Para ouvir a música AVE MARIA
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Segundo uma tradição católica estima-se que a Virgem Maria teria nascido a 8 de setembro, num sábado, data em que a Igreja festeja a sua Natividade.
Também é da tradição pertencer à descendência de Davi - neste sentido existem relatos de Inácio de Antioquia, Santo Irineu, São Justino e de Tertuliano - consta ainda dos "apócrifos" Evangelho do nascimento de Maria e do Protoevangelion e é também de uma antiga tradição que remonta ao século II que seu pai seria São Joaquim, descendente de Davi, e que sua mãe seria Sant'Ana, da descedência do Sacerdote Aarão.
De acordo com o costume judaico aos três anos, Maria teria sido apresentada no Templo de Jerusalém, é também da tradição que ali teria permanecido até os doze anos no serviço do Senhor, quando então teria morrido seu pai, São Joaquim.
A Visitação a Santa Isabel, Domenico Ghirlandaio, 1491, Museu do Louvre, Paris.
Com a morte do pai teria se transferido para Nazaré, onde São José morava.
Três anos depois realizar-se-iam os esponsais.
Os padres bolandistas, que dirigiram a publicação da Acta Sanctorum de 1643 a 1794, supõem em seus estudos que São Joaquim era irmão de São José, o que caracterizaria um caso de endogamia, o que era comum entre os judeus.
Nos Evangelhos
O papel que ocupa na Bíblia é mais discreto se comparados com a tradição católica.
Os dados estritamente biográficos derivados dos Evangelhos dizem-nos que era uma jovem donzela virgem , quando concebeu Jesus, o Filho de Deus.
Era uma mulher verdadeiramente devota e corajosa.
O Evangelho de João menciona que antes de Jesus morrer, Maria foi confiada aos cuidados do apóstolo João e a Igreja Católica viu aí que nele estava representada toda a humanidade, filha da Nova Eva.
Jesus abraçando sua Mãe querida
É dezenove vezes citada no Novo Testamento, entre elas:
«A virgem engravidará e dará à luz um filho ... Mas José não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho.
E ele lhe pôs o nome de Jesus.» (Mateus 1:23-25), "Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus. ... será chamado Filho do Altíssimo."
Maria pergunta ao anjo Gabriel:
"Como acontecerá isso, se sou virgem "
O anjo respondeu: «O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra.
Assim, aquele que nascer será chamado santo, Filho de Deus.» (Lucas 1:26-35)
A Dormição de Maria, por Duccio di Buoninsegna, 1308, Museo dell'Opera del Duomo, Siena.
A Dormição
Não há registros históricos do momento da morte de Maria.
Diz uma tradição cristã que ela teria morrido (Dormição da Virgem Maria) no ano 42 d.C. e seu corpo depositado no Getsêmani.
Desde os primeiros séculos, usou-se a expressão dormitação, do lat. dormitáre, em vez de "morte".
Alguns teólogos e mesmo santos da Igreja Católica, por devoção, sustentam que Maria não teria morrido, mas teria "dormitado" e assim levada aos Céus; outra corrente, diversamente, sustenta que não teria tido este privilégio uma vez que o próprio Jesus passou pela morte.
Na liturgia bizantina a festa da dormição ocorre no dia 31 de agosto, é a Dormição da SS. Mãe de Deus, "Kóimesis" em grego e Uspénie em língua eslava eclesiástica, termos que se referem ao ato de dormir.
A partir de 1 de agosto, na Igreja oriental e bizantina (ortodoxos e greco-católicos) inicia-se a preparação para esta festa.
O dia 15 de agosto foi estabelecido pelo imperador Maurício (582-602), do Império Romano do Oriente, mantendo assim uma antiga tradição, no Ocidente foi introduzida pelo Papa Sérgio I.
Do ponto de vista oficial do magistério, entretanto, a Igreja Católica, sobre esta matéria, nunca se pronunciou, o que coloca o tema na livre devoção dos fiéis.
Reservou-se ao dogma apenas o tema da Assunção em si.
Sobre a dormição de Maria, entretanto, João Paulo II assim se manifestou:
(...) O Novo Testamento não dá nenhuma informação sobre as circunstâncias da morte de Maria.
