segunda-feira, 7 de junho de 2010

Mandalas




MANDALA
Mandala é círculo mágico;
Mandala é ponte para dimensões superiores;
Mandala é caminho a percorrer;
Mandala nos revela nosso Eu;
Mandala nos leva ao nosso centro;
Mandala nos leva a nossa Essência;
Mandala nos leva a Fonte Divina;
Mandala é energia e movimento;
Mandala é totalidade, integração e harmonia;
Mandala é o começo, o percorrer, o fim e o começo;
Mandala é morte e renascimento


MANDALAS MUSICAIS MARAVILHOSAS
ACESSE O ENDEREÇO

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Mandala (símbolo)
Mandala Indiana Mandala (मण्डल) é a palavra sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo.
De fato, toda mandala é a exposição plástica e visual do retorno à unidade pela delimitação de um espaço sagrado e atualização de um tempo divino.


Nas sociedades primitivas, o ciclo cósmico, que tinha a imagem de uma trajetória circular (circunferência), era identificado como o ano.
O simbolismo da santidade e eternidade do templo aparece claramente na estrutura mandálica dos santuários de todas as épocas e civilizações.


Uma vez que o plano arquitetônico do templo é obra dos deuses e se encontra no centro muito próximo deles, esse lugar sagrado está livre de toda corrupção terrestre.
Daí a associação dos templos às montanhas cósmicas e a função que elas exercem de ligação entre a Terra e o Céu.
Como exemplo, temos a enorme construção do templo de Borobudur, em Java, na Indonésia.
Outros exemplos que podemos citar são as basílicas e catedrais cristãs da Igreja primitiva, concebidas como imitação da de Jerusalém Celeste, representando uma imagem ordenada do cosmos, do mundo.


A mandala como simbolismo do centro do mundo dá forma não apenas as cidades, aos templos e aos palácios reais, mas também a mais modesta habitação humana.
A morada das populações primitivas é comumente edificada a partir de um poste central e coloca seus habitantes em contato com os três níveis da existência: inferior, médio e superior.
A habitação para ele não é apenas um abrigo, mas a criação do mundo que ele, imitando os gestos divinos, deve manter e renovar.
Assim, a mandala representa para o homem o seu abrigo interior onde se permite um reencontro com Deus.
Um exemplo bem típico brasileiro de mandala, a partir da arquitetura, é a planta superior da Catedral de Brasília.

Em termos de artes plásticas, a mandala apresenta sempre grande profusão de cores e representa um objeto ou figura que ajuda na concentração para se atingir outros níveis de contemplação.
Há toda uma simbologia envolvida e uma grande variedade de desenhos de acordo com a origem.


Originalmente criadas em giz, as mandalas são um espaço sagrado de meditação. Atualmente são feitas com areia originárias da Índia.
Normalmente divididas em quatro secções, pretende ser um exercício de meditação e contemplação.
O objetivo da arte na cultura budista tibetana é reforçar as Quatro Nobres Verdades.
As mandalas são consideradas importantíssimas para a preparação de iniciadores ao Budismo, de forma a prepará-los para o estudo do significado da iluminação.


O processo de construção de uma mandala é uma forma de meditação constante. É um processo bastante lento, com movimentos meticulosos.
O grande benefício para os que meditam a partir da mandala reside no fato de que a imaginaram mentalmente construída numa detalhada estrutura tridimensional.


No processo da construção de uma madala, a arte transforma-se numa cerimônia religiosa e a religião transforma-se em arte.
Quando a mandala está terminada, apresenta-se como uma construção extremamente coloria.
Depois do ciclo é desmanchada, a areia é depositada, geralmente, na água.
Apenas uma parte é guardada e oferecida aos participantes.


Um monge inicia a destruição desenhando linhas circulares com seu dedo, depois espalham a areia e a colocam em uma urna.
Quando a areia é toda recolhida, eles apagam as linhas que serviram de guia à construção e despejam a areia nas águas do rio.


O QUE É MANDALA
Mandala é uma palavra sânscrita, que significa círculo.
Mandala também possui outros significados, como círculo mágico ou concentração de energia.
Universalmente a mandala é o símbolo da totalidade, da integração e da harmonia.
Em várias épocas e culturas, a mandala foi usada como expressão científica, artística e religiosa.
Podemos ver mandalas na arte rupestre, no símbolo chinês do Yin e Yang, nos yantras indianos, nas mandalas e thankas tibetanas, nas rosáceas da Catedral de Chartres, nas danças circulares, nos rituais de cura e arte indígenas, na alquimia, na magia, nos escritos herméticos e na arte sacra dos séculos XVI, VII e XVIII.

