quarta-feira, 9 de maio de 2012

FIBROMIALGIA: TEMPERAMENTO FORTE?




 

 

 

 

 

 


O segredo da saúde da mente e do corpo está em não lamentar o passado, em não se afligir com o futuro e em não antecipar preocupações; mas está no viver sabiamente e seriamente o presente momento. (Buda)

A visão de homem, além do corpo físico, fez-me pensar na dor relatada pelas pessoas portadoras de fibromialgia.

Quando apareceu, em meu consultório, o primeiro cliente com este diagnóstico, fiz a entrevista e algo em especial chamou-me a atenção: “ninguém entende a minha dor, acham que eu exagero”, disse a cliente.


Então, resolvi fazer a bioeletrografia (sistema fotográfico especial que permite ao terapeuta avaliar o processo psicobiodinâmico - energia vital e fluxo de energia - registrando, em foto, a ionização de gases, vapores e outros fluídos específicos, resultantes do metabolismo, celular emanados das células através da pele, mais precisamente na ponta dos dedos). Isso foi em 2004.

O filme levou alguns dias para a revelação, mas as fotos não apresentavam nenhum sinal de dor (a bioeletrografia é capaz de registrar a dor física).
Fiquei intrigada, já que a cliente estava, efetivamente, em crise de dor e, em seu desespero, causado pela dor, tinha os olhos cheios de lágrimas.

Busquei informar-me, inteirar-me mais sobre a fibromialgia.
E todos os sintomas característicos, pela visão da psicossomática, levaram-me a pensar num temperamento forte.

A partir de 2004, outras pessoas, com o mesmo diagnóstico, foram aparecendo no consultório e resolvi fotografar o fluxo de energia produzido por elas mesmas.
Qual não foi minha surpresa quando notei que as fotos eram todas muito semelhantes.
Era, no mínimo, algo curioso!

Realizei algumas fotos de clientes fibromiálgicos para um médico de um grande hospital em São Paulo e o padrão era o mesmo.

Iniciei, então, o tratamento de meus clientes com os florais de Bach, em nível profundo de consciência, como faço há 15 anos, na busca da causa das dores.
O sofrimento sempre tem um sentido, uma mensagem. E, em parceria com os clientes, trilhamos o caminho até o ponto de origem da dor.

O relato de sonhos e percepções foram fundamentais para a prescrição correta dos florais.
Necessitava da autorização do cliente para acessar sua memória, cujo sintoma era a dor.
E, através da TVP, chegamos à origem provável.

Eu sempre inicio o trabalho com o uso de florais.
Eles vão iluminando a escuridão da alma para que o cliente se dê a permissão para resgatar sua capacidade de cura e superar o medo de perder o controle.

Nada é por milagre!
Os instrumentos de cura estão dentro de cada um, de acordo com suas necessidades.
Os florais iluminam a casa do curador interno e lá está a chave que abre a porta certa do inconsciente, trazendo para o consciente o “para quê” da experiência de dor.

Quando o cliente percebe seu “caráter”, ou seja, o padrão que se traduz em comportamentos de autocobrança, preocupações excessivas, controle, rigidez mental, dentre outros, consegue amadurecer a emoção, levando compreensão às memórias celulares.

As histórias dos clientes não são iguais, mas a forma de expressão na atual vivência é. Portanto, trabalho com a hipótese de a dor estar no corpo emocional e não no físico, uma vez que o material celular registrado nas fotos se altera durante o processo de psicoterapia, com o auxilio das ferramentas utilizadas pelo terapeuta.

Com a intenção de compartilhar com você e, de alguma forma, contribuir com o seu conhecimento, ilustro o texto com registros fotográficos de fibromiálgicos diagnosticados por médicos.

O trabalho está sendo preparado no formato Microsoft Powerpoint, tem aproximadamente 6.7 MB e está disponível para download em
aqui.



A BIOELETROGRAFIA É UM RECURSO NA PSICOTERAPIA.
 

Não sei dizer como é um homem que desfrute de completa auto-realização porque nunca vi nenhum. Antes de buscar a perfeição, devemos viver o homem comum, sem automutilação. - C. G. Jung

Escolhi o termo temperamento como hipótese de minhas pesquisas em padrão de fibromialgia, com bioeletrografia, por entender serem as características individuais um fator determinante na recepção dos estímulos emocionais, expressos de forma exacerbada.

Você poderá observar, nas fotos anexas, que o cliente possui uma predisposição orgânica que favorece o seqüestro de campos eletromagnéticos externos (segundo Dr. Sérgio Felipe de Oliveira há uma constituição fisiológica da glândula pineal, incrustada de cristais de apatita, que reage ao menor estímulo de luz, temperatura e outras vibrações), com mais facilidade do que para outras pessoas e pode, através deste estímulo, despertar memórias profundas sem a lembrança consciente das mesmas, tendo tão somente as sensações, as impressões.
Tais sensações e emoções se traduzem em uma desorganização bioquímica, trazendo transtornos de toda sorte.

Temperamento é a constituição básica, o que me faz pensar em predisposição genética e espiritual.

Observo que meus clientes fibromiálgicos (diagnosticados por médicos), vêm de famílias exigentes, controladoras, perfeccionistas e exageradamente preocupadas com a imagem como forma de corresponder às exigências de outrem e às suas próprias.

E falo aqui de uma estrutura construída para manter as exigências muitas vezes impostas e não conscientemente escolhidas - herança.

E a predisposição orgânica favorece o “sentir” da alma que grita por transformação, pedindo aceitação.

Não existe bom ou mau temperamento.

Um temperamento forte pode ser expresso em forma de conquistas nos vários aspectos da vida, de forma adequada, direcionando esta energia para toda a organização: pensamento, sentimento, emoção e ação.

A compreensão de que existe um “material” inconsciente que é acionado por um gatilho que desperta o padrão, que chamamos de caráter, favorece a autotransformação.

Penso em Jung: O que não enfrentamos em nós mesmos encontraremos como destino.

Nem todos os que vêm de uma família rígida desenvolvem a fibromialgia.

Entretanto, todos os fibromiálgicos vêm, mesmo que de forma “disfarçada”, de um rigor excessivo, com sobrecarga de responsabilidades, ilusoriamente suas, o que se configura na auto-exigência, no controle, na preocupação excessiva.

Apresentação de caso: click aqui.


Marta de Abreu Lima Moreira Mendes é pedagoga e psicoterapeuta complementar, pós-graduada em psicossomática e psicobiofísica, com extensão em neuropsicologia: “emoção e cognição”, e psicologia e religião: “a experiência de Deus e a psique”.
É também Mestre em Bioeletrografia pela IUMAB - International Union of Medical and Applied Bioelectrography in Brazil - órgão oficial da Bioeletrografia em nível mundial, e autora dos livros Reiki - Uma experiência de autolibertação e Reiki - Um processo alquímico

Saiba mais sobre o seu trabalho em seu site: Harmonia Terapias Complementares.

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