quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Qnexa: Novo remédio para emagrecer ajuda a perder peso e mantê-lo por 2 anos

  


Um novo estudo está testando um novo remédio para emagrecer que parece ajudar algumas pessoas obesas a perder peso, e a se manter assim por dois anos.

A droga, que se for vendida comercialmente será com o nome de Qnexa, é uma combinação de fentermina, que acaba com o apetite, e topiramato, uma droga anticonvulsiva.

Até agora, a droga não estava pendendo para aprovação.

No ano passado, a Administração de Drogas e Alimentos americana (FDA) rejeitou o Qnexa, citando preocupações de segurança – incluindo ritmo cardíaco elevado em alguns usuários e potencial para defeitos de nascimento, se mulheres grávidas usassem a droga.

No mês passado, a FDA aceitou um novo pedido do maior fabricante de Qnexa, Vivus, que está buscando a aprovação do medicamento para comercialização com um aviso que não deve ser usado por mulheres em idade fértil.

O novo estudo é uma extensão de um teste clínico anterior.

Este descobriu que Qnexa, junto com mudanças de estilo de vida, ajuda adultos obesos a perderem mais peso ao longo de um ano do que se tomassem apenas placebo.

O estudo atual sugere que o benefício tem a duração de dois anos, em comparação com um declínio de 2% entre 227 pessoas que receberam um placebo.

Os usuários de Qnexa também mostram um declínio em problemas de saúde relacionados à obesidade.

Em média, o açúcar no sangue e os níveis de insulina dos participantes diminuíram, e eles ficaram menos propensos a desenvolver diabetes.

Quase 4% do grupo do placebo desenvolveram diabetes por ano.

Em comparação, pouco menos de 2% das pessoas com uma dose menor de Qnexa desenvolveram diabetes por ano, e 1% das pessoas em uma dose mais elevada.

Porém, não é certeza que a droga um dia será aprovada.

Qnexa e outros dois medicamentos de perda de peso foram rejeitados pela FDA no ano passado devido a preocupações de segurançal.

As três empresas, porém, ainda estão trabalhando em resposta às preocupações da FDA para tentar ganhar a aprovação.

Empresas farmacêuticas têm lutado por anos para desenvolver remédios para emagrecer eficazes e seguros, depois de várias outras serem retiradas do mercado por efeitos colaterais perigosos.

No último estudo, os efeitos colaterais mais comuns de Qnexa foram infecções respiratórias, constipação, boca seca e sensação de formigamento.

Depois de dois anos, 3% dos usuários de placebo e cerca de 4,5% dos usuários Qnexa abandonaram o estudo devido a efeitos colaterais. [MSN]

Natasha Romanzoti
http://hypescience.com/
 

6 regras para perder peso mais rápido


Seu corpo é como uma máquina que precisa de combustível para funcionar – e esse combustível é comida.

Você já deve ter ouvido essa história em várias aulas de ciência durante o ensino fundamental, mas é a mais pura verdade.

Isso explica porque algumas pessoas sentem fome quando começam a malhar. Mesmo assim, não adianta muito tentar perder peso com o estômago roncando.

Nossa dieta normalmente é composta de carboidratos refinados (massa) e açúcar (refrigerantes e doces). Esses carboidratos não têm fibra, encontrada, normalmente, em carboidratos complexos (grãos integrais, frutas e vegetais) e, por conseqüência, seu corpo os absorve muito rápido, aumentando a sensação de fome.

Para conseguir emagrecer mais rápido confira essas seis dicas preparadas por especialistas:

1. Fibra:
coma pelo menos 30 gramas de fibras por dia (elas podem ser encontradas em grãos integrais, frutas e vegetais).
A fibra te deixa satisfeito por mais tempo, porque não é absorvida tão rapidamente pelo corpo, o que é ótimo quando você está tentando perder peso.
Um estudo da Universidade de Birgham demonstrou que quem come mais fibras perde bem mais peso.
Os pesquisadores suspeitam que a fibra aumenta a quantidade de peso perdida durante o tempo.

2. Cálcio e Vitamina D:
sirva-se de alimentos ricos em cálcio e vitamina D pelo menos três vezes ao dia.
Eles podem ser encontrados, principalmente, no leite.
Além de fortalecer seu corpo e seus ossos, a Vitamina D também tem um papel importante na redução de peso – pelo menos é o que indica um estudo da Universidade John Hopkins.
Estudantes foram analisados e aqueles que comiam mais produtos derivados de leite tinham uma redução de peso mais significativa.

3. Gorduras boas:
não é toda gordura que se acumula em volta de sua barriga formando pneuzinhos. Gorduras boas são ácidos monosaturados e ômega 3, que podem ser encontrados em castanhas, azeite, peixe e no abacate.
Um estudo recente publicado no periódico “Apetite” mostra que além de fazer bem para o coração, essas substâncias também te deixam satisfeito por mais tempo.

4. Proteína:
tente comer três porções por dia de proteína magra (peixe, peito de frango e peru, por exemplo). Além de ser um nutriente essencial, a proteína também faz com que você se sinta saciado – e é ótimo não sentir vontade de atacar um pacote de biscoitos quando você está tentando perder peso.

5. Água:
estudos de Stanford sugerem que a água pode fazer com que você perca peso de duas formas.
Primeiro: beber quatro copos de água por dia podem fazer com que você perca cerca de três quilos por ano.
De acordo com os especialistas, mais água ajuda a queimar mais calorias.
Segundo: substituir bebidas açucaradas (refrigerantes) por água é uma opção mais saudável e magra.

6. Chá verde:
além de beber água, tome umas três xícaras de chá verde todos os dias.
Ele possui uma substância antioxidante que ajuda a derreter as gordurinhas – especialmente as localizadas na barriga.
Se você não pode beber chá por causa da cafeína, também existe o chá verde descafeinado, encontrado em lojas especializadas.

[MSNBC]

Luciana Galastri

http://hypescience.com/

Dieta de poucos carboidratos aumenta o “colesterol bom”

Segundo uma nova pesquisa, a longo prazo, uma dieta de carboidrato funciona tão bem como uma dieta com baixo teor de gordura para perder quilos – e ainda pode ser melhor para o seu coração.

A investigação de dois anos, que incluiu aconselhamento em grupo intensivo, descobriu que ambas as dietas melhoraram o colesterol.

Mas aqueles que fizeram a dieta de baixo carboidrato tiveram um grande impulso em seu chamado “colesterol bom”, quase duas vezes maior do que aqueles que fizeram a dieta de baixo teor de gordura.

