sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Efeitos do álcool sobre o sistema digestivo



O consumo de bebidas alcoólicas tem aumentando nas últimas décadas em todo o mundo.
O consumo regular e excessivo de bebidas alcoólicas durante um prolongado período pode provocar uma série de lesões sobre o aparelho digestivo.

O álcool é metabolizado no fígado e seus efeitos tóxicos dependem da quantidade ingerida, do tempo de ingestão, do teor alcoólico da bebida e do estado físico e nutricional do indivíduo.

O consumo crônico e/ou excessivo do álcool pode causar problemas hepáticos e gástricos.
O risco de desenvolver doença alcoólica do fígado está relacionado com uma ingestão diária igual ou maior que 40 gramas para o homem e 20 gramas para a mulher, que é mais suscetível e cuja evolução para a cirrose é mais rápida.

Os problemas hepáticos são normalmente provocados pelo efeito nocivo do álcool sobre as células do fígado e evoluem de forma progressiva ao longo dos anos.
Na fase inicial o álcool provoca a deterioração do fígado, um problema que normalmente não manifesta qualquer sintoma, no qual as células do fígado acumulam gordura no seu interior, podendo evoluir até a cirrose.
Em alguns casos, o álcool pode provocar hepatite alcoólica que se manifesta através de dores abdominais, náuseas e vômitos, debilidade geral e coloração amarela da pele e da mucosa (icterícia).

Os problemas digestivos são provocados pela inflamação crônica da mucosa do tubo digestivo.
Entre as consequências mais graves destacam-se a úlcera gastroduodenal, o câncer do esôfago e o do estômago, a síndrome de má absorção intestinal, um problema que impede a correta absorção dos nutrientes e que pode provocar lesões no sistema nervoso central devido à deficiência de vitaminas do complexo B.

Veja abaixo a quantidade de álcool em algumas bebidas (g/100 ml)

*vodka – 45
*uísque – 35
*champanhe – 11
*vinho – 10 *cerveja - 4



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