domingo, 23 de setembro de 2018


As mulheres de origem celta eram criadas tão livremente como os homens. Era-lhes dado o direito de escolherem os seus parceiros, e nunca poderiam ser forçadas a uma relação que não queriam. Eram ensinadas a trabalharem para que pudessem garantir o seu sustento, bem como eram excelentes amantes, donas de casas, mães e guerreiras.
Este texto tem origem desconhecida e surge como provável código de honra das mulheres celtas:
"Ama teu homem e segue-o, mas somente se ambos representarem um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou: Amor, companheirismo e amizade.
Jamais permitas que algum homem te escravize. Tu nasceste livre para amar, e não para ser escrava.
Jamais permitas que o teu coração sofra em nome do amor. Amar é um ato de felicidade, porquê sofrer?
Jamais permitas que teus olhos derramem lágrimas por alguém que nunca te fará sorrir.
Jamais permitas que o uso do teu próprio corpo seja cerceado. O corpo é a morada do espírito, porquê mantê-lo aprisionado?
Jamais permitas que o teu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome tu nem sequer sabes.
Jamais permitas que o teu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para ti.
Jamais permitas ouvir gritos em teus ouvidos. O Amor é o único que pode falar mais alto.
Jamais permitas que paixões desenfreadas te trasportem de um mundo real para outro que nunca existiu.
Jamais permitas que outros sonhos se misturem com os teus, fazendo-os virar um grande pesadelo.
Jamais acredites que alguém possa voltar quando nunca esteve presente.
Jamais permitas que teu útero gere um filho que nunca terá um pai.
Jamais permitas viver na dependência de um homem como se tu tivesses nascido inválida.
Jamais te ponhas linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tem olhos para te admirar.
Jamais permitas que teus pés caminhem em direção a um homem que só vive fugindo de ti.
Jamais permitas que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos teus olhos te dominem, fazendo arrefecer a força que existe em ti.
E, sobretudo, jamais permitas que tu mesma percas a dignidade de ser mulher."

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