Em estudos anteriores, as dietas de baixo carboidrato tinham se saído melhor na perda de peso em seis meses, mas os resultados a longo prazo têm sido mistos.

E houve uma sugestão de colesterol melhor ao comer carboidratos.

Essa pesquisa é uma das mais longas para comparar as abordagens.

Ao final de dois anos, a perda de peso foi a mesma para ambos – cerca de 7 quilos ou 7%.

A principal diferença foi no HDL, ou bom colesterol: um aumento de 23% na dieta de baixo carboidrato comparado a uma melhoria de 12% a partir da dieta de baixo teor de gordura.

A mesma melhoria conseguida nessa dieta de baixo carboidrato é o tipo que se poderia obter a partir de medicamentos que melhoram o HDL.

Os resultados são baseados em um estudo com 307 adultos, dois terços deles mulheres.

Os participantes eram obesos, mas sem problemas de colesterol ou diabetes.

Metade seguiu uma dieta de baixo carboidrato e metade seguiu uma dieta de baixas calorias, baixo teor de gordura.

Todas as sessões de grupo foram para ajudar os participantes a mudar maus hábitos alimentares, serem mais ativos e manterem a sua dieta.

Os voluntários fizeram verificações periódicas do seu peso, sangue, densidade óssea e composição corporal.

Após dois anos, não houve diferenças significativas entre os grupos de dieta, exceto no bom colesterol.

Os investigadores ainda não sabem por que a dieta de baixo carboidrato teve um maior efeito sobre o colesterol bom.

Como os planos de dieta de baixo carboidrato se tornaram populares, os especialistas temiam que elevasse o risco de doença cardíaca, pois permite mais gordura.

Mas os resultados mais recentes sugerem que essas preocupações são infundadas.

No grupo de baixo carboidrato, houve um aumento no início de colesterol “ruim”, do tipo que se acumula nas artérias.

Porém, depois de dois anos, os dois grupos acabaram com melhorias semelhantes em relação ao colesterol ruim.

Segundo os pesquisadores, mais do que qual dieta você deve fazer, o mais importante é se manter na linha, com ações motivacionais que o ajudem a levar os hábitos saudáveis até o fim.

[MSN]


Natasha Romanzoti
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Dieta do Mediterrâneo: Por uma vida mais longa

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A Dieta Mediterrânea ou Dieta do Mediterrâneo tem sido intensamente estudada nos últimos anos e várias conclusões indicam que ela pode propiciar a melhor alimentação para a sua saúde.

DIETA PARA SAÚDE
Um dos primeiros estudos publicado no New England Journal of Medicine em 2003 mostrou, em voluntários gregos, que a Dieta do Mediterrâneo reduziu a mortalidade por todas as causas.
Cientistas chegaram à mesma conclusão no ano seguinte em um estudo publicado no Journal of American Medical Association que utilizou grupos de voluntários com mais de setenta anos, de dez países da Europa, e que fizeram à Dieta do Mediterrâneo, combinada com atividade física.

Outra pesquisa de 2005 demonstrou que um grupo de indivíduos com doença cardíaca que utilizaram a Dieta Mediterrânea, diminuíram muito a taxa de mortalidade em um período de quatro anos, quando comparados com cardíacos que não utilizaram a dieta.

Este estudo foi publicado na revista científica Archives of Internal Medicine.

DIETA PARA DIABÉTICOS
Um estudo publicado em 2008 indica que a dieta do mediterrâneoo é a melhor para a saúde dos diabéticos e a que leva à maior perda de peso entre as mulheres.

O QUE É A DIETA MEDITERRÂNEA

Dieta do Mediterrâneo é um tipo de alimentação específica de países da região do mar Mediterrâneo (Portugal, França, Itália, Grécia, Espanha, etc.).

Este padrão de alimentação é formado de vegetais, legumes, tomate, alho, frutas e, principalmente, óleo de oliva, óleo de canola, cereais pouco moídos, nozes e sementes, queijo branco e iogurte, além de vinho.

Vários estudos continuam confirmamdo estas observações.

A conclusão é de que quanto mais a pessoa pratica a dieta mediterrânea tradicional, menor a chance de morrer por qualquer causa, incluindo câncer (risco menor de 24%) e doenças cardíacas (risco menor de 33%).

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Dieta de dois dias: como mini jejuns podem ajudar na perda de peso

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Esta não é uma dieta de desintoxicação, nem uma versão extrema de restrição calórica.

A estratégia das chamadas dietas “5 x 2” é suportar dois dias por semana um mini jejum.

Isso não significa morrer de fome.

Pelo contrário, implica reduzir o consumo calórico durante dois dias da semana até a faixa entre 500 e 1.000 calorias.

E a ideia do mini jejum alternado parece ganhar força.

Uma versão da dieta está se tornando popular graças ao um médico e jornalista britânico Michael Mosley, que escreveu um best-seller chamado “The Fast Diet” (“A Dieta do Jejum”) e também produziu um documentário sobre o assunto.

E há outras obras populares sobre o tema. Tomemos, por exemplo, “The 5 x 2 Diet Book” ( “O Livro da Dieta 5 x 2”), segundo o qual você pode aumentar seu poder cerebral e transformar sua saúde, comendo como um rei durante cinco dias cada semana e jejuando nos outros dois.

Com tanta badalação, pode ser que você esteja um pouco cético em relação a essa dieta, então vamos decifrar a ciência por trás desses regimes.

A primeira parada é Baltimore, principal cidade do estado de Maryland, EUA, mais especificamente no Instituto Nacional de Envelhecimento.

É lá que o pesquisador Mark Mattson tem realizado uma série de estudos pioneiros com animais.

Ele está interessado em saber como limitar calorias pode evitar o aparecimento de doenças relacionadas ao envelhecimento.

Mattson descobriu que o jejum alternado em roedores parece melhorar seus níveis de açúcar no sangue, o que aumenta o desempenho em tarefas cognitivas e ajuda a mantê-los magros.

“O resumo da história é que o jejum alternado faz um bom trabalho ao permitir que os animais mantenham um baixo peso corporal”, conta Mattson.

O próprio cientista segue uma versão da dieta do jejum durante vários anos.

Sua intenção não é perder peso, uma vez que ele já é muito magro.

Em vez disso, ele diz jejuar por cerca de 18 horas todo dia, várias vezes por semana, porque faz com que ele se sinta melhor.

“Minha mente fica mais focada”, relata.
“E me deixa mais produtivo”.

