segunda-feira, 30 de setembro de 2013

BATISTA - CENTENAS DE PILATOS

 
Mensagem de Batista (Duílio)
Recebida por Ben Kalil
Em 19 de setembro de 2013

 
É, meu Pai...

Eu não sei se Deus existe ou não.
Mas sei que todos nós que vivemos neste mundo tem um guardião e esse guardião nos protege da maneira que cada um de nós merece.
 
Os caminhos da humanidade são muitos e é muito difícil vocês terem que escolher um.
Há festa, há alegria, mas há dor e tristeza.
E isso se acumula em todos que aqui vivem: a alegria, as festas, as tristezas e a dor.
Talvez seja a sina de todos aqueles que vêm para esta Terra em busca de elevação.
E aqui, todos aqueles que por aqui passaram sofreram injustiça.
Por quê?
Será por fraqueza de nosso Pai?
Ou será por atos que nós mesmos nos impomos?
 
Eu não gosto de me lembrar de um episódio muito triste, doloroso que se passou com um dos mais puros, inocentes e humildes homens de fé caminhando por essa terra com a cabeça erguida, tentando amenizar o sofrimento daqueles que padeciam aqui neste planeta azul.
As injustiças são tantas que não dá para se lembrar de todas, contar todas, pois o tempo seria pouco e a quantidade de injustiças aqui realizadas nos assustaria.
Mas esse episódio eu gostaria de lembrar a vocês.
Uma das maiores injustiças acontecidas aqui na Terra quando os altos sacerdotes, que diziam ter a palavra de Deus, ficaram com medo, se apavoraram diante de um humilde e sereno homem, que também pregava a palavra de Deus.
 
Jesus Cristo, sem qualquer ato de violência, sem nenhuma resistência deixou-se ser levado a julgamento.
 
E aí se deu uma das maiores hipocrisias, uma das maiores insensatezes que houve na história, praticada por Pilatos que, em público, diante de dezenas e dezenas de pessoas, disse que lavava as mãos para crucificar sem culpa um digno profeta que estava ligado ao nosso Pai Supremo.
 
Lavou suas mãos quando podia ter impedido, pois ele era o supremo senhor naquela época, naquele dia, de toda a região. Mandou Jesus Cristo ser crucificado sem olhar para Maria, sem ver as lágrimas escorrendo de seus olhos pelo seu rosto.
Não viu o desespero e a dor dessa santa mulher.
 
Cristo foi crucificado.
O tempo passou e hoje nós vemos centenas de Pilatos maltratando, perseguindo e matando inocentes.
O que nós podemos fazer sobre tudo isso que estou relatando, meu Deus?
O mundo precisa de mais fé, de mais proteção.
E o que é preciso fazer para que esse povo sofra menos?
Eu tenho pensado muito nisso e acho que uma conclusão positiva, realista, é muito difícil se nós todos, se todos nós não fizermos o nosso pensamento vagar pelo espírito do amor, pelo espírito da amizade, pelo espírito da confraternização.
Nós precisamos mudar os nossos sentimentos e aprender a amar aqueles que convivem com a gente.

Não é muito difícil não, meus irmãos.
Olhem o rosto de cada um dos habitantes desta Terra e vocês verão uma semelhança total. Nós somos muito iguais uns aos outros porque nós somos irmãos. (Choro)
E como irmãos nós temos que amar uns aos outros, olhar nos olhos de cada um que cruza conosco, com sorriso nos lábios, coração aberto, amando todos que passam por nós.
 
Não é muito difícil não.
Muitos podem até falar que é vergonhoso, mas não é não.
Eu  digo que é prazeroso.
Vamos pensar no que eu estou expondo.
Vamos deixar o nosso íntimo acreditar no amor, acreditar em Deus, porque o amor é Deus, Deus é amor.
 
Peço desculpa por tomar o seu tempo, mas eu precisava fazer esse desabafo, porque eu estou há muito tempo acompanhando esses habitantes do mundo.
E eu já fui um deles.
E também me acovardei, porque não gritei bem alto o que eu devia dizer, não participei das revoltas que deveria ter participado.
 
Não se deixem enganar, meus irmãos, tenham coragem e gritem pelo que vocês querem, gritem por tudo aquilo que é justo, que vocês acham digno e que vocês merecem.

Obrigado, irmãos.
Eu sou Batista e não me orgulho disso.

Obrigado e que vocês sejam felizes e tenham o que merecem.

Idioma original: Português
Blog Sintese http://blogsintese.blogspot.com

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