segunda-feira, 21 de outubro de 2013


UM POUCO DA HISTÓRIA DA DEVOÇÃO DA MESTRA KWAN YIN


Kwan yin - A Salvadora Compassiva
Kwan yin - A Salvadora Compassiva

Kwan Yin é a Salvadora Compassiva do Leste.

Por todo o Oriente altares dedicados a esta Mãe da Misericórdia podem ser achados em templos, casas e grutas nos caminhos.

 

Orações à Presença dela e à sua Chama estão incessantemente nos lábios dos devotos à medida que buscam orientação e socorro em todas as áreas da vida.


Muito presente na cultura oriental, Kwan Yin tem despertado interesse em seu caminho e ensinamento entre um número crescente de devotos ocidentais, que reconhecem a poderosa presença da "Deusa da Misericórdia", junto com a da Virgem Maria, como iluminadora e intercessora da Sétima Era de Aquário.

A longa história de devoção a Kwan Yin mostra-nos o caráter e o exemplo desta Portadora de Luz que não somente dedicou sua vida a seus amigos mas sempre assumiu o papel de intercessora e redentora.

 

Durante séculos, Kwan Yin simbolizou o grande ideal do Budismo Mahayana em seu papel de bodhisattva (chinês p'u-sa), literalmente, "um ser de bodhi, ou iluminação", destinado a se tornar um Buda, mas que renunciou ao êxtase do nirvana, como um voto para salvar todas as crianças de Deus.


O nome Kwan Shih Yin, como é freqüentemente chamada, significa literalmente "aquela que considera, vigia e ouve as lamentações do mundo".

 

Segundo a lenda, Kwan Yin estava para entrar no céu, porém parou no limiar ao ouvir os gritos do mundo.


Existe ainda muito debate acadêmico relativo à origem da devoção à bodhisattva feminina Kwan Yin.

 

Ela é considerada a forma feminina de Avalokitesvara, bodhisattva da misericórdia do Budismo indiano, cuja adoração foi introduzida na China no terceiro século.


Estudiosos acreditam que o monge budista e tradutor Kumarajiva foi o primeiro a se referir à forma feminina de Kwan Yin, em sua tradução chinesa do Sutra do Lótus, em 406 A.C.

 

Dos trinta e três aparecimentos do bodhisattva mencionados em sua tradução, sete são femininos.

(Devotos chineses e budistas japoneses desde então associaram o número trinta e três a Kwan Yin).


Embora Kwan Yin tenha sido retratada como um homem até o século X, com a introdução do Budismo Tântrico na China no século oitavo, durante a dinastia T'ang, a imagem da celestial bodhisattva como uma bela deusa vestida de branco era predominante e o culto devocional a ela tornou-se crescentemente popular.

 

No século nono havia uma estátua de Kwan Yin em cada monastério budista da China.

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