Então, qual é a evidência de que essa dieta funciona em pessoas que estão tentando perder peso?
A prova mais convincente vem de um estudo feito em Manchester, Inglaterra, alguns anos atrás.

Cerca de 100 mulheres, todas acima do peso, foram convidadas a seguir uma dieta em que, durante cinco dias por semana, comeram uma dieta padrão mediterrânea.

Nos outros dois dias, eles consumiram uma dieta de baixa caloria de proteína magra e quase sem carboidratos.

No final do estudo, as mulheres nessa dieta 5 x 2 perderam significativamente mais peso em comparação com as mulheres que tinham tentado restringir as calorias durante toda a semana.
E, além disso, seus níveis de insulina também melhoraram.

“O momento mais difícil foi no primeiro dia de jejum [o de nível baixo de carboidrato], no meio da manhã”, diz Jane Whyatt, uma das participantes do estudo.

Ela relata que antes de a dieta começar, havia desenvolvido alguns maus hábitos alimentares e se acostumado a comer muito fora de casa, uma vez que possuía um trabalho que exigia constantes viagens.

“Eu não acho que eu comia demais, mas eu de fato tinha engordado cerca de 13 quilos em um curto período de tempo”, lembra.

A dieta de 5 x 2 a ajudou a perder cerca de 6 quilos durante quatro meses.

Anos mais tarde, ela manteve o peso e ainda está seguindo este padrão de alimentação.

“Para ser honesta, você realmente quer continuar o regime, porque você se sente muito revigorada e saudável”, opina Whyatt.

“E isso é algo que você pode fazer, realmente, durante a vida inteira”.

Michelle Harvie, nutricionista e pesquisadora do Centro da Mulher, em Manchester, Inglaterra, que dirigiu o estudo, diz que muitas pessoas parecem ser capazes de manter a estratégia de regime do 5 x 2.

 “Nós sabemos que as pessoas lutam com dietas diárias”, diz ela.

 “Por isso, o nosso interesse em dietas de dois dias”.

Harvie ressalta que, uma vez que as pessoas que seguem o regime se acostumam com os dois dias com a dieta de baixa caloria e pouco carboidrato, elas parecem adotar o hábito de comer menos em geral.

Harvie espera realizar mais pesquisas para estudar os efeitos a longo prazo da dieta.

Ela recentemente publicou os resultados de sua pesquisa em um novo livro, “The 2-Day Diet” (“A Dieta de 2 dias”).

[NPR]

Bruno Calzavara
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‘Eco-Atkins’: Dieta vegetal de baixos carboidratos emagrece e melhora o colesterol

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Uma pesquisa publicada no começo de junho revelou que pessoas que participaram de um estudo consumindo uma dieta de baixas calorias e pouco carboidrato, com alta concentração de proteínas vegetais durante um mês perderam peso e tiveram melhoras nos níveis de colesterol.

Em algumas pessoas, a dieta resultou em perda de peso, porém, sem a diminuição dos riscos cardiovasculares.

Os autores do estudo afirmam que ainda existe uma dúvida quanto à proporção e à fonte de gordura e carboidrato que permitem uma maior perda de peso e diminuição nos níveis de colesterol.

A dieta usada na pesquisa é semelhante à dieta de Atkins, muito famosa nos Estados Unidos, mas com uma diferença: enquanto a Atkins original permite a ingestão de gorduras e proteínas de origem animal, a Eco-Atkins é formulada de modo que a proteína ingerida seja completamente de origem vegetal.
Dietas recentes que lutam contra doenças cardiovasculares geralmente têm maior consumo de frutas e vegetais e baixo consumo de carnes.

Mesmo assim, dietas com baixo consumo de carboidratos e maior consumo de carnes também já foram usadas para redução de peso e tratamento de diabetes e doença coronária.

Essas dietas eram efetivas, mas aumentavam os níveis de LDL, o “mau” colesterol.

“Essa falta de benefício quanto ao controle de LDL é uma desvantagem no uso desse tipo de dieta em quem já tem risco de doença coronária”, afirma o estudo.

A pesquisa, realizada por David Jenkins e sua equipe da Universidade de Toronto, no Canadá, analisou os efeitos de uma dieta de baixo carboidrato e alta em proteínas vegetais (como glúten, soja e óleos vegetais) em pessoas com níveis altos de LDL.

Outro grupo participou da pesquisa consumindo uma dieta ovo-lacto vegetariana com alta concentração de carboidratos, laticínios com pouca gordura e produtos integrais.

Ao final do estudo, 22 pessoas em cada grupo tiveram perdas de peso parecidas – aproximadamente quatro quilos – mas as reduções nos níveis de LDL e melhora nos níveis de HDL, o “bom” colesterol, aconteceram na dieta de baixos níveis de carboidrato.

Katherine Tuttle e Joan Milton, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, afirmam que o artigo traz luz à discussão sobre táticas mais efetivas e saudáveis para a criação de dietas com altos níveis de proteínas para a perda de peso e redução de riscos cardiovasculares.

 “É prematuro recomendar a ‘Eco-Atkins’ sem confirmação da sua eficácia em estudos maiores, com mais indivíduos, que tenham características mais diversas”, afirmam.

[Science Daily]

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Dieta das proteínas (dieta Atkins) é a melhor

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A dieta de Atkins provou que funciona e é uma das melhores dietas.

Uma dieta com poucos carboidratos ou a dieta do mediterrâneo ajudaram as pessoas a perderem mais peso do que uma dieta tradicional, com pouca gordura e calorias, em um dos maiores e mais longos estudos para comparar técnicas para perder peso.

Uma grande surpresa: A dieta de restrição de carboidrato (mesmo que: dieta de proteínas ou dieta do dr. Atkins) foi o regime que melhorou mais o colesterol dos voluntários do que as outras duas. Muitos críticos previam o oposto.

No entanto todas as três abordagens – a dieta de proteínas, a dieta de restrição de gordura e a dieta mediterrâneaconseguiram proporcionar perda de peso e melhoraram o colesterol.

O estudo é importante não apenas porque durou dois anos, muito mais tempo do que a maioria, mas por causa da grande quantidade de pessoas que se manteve nas dietas: 85%.

O estudo foi publicado no New England Journal of Medicine no dia 17 de julho.

A pesquisa foi feita em um ambiente controlado: uma estação de pesquisa nuclear isolada em Israel.

Os 322 participantes faziam a sua refeição principal do dia, o almoço, no restaurante do interno.

“Os trabalhadores não podem facilmente ir almoçar no Subway ou McDonalds mais próximos”, disse o Dr. Meir Stampfer, um dos autores do estudo e professor da Universidade de Harvard.

