Contudo, muitos de nós vamos deixando pelo caminho as marcas da nossa passagem: copos e garrafas descartáveis, papéis de bala, etc.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Caminhos do desamor
Dia desses passamos por uma rua e nos chamou a atenção um grande muro, à frente de uma casa.
Com todo capricho, o muro estava pintado com uma cor clara e, pequenos canteiros, com flores miúdas, haviam sido colocados à beira da calçada.
Um primor!
Infelizmente, bem no meio do muro, havia sido pichado umas letras pretas, tortas, grotescas, destoando totalmente da beleza e bom gosto do dono da casa.
Pichar propriedade alheia mostra que nós ainda não aprendemos a amar nosso irmão.
Não respeitar a propriedade alheia, não preservar o que outro gastou em economias, em trabalho, em esforço, para conseguir é falta total de amor.
E se proclamamos que Jesus nos ama, devemos recordar que Ele nos recomendou que nos devíamos amar uns aos outros como Ele nos amou.
Ele, portanto, prescreveu a forma de amar que deveríamos seguir.
Precisamos aprender a seguir-Lhe o exemplo.
E oportunidades para isso não faltam.
E nosso desamor ao próximo continua.
Basta olharmos para nosso planeta.
Aplaudimos os discursos dos que nos conclamam ao mundo sustentável, à reciclagem do lixo, à coleta seletiva e tudo o mais.
Comparecemos a caminhadas que objetivam conscientizar a todos a respeito da correta postura ecológica.
Contudo, muitos de nós vamos deixando pelo caminho as marcas da nossa passagem: copos e garrafas descartáveis, papéis de bala, etc.
Contudo, muitos de nós vamos deixando pelo caminho as marcas da nossa passagem: copos e garrafas descartáveis, papéis de bala, etc.
E não estaremos amando nosso próximo enquanto nos ônibus as pessoas idosas, gestantes, com crianças ao colo estiverem em pé e nós fingirmos dormir para não lhes dar o lugar.
Nem mesmo quando alardeamos que temos TV a cabo em casa, mas nada pagamos por ela, porque puxamos o cabo da casa do vizinho.
Enquanto não houver o mínimo respeito pela propriedade do outro, pelos bens públicos, ainda estaremos estacionados no desamor.
Enquanto acreditarmos que o bom mesmo é ser esperto e passar o outro para trás e ainda nos vangloriarmos do feito, não estaremos no caminho do amor.
Enquanto ensinarmos, por nossos atos, às gerações futuras que o bom é ficar rico, da noite para o dia, não importando os métodos; que o bom é sempre levar vantagem em tudo, ainda estacionamos no desamor.
Pensemos nisso: quem ama serve ao semelhante, ajuda a planta e socorre o animal.
Quem ama, preserva o mundo em que vive e que o seu irmão também vive.
Todos desejamos um mundo melhor, mais justo, sadio e agradável.
Lembremos que tudo depende de nós, de cada um de nós.
(Momento em casa)
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