terça-feira, 28 de abril de 2020



A doutrina espírita tem em suas bases a lei de causa e efeito. 

Essa lei é reflexo da perfeição e do amor inifinito do Criador por seus filhos, de modo que tudo aquilo que acontece ao homem, individual ou coletivamente, nada mais é do que recurso de Deus para encaminhá-lo ao caminho reto e justo.

Dessa forma, até mesmo nos flagelos e nas epidemias que assolam a humanidade, vemos ferramentans divinas do progresso em ação. 

Na questão 737 de O livro dos Espíritos, Kardec questiona: “Com que fim fere Deus a humanidade por meio de flagelos destruidores?” 
E os Espíritos respondem: “Para fazê-la progredir mais depressa”. 

Os Espíritos ainda dizem que o progresso da humanidade poderia ocorrer sem a presença de flagelos, como doenças, fome e guerras, porém a imprevidência e imprudência humanas acabam por forçar com que os mecanismos reparadores sejam dolorosos para muitos.

Os momentos de crises são oportunidades de crescimento individual e coletivo. 
Assim, nas crises epidêmicas, novas medicações são testadas, novas vacinas são elaboradas, novas medidas preventivas são estudadas e a reflexão sobre o uso correto dos recursos naturais do planeta é estimulada, bem como busca-se o convívio pacífico e a solidariedade recíproca entre os povos. 

Muitos Espíritos devedores têm nessas situações a chance de, por intermédio de sua inteligência e de seu trabalho, contribuírem para o bem coletivo.

Essas ideias são dadas pelos próprios Espíritos nas questões 739 e 740 de O livro dos Espíritos, quando dizem que esses flagelos epidêmicos são importantes para mudanças morais e geográficas, impulsionando o progresso e oportunizando o uso da inteligência e dos recursos para o bem comum.

A nós, cidadãos comuns assustados com a situação, cabe a atitude de confiança na perfeição da Lei de Justiça e na providência divina. Desespero individual e coletivo é fonte de desequilíbrios. 
É importante manter a calma e os bons pensamentos, especialmente nas crises, contribuindo para o nosso equilíbrio individual e daqueles que nos cercam, e atender às orientações profiláticas emitidas pelos órgãos oficiais.

(ADAPTADO de Revista Folha Espírita nº 553 – março/2020)


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