quinta-feira, 14 de setembro de 2017

O Privilégio da Oração


Deus nos fala pela Natureza e pela Revelação, através de Sua providência e pela influência de Seu Espírito. 
Isto, porém, não basta; precisamos também abrir a Ele nosso coração.
Para ter vida e energia espirituais, necessitamos manter verdadeira comunhão com o Pai celestial.
Nossos pensamentos podem dirigir-se para Ele; podemos meditar sobre Suas obras, Suas misericórdias,
Suas bênçãos; mas isto não é, no sentido mais amplo, ter comunhão com Ele. Para isso é preciso que tenhamos alguma coisa que lhe dizer acerca de nossa vida.

A oração é o abrir do coração a Deus como a um amigo.
Não que seja necessário, para que Deus nos conheça, mas para nos habilitar a recebê-Lo.
A oração não faz Deus baixar a nós, mas eleva-nos a Ele.
Quando Jesus andou na Terra, ensinou a Seus discípulos como deviam orar. Instruiu-os a apresentar suas necessidades diárias a Deus, e lançar sobre Ele todos os seus cuidados.
A certeza que lhes deu, de que suas orações seriam ouvidas, nos é dada também.

Jesus mesmo, enquanto andava entre os homens, muitas vezes Se entregava à oração.
O Salvador identificou-Se com nossas necessidades e fraquezas, tornando-Se um suplicante, junto de Seu Pai, para buscar dele novos suprimentos de força, a fim de que pudesse sair revigorado para os deveres e provações.

Ele é nosso exemplo em todas as coisas.
É um irmão em nossas fraquezas, pois "como nós, em tudo foi tentado".
Mas, sem pecado como era, Sua natureza recuava do mal.
Suportou lutas e tristezas num mundo de pecado.
Sua humanidade tornou a oração uma necessidade e um privilégio para Ele.
Encontrava conforto e alegria na comunhão com o Pai.
E se o Salvador dos homens, o Filho de Deus, sentia a necessidade de orar, quanto mais devemos nós, débeis e pecadores mortais que somos, sentir a necessidade de fervorosa e constante oração!

O Pai celestial deseja derramar sobre nós a plenitude de Suas bênçãos.
É nosso privilégio beber livremente da fonte de Seu amor ilimitado.
É de admirar, pois, que oremos tão pouco!
Deus está pronto para ouvir a oração sincera do mais humilde de Seus filhos, e contudo há tanta relutância de nossa parte, para levar a Deus nossas necessidades!
Que pensarão os anjos do Céu, a respeito dos pobres e desamparados seres humanos, sujeitos à tentação, quando o coração de Deus, cheio de infinito amor,inclina-se para eles, pronto para lhes dar mais do que sabem pedir ou pensar.
Contudo oram tão pouco, tão pequena fé exercem!

Os anjos têm prazer em prostrar-se perante Deus, têm prazer em estar na Sua presença.
Consideram a comunhão com Deus sua maior alegria.
Os filhos da Terra, porém, que tanto precisam do auxílio que só Deus pode dar, parecem satisfeitos em andar sem a luz de Seu Espírito, sem a companhia de Sua presença.

As trevas do maligno envolvem os que negligenciam a oração.
As sutis tentações do inimigo os levam ao pecado.
E tudo isso acontece por não fazerem uso do privilégio da oração, que Deus lhes ofereceu.
Por que deveriam os filhos e filhas de Deus ser tão relutantes em orar, quando a oração é a chave nas mãos da fé para abrir os depósitos do Céu, onde estão armazenados os ilimitados recursos da Onipotência?

Sem oração e vigilância constante, estamos em perigo de nos tornar descuidados e nos desviar do caminho verdadeiro.
O adversário procura continuamente obstruir o caminho para o trono da graça, para que não obtenhamos, pela súplica fervorosa e fé, graça e poder para resistir à tentação.
Há certas condições sob as quais podemos esperar que Deus ouça nossas orações e a elas atenda.
Uma das primeiras é sentir nossa necessidade de Seu auxílio.
Ele prometeu: "Vou fazer com que caia chuva no deserto e que em terras secas corram rios."
Os que têm fome e sede de justiça, que anelam a Deus, podem estar certos de que serão satisfeitos.
O coração tem de estar aberto à influência do Espírito.
Ao contrário, não pode obter a bênção de Deus.

Nossa grande necessidade é por si mesma um argumento, e intercede em nosso favor de modo muito eloquente.
Temos, porém, de buscar ao Senhor a fim de que faça essas coisas por nós.
Ele diz: "Peçam e receberão."
"Ele não deixou de entregar nem o Seu próprio Filho, mas O ofereceu por todos nós!
Se Ele nos deu Seu Filho será que também não nos dará também de graça todas as coisas?"
Se guardamos ainda iniquidade em nosso coração, se nos apegamos a algum pecado consciente, o Senhor não nos ouvirá.
Mas a oração da pessoa arrependida e sincera será sempre aceita.
Depois de termos nos arrependido de todas as faltas que nos são conscientes, poderemos crer que Deus atenderá às nossas orações.
Nossos próprios méritos jamais nos recomendarão ao favor de Deus; é o mérito de Cristo que nos salvará, Seu sangue é que nos purificará.
Nós, porém, temos uma parte a fazer para cumprir as condições da aceitação.

Outro elemento da oração perseverante é a fé.
"Porque quem vai a Deus precisa crer que Ele existe, e que recompensa os que O procuram."
Jesus disse a Seus discípulos:
"Quando orarem e pedirem alguma coisa, creiam que já a receberam, e assim tudo será dado a vocês."
Cremos em Sua palavra?
A certeza que Ele nos dá é ampla, sem limites.
Aquele que prometeu é fiel.
Se não recebemos exatamente as coisas que pedimos e no tempo desejado, devemos, assim mesmo, crer que o Senhor nos ouve e que atenderá às nossas orações.
Somos tão cheios de faltas e possuímos uma visão tão estreita, que às vezes pedimos coisas que não seriam uma bênção para nós.
O Pai celestial amorosamente atende às orações dando-nos aquilo que é para nosso maior bem - aquilo que nós mesmos desejaríamos se, com a visão divinamente iluminada, pudéssemos ver todas as coisas como são na realidade.

Quando nossas orações ficam aparentemente sem resposta, devemos nos apegar à promessa, pois virá, por certo, a ocasião de serem atendidas, e receberemos a bênção de que mais necessitamos.
Pretender no entanto, que a oração seja sempre atendida exatamente do modo e no sentido particular que desejamos é presunção.
Deus é muito sábio para errar, e bom demais para deixar de conceder qualquer benefício aos que são sinceros.
Não tenha medo, pois, de confiar nele, ainda que não veja resposta imediata às suas orações.

Apóie-se na segura promessa: "Peçam e receberão."
Se tomarmos conselho com as nossas dúvidas e temores, ou procurarmos resolver tudo que não podemos compreender claramente, antes de ter fé, as dificuldades apenas aumentarão e se complicarão.
Mas se chegarmos a Deus convencidos de nosso desamparo e dependência, tais como somos, e com humilde e confiante fé levarmos nossas necessidades Àquele cujo conhecimento é infinito, e que tudo vê na criação, governando todas as coisas por Sua vontade e palavra, Ele pode atender e atenderá ao nosso clamor, e fará a luz brilhar em nosso coração.

Pela oração sincera somos ligados com a mente do Infinito.
Não podemos ver, no mesmo momento, evidências claras de que a face do nosso Redentor se inclina para nós em compaixão e amor, mas é realmente assim.
Podemos não sentir Seu contato visível, mas Sua mão está sobre nós em amor e compassiva ternura.

Quando pedimos misericórdia e bênçãos de Deus, devemos ter no coração um espírito de amor e perdão.
Como poderemos orar:

"Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos os que nos ofenderam" e não obstante, alimentar um espírito de ódio?
Se esperamos que nossas orações sejam atendidas, devemos perdoar aos outros do mesmo modo e na mesma medida em que esperamos ser perdoados.
A perseverança na oração é também uma condição para que seja atendida.
Devemos orar sempre, se quisermos crescer na fé e experiência.
Devemos "perseverar em oração, agradecendo a Deus".

Pedro recomenda aos crentes: "Vocês devem ser prudentes e estar alerta para poderem orar."
A Paulo instrui: "Mas em todas as orações peçam a Deus o que vocês precisam e sempre orem com o coração agradecido."
"Porém vocês, meus amigos", diz Judas, "orem no poder do Espírito Santo.
E continuem no amor de Deus."
A oração constante é a união ininterrupta da alma com Deus, de maneira que a vida de Deus flui para nossa vida, e de nossa vida voltam para Deus pureza e santidade.

É necessário que a oração seja diligente.
Coisa alguma deve fazer com que você deixe de orar.
Faça tudo o que estiver ao seu alcance para conservar aberta a comunhão entre Jesus e você.
Procure toda oportunidade para ir aonde se costuma fazer oração.
Os que estão realmente buscando a comunhão com Deus, serão vistos nas reuniões de oração, fiéis ao seu dever, e atentos e ansiosos por receber todos os benefícios que possam obter.
Aproveitarão todas as oportunidades de colocar-se onde possam receber raios de luz do Céu.

Temos que orar em família, mas acima de tudo, não devemos negligenciar a oração secreta, pois ela é a vida da alma.
É impossível a uma pessoa prosperar se não ora o suficiente.
A oração familiar e a oração pública não bastam.
Sozinho, abra seu coração aos olhos de Deus.
A oração secreta só deve ser ouvida por Ele - o Deus que ouve as orações. Nenhum ouvido curioso deve partilhar essas petições em que a alma entrega a Deus suas dificuldades.
Na oração secreta a pessoa está livre das influências do ambiente, livre de excitamento.

Calmamente, mas com fervor, pode buscar a Deus.
A influência que vem daquele que conhece os segredos será suave e permanente. Seu ouvido está aberto para ouvir a prece que vem do coração.
Pela fé calma e singela o ser humano mantém comunhão com Deus e absorve raios de luz divina que irão fortalecê-lo e sustentá-lo no conflito contra Satanás. Deus é nossa fortaleza.
Ore no seu aposento particular.
E enquanto você executa seus afazeres diários, ore muitas vezes.
Era assim que Enoque andava com Deus.
Essas orações silenciosas sobem para o trono da graça como se fossem precioso incenso.
Satanás não pode vencer aquele que dessa maneira se firma em Deus.

Não há tempo nem lugares impróprios para fazer uma prece a Deus.
Nada nos pode impedir de elevar o coração no espírito de uma oração sincera. Entre as pessoas na rua, ou em meio a uma transação comercial, podemos elevar a Deus um pedido, solicitando a direção divina, como fez Neemias quando apresentou seu pedido perante o rei Artaxerxes.
Onde quer que nos encontremos podemos manter comunhão íntima com Deus.
A porta do coração deve estar constantemente aberta, sempre pedindo a Jesus que venha habitar em nós, como hóspede celestial.

Ainda que nos encontremos num ambiente maculado e corrupto, não somos forçados a respirar os odores poluídos deste mundo, mas temos condições de viver no puro ambiente do Céu.
Podemos fechar todas as portas a imaginações impuras e pensamentos profanos, conduzindo nossa alma à presença de Deus por meio de sincera oração.
Aquele que se acha aberto para receber o auxílio e a bênção de Deus poderá viver num ambiente mais santo que o da Terra, e ter constante comunhão com o Céu.

Precisamos ter uma visão mais clara acerca de Jesus, bem como uma compreensão mais ampla do valor das realidades eternas.
O coração dos filhos de Deus tem que se encher de beleza e santidade, e para que assim seja, devemos procurar a divina revelação das coisas celestiais.
Que o nosso interior se abra e se eleve, a fim de que Deus possa nos proporcionar um vislumbre maior da atmosfera celeste.
Podemos nos conservar tão ligados a Deus que, em cada provação inesperada, nossos pensamentos sejam direcionados para Ele de modo tão natural como a flor se volta para o Sol.