Nas demais refeições os voluntário foram aconselhados sobre como se manterem em seus planos de alimentação e foram solicitados para preencherem questionários sobre o que comeram, disse Meir.

A dieta de baixa gordura (com não mais de 30% da caloria total provenientes da gordura) restringia a caloria e o colesterol, focalizando em grãos de baixa gordura, vegetais e frutas.

A dieta mediterrânea teve restrições similares em termos calóricos, de gordura e colesterol, mas tem ênfase em frango, peixe, azeite de oliva e nozes.

A dieta de proteínas, criada pelo dr. Atkins, nos EUA, colocava limites para a ingestão de carboidrato, mas não para caloria ou gordura. Estimulava os voluntários a escolher fontes vegetais de proteína e gordura.

A perda média de peso para aqueles na dieta do Atkins foi de 4,7 kg depois de dois anos.

As pessoas na dieta mediterrânea perderam 4,5 kg e aquelas na dieta da gordura perderam 3 kg.
Mas a grande surpresa veio das medições de colesterol.

Os críticos vêm à muito tempo dizendo que a dieta da proteína pode ajudar uma pessoa a perder peso, mas que no longo prazo, poderia levar a um alto nível de colesterol porque permite a ingestão de mais gordura.

Mas a dieta da proteína parece ter melhorado o colesterol em muitas das medições, incluindo a taxa total de colesterol HDL, o colesterol “bom”.

Os médicos interpretam a relação entre colesterol e HDL – que quanto menor, melhor – como sinal de risco de obstrução arterial.

A taxa caiu 20% em pessoas na dieta de proteína, comparado com 16% nas pessoas que faziam a dieta mediterrânea e 12% naquelas na dieta de gordura.

Mas para mulheres e diabéticos a dieta de proteína parece não ter sido assim tão boa, descobriu o estudo.

A MELHOR DIETA PARA DIABÉTICOS E MULHERES

Entre 36 diabéticos, apenas aqueles na dieta mediterrânea diminuíram os níveis de glicose no sangue.

Entre as 45 mulheres, aquelas na dieta mediterrânea foram as que mais perderam peso.

Estes dados parecem sugerir que os homens podem responder bem melhor àqueles regimes que mostram limites claros nas comidas que podem ser consumidas, como dietas similares a dieta de Atkins.

Sugere que as mulheres, por terem mais experiência em dietas e perda de peso, são mais capazes de implementar uma dieta mais complicada, segundo uma especialista.


[CNN.com]

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Perder peso ajuda o sistema imunológico

 Os pneuzinhos não são apenas anti-estéticos – eles podem ser extremamente prejudiciais para sua saúde.


Uma pesquisa feita na Austrália mostrou que cinco quilos a mais em volta da cintura podem acabar com seu sistema imunológico.

O sistema imunológico é feito a partir de diferentes tipos de células que protegem o corpo de bactérias, vírus e germes.

Para que elas cumpram sua função corretamente, elas precisam existir em um certo balanço.

Muitos fatores – incluindo o que você come e excesso de gordura corporal podem desequilibrar seu organismo, fazendo com que as células imunológicas prejudique a sua saúde em vez de ajudar a mantê-la.

Cientistas descobriram que gordura corporal cria um tipo de célula imunológica chamada de pró-inflamatória, que circulam pelo corpo e provocam inflamação.

Esse tipo de inflamação está ligada a doenças coronárias e outros problemas de saúde.

O estudo analisou pessoas com o tipo 2 de diabetes que deveriam ter uma dieta de 1000 a 1600 calorias por dia que foram submetidas a redução de estômago.

Os resultados mostraram que após a cirurgia o nível de células inflamatórias do organismo das pessoas caiu em até 80%.

Uma perda de peso de seis quilos foi o suficiente para que o nível de células inflamatórias se igualasse ao de pessoas magras.

[LiveScience]

Luciana Galastri


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6 Dicas para emagrecer jantando fora [estudo]


Comer em restaurantes frequentemente às vezes significa ingerir porções muito calóricas, o que pode aumentar o risco de ficar acima do peso ideal.
Mas um novo estudo sugere uma maneira de sair para comer e ainda perder peso.
Os pesquisadores trabalharam com 35 mulheres de meia-idade e descobriram que após seguirem seis semanas de um programa para evitar o ganho de peso, elas perderam mais do que aquelas que não fizeram o mesmo.

No programa, os pesquisadores sugeriam que quando fossem comer fora, as mulheres deveriam pedir que metade da comida fosse embalada para levar antes de começarem a comer.
E também deveriam pesquisar informações nutricionais nos sites dos restaurantes, em conjunto com outras dicas.
“Conseguir controlar o que você come é muito útil”, afirma a líder do estudo, Gayle Timmerman. “Mas você precisa de conhecimento e habilidade para fazer isso”.

Mais pessoas comem fora
No decorrer das últimas décadas, a porcentagem do gasto total com comida, fora de casa, cresceu. Em 1970, 26% dos gastos alimentares eram fora de casa, mas em 2005 o número cresceu para 41%, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.
“Restaurantes são locais de alimentação perigosos”, afirma Timmerman.
“Se você não tem uma estratégia, fica fácil ganhar peso e comer mais do que pretendia”.
De fato, um estudo de 2011 sugere que as comidas de baixa caloria vendidas em restaurantes geralmente contém mais calorias do que é dito.

No novo estudo, as mulheres tinham entre 40 e 59 anos, e comiam fora frequentemente.
Dezenove delas receberam instruções sobre como evitar o ganho de peso; as outras não.
As mulheres do grupo prevenido tiveram sessões de duas horas, durante seis semanas.
Cada sessão incluía discussões sobre controle de peso, objetivos, estratégias e meditação alimentar, que envolve exercícios para aumentar a apreciação da visão, cheiro e textura da comida.
No fim do estudo, os pesquisadores descobriram que esse grupo consumiu menos calorias e gordura do que o outro.

Na média, elas perderam quase dois quilogramas, enquanto aquelas sem indicações perderam menos de um.
E o número de vezes que as mulheres saiam para comer não diminuiu, o que indica que elas conseguiram manter os hábitos e perder peso.
A nutricionista Judy Stern afirma que não ficou impressionado com os resultados.
“Se você está acima do peso, e eu te dou incentivos para perder peso, você provavelmente vai conseguir”, afirma Stern.
“Mesmo apreciando o esforço do estudo, não fiquei impressionada”.
Ela também aponta que o estudo poderia ser mais longo.
Mas ela acredita que foi dado um passo na direção certa.
“Está aumentando nossa preocupação com o que comemos”.