Este silêncio induz supor que se produziu normalmente, sem nenhum fato digno de menção.
Se não tivesse sido assim, como teria podido passar desapercebida essa notícia a seu contemporâneos sem que chegasse, de alguma maneira até nós?
No que diz respeito às causas da morte de Maria, não parecem fundadas as opiniões que querem excluir as causas naturais.
Mais importante é investigar a atitude espiritual da Virgem no momento de deixar este mundo.
A este propósito, São Francisco de Sales considera que a morte de Maria se produziu como efeito de um ímpeto de amor.
Fala de uma morte "no amor, por causa do amor e por amor" e por isso chega a afirmar que a Mãe de Deus morreu de amor por seu filho Jesus (Tratado do Amor de Deus, Liv. 7, cc. XIII-XIV).
Qualquer que tenha sido o fato orgânico e biológico que, do ponto de vista físico, Lhe tenha produzido a morte, pode-se dizer que o trânsito desta vida para a outra foi para Maria um amadurecimento da graça na glória, de modo que nunca melhor que nesse caso a morte pode conceber-se como uma "dormição".
PREPARAÇÃO
Procure posicionar-se o mais confortavelmente possível diante do seu micro;
Feche os olhos e procure esvaziar a sua mente;
Permaneça assim, com a mente calma e em contato com você mesmo durante alguns instantes;
Visualize o seu corpo envolvido em círculos de luz Azul, Dourada, Rosa, Branca, Verde, Rubi e Violeta que se expandem, se expandem, se expandem envolvendo todo o seu corpo e tudo aquilo que estiver ao seu redor trazendo para este seu espaço toda a energia que o abençoa e consagra para que você, neste instante, receba a benção contida na mensagem da Mãe Maria.
Visualize um tubo de luz Branco-Cristal que desce do centro do Universo e se conecta ao seu coração.
Reze, em voz alta, a Grande Invocação:
A GRANDE INVOCAÇÃO
Do Ponto de Luz na mente de Deus
Que flua a Luz nas mentes dos homens e Luz desça à Terra.
Do ponto de amor no coração de Deus,
Que flua amor aos corações dos homens e Cristo retorne à Terra.
Do centro onde a vontade de Deus é conhecida,
Que o propósito guie as pequenas vontades dos homens,
O propósito que os Mestres conhecem e servem.
Do centro a que chamamos a raça dos homens,
Que se realize o plano de Amor e de Luz
E feche a porta onde se encontra o mal.
Que a Luz, o Amor e o Poder restabeleçam o Plano Divino sobre a Terra, hoje e por toda a Eternidade.
Amém! Amém! Amém!
Agora, leia tranqüila e pausadamente a mensagem da Mãe Maria.
Depois, feche os olhos e permaneça assim por alguns instantes para que o Plano Espiritual possa atuar em você.
Retorne a esta página para receber a bênção da Mãe Maria sempre que quiser e, principalmente, quando sentir que precisa de carinho, de conforto e de um real incentivo para prosseguir nesta sua jornada.
Amado Filho,
Nestes momentos de reflexão sobre os reais valores da Vida, que possais aceitar a Verdadeira Chama do Amor Incondicional que centraliza a pureza da verdade de vosso coração.
Este é o momento de cada ser assumir a responsabilidade individual perante a própria vida e reencontrar o padrão mental apropriado para manifestar a Chama da Perfeição.
Este é um momento de ressonância planetária, pois aquilo que sois reflete a grandiosidade de vossos reais caminhos; a energia de vossa alma é o reflexo de vossas coerências e realidades.
Abri vossa mente e ireis perceber que todos os seres são UNOS no Poder da Manifestação da Luz.
Em Nome e no Poder da Hoste Celestial, EU ABENÇÔO a energia de vossa Presenças EU SOU para que se cumpra na Terra a Chama da Vitoriosa Conclusão em nome do Amor Incondicional.
A Chama do Amor está centrada na Sintonia do Equilíbrio, no Poder Crístico e na Vitória.