Conte sempre ao Senhor acerca de suas necessidades, alegrias, tristezas, cuidados e temores.
Você não conseguirá sobrecarregá-Lo; não O poderá cansar.
Aquele que conta os cabelos de nossa cabeça não é indiferente às necessidades de Seus filhos.
"Porque o Senhor é cheio de bondade e de misericórdia."
Seu coração amorável se comove com nossas tristezas, e quando falamos delas.
Entregue-Lhe tudo quanto causa insegurança em você.
Coisa alguma é muito grande para Ele, pois sustenta os mundos e dirige o Universo.

Nada do que, de algum modo, se relacione com a nossa paz é tão insignificante que Ele deixe de observar.
Não há em nossa vida nenhum capítulo demasiado obscuro para que Ele não o possa entender; dificuldade alguma por demais complicada para que a possa resolver.
Nenhuma calamidade poderá sobrevir ao mais humilde de Seus filhos, ansiedade alguma que lhe perturbe a paz de espírito, nenhuma alegria que possa ter, nenhuma oração sincera que lhe escape dos lábios, sem que seja observada pelo Pai celeste, ou sem que Lhe atraia o imediato interesse.

Ele "cura os que estão desanimados e trata de seus ferimentos".
As relações entre Deus e cada pessoa são tão particulares e íntimas, como se não existisse nenhuma outra por quem Ele houvesse dado Seu bem-amado Filho.
Jesus disse:
"Naquele dia vocês farão pedidos em Meu nome.
E Eu digo que não precisarei pedir ao Pai em favor de vocês." "Fui
Eu que os escolhi... assim o Pai Ihes dará tudo o que pedirem em Meu nome.
"Orar em nome de Jesus, porém, é mais do que simplesmente mencionar-Lhe o nome no começo e fim da oração.
E orar segundo o sentimento e o espírito de Jesus, ao mesmo tempo que cremos nas Suas promessas, descansamos em Sua graça, e fazemos Suas obras.

Deus não espera que nos tornemos eremitas ou monges, que nos afastemos do mundo, com o objetivo de nos consagrar a práticas de piedade.
Nossa vida deve ser tal como foi a de Cristo - dividir-se entre o monte da oração, e o convívio das multidões.
A pessoa que não faz outra coisa senão orar, ou em breve deixará essa prática, ou suas orações acabarão se tornando formais e rotineiras.
Quando os homens se retiram da vida social, param de cumprir seus deveres cristãos e levar sua cruz;quando deixam de trabalhar com zelo pelo Mestre, que com tanto amor por eles trabalhou, perdem o objetivo essencial da oração, não sendo mais estimulados às devoções.
Suas preces se tornam pessoais e egoístas.

Não podem orar a respeito das necessidades humanas, ou da edificação do reino de Cristo,rogando forças para o trabalho.
Ao nos privarmos da alegria de nos reunir uns com os outros para fortalecimento e ânimo no serviço do Senhor, nosso prejuízo será grande.
As verdades de Sua Palavra perdem o vigor e a importância para nós.
O coração deixa de ser iluminado e comovido por Sua santificadora influência.
A espiritualidade declina.
Perdemos muito, em nossas relações como cristãos, devido à falta de simpatia de uns para com os outros.

Aquele que se fecha em si mesmo não está preenchendo o lugar que lhe foi designado pelo Senhor.
O devido cultivo dos traços sociais de nossa natureza nos leva a ter simpatia pelos outros, sendo um meio de nos desenvolver e tornar mais fortes para o serviço de Deus.
Se os cristãos cultivassem maior convivência entre si, falando do amor de Deus e das preciosas verdades da redenção, seu próprio coração seria abrandado, ao mesmo tempo que levariam conforto uns aos outros.
Devemos aprender diariamente de nosso Pai celeste buscando nova experiência de Sua graça.