Dicas para controlar o que você come quando sai
Junto com a recomendação de embalar metade da comida e contar as calorias, aqui vão mais quatro dicas dadas pelos pesquisadores aos participantes:
1 – Economize as calorias.
Se você vai comer fora, coma uma refeição leve, mas não deixe de comer.
Você pode comer demais depois.
2 – Preste atenção na comida e aproveite a experiência.
Tente mastigar devagar e saborear.
3 – Evite calorias indesejáveis.
Você realmente gosta de batatas fritas geladas?
Passe a comida que é neutra para você – o que não significa que você não vai comer vegetais!
4 – Peça condimentos de salada e molhos a parte.

Assim você controla o quanto põe na comida.

[LiveScience]

Bernardo Staut
http://hypescience.com/

Como treinar seu cérebro para emagrecer

 


Os alimentos altamente calóricos olham para você como se estivessem te chamando?

Se os chocolates dizem “coma-me” e você não resiste, saiba que é possível controlar seu cérebro para trocá-los por saladas e alimentos saudáveis.

Isso porque não há uma razão biológica para a maioria de nós preferirmos sorvete a brócolis.

A razão disso é o instinto, e lutar contra ele é o maior desafio.

Esse tal instinto – inimigo das dietas – é do tempo das cavernas, literalmente.

Na maior parte da história humana, as pessoas não tinham alimentos o suficiente.

Por isso a procura por gordura e alimentos altamente calóricos era grande – tudo pela sobrevivência.
Agora, as opções de alimentos são variadas e facilmente adquiridas.

Mesmo assim, o cérebro tende a buscar alimentos ricos em calorias sempre que eles estão por perto, para evitar morrer de fome como no passado.

Isso ajuda a explicar porque aquele bolo de chocolate é tão irresistível, ou porque você dá aquela paradinha na loja de doces, mesmo sabendo que precisa seguir a dieta.

Analogamente, é uma situação como a de um dependente químico que se viu livre do vício ao passar por uma clínica de reabilitação, mas que não pode ver a droga pouco tempo depois ou pode cair na tentação novamente.

Pesquisas no Japão também sugerem que os desejos são influenciados pelo ambiente, como mulheres japonesas viciadas em sushi.

O desejo por algum tipo de alimento é influenciado também por tradições alimentares e culturais.
Mas até os chocólatras podem trocar o chocolate pelas frutas.

Quando uma pessoa desiste de alimentos que costumava desejar e consegue perder peso por isso, psicologicamente esse alimento fica associado negativamente.

Confira abaixo três passos para trocar os alimentos gordurosos pelos saudáveis:
  • Limpe seus armários: gosta muito de chocolate e está engordando por causa disso? Retire todos os indícios dele de sua casa – desde os bombons até os cookies. A tigela que costumava receber doces pode receber agora bolinhas de gude, ou quem sabe flores para a decoração.
  • Transporte alimentos saudáveis: leve maçãs ou a fruta de sua preferência na bolsa. Barrinhas de cereais também são boas pedidas. Assim, quando bater aquela fome e você não estiver em casa, poderá continuar seguindo a dieta saudável.
  • Alimentos pouco saudáveis? Só no meio da refeição. Nas primeiras duas semanas da dieta, o ideal é que se evite comer alimentos pouco saudáveis, para se desprender do desejo. Depois disso, é possível comer até 100 calorias daquela comida no meio da refeição.
É a “técnica do sanduíche”. Se você come chocolate no início de uma refeição, quando você estiver com muita fome, por exemplo, seu cérebro vai associar o chocolate com a sensação de saciedade e felicidade.
Se você ingere o doce no final, o cérebro vai se lembrar de como ele foi delicioso da última vez que você provou.
Por isso, quando bater a vontade de chocolate, prefira ingerir no meio da refeição.

[CNN]

Stephanie D’Ornelas
http://hypescience.com/ 

Victoza (liraglutide): Novo remédio para emagrecer

   


Há uma epidemia de obesidade pelo mundo, com meio bilhão de pessoas consideradas obesas.

E, no mundo todo, não tem país com mais gente obesa que os Estados Unidos, onde 37,5% dos adultos, ou mais de 78 milhões de pessoas, é considerada obesa.

No Brasil, a porcentagem de obesos é de 13,9% dos adultos, aproximadamente 15 milhões de pessoas.

Neste cenário, surge o liraglutide, uma droga para o tratamento da diabetes tipo 2, e que tem efeito emagrecedor, que segundo alguns relatos ajuda a eliminar 7 quilos em média, chegando a até 15 quilos, em até cinco meses.

De olho neste novo uso, o fabricante dinamarquês Nova Nordisk, também o maior produtor mundial de insulina, iniciou estudos em 2009 para aprovar o medicamento como tratamento para obesidade junto ao FDA (órgão regulador de medicamentos nos EUA).

Agora que o teste entra na fase três, aumentam as especulações sobre se ele será aprovado como tratamento contra obesidade.

Uma pesquisa com 10 analistas apontam 43% de chances de aprovação.

Destes 10 analistas, cinco são de bancos internacionais dando uma probabilidade de 32%, enquanto os outros cinco analistas são de bancos dinamarqueses, e que dão uma probabilidade de 55% de aprovação.

Se o otimismo dinamarquês se confirmar, o Victoza (nome comercial do luraglutide) será o primeiro medicamento aprovado pelo FDA para tratamento de obesidade desde 1999.

A diabetes tipo 2 é causada por uma deficiência relativa de insulina, aumento da glicose sanguínea, e resistência à insulina, e pode causar falência renal, problemas cardíacos e cegueira, além de ter a obesidade como uma das consequências.

O Victoza estimula a produção de insulina pelo pâncreas, e diminui o glucagon. Além disso, ele também dá uma sensação de saciedade.

A aplicação é em uma injeção semelhante à de insulina, preferencialmente no abdômen.

Só que o liraglutide tem efeitos colaterais: notadamente dores de cabeça, vômitos, náuseas e diarreias, em alguns casos bem sérias, principalmente pelo fato que a dosagem para emagrecer é normalmente o dobro da dosagem para controle do diabetes (3 mg, contra 0,6 mg até 1,8 mg).

Além disso, uma caixa do medicamento custa a bagatela de R$ 370,00, durando entre 10 e 30 dias, dependendo da dosagem.

Finalmente, um aviso aos leitores: não se automediquem.

