Um escravo negro, que é o padroeiro dos Afro-americanos e dos negros.
Também conhecido como São Benedito, o negro.
Nasceu em Filadelfo, perto de Messina, na ilha de Sicília, Itália, por volta do ano de 1526.
Os pais eram de origem escrava e descendência de negros etíopes ou de mouros do norte da África, daí o fato de ser chamado de Benedito, o Negro ou o Mouro.
O seu amo o libertou e ele passou a viver numa ermida em Montepellegrino, eventualmente passou a ser o superior de um grande grupo de reclusos.
Quanto as ermidas foram extintas pelo Papa Pio IV (1550-1565), Benedito entrou para a Ordem dos Franciscanos com irmão.
Com o tempo devido aos seus méritos foi indicado Superior do monastério apesar de ser analfabeto.
Mais tarde tornou-se Mestre graças aos seus grandes esforços para conquistar suas deficiências educacionais e culturais.
O seu grande amor a São Francisco de Assis e seu exemplo de caridade, fez com fosse eleito superior do monastério em 1.578, onde impôs uma estrita observância de pobreza e caridade.
Diz a tradição que ele tinha ajuda de um anjo que o ensinava, pois foi um excelente dirigente do monastério e alem disso os milagres a ele atribuídos conquistaram um aumento enorme nas visitas as mais variadas (de monarcas a mendigos) ao monastério.
Quando veio a falecer, de causas naturais, em 1589 o Rei Felipe III da Espanha mandou erigir uma tumba especial para ele, um simples frade.
A tradição diz que quando suas relíquias foram trasladadas, anos depois, seu corpo estava incorrupto.
Sua devoção é muito grande na Venezuela, Uruguai e Argentina e em Buenos Aires tem um santuário e um bairro com seu nome.
Na Espanha é venerado na paróquia de Santiago de Redondela (Galícia).
Ele foi canonizado em 1807.
Sua festa é celebrada em 4 de abril.
No Brasil ainda é comemorado na data antiga, ou seja, em 5 de outubro.
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