A forma mandálica pode ser encontrada em todo início, na Terra e no Cosmo: a célula, o embrião, as sementes, o caule das árvores, as flores, os cristais, as conchas, as estrelas, os planetas, o Sol, a Lua, as nebulosas, as galáxias.

Se observarmos o cotidiano a nossa volta, perceberemos estruturas mandálicas onde nunca pensaríamos haver, como no gostoso pãozinho ou no macarrão que comemos: começam com a massa que depois de amassada vira uma bola – mandala tridimensional – para crescer.
O prato onde comemos tem a forma circular, e quando nos servimos formamos uma mandala colorida, que irá nos alimentar e nos nutrir, dando energia e vitalidade ao nosso corpo.
A própria Terra foi formada por uma explosão de forma mandálica.


PARA QUE SERVE A MANDALA
A mandala pode ser utilizada na decoração de ambientes, na arquitetura, ou como instrumento para o desenvolvimento pessoal e espiritual.
A mandala pode restabelecer a saúde interior e exterior.
Podemos usar uma mandala para a cura emocional, que refletirá positivamente em nosso estado físico, e assim ficaremos com mais saúde e vigor.
Também podemos utilizar uma mandala para a cura de ambientes, como o familiar e o de trabalho, ou para preparar um espaço especial, onde você irá meditar ou fazer sessões de cura, como massagem, Reiki, astrológica, psicoterápica, atendimento clínico.


As mandalas Kalachakra, abaixo e Sri Yantra são exemplos de mandalas usadas para meditação e contemplação espiritual-religiosa, a primeira no budismo tibetano e a segunda no hinduismo.
A catedral de Brasília, assim como outras catedrais, usa a mandala para criar um ambiente sagrado e especial, muitos templos usam a geometria sagrada e a forma circular para fazerem suas construções e, assim, formarem uma aura protetora e especial no lugar.
Os budistas construíram as famosas Stupas, que são lugares consagrados à oração.
Dentro delas há relíquias de mestres iluminados, orações, pedras especiais e outros apetrechos sagrados.
Elas possuem forma mandálica e os seguidores as reverenciam.
Também é pratica dentro do budismo a oferenda de mandalas para divindades.
Na arte podemos ver as mandalas retratadas de várias formas, nas abobadas das grandes
catedrais européias, nos vitrais de Chartres, nas auréolas dos santos, em pratos e porcelanas chinesas e gregas, na arte indígena e rupestre.
Atualmente muitos artistas pintam e desenham lindas mandalas decorativas para comporem ambientes.
Também a astrologia utiliza a forma mandálica para diagramar o zodíaco.


O diagrama astrológico contém doze setores de 30 graus cada um, onde estão colocados os signos do zodíaco e que correspondem às doze constelações de estrelas fixas, as quais conservam até hoje o mesmo nome que na Antigüidade: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário, e terminando a Mandala Astrológica por Peixes.

Quando o astrólogo faz a leitura de um mapa natal ou mapa astral, percorre cada um desses setores que são regidos pelos planetas Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão, correspondentes às casas onde ocorrem as experiências da vida.
Vamos encontrar várias mandalas feitas pelos alquimistas com o tema da astrologia, principalmente nos séculos XVI a XVIII.


COMO ATUA O TRABALHO COM MANDALA
A mandala trabalha os seguintes aspectos pessoais: físico, emocional e energético.
No aspecto físico, promove-se o bem-estar, o relaxamento e a prevenção do estresse.
Emocionalmente, pode trabalhar conteúdos oriundos de emoções antigas, atuais ou futuras, pois sinaliza aqueles que irão emergir. Neste trabalho (mandalas pessoais), é muito comum surgirem traumas passados, que são colocados no desenho de forma sutil, só percebidos por quem souber fazer a leitura do que está sendo sinalizado.
Esta leitura se faz por meio do traço, da forma, das cores, dos símbolos e de vários outros aspectos que aparecem quando se desenha uma mandala pessoal.
Qualquer pessoa pode se conhecer e se trabalhar com mandalas, tanto com a ajuda de um terapeuta, quanto sozinho.


