Reproduzo um trecho do livro do Deepak Chopra "O caminho do mago".
Depois de ler e conhecer mais sobre a GFB, finalmente hoje posso reler a obra encarando o diálogo como se fosse entre St. Germain e El Morya, o que, para mim, joga nova luz sobre os excertos .
Afinal, até onde li, St. Germain teria sido, em uma das encarnações, Merlim, o mesmo com El Morya, que teria sido Artur.
15ª Lição:
"(...)
- Vocês, mortais, acham que estão diante do amor quando se sentem completamente apegados a uma outra pessoa - disse Merlim.
- Sua fantasia é possuir alguém completamente ou ser totalmente possuído.
Mas os magos chamam amor o fato de não sentirem nenhum sentimento de apego ou de posse.
- Isso não é simplesmente indiferença? - indagou Arthur.
Merlim sacudiu a cabeça.
- A indiferença não contém vida nem energia.
O amor do mago é incrivelmente vivo e flui com a energia do cosmo.
Para que isso aconteça você precisa ser como um recipiente vazio.
Os mortais estão cheios de ego que não há lugar para mais nada.
O mago é completamente vazio; por conseguinte, o universo pode enchê-lo de amor.
Merlim falou suavemente, quase com ternura.
- Apaixonar-se é uma maravilhosa oportunidade para você - disse ele.
- Normalmente você vive em segurança atrás dos muros do seu ego.
Você gosta da estabilidade que sente ali, da sua falta de vulnerabilidade.
Quando você se apaixona, os muros desmoronm, pelo menos temporariamente.
Você fica exposto e vulnerável, exatamente como temia, mas a força avassaladora do amor faz com que essa condição seja extática em vez de dolorosa como você esperava.
Em sua melhor manifestação, apaixonar-se significa partilhar o desconhecido com outra alma, estar disposto a penetrar junto com ela a sabedoria da incerteza.
Os magos não vêem as formas do amor como superiores ou inferiores - essa é a linguagem do julgamento, e os magos não julgam.
- Se seu inimigo passar por você e o insultar - declarou Merlim
- ele estará praticando um ato de amor.
O impulso do amor foi despertado no coração do seu inimigo, transformando-
As suas experiências passadas fazem com que o impulso do amor torne-se deformado ou distorcido ao vir à tona.
Mas não se engane; qualquer expressão seria amorosa se você pudesse encontrá-la na origem dela.
- É possível construir uma ponte do tipo de amor que os mortais sentem para o tipo que você sente? - indagou Artur.
- Você não precisa construir uma ponte, pois existe apenas um único tipo de amor - replicou Merlim.
- O amor pessoal que vocês sentem uns pelos outros é uma forma concentrada do amor universal; o amor universal é uma forma expandida do amor pessoal.
Você pode experimentar a ambos em sua plenitude se você se permitir ser receptivo."
Paz a Luz amorosas!
Ivan Zorde
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