Sabemos que a nossa realidade é da nossa inteira
responsabilidade.
O que está nela, como ela se revela, o que criamos e o que
permitimos, toleramos e aceitamos, refletem como usamos a nossa energia na
criação de cada etapa da nossa jornada de vida.
Mas expandimos a definição e o
alcance da responsabilidade para incluirmos outro aspecto que torna uma luta e
um fardo, ao ponto em que estamos dispostos a abrir mão do nosso poder, porque
não podemos enfrentar a responsabilidade que achamos que o acompanha.
O aspecto
que adicionamos à responsabilidade é a obrigação, e é um aspecto do paradigma do
curador martirizado e um pesado fardo, de fato.
Quando confundimos a
responsabilidade com a obrigação, acreditamos que somos solicitados a não
somente vermos e sentirmos a energia, mas também termos que transformá-la.
E,
até certo ponto, isto é verdade.
Estamos aqui para transformar a energia, mas é
a nossa energia que precisamos transformar, não a dos outros.
Estamos aqui para
nos fortalecermos e sermos um exemplo da luz de Deus.
A crença na obrigação nos
inspira, literalmente, a assumirmos os pecados do mundo e a transformá-los em
bênçãos.
E, então, a assumirmos as energias dos outros e abençoá-las, também.
Assumimos, então, a opinião de todos e tentamos nos tornar responsáveis por
provar que estão errados.
E, em algum ponto, simplesmente paramos, porque é
muito difícil e nos sentimos impotentes.
A responsabilidade tem a ver com
a forma como interagimos com a energia, e temos duas opções, reagirmos ou
respondermos.
Quando reagimos à energia, conectamo-nos em seu nível e então
tentamos transformá-la a partir deste espaço.
É aí que vem a obrigação, porque
quando sentimos uma energia com que não estamos confortáveis, sentimos a
obrigação de mudarmos para algo com que possamos nos alinhar, ainda que não seja
adequado, com que não estejamos confortáveis ou que não esteja em integridade
conosco.
Assim, começamos a diminuir a nossa própria energia, pouco a pouco, até
que tenhamos perdido a conexão com o nosso próprio poder.
É assim que então
agimos como curadores martirizados, abandonando lentamente o nosso poder, para
que possamos nos sentir como se estivéssemos fazendo progresso em nos
conectarmos com a cura e com o mundo.
Quando respondemos à energia,
permanecemos em nosso próprio nível de vibração energética, enquanto decidimos
se queremos ou não fazer uma conexão com outras energias.
Não nos sentimos
obrigados a fazer nada e sabemos que quando não agimos com o nosso desejo de
transformar outros, eles têm uma escolha de se unirem a nós em nosso nível e se
fortalecerem.
Os novos portais energéticos que estão se abrindo ao nosso redor
podem nos fazer sentir uma obrigação de fazermos imensas mudanças em nós mesmos
e nos outros.
Estão se sentindo oprimidos pelo que vêem como suas obrigações
para mudar o mundo?
Há alguns aspectos do seu curador martirizado que estão
transformando a sua responsabilidade em obrigação?
Esta é uma oportunidade para
fazer uma pausa, encontrar o seu centro energético e resplandecer intensamente a
sua luz, para que vocês respondam, ao invés de reagirem e assumirem a
responsabilidade pelo que podem controlar: seu caminho de cura, sua conexão,
seu poder e a sua jornada da ascensão.
Paz e Luz
Cecilia
Mensagem de Jennifer Hoffman
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