De Zeus teve Perséfone que foi raptada por Hades.
Representava a mais luminosa encarnação da pureza feminina.
Eram-lhe oferecidos sacrifícios humanos em tempos antiquíssimos.
Deusa da Lua, declinava-se, circundada por suas ninfas, vagar de dia pelos bosques à caça de feras, à noite, porém, com o seu pálido raio, mostrava o caminho aos viajores. Quando a Lua, escondida pelas nuvens, tornava-se ameaçadora e incutia medo nos homens, tomava o nome de Hécate.
Era o símbolo da inteligência, da guerra justa, da casta mocidade e das artes domésticas e uma das divindades mais veneradas.
Um esplêndido templo, o Partenon, surgia em sua honra na Acrópole de Atenas, a cidade que lhe era particularmente consagrada.
Obra maravilhosa de Ictino e de Calícrates, o Partenon continha uma colossal estátua de ouro dessa deusa, de autoria do famoso escultor Fídias.
Por seus amores com Ares, foi considerada também como divindade guerreira.
A sede mais antiga de seu culto era a ilha de Chipre.
Segundo uma tradição, nasceu coxo, pelo que sua mãe lançou-o do alto do monte Olimpo, foi recolhido por Tétis e Eurínome, com as quais permaneceu durante nove anos. Voltando ao Olimpo, ao defender Hera contra Zeus, este atirou-o do céu e, precipitando durante um dia inteiro, caiu na ilha de Lemos.
Suas forjas, com vinte foles, foram depois do Olimpo colocadas no Etna, onde tinha os Ciclopes como companheiros de trabalho.
Acreditava-se que, com seu carro, viesse ao mundo para buscar as almas dos mortos. Possuía um capacete que o tornava invisível.
Somente Hades tinha o poder de restituir a vida de um homem, porém, utilizou-se desse poder pouquíssimas vezes e, assim mesmo, a pedido da esposa.
Era o deus das riquezas porque dominava nas profundezas da terra, de onde mandava prosperidade e fertilidade; era considerado um deus benéfico.
Tinha um palácio nas profundezas do mar, onde morava com sua esposa Anfiritre e seu filho Tritão.
Sua arma era o tridente, com o qual levantava as ondas fragorosas, que engoliam as naus, e fazia estremecer o solo ou desperdiçar os recifes.
Odiava Ulisses, por ele ter cegado o Ciclope Polifemo, seu filho.
Foi inimigo de Troiá depois que seu rei Laomendonte lhe negou a compensação pela construção das muralhas da cidade, ocasião em que mandou um monstro marinho para devorar Hesíon, filha do rei, que Herácles matou.
Teve com Zeus, numerosos amores, todavia enquanto os filhos de Zeus eram heróis benfeitores, os de Poseidon eram geralmente gigantes malfazejos e violentos.
Deleitava-se com a guerra pelo sei lado mais brutal, qual seja a carnificina e o derramamento de sangue. Inimigo da serena luz solar e da calmaria atmosférica, ávido de desordem e de luta.
Ares era detestado pelos outros deuses, o próprio Zeus o odiava.
Tinha como companheiros nas lutas Éris, a discórdia; Deimos e Fobos, o espanto e o terror, e Ênio, a deusa da carnificina na guerra.
Amou Afrodite, da qual teve Harmonia, Eros, Anteros, Deimos e Fobos.
Em sentido mais geral, representava aquela energia da natureza que, por efeito do calor e da umidade, amadurece os frutos; era, pois, uma divindade benéfica.
De todas as divindades, era a que mais aproximava dos homens.
Teve um nascimento milagroso, com efeito, morrendo-lhe a mãe antes que tivesse o necessário desenvolvimento, foi recolhido pelo pai que o costurou numa de suas coxas e aí o conservou até que o garoto pudesse enfrentar a vida.
Dioniso demonstrou muito cedo sua origem, divina: crescia livre, amante da caça e possuía o estranho poder de amansar as feras mais ferozes.
Um dia, criou a videira e quis dar o vinho a todos os homens; para esse fim, empreendeu numa longa viagem, através de todas as terras, seguido por um cortejo de ninfas, sátiros, bacantes e silenos.
Por onde passavam, os homens tornavam-se felizes.
Na Frígia, concedeu ao rei Midas a faculdade de poder transformar em ouro tudo que tocasse.
Na Trácia, o rei Licurgo tentou dispersas a comitiva: Dioniso indignado, cegou-o.
Em Delos, concedeu às filhas do rei Ânio o poder de mudar a água em vinho.
Casou-se com Ariadne, depois que esta foi abandonada por Teseu; as núpcias foram celebradas com suntuosidade e o casal subiu ao Olimpo sobre um carro puxado por panteras.
Surgia todas as manhãs do Oceano para conduzir o carro do Sol, puxado por cavalos que expeliam fogo pelas narinas.
Penetrava com seus raios em todos os juramentos.
Mais tarde foi confundido com Apolo.
O Colosso de Rodes foi uma estátua lhe consagrada.
Era uma linda deusa, de braços brancos, com longas asas, que percorria o céu sobre um carro para levar aos homens a sua plácida luz.
Amou Endimião e foi, posteriormente, identificada com Ártemis.
Isto fê-la ser identificada, e mais tarde fundida, com Hemera, a Deusa do Dia, sendo Hemera usado como seu epíteto.
Eos cavalga vestida de açafrão, o seu carro puxado pelos cavalos Lampos e Faetonte.
a mãe dos Ventos e das Estrelas, entre muitos outros filhos resultantes das suas inúmeras paixões.
De fato, Afrodite persegue-a e amaldiçoou-a, fazendo-a apaixonar-se por muitos mortais.
A zanga de Afrodite resulta de um dia ter encontrado a Deusa no leito com Ares.
No entanto é casada com o titã Astreu e foi com ele que teve os Ventos e as Estrelas.
Depois Zeus roubou-lhe Ganimedes e ela pediu então que o Deus concedesse a imortalidade a Títon.
Esqueceu-se, no entanto, de pedir a juventude eterna e Títon foi envelhecendo cada vez mais e Eos acabou por o trancar no quarto, onde ele se transformou numa cigarra.
Já a irmã, Selene, não se esqueceu de pedir a juventude eterna para Endímion, um dos seus amantes, mas este foi colocado num sono eterno.
Pertencia à raça dos Titãs e era irmão de Zéfiro, Euro e Noto.
Raptou Orítia, com a qual casou e que lhe deu os filhos Calais e Zetes.
Bóreas era muito forte e tinha um violento caráter.
Com frequência era representado como um idoso alado com cabelo e barbas longas vestindo uma túnica de nuvens.
Para os romanos era o deus Aquilo.
Os gregos achavam que seu lar estava em Tracia e descrevem uma terra ao norte chamada Hiperbórea que significa "para além de Bóreas".
Nessa terra, as pessoas viviam em completa felicidade até idades extraordinariamente longas.
Bóreas se apaixonou por Oritía, uma princesa ateniense.
Apesar de tentar conquistá-la, Oritía não deu-lhe atenção.
Voltando ao seu temperamento violento, Bóreas a raptou enquanto ela dançava nas margens do rio.
Bóreