quinta-feira, 25 de junho de 2009
Ignorância do apego a si mesmo
Segundo Buddha, este é o elo final e original da cadeia que forma o hábito de sofrer.
O fim e o início de todo e qualquer sofrimento.
Neste sentido, este ciclo é interminável.
Ele poderá apenas ser rompido quando pudermos “relaxar a mente no espaço absoluto da vacuidade”, isto é, quando conseguirmos ver a realidade direta dos fenômenos sem nos deixar levar pelo hábito de dar concretude às nossas projeções mentais.
Naturalmente, temos dificuldade em entender o que este Elo significa.
Afinal, ele está descrevendo a causa original do sofrimento que estamos vivenciando neste exato momento!
Se fôssemos capazes de compreender e realizar este ensinamento neste mesmo instante, já teríamos quebrado a cadeia de nosso sofrimento: estaríamos iluminados!
Por isso, não devemos nos desesperar quando compreendemos um ensinamento.
O importante é mantermos o interesse e o compromisso com nossa evolução interna.
Aliás, os Lamas costumam nos alertar que nunca devemos nos pressionar neste caminho.
Saber estar à vontade com nossa própria mente e fazer apenas o que for possível a cada momento é uma regra importante para cultivarmos nossa sanidade mental.
É uma ironia terrível nos levarmos à loucura porque nos dedicamos ao caminho espiritual.
No primeiro Elo, há a imagem de uma senhora cega, andando sem rumo, tateando o caminho com uma bengala.
Assim, como ela, nós também vivemos na escuridão.
A ignorância nos impede de enxergar a realidade com clareza.
A Ignorância é uma mente de auto-agarramento, como se existíssemos apenas por nós mesmos.
Isto é, ignorar significa estar alheio à verdade absoluta de que nada existe por si só, mas sim que tudo existe por sua natureza interdependente.
Neste sentido, tudo está em constante mudança, nada é permanente.
Podemos compreender intelectualmente esta verdade mas, enquanto nossa mente funcionar pela dinâmica destes 12 elos, não conseguiremos trazer esta compreensão para o nosso modo de ver a vida.
Continuaremos presos ao hábito de sofrer.
Portanto, o antídoto para a ignorância está em cultivar a sabedoria de reconhecer a interdependência entre todos e tudo.
Manter a mente alerta ao fato de que tudo está interligado, nos leva a observar atentamente nossas ações de corpo, palavra e mente.
Neste sentido, ganhamos sabedoria ao passo que deixarmos de ser inconseqüentes.
O caminho da autocura é o caminho da responsabilidade pessoal.
Neste sentido, para superarmos a ignorância e romper o hábito de sofrer, podemos começar por observar o efeito que geramos em nosso ambiente com aquilo que dizemos.
Por exemplo, que tal observarmos se temos dito o que de fato sentimos?
Quando usamos as palavras para manipular ou disfarçar sentimentos, geramos intensa confusão dentro e fora de nós.
Estar atento à autenticidade de nossas palavras é um bom começo para observarmos a interdependência dos fenômenos!
Bel Cesar
Segundo Buddha, este é o elo final e original da cadeia que forma o hábito de sofrer.
O fim e o início de todo e qualquer sofrimento.
Neste sentido, este ciclo é interminável.
Ele poderá apenas ser rompido quando pudermos “relaxar a mente no espaço absoluto da vacuidade”, isto é, quando conseguirmos ver a realidade direta dos fenômenos sem nos deixar levar pelo hábito de dar concretude às nossas projeções mentais.
Naturalmente, temos dificuldade em entender o que este Elo significa.
Afinal, ele está descrevendo a causa original do sofrimento que estamos vivenciando neste exato momento!
Se fôssemos capazes de compreender e realizar este ensinamento neste mesmo instante, já teríamos quebrado a cadeia de nosso sofrimento: estaríamos iluminados!
Por isso, não devemos nos desesperar quando compreendemos um ensinamento.
O importante é mantermos o interesse e o compromisso com nossa evolução interna.
Aliás, os Lamas costumam nos alertar que nunca devemos nos pressionar neste caminho.
Saber estar à vontade com nossa própria mente e fazer apenas o que for possível a cada momento é uma regra importante para cultivarmos nossa sanidade mental.
É uma ironia terrível nos levarmos à loucura porque nos dedicamos ao caminho espiritual.
No primeiro Elo, há a imagem de uma senhora cega, andando sem rumo, tateando o caminho com uma bengala.
Assim, como ela, nós também vivemos na escuridão.
A ignorância nos impede de enxergar a realidade com clareza.
A Ignorância é uma mente de auto-agarramento, como se existíssemos apenas por nós mesmos.
Isto é, ignorar significa estar alheio à verdade absoluta de que nada existe por si só, mas sim que tudo existe por sua natureza interdependente.
Neste sentido, tudo está em constante mudança, nada é permanente.
Podemos compreender intelectualmente esta verdade mas, enquanto nossa mente funcionar pela dinâmica destes 12 elos, não conseguiremos trazer esta compreensão para o nosso modo de ver a vida.
Continuaremos presos ao hábito de sofrer.
Portanto, o antídoto para a ignorância está em cultivar a sabedoria de reconhecer a interdependência entre todos e tudo.
Manter a mente alerta ao fato de que tudo está interligado, nos leva a observar atentamente nossas ações de corpo, palavra e mente.
Neste sentido, ganhamos sabedoria ao passo que deixarmos de ser inconseqüentes.
O caminho da autocura é o caminho da responsabilidade pessoal.
Neste sentido, para superarmos a ignorância e romper o hábito de sofrer, podemos começar por observar o efeito que geramos em nosso ambiente com aquilo que dizemos.
Por exemplo, que tal observarmos se temos dito o que de fato sentimos?
Quando usamos as palavras para manipular ou disfarçar sentimentos, geramos intensa confusão dentro e fora de nós.
Estar atento à autenticidade de nossas palavras é um bom começo para observarmos a interdependência dos fenômenos!
Bel Cesar
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