A pessoa pode fazê-lo confeccionando e colorindo mandalas, ou, ainda, meditando com elas.
A mandala irá colocar, de forma sutil, no lugar certo aquilo que se encontra fora de lugar, Jung diz que “A mandala possui uma eficácia dupla: conservar a ordem psíquica se ela já existe; restabelecê-la, se desapareceu.
Nesse último caso, exerce uma função estimulante e criadora.”
No aspecto energético, a mandala ativa, energiza e irradia, podendo harmonizar ambientes físico ou pessoal carregados negativamente, ou aura de sofrimento e tristeza.

Ainda energeticamente, a mandala pode levar a pessoa a contatos com dimensões supraconscientes e ao encontro de um caminho espiritual.
Neste sentido, a mandala foi, e ainda é, muito utilizada para a meditação e para o desenvolvimento e a ampliação da consciência.
No budismo tibetano os monges fazem-na de areia para depois serem ofertadas às divindades.
É importante saber que para qualquer finalidade que se queira alcançar trabalhando com mandalas tem de se desenvolver a perseverança, a persistência e a força de vontade.
Trabalhar com mandalas é uma forma carinhosa de abrir o coração para a criatividade, a intuição e o amor.


O QUE SE GANHA TRABALHANDO COM MANDALAS
A pessoa que trabalha com mandalas, sozinha ou com a ajuda de um terapeuta, beneficia-se de várias formas:

- prevenindo o estresse;

- preservando e organizando a saúde psíquica;

- aumentando a capacidade de atenção e de concentração;

- aumentando a capacidade de receptividade;

- aumentando a harmonia, a calma e a paz interior;

- aumentando a criatividade;

- ampliando a consciência;

- desenvolvendo o Eu Superior;

- encontrando um caminho espiritual.


Como faço para usar uma mandala?
Juntamente com o significado da mandala, vem a utilização do mesmo.
Existem muitos usos, o seguinte parágrafo irá delinear o processo básico.

O desenho do mandala, deve ser visualmente atraente, a fim de absorver o espírito de tal forma que acalme seus pensamentos, e sensibilize sua consciência de uma forma filosófica ou espiritual.
Em suma, uma mandala pode ser visto como um meio hipnótico, deixando o hemisfério criativo da nossa mente correr um pouco mais livre, enquanto a nossa mente analítica tem um pequeno descanso.

A mandala como uma forma de meditação tem como objetivo de indução à uma boa concentração do tipo que reside dentro de cada um de nós, porém não conseguimos em alguns momentos focar.
Antes de meditar, é preciso primeiro definir uma intenção.
Normalmente, nós selecionamos uma mandala que apela para nossa necessidade.
É bom saber o significado da mandala que você escolheu vai auxiliar na sua dificuldade momentânea.


Por exemplo, focalizando o que diz respeito ao significado da mandala, o sentido desta mentalização terá base em nossa vida em relação à esta viagem astral.
Então, defina sua mandala de acordo com a particularidade de seus problemas, assim a intenção ajudará a compreender o caminho a ser orientado.

Uma vez que definimos a nossa intenção, pode começar a concentrar-se na mandala.
Vamos ter os olhos na beleza dos desenhos, permitindo a sua mente vagar como ele irá.
Se sua mente começa a trepidar (com as obrigações do dia), basta trazer de volta sua atenção para a beleza das mandalas.
Simplesmente focar novamente na mandala, nadar nela, deixe-a absorver toda a sua atenção.
Você começará a sentir-se leve, intuitivo e pensamentos podem surgir.
Relaxe e flutue com os pensamentos e sentimentos que vêm para você.
Se você começar a sentir-se perdido, basta concentrar sua atenção sobre a mandala.

Cada observador tem diferentes experiências.
No entanto, o consenso geral é que a meditação com a mandala deixe o observador descontraído, e ele / ela venha a acabar com uma resolução ou clareza quanto à intenção que foi definido antes da meditação.

3 comentários :

Ana de Oliveira disse...

Mandalas e seu mistério, seu significado espiritual...lindo texto e fotos. Vou colocar meu blog artemixnatureza em seguidores.
Sou fã dos mestres ascencionados!

Yara Shafranski disse...

Lindo trabalho!!! Parabéns!!!

CAIXA DE PANDORA disse...

Venho pesquisando mandalas para utilizar em aborgagens pedagógicas e tem funcionado muito bem com dinâmicas de grupo Encontrei aqui informações valiosas e pretendo multiplicar ações educativas para descubrir multiplas linguagens. Obrigada e Parabéns!