Sem
tempo ruim
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Os que despertamos todos os
dias, a cada dia, com os mesmos problemas, costumamos desanimar.
Dizemo-nos cansados porque a noite, que estabeleceu o intervalo entre o ontem e o hoje, não apagou as dificuldades que ressurgem, com o dia novo. Angustiamo-nos porque a rotina nos sufoca, os problemas se acumulam, as soluções parecem não chegar nunca. E nos arrastamos por mais 24 horas. No entanto, ao ouvirmos relatos de pessoas que sofreram grandes impactos em suas vidas, o que notamos é sua força de vontade vigorosa, a certeza de lutar e vencer. Uma dessas pessoas é a americana Lauren Manning. No dia 11 de setembro de 2001, ao entrar no edifício da Torre Norte do World Trade Center, 82% do seu corpo sofreu queimaduras. As mãos ficaram de tal modo queimadas que nelas só existe tecido cicatrizado e osso. Seu filho tinha, na ocasião, somente 10 meses de vida. E, enquanto ele deixou o carrinho para engatinhar, passou a andar, aprendeu a usar o patinete e a bicicleta, ela teve de aprender a se sentar, ficar de pé, andar, usar o copo, o garfo e a faca. Depois de mais de 25 cirurgias realizadas para enxerto de pele, correção de cicatrizes nas costas, no rosto e nas mãos, Lauren mantém o otimismo. Os progressos físicos foram conseguidos a duras penas. Graças a uma luva especialmente ajustada, Lauren até consegue segurar uma raquete de tênis. Embora não possa sacar. Ela ainda visita terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas, que a ajudam a alongar as mãos delicadas, terrivelmente queimadas pelo metal quente das portas do saguão. Com todo esse drama, Lauren diz: Eu não tenho dias ruins. Ela e o marido aproveitam o que tem: um ao outro e ao filho Tyler que, somente aos 4 anos de idade, soube o que aconteceu com sua mãe naquele dia terrível. Isso porque viu os pais na TV e, então, lamentou: Não queria que você tivesse se machucado. Em verdade, se não tivesse se atrasado, naquele dia, ela estaria no 106º andar, na hora em que o avião se chocou contra a torre. E teria morrido. O atraso lhe salvou a vida. Lauren brinca com o filho, sorri ao contar como faz teatrinho com ele, dramatizando histórias e confidencia que adoraria ter mais filhos. A esperança está viva nela que conclui: A vida não poderia ser melhor. * * * Sejamos mais otimistas, batalhadores. Miremo-nos em exemplos como o de Lauren, que existem às centenas. Agradeçamos a Deus pela vida, pelas nossas dores, pelas nossas vitórias. Não temamos o fracasso e não alimentemos tragédias. Vivamos cada dia, com sol, chuva ou tempestade porque, afinal, a madrugada de bonanças surge sempre, concedendo-nos breve trégua, a fim de que nos reabasteçamos de luz e prossigamos. Pensemos nisso! |
Redação
do Momento Espírita
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sábado, 7 de dezembro de 2013
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