Se querem experimentar a droga, aguardem a aprovação da mesma como emagrecedor (existem as suspeitas que o medicamento cause câncer no pâncreas), e procurem um médico.

Não tentem consultas médicas em fóruns e páginas da internet.

Enquanto isto, adotem uma dieta saudável e pratiquem exercícios.

[Reuter]



Cesar Grossmann
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Cientistas apontam técnicas simples que funcionam para emagrecer

  

Esta é só para as mulheres que já passaram da menopausa.
Recente pesquisa demonstrou que algumas dicas simples funcionam para perder peso – até 10% do peso em um ano.
Para quem não quer perder tempo com detalhes, as dicas são:
  • Mantenha um diário, registrando tudo que você come, como foi preparado, etc.
  • Nunca pule uma refeição, principalmente, nunca pule o almoço.
  • Evite comer em restaurantes com frequência, principalmente no almoço.
A pesquisa feita pela dra. Anne McTiernan e colegas é a primeira a examinar o impacto de uma ampla gama de comportamentos de automonitoramenteo, além de padrões de refeições na mudança de peso entre mulheres com sobrepeso ou obesidade que já estão na menopausa.
Outras pesquisas demonstraram que a restrição das calorias totais é mais improtante que a composição da dieta, como dietas de baixa gordura ou de baixos carboidratos, o que levou a dra. Anne a se perguntar quais hábitos e comportamentos ajudam em uma redução do consumo de calorias.

O acompanhamento de 123 mulheres sedentárias e obesas ou com sobrepeso com idades entre 50 e 75 anos durante um ano revelou que aquelas que registravam tudo que comiam perdiam em torno de 2,7 quilos a mais que as que não mantinham diário.
Para fazer o diário, qualquer bloquinho de notas serve, ou então um aplicativo on-line que permita o controle das calorias no seu smartphone, mas seja qual for o método usado, o importante é que as seguintes orientações sejam observadas:
  1. Seja honesta – registre tudo que você come.
  2. Seja precisa – meça as porções, leia as etiquetas.
  3. Seja completa – inclua detalhes sobre como o alimento foi preparado, além da adição de coberturas, molhos e condimentos.
  4. Seja consistente – leve seu diário sempre consigo ou use uma aplicação de registro de dieta em seu smartphone, para não deixar de registrar as calorias de nenhuma refeição.
Seguindo estes conselhos, é mais fácil controlar a ingestão de calorias.
Além disso, a perda de peso é maior se a alimentação se der em intervalos regulares, sem “pular” nenhuma refeição – principalmente o almoço.
Não está bem claro como funciona este mecanismo, mas o estudo apontou que quem “pula” uma refeição perde em um ano 3,6 quilos a menos que quem faz todas as refeições.
Além disso, comer frequentemente em restaurantes faz com que se perca 2,26 quilos a menos por ano.

[ScienceDaily]

Cesar Grossmann
http://hypescience.com/ 

Métodos científicos para emagrecer

mulher sorrindo


Um nível de gordura corporal acima dos níveis considerados seguros pode aumentar o risco de muitas doenças.
Se o excesso de gordura é subcutâneo, ou seja, se ele afeta seus órgãos internos, ele pode levar a condições como diabetes, doenças cardíacas, câncer e por aí vai.
Vivemos em uma sociedade onde o nível de massa corporal mediano está aumentando.
Mas isso, além de prejudicar a saúde, traz problemas de auto-estima e pode fazer com que as pessoas obesas sofram preconceito.

Confira alguns métodos científicos para perder peso e ficar mais saudável.

Dietas:
A restrição de calorias consumidas, usada para reduzir a gordura corporal, é usada com sucesso.
Você realmente perde peso fazendo uma dieta.
O problema é a duração desse efeito.
O efeito sanfona também pode ser ruim para sua saúde.
As dietas têm que ser mantidas, para que seus efeitos também sejam.
Algumas das dietas restritivas que são de longo prazo são: dieta mediterrânea, vegetarianismo e dieta com baixa contagem de carboidratos.
Fazer uma dieta milagrosa, que ofereça resultados imediatos, mas que não mantenha esses mesmos resultados, não vai adiantar.

Exercícios:

Pesquisas mostram que atividades aeróbicas, feitas no mínimo três vezes por semana durante 30 minutos por sessão, podem ajudar na perda de peso, independentemente de uma dieta.

Dieta e exercício:
A combinação de uma atividade física junto com uma dieta de baixas calorias é mais recomendada, já que produz uma perda de peso maior do que a dos métodos anteriores, de uma forma mais saudável. A gordura do abdômen irá desaparecer e sua respiração ficará mais eficiente.

Terapia comportamental:
A terapia não é superior aos outros métodos.
Combinada a eles ela mostra resultado, mas apenas ir para a terapia não o ajudará a perder peso.
Uma boa (e barata) alternativa neste campo é a auto-hipnose, que consiste em CDs ou arquivos MP3 que ajudam a condicionar o subconsciente a mudar os hábitos alimentares.
O método mais usado no Brasil é a hipnose Pense Leve, que pode ser encontrada aqui.
Você também pode tentar rir para emagrecer.

Farmacologia:
A perda de peso através de drogas, aprovadas pelo Ministério da Saúde, funciona – desde que as substâncias sejam parte de um programa nutricional.
É indicada apenas para pacientes com níveis de massa corporal superiores à 30, ou que tenham probabilidade de desenvolver doenças cardíacas.
Há duas drogas que são aconselhadas: as inibidoras de apetite e o inibidor, que irá impedir a formação de gordura.
Um remédio para emagrecer que promete muito, quando sair da fase de testes clínicos é a Tesofensina, que leva ao dobro da perda de peso do medicamento para emagraecer mais famoso, a Sibutramina.

Cirurgia de redução de estômago:
É o método mais eficiente em matéria de mais quilos perdidos, porém, como é radical em muitos casos, é indicado apenas para pacientes diagnosticados com obesidade mórbida, que tenham o índice de massa corporal superior a 40 ou que tenham doenças cardíacas.
Mas outro método, que ainda está em teste e reduz muito o risco da cirurgia bariátria, é um novo método no qual a cirurgia é feita pela própria boca.
Esta cirurgia do estômago chama-se TOGA.

[Jamaica Gleaner]

http://hypescience.com/

Sibutramina: Remédio para emagrecer?

 cápsula

Como já vem sendo discutido em muitas outras reportagens aqui a obesidade é uma doença que afeta uma parcela considerável da população mundial.