Visualizai o planeta Terra à vossa frente, totalmente envolto em uma rosa rubi-dourada que se expande, se expande, envolvendo todos os Reinos existentes para que a Devoção à Vida retome o Poder da Perfeição de Deus na Terra AGORA.
Aceitai em vosso coração o Real Poder da Sagrada Chama Trina e vereis que todos os seres são o reflexo maior da magnitude da VONTADE DE DEUS NA TERRA.
Visualizai vossa Chama Trina, a Chama composta pelas Chamas Azul, Dourada e Rosa que pulsam e vibram em total sintonia com o Coração de Luz do Planeta, ativando a sintonia entre todos os Seres que buscam a Maestria e a Magnitude do Poder em Ação.
A Chama Trina é a Presença do Pai-Filho-Espírito Santo atuando em vós.
Amado Filho, que possais manter vosso equilíbrio interior e, assim, vosso poder de atrair o Amor e a Fé estarão mais próximos de vossas Presenças EU SOU.
Que possais caminhar no Amor e na Fé e que as bênçãos da Hoste Angélica estejam sempre em vossos corações e em vossas vidas
Amor e Luz,
EU SOU VOSSA MÃE
MENSAGEM MÃE MARIA
Amados Filhos,
Que as bênçãos do amor tragam paz aos vossos corpos, mentes e corações.
Hoje Eu vos falo do desapego, do tempo de cortar todas as amarras que vos prendem ao mundo da ilusão!
Muitos de vós não compreendeis o real significado do desapego; muitos acham que desapegar-vos é sinônimo de abandonar, de virar as costas, de deixar ir, de não mais conviver com os seres amados, e essa idéia é assustadora para os Filhos da Terra.
É hora de compreender que o desapego é sinônimo de liberdade.
Sim, amados, é tempo de libertar aqueles que fazem parte de vossas vidas, é tempo de não confundir amor com escravidão, é tempo de amar e ser amado, sem cobranças, sem impor condições.
É preciso que possais compreender que cada habitante da Terra traçou um caminho e escolheu as experiências pelas quais queria passar para avançar no processo da evolução.
Assim sendo, é tempo de compreender que não podeis viver pelo outro, não podeis evitar os desafios pelos quais o outro precisa passar para vencer seus limites.
Cada um exercitou escolhas antes de encarnar e continua exercitando escolhas no dia a dia, e é preciso que essas escolhas sejam respeitadas por todos que aí estão; todos são partes do mesmo barco, mas cada um tem uma missão única a cumprir enquanto passageiro desse barco.
Só cumprindo vosso propósito e deixando que o outro cumpra o dele é que podereis, como ser humano e como humanidade, concluir essa vossa etapa de evolução.
Bem amados, nos rejubilamos com todos vós e estamos muito próximos da humanidade com o intuito de ajudar a acelerar vossos processos de ascensão.
Senti minha presença em vosso coração, e bebei da fonte do amor que Eu disponibilizo para todos vós; invocai por minha presença e Eu aí estarei para auxiliar-vos em todos os momentos, em todos os desafios, apoiando-vos e alimentando-vos com o meu amor.
Bem amados, Eu vos deixo agora derramando sobre todos vós as minhas bênçãos e envolvendo a todos no meu manto de proteção, porque Eu Sou Maria, Vossa Mãe.
Mensagem de Mãe Maria
canalizada por Jane M. Ribeiro aos 17/11/09
TEXTOS E MENSAGENS
MENSAGENS DE NOSSA SENHORA.docx
mensagem transmitida pela Rainha da Paz.docx
ORAÇÕES BÁSICAS DO CRISTÃO.docx
DIA 13 DE MAIO- DIA DE NOSSA SENHORA FÁTIMA
PRIMEIRA APARIÇÃO
Em todo o Portugal e em todos os países do mundo, particularmente no Brasil, tem-se criado, no decorrer da história, fortes raízes à devoção a Nossa Senhora de Fátima.
O início e características desta devoção muito de semelhante tem à de Nossa Senhora de Lourdes.
