- Antes da crucificação, Pôncios Pilatos jantou com Jesus.
“Pois bem, eis que a noite chegou, levante-se e retire-se, e quando amanhecer e eles me acusarem por sua causa, eu devo entregar-lhes o único filho que eu tenho, para que possam matá-lo em seu lugar”.
Jesus o conforta:
“Oh, Pilates, você foi considerado digno de uma grande graça porque mostrou uma boa disposição para mim”.
- Jesus tinha a habilidade de mudar de forma.
É o que vemos na continuação do texto, quando Jesus mostra a Pilates que pode escapar dos soldados se assim desejar:
“Pilates, então, olhou para Jesus e eis que ele se tornou incorpóreo: ele não o viu por um longo tempo”.
O texto ainda explica que, naquela noite, Pilates e sua mulher tiveram visões de uma águia sendo morta.
Em outro trecho sobre as transformações de Jesus:
“Então, os judeus disseram a Judas: Como vamos prendê-lo (Jesus), se ele não tem uma forma única, mas muda sua aparência?
Às vezes ele é ruivo, às vezes é branco, às vezes é vermelho, às vezes é cor de trigo, às vezes é pálido como os ascetas, às vezes é um jovem, às vezes é um velho…”
Esse seria o motivo pelo qual Judas usou o beijo para indicar quem era Jesus.
De outra forma, seria impossível para os soldados romanos identificarem-no com uma simples descrição.
Essa teoria vai de acordo com a do teólogo Orígenes (sec. II), que escreveu em seu livro Contra Celsum: “para aqueles que o viram (Jesus), ele não se parecia igualmente para todos.”
- Jesus teria sido crucificado em uma terça-feira, e não numa quinta.
E, havendo-lhes dito isto, ficou na Galiléia.
Mas, quando seus irmãos já tinham subido à festa, então subiu ele também, não manifestamente, mas como em oculto.
Ora, os judeus procuravam-no na festa, e diziam: Onde está ele?” João 7:8-11
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