E estudos a respeito de métodos para emagrecer, novos tratamentos, dietas milagrosas e receitas mirabolantes têm atraído a atenção de todos.

Todavia, é necessário identificar aquilo que realmente emagrece e faz bem para a saúde, daquilo que apenas traz malefícios e enriquece picaretas.

Nós já reportamos sobre muitos remédios para emagrecer aqui no HypeScience, alguns deles são particularmente poderosos.

Nesse texto, iremos destrinchar os efeitos de um remédio para emagrecermilagroso‘ chamado Sibutramina (cloridrato de sibutamina), que é vendido com o nome de Reductil no Brasil..

A Sibutramina (Reductil ou Meridia) é um medicamento administrado de forma oral e que é usado para emagrecer.

Sua principal função no organismo é inibir a reabsorção de neurotransmissores , ou seja, aumenta a sensação de saciedade após uma pequena refeição.

Tomar sibutramina significa, em termos gerais, comer menos por não ter o sentimento de fome por muito tempo.

No Brasil, a subtramina é um remédio controlado e venda da droga é permitida apenas com receita médica, com a retenção da receita.

Nos Estados Unidos a sibutramina já é vendida como remédio de tratamento à obesidade desde novembro de 1997.

Há várias contra-indicações para a droga emagrecedora.
Por exemplo, não se deve tomar em caso de pacientes menores de 18 anos, pessoas com condições psiquiátricas debilitadas, gestantes ou com problemas cardiopulmonares.

Os principais efeitos da sibutramina colaterais são: boca seca, apetite paradoxalmente elevado, náusea, gosto estranho na boca, estômago irritado, constipação, problemas para dormir, tontura, dores menstruais, dor de cabeça, sonolência, dor nos músculos e articulações.

Os seus efeitos, quando funcionam corretamente, levam os pacientes a emagrecer, perdendo peso e ficando extremamente satisfeitos.
A subitramina é uma “droga [que] dá poder, um poder incomensurável, uma força que eu jamais imaginei ter: a força de agüentar o horário das 17h às 19h sem comer um sanduíche, um salgado ou besteira qualquer”, escreveu Gustavo de Almeida, usuário do remédio, no seu blog.

Lembramos mais uma vez que a droga pode proporcionar satisfação, mas não pode ser administrada de maneira nenhuma sem o aconselhamento de um médico.

 [Interney]

http://hypescience.com/
 

Um método incomum para superar a fome e emagrecer

                   


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Uma nova pesquisa da Universidade de Waseda, no Japão, revelou que gastar apenas alguns minutos pulando corda pode ser a maneira perfeita de reduzir o apetite e perder peso.
Essa atividade é melhor que outras, como ciclismo, para afastar a fome e reduzir a ingestão de calorias.
Embora seja popular entre pugilistas e conhecida por ser uma excelente forma de exercício aeróbico, acredita-se ser a primeira vez que cientistas demonstram o poderoso efeito que pular corda tem sobre a fome.


O estudo

Os pesquisadores recrutaram 15 homens em seus vinte e poucos anos e pediram que eles jejuassem por 12 horas antes de participar de uma experiência para ver que tipo de exercício funcionava melhor.
Os homens então passaram por três testes separados.
Um envolvia pular corda durante dez minutos, seguindo-se um repouso de cinco minutos.

Depois de fazer isso três vezes, os jovens descansaram por duas horas.
Mais tarde, repetiram o exercício, desta vez usando uma bicicleta estática.
No terceiro teste, não fizeram absolutamente nada, apenas descansaram por duas horas e meia.
Ao longo das experiências, os voluntários relataram seu nível de fome, bem como os cientistas testaram seus níveis de certos hormônios envolvidos no controle do apetite, como grelina.

Os resultados, publicados na revista Appetite, mostram que os participantes tiveram menos fome após pular corda.
Ambas as atividades (pular corda e andar de bicicleta) os deixaram com muito menos fome do que não fazer nada.
Segundo os pesquisadores, exercício de qualquer espécie pode atuar como um supressor do apetite, mas eles acreditam que algumas formas de atividade são mais eficazes do que outras.

Pular corda pode ser melhor em suprimir a fome que ciclismo porque é um exercício de suporte de peso, no qual os músculos e articulações principais do corpo precisam suportar o impacto repetido de bater no chão.
Ciclismo, por outro lado, não é um exercício de suporte de peso e, embora seja também uma excelente maneira de ficar em forma, não vai conter a fome tanto quanto pular.

A teoria dos cientistas é de que o movimento rápido para cima e para baixo de pular ou correr perturba o intestino e, possivelmente, interfere com a liberação de hormônios que regulam o apetite.
Como esperado pelos pesquisadores, pular representou os menores níveis de hormônios da fome no corpo, como a grelina, que estimula o apetite.
No entanto, houve pouca diferença nos níveis de hormônios entre as duas atividades.

Isto sugere que pular não diminui o apetite necessariamente causando uma maior queda nos hormônios da fome, mas por algum outro mecanismo.
O próximo passo da pesquisa é justamente estabelecer o mecanismo exato pelo qual tais exercícios de suporte de peso são melhores para reduzir o apetite.

[DailyMail]

Natasha Romanzoti 
http://hypescience.com/ 

Para emagrecer: 10 simples atitudes

para emagrecer

 
Para emagrecer esqueça as dietas malucas e exercícios forçados.
 
Novas pesquisas mostram que pequenas atitudes são a melhor maneira de perder peso de uma maneira saudável e mais duradoura.
 
Um estudo, por exemplo, mostra que pessoas que fazem pequenas mudanças no comportamento, como beber uma latinha de refrigerante a menos por dia ou andar cinco minutos a mais diariamente, perderam o dobro de gordura abdominal e quase quatro vezes mais peso do que as pessoas que seguiram dietas de restrição de calorias e atividades físicas pesadas durante quatro meses.
Nesta lista, você confere dez dicas de mudanças de comportamento e alimentação que podem ajudar nesta missão para comer menos, se mexer mais e se sentir cada vez melhor com o próprio corpo. Fazendo duas ou três destas dicas, é possível perder até cinco quilos em alguns meses, sem stress e sem prejudicar a sua saúde.
E o melhor: quando estas atitudes se tornarem parte do seu dia-a-dia, os benefícios ao corpo e à saúde irão durar uma vida inteira.