Como em Lourdes, Nossa Senhora se dignou comunicar à menina Bernadete de Soubirous, hoje santa canonizada pela Igreja, Maria Santíssima em Fátima apareceu, (no ano de 1917) por diversas vezes às três crianças: Lúcia de Jesus dos Santos e seus primos Francisco e Jacinta Marto.
Entre Lúcia e a Aparição estabeleceu-se diálogo da duração de dez minutos.
Jacinta via a Aparição e ouvia-lhe as palavras dirigidas a Lúcia; Francisco via apenas a Aparição, sem, porém, ouvir coisa alguma, apesar de se achar na mesma distância e possuir ótimo ouvido.
Quando Nossa Senhora apareceu pela primeira vez em Fátima, no dia 13 de maio de 1917, Lúcia acabara de completar 10 anos; Francisco estava para completar 9; e Jacinta, a menor, tinha pouco mais de 7 anos.
A aparição era de uma donzela formosíssima, que parecia ter dezoito anos de idade, e vinha rodeada de claridade fulgurante, tanto que as crianças na primeira vez se assustaram e pensaram em fugir.
A aparição, porém, de voz dulcíssima, as tranquilizou, e assim ficaram.
O folheto publicado pelo Visconde de Montelo sobre as aparições diz o seguinte: "O vestido da Senhora era de uma alvura puríssima de neve, assim como o manto, orlado de ouro que lhe cobria a cabeça e a maior parte do corpo.
O rosto, de uma riqueza de linhas irrepreensíveis e que tinha um não sei que de sobrenatural e divino, apresentava-se sereno e grave e como que toldado de uma leve sombra de tristeza.
Das mãos, juntas à altura do peito, pendia-lhe rematado por uma cruz de ouro, um lindo rosário, cujas contas brancas brancas de arminho, pareciam pérolas.
De todo o seu vulto, circundado de um esplendor mais brilhante que o sol, irradiavam feixes de luz, especialmente do rosto, de uma formosura impossível de descrever, incomparavelmente superior a qualquer beleza humana.
As crianças, surpreendidas, pararam bem perto da Senhora, dentro da luz que a envolvia. Nossa Senhora então deu início a seguinte conversação com Lúcia:
- Não tenhais medo. Eu não vos faço mal.
- De onde é Vossemecê?
- Sou do Céu.
- E que é que Vossemecê quer?
- Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos, no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero.
Depois, voltarei ainda aqui uma sétima vez.
- E eu vou para o Céu?
- Sim, vais.
- E a Jacinta?
- Também.
- E o Francisco?
- Também; mas tem que rezar muitos Terços.
Lucia lembrou-se então de perguntar por duas jovens suas amigas que haviam falecido pouco tempo antes:
- A Maria das Neves já está no Céu?
- Sim, está.
- E a Amélia?
- Estará no Purgatório até o fim do mundo.
Nossa Senhora fez então um convite explícito aos pastorinhos:
- Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?
- Sim, queremos.
- Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto.
Nossa Senhora ainda acrescentou:
"Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra".
Depois, começou a Se elevar majestosamente pelos ares na direção do nascente, até que desapareceu.
A aparição convidou as criaturas a voltaram todos os meses no dia treze, durante seis meses no dia treze, durante seis meses consecutivos àquele local, vulgarmente conhecido pelo nome de Cova da Iria, situado a pouco mais de dois quilômetros da igreja paroquial de Fátima.
A princípio ninguém prestava crédito às afirmações das crianças, que eram apodadas de mentirosas por toda a gente, mesmo pelas pessoas de suas famílias.
A 13 de junho (dia da 2ª aparição) umas 50 pessoas acompanharam os videntes, na esperança de presenciarem o que quer que fosse de extraordinário.
Nos meses seguintes o concurso de curiosos e devotos aumentou consideravelmente, reunindo-se talvez 5.000 pessoas em julho, 18.000 em agosto e 30.000 em setembro, junto a azinheira sagrada.
No momento em que se verificava a aparição, inúmeros sinais misteriosos de que muitas pessoas fidedignas dão testemunho, se sucederam uns após outros na atmosfera e no firmamento.
A aparição recomendou insistentemente que todos fizessem penitência e rezassem o terço do Rosário.