Assim,desejaremos falar acerca de Seu amor e nosso ânimo e fervor crescerão.
Se pensássemos e falássemos mais em Jesus e menos em nós mesmos, teríamos muito mais de Sua presença.
Se pensássemos em Deus ao menos tantas vezes quantas vemos Suas demonstrações de cuidado por nós, poderíamos tê-Lo sempre presente em nossa mente, alegrando-nos em falar a Seu respeito e em louvá-Lo.
Falamos sobre as coisas temporais, porque nos interessamos por elas.
Falamos em nossos amigos, porque os amamos; com eles partilhamos as dores e alegrias. Temos, no entanto, razões infinitamente maiores para amar mais a Deus do que aos nossos amigos terrestres.

Deveria ser a coisa mais natural do mundo dar-Lhe o primeiro lugar em nossos pensamentos, falar de Sua bondade e de Seu poder.
Ao conceder-nos tão preciosos dons, não era vontade de Deus que eles ocupassem de tal forma nossa mente e coração, que nada nos restasse para Lhe dar.
Os dons nos devem, ao contrário, fazer lembrar sempre dele, ligando-nos com laços de amor e gratidão ao celeste Benfeitor.
Vivemos muito apegados à Terra.

Ergamos o olhar para a porta aberta do santuário no Céu, onde a luz da glória de Deus resplandece na face de Cristo, o qual "pode, hoje e sempre, salvar os que vão a Deus por meio dele.
"Devemos louvar mais a Deus "pela Sua bondade e pelas Suas maravilhas para com os filhos dos homens".
Nossas orações não deviam se resumir só em pedir e receber.
Não pensemos sempre em nossas necessidades, sem nunca nos importar com os benefícios recebidos.
Não oramos muito, mas somos ainda mais pobres em nossas ações de graças. Continuamente recebemos as misericórdias de Deus e, no entanto, quão pouco Lhe expressamos nosso reconhecimento e O louvamos pelo que tem feito por nós!
O Senhor instruiu antigamente os israelitas, quando se reuniam para Seu culto: "Ali na presença do Eterno, o nosso Deus, vocês e as suas famílias comerão da carne dos sacrifícios e ficarão alegres porque Deus abençoou todo o trabalho de vocês."

Aquilo que fazemos para glória de Deus, deve ser feito com alegria, hinos de louvor e ações de graças, não com tristeza e aspecto sombrio.
Nosso Deus é Pai misericordioso e amorável.
Servi-Lo não deve ser considerado um exercício cansativo e triste.
Deve ser uma alegria adorar o Senhor e tomar parte em Sua obra.
Deus não quer que Seus filhos,para quem ofereceu tão grande salvação, ajam como se Ele fosse um patrão duro e exigente.
Ao contrário é o melhor amigo deles.
E espera que, quando O adorem, possa estar com eles, para os abençoar e confortar, enchendo-lhes o coração de alegria e amor.

O Senhor deseja que Seus filhos encontrem conforto em Seu serviço, achando mais prazer do que fadiga em Seu trabalho.
Deseja que aqueles que O buscam para Lhe prestar adoração, levem consigo pensamentos preciosos acerca de Seu cuidado e amor, podendo ser, desse modo, animados em todas as ocupações da vida diária, e receber graça para lidar sincera e fielmente em todas as coisas.
Precisamos nos reunir em torno da cruz.
O Cristo crucificado deve ser o tema de nossas meditações de nossas conversas, e de nossas mais gratas emoções.
Devemos conservar em mente todas as bênçãos que recebemos de Deus e, ao compreendermos o grande amor que Ele nos tem, iremos sentir-nos atraídos a confiar tudo às mãos que foram por nós cravadas na cruz.
A alma pode subir para mais perto do Céu nas asas do louvor.

Deus é adorado com hinos e música nas cortes celestes.
Ao exprimir-Lhe nossa gratidão, estamos nos aproximando do culto que Lhe é prestado pelas hostes celestes.
"Aquele que Me traz ofertas de gratidão, esse Me honra."
Cheguemos, pois, com reverente alegria a nosso Criador, "com ações de graças e voz de melodia"



Autor desconhecido

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