10. Anote os seus hábitos após cada refeição
Depois de se encher com um pacote de salgadinhos é fácil se esquecer do exagero, mas escrever a quantidade que você comeu pode ajudar a controlar as porções do alimento.
Manter um diário alimentar ajuda a controlar a ingestão de calorias de duas maneiras: o controle do que você realmente comeu e há quanto tempo e a consciência de que tudo que você comer será registrado para a posteridade.
Um estudo recente mostra que pessoas que mantêm diários da alimentação perdem até o dobro do peso que as que não têm o registro.
Quando os registros se combinam a um plano de dieta e exercícios moderados, os participantes perderam até sete quilos em seis meses.
Além disso, pesquisadores notam que os registros ajudam no desenvolvimento de um conhecimento maior sobre os próprios hábitos alimentares.
Você come o mesmo durante a semana e o fim de semana?
Você come mais comidas gordurosas quando se sente estressado?
Conhecer estes fatores pode ajudá-lo a perder peso.
Outra maneira simples de registrar tudo o que come é manter um diário alimentar fotográfico.
 
 
9. Se mexa durante os comerciais
Enquanto você assiste ao seu programa preferido na TV, aproveite para fazer alguma coisa durante os comerciais.
Pule, suba e desça as escadas, qualquer coisa que faça o seu coração bater mais rápido. Se você fizer isso durante os intervalos de dois minutos de um programa de duas horas de duração, é possível queimar até 270 calorias em um dia.
 
 
8. Limite o consumo de comidas gordurosas a uma vez por semana
Separe os cinco alimentos de alto teor calórico que você consome com mais freqüência (bolachas, sorvete, batata frita…) e gradualmente diminua o consumo.
Se você come estes alimentos todos os dias da semana, um por dia, tente parar de comer um deles, ou, ao menos, comer uma menor quantidade.
Cada semana, tente retirar um desses alimentos da sua dieta, e substitua-os por comidas mais saudáveis e leves. e não por isso menos gostosas, como saladas de frutas e sanduíches leves.
 
7. Inscreva-se para receber newsletters sobre saúde
Um estudo recente mostra que pessoas que recebem e-mails semanais sobre alimentação e saúde durante 16 semanas aumentam os níveis de exercícios físicos e o consumo de alimentos saudáveis. Além disso, receber os e-mails também está relacionado a uma diminuição do consumo de gorduras trans e saturadas.
O newsletter o HypeScience (que você pode assinar mais acima) é ideal, já que sempre publicamos notícias sobre exercícios e emagrecimento saudável.
 
6. Ande cinco minutos a mais diariamente
Estudos mostram que um pequeno aumento na quantidade de atividades físicas ajuda na perda de peso.
O objetivo final é chegar a caminhadas de 30 minutos diários, mas isso não precisa acontecer da noite para o dia.
Para chegar lá, confira algumas dicas:
  • Ande em volta da quadra do mercado ou padaria antes de ir para lá comprar os itens que precisa
  • Fique andando na sala enquanto fala ao telefone
  • Ande pelo shopping, em vez de estacionar próximo à loja que você quer visitar
  • Dê uma volta no quarteirão na hora do almoço e após o jantar

5. Treinamento caseiro para os músculos
Exercícios físicos básicos são uma maneira bem simples de colocar os seus músculos em movimento e deixá-los mais resistentes em poucos minutos, e são tão eficientes quanto exercícios na academia. Basicamente, seu corpo não sabe a diferença entre abdominais e agachamentos feitos em casa e em aparelhos caríssimos na academia.
A regra geral é que os exercícios devem fatigar os músculos entre 60 a 90 segundos.
Tente começar com uma pequena rotina de exercícios caseiros: faça dez repetições de agachamentos, abdominais, eleve as pernas para trás em pé e faça agachamentos com as mãos no assento de uma cadeira, como se fosse sentar no chão.

4. Suba três lances de escada diariamente
Se você já tem o costume de subir e descer escadas no dia-a-dia, adicione mais três lances de escada todos os dias.
Dois ou três minutos deste tipo de exercícios todos os dias pude ajudar a queimar calorias suficientes para eliminar o ganho de até um quilo por ano.
Alem disso, a atividade é boa não só para seu corpo: homens que sobem mais de 70 lances de escada por semana têm taxas de mortalidade até 18% menor que aqueles que não fazem o exercício, de acordo com um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

3. Leve um pedômetro para todos os lugares
Assim como você não sai de casa sem o celular ou a carteira, comece a levar um pedômetro para todos os lugares.
Pesquisas mostram que pessoas que usam o acessório – que mede as distâncias percorridas pelo usuário, quantidade de calorias queimadas e quantidade de passos dados, andam até 2.500 passos a mais do que as pessoas que não têm o aparelho.
E não se preocupe: o pedômetro pode ser encontrado na Internet por preços a partir de R$ 20.
Para queimar cerca de 5 quilos em um ano, não é um investimento caro, não é mesmo?

2. Leve a quentinha para o trabalho
Se você não tem tempo de comer em casa durante o seu intervalo de almoço e acaba almoçando em restaurantes, tente levar o almoço de casa ao menos uma vez por semana.
Isso fará que você economize muitas calorias e muito dinheiro em um ano.
Alimentos preparados em redes de fast-food são muito ricos em gorduras e sódio, e pratos prontos muitas vezes não têm todos os nutrientes necessários para a sua saúde.
Um sanduíche com peito de peru ou frango, saladas e um molho delicioso preparado em casa é menos calórico e bem mais saudável que um sanduíche comprado no shopping, por exemplo.
Se o seu local de trabalho tiver uma geladeira e microondas, você pode preparar pratos completos e só esquentar na hora do almoço.

1. Tire um tempinho para a sua comida preferida
Tente esta estratégia para diminuir os desejos fora de hora por comidas calóricas ou gordurosas: pegue uma porção da sua comida preferida (um salgadinho, doces, bolos).
Cheire o alimento, observe-o, e pegue uma mordida pequena, mastigando com calma.
Pense se precisa de mais uma mordida ou se aquilo já o satisfez.
Se ainda quiser mais, repita, mas mastigue por mais tempo.
Continue fazendo isso até o fim do alimento, com muita calma, demorando o tempo necessário.
Quando você come mais devagar, percebe melhor quando está satisfeito e pára de comer na hora certa, ou até mesmo percebe que não gosta tanto assim daquele alimento.
Bônus: Exagere a ameaça
 
A sua capacidade de resistir àquela sobremesa deliciosa — e carregadíssima de calorias — depende de quanto você considera que aquele alimento é uma ameaça, de acordo com um estudo realizado na Universidade do Texas, nos Estados Unidos.

Saiba  aqui sobre como resistir a tentação.
[MSNBC]

http://hypescience.com/