Comunicou às crianças um segredo, que não podiam revelar a ninguém, e prometeu-lhes o céu.
SEGUNDA APARIÇÃO
A 13 de junho, os videntes não estavam sós, mais 50 pessoas haviam comparecido ao local.
A pequena Jacinta não conseguira guardar o segredo que os três haviam combinado, e se espalhara a notícia da aparição.
Desta vez, foi Lúcia que principiou a falar:
- Vossemecê que me quer?
- Quero que venhais aqui no dia 13 do mês que vem, que rezeis o terço todos os dias, e que aprendais a ler.
Depois direi o que quero.
Lúcia pediu a Nossa Senhora a cura de um doente.
- Se se converter, curar-se-á durante o ano.
- Queria pedir-lhe para nos levar para o Céu.
- Sim, a Jacinta e o Francisco, levo-os em breve.
Mas tu ficas cá mais algum tempo.
Jesus quer Servir-se de ti para Me fazer conhecer e amar.
Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração.
A quem a abraçar, prometo a salvação; e serão queridas de Deus estas almas, como flores postas por Mim a adornar o seu trono.
- Fico cá sozinha?
- Não, filha.
E tu sofres muito?
Não desanimes.
Eu nunca te deixarei.
O meu Imaculado Coração será o teu refúgio, e o caminho que te conduzirá até Deus.
Nossa Senhora, como da primeira vez, elevou-se com majestosa serenidade e foi-se distanciando, rumo ao nascente.
TERCEIRA APARIÇÃO
A 13 de julho, mais de 2 mil pessoas haviam comparecido à Cova da Iria.
As pessoas presentes notaram uma nuvenzinha de cor acinzentada pairando sobre a azinheira; notaram também que o sol se ofuscou e um vento fresco soprou, aliviando o calor daquele auge de verão.
Novamente foi Lúcia que iniciou a conversação:
- Vossemecê que me quer?
- Quero que venham aqui no dia 13 do mês que vem, que continuem a rezar o Terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer.
- Queria pedir-lhe para nos dizer Quem é; para fazer um milagre com que todos acreditem que Vossemecê nos aparece.
- Continuem a vir aqui, todos os meses.
Em outubro direi Quem sou, o que quero, e farei um milagre que todos hão de ver para acreditar.
Lucia fez então alguns pedidos de graças e curas.
Nossa Senhora respondeu que deviam rezar o Terço para alcançarem as graças durante o ano.
Depois, prosseguiu:
- Sacrificai-vos pelos pecadores, e dizei muitas vezes, em especial sempre que fizerdes algum sacrifício: Ó Jesus, é por vosso amor, pela conversão dos pecadores, e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria.
Deu-se então a visão do Inferno, descrita, anos depois, pela Irmã Lúcia.
Esta visão constitui a primeira parte do Segredo de Fátima, revelada apenas em 1941, assim como a segunda parte a seguir:
Após a terrível visão do inferno, os três pastorinhos levantaram os olhos para Nossa Senhora, como que para pedir socorro, e Ela, com bondade e tristeza, prosseguiu:
- Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores.
Para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração.
Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz.
A guerra vai acabar.
Mas se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior.
Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal de Deus vos dá, de que vai punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre.
Para a impedir, virei pedir consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração e a comunhão reparadora nos primeiros sábados.
Se atenderem aos meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja.
Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas.
Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará.
O Santo Padre consagrar-Me-á, a Rússia se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz.
Em Portugal, se conservará sempre o Dogma de Fé; etc...
(Aqui se insere a terceira parte do Segredo de Fátima, revelada pelo Papa em 13 de maio de 2000.)
- Isso não digais a ninguém ao Francisco sim, podes dizê-lo.
Após uma pausa prosseguiram:
- Quando rezardes o terço, dizei depois de cada mistério:
Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem.
- Vossemecê não me quer mais nada?
- Não. Hoje não te quero mais nada.
E como das outras vezes, começou a se elevar com majestade na direção do nascente, até desaparecer por completo.
QUARTA APARIÇÃO
Os três pastorinhos foram sequestrados, na manhã do dia 13 de agosto, pelo administrador de Ourém, a cuja jurisdição pertencia Fátima.
Ele achava que os segredos de Nossa Senhora se referiam a um acontecimento político que acabaria com a República, recém instalada em Portugal.
Como eles nada revelaram do segredo-mesmo tendo sido deixados sem comida, presos juntamente com criminosos comuns e sofrido forte pressão - o truculento administrador acabou por desistir do intento e devolveu os videntes a suas famílias.
Mas com isso, eles tinham perdido a visita da Bela Senhora, que descera à cova de Iria, mas não os encontrara.
Dois dias depois, entretanto, a Virgem novamente lhes apareceu,em um local chamado Valinhos.
Como das outras vezes, seguiu-se o diálogo:
- Que é que Vossemecê me quer?
- Quero que continueis a ir à Cova da Iria no dia 13; que continueis a rezar o Terço todos os dias.
No último mês, farei o milagre para que todos acreditem.
- Que é que Vossemecê quer que se faça ao dinheiro que o povo deixa na Cova da Iria?
- Façam dois andores.
Um, leva-o tu com a Jacinta e mais duas meninas, vestidas de branco; o outro, que leve o Francisco com mais três meninos.
O dinheiro dos andores é para a festa de Nossa Senhora do Rosário; e o que sobrar é para a ajuda de uma capela, que hão de mandar fazer.
- Queria pedir-Lhe a cura de alguns doentes.
- Sim, alguns curarei durante o ano.
Rezai, rezai muito; e o que fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno, por não haver quem se sacrifique e peça por elas.
Em seguida, como de costume, começou a se elevar e desapareceu na direção do nascente.
Pediu que naquele local se erigisse uma capela em sua honra e declarou que no dia 13 de outubro havia de fazer um milagre para que todo o povo acreditasse que Ela realmente tinha ali aparecido.
Em 13 de agosto, momentos antes da hora da aparição, as crianças foram ardilosamente raptadas pelo administrador do Conselho, que as reteve em sua casa durante dois dias, ameaçando-as de morte se não se desdissessem ou pelo menos não revelassem o segredo que a aparição lhes tinha confiado.
QUINTA APARIÇÃO
A 13 de setembro, já eram 15 ou 20 mil as pessoas presentes no local das aparições.
A Virgem assim falou:
- Continuem a rezar o Terço, para alcançarem o fim da guerra.
Em outubro virá também Nosso Senhor, Nossa Senhora das Dores e do Carmo, São José com o Menino Jesus, para abençoarem o mundo.
Deus está contente com os vossos sacrifícios, mas não quer que durmais com a corda. (que usavam cingida aos rins)
Trazei-a só durante o dia.
- Têm-me pedido para Lhe pedir muitas coisas: a cura de alguns doentes, de um surdo-mudo.
- Sim, alguns curarei.
Outros, não, Em outubro farei o milagre para que todos acreditem.
Em seguida, começou a se elevar e desapareceu no firmamento.
SEXTA APARIÇÃO (Milagre do Sol)
A 13 de outubro, era imensa a multidão que acorrera á Cova da Iria: 50 a 70 mil pessoas.
A maior parte chegara na véspera e ali passara a noite.
Chovia torrencialmente e o solo se transformara num imenso lodaçal.
A multidão rezava o terço quando, à hora habitual, Nossa Senhora apareceu sobre a azinheira:
- Que é que Vossemecê me quer?
- Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra; que sou a Senhora do Rosário; que continuem sempre a sempre rezar o Terço todos os dias.
A guerra vai acabar, e os militares voltarão em breve para suas casas.
- Eu tinha muitas coisas para lhe pedir: se curava uns doentes e se convertia uns pecadores, etc. ...
- Uns sim, outros não.
É preciso que se emendem; que peçam perdão dos seus pecados.
Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido.
Nesse momento, abriu as mãos e fez com que elas se refletissem no Sol, e começou a Se elevar, desaparecendo no firmamento.
Enquanto Se elevava, o reflexo de sua própria luz se projetava no Sol.
Os pastorinhos então viram, ao lado do Sol, o Menino Jesus com São José e Nossa Senhora.
São José e o Menino traçavam com a mão gestos em forma de cruz, parecendo abençoar o mundo.
Desaparecida esta visão, Lúcia viu Nosso Senhor a caminho do Calvário e Nossa Senhora das Dores.
Ainda uma vez Nosso Senhor traçou com a mão um sinal da Cruz, abençoando a multidão.
Por fim aos olhos de Lúcia apareceu Nossa Senhora do Carmo com o Menino Jesus ao colo, com aspecto soberano e glorioso.
As três visões recordaram, assim, os Mistérios gasosos, os dolorosos e os gloriosos do Santo Rosário.
Enquanto se passavam essas cenas, a multidão espantada assistiu ao grande milagre prometido pela Virgem para que todos cressem.
No momento em que Ela se elevava da azinheira e rumava para o nascente, o Sol apareceu por entre as nuvens, como um grande disco prateado, brilhando com fulgor fora do comum, mas sem cegar a vista.
E logo começou a girar rapidamente, de modo vertiginoso.
Depois parou algum tempo e recomeçou a girar velozmente sobre si mesmo, à maneira de uma imensa bola de fogo.
Seus bordos tornaram-se, a certa altura, avermelhados e o Astro-Rei espalhou pelo céu chamas de fogo num redemoinho espantoso.
A luz dessas chamas se refletia nos rostos dos assistentes, nas árvores, nos objetos todos, os quais tomavam cores e tons muito diversos, esverdeados, azulados avermelhados, alaranjados etc.
Três vezes o Sol, girando loucamente diante dos olhos de todos, se precipitou em zigue-zague sobre a terra, para pavor da multidão que, aterrorizada, pedia a Deus perdão por seus pecados e misericórdia.
O fenômeno durou cerca de 10 minutos .
Todos o viram, ninguém ousou pô-lo em duvida, nem mesmo livre-pensadores e agnósticos que ali haviam acorrido por curiosidade ou para zombar da credulidade popular.
Não se tratou, como mais tarde imaginaram pessoas sem fé, de um fenômeno de sugestão ou excitação coletiva, porque foi visto a até 40 km de distância, por muitas pessoas que estavam fora do local da aparições e portanto fora da área de influência de uma pretensa sugestão ou excitação.
Mais um pormenor espantoso notado por muitos: as roupas, que se encontravam encharcadas pela chuva no início do fenômeno, haviam secado prodigiosamente minutos depois.
Toda imprensa, inclusive a de grande circulação se referiu, em termos respeitosos e com bastante desenvolvimento de Fátima.
As apreciações destes fatos, mesmo no campo católico, não foram unânimes.
As afirmações das crianças relativas ao próximo fim da grande guerra européia, contribuiram para essa divergência de opiniões.
Mas apesar disso, de ano para ano, a devoção a Nossa Senhora do Rosário de Fátima aumenta e propaga-se por toda a parte.
O concurso de peregrinos é enorme e verifica-se especialmente no dia 13 de cada mês, nos domingos, nos dias consagrados à Santíssima Virgem e, mais do que nunca, no dia 13 de maio e no dia 13 de outubro de cada ano.
A história e o tempo deixaram registradas ocorrências de inúmeras graças, curas prodigiosas e milagres atribuídos à intervenção de Nossa Senhora de Fátima.
Diante dos acontecimentos de Fátima, a Igreja deixou-se ficar na maior reserva e teve muita cautela, investigando e analisando o fatos por não curto espaço de tempo.
O Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Antônio Mendes Belo (falecido em 04 de agosto de 1929, na idade de 87 anos), só em 26 de junho de 1927, isto é, 10 anos depois das aparições, foi a Fátima, onde benzeu a via sacra colocada junto a estrada de Leiria a Fátima, muito depois de outros bispos e prelados terem visitado Fátima, por exemplo, o Arcebispo de Évora, o Primaz D. Manoel Vieira de Maos, o Núncio Apostólico de Lisboa e o Bispo de Funchal.
Em 1931 o Episcopado Português fez a solene consagração do país a Nossa Senhora do Rosário de Fátima.
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VÍDEOS
Mãe Maria Nota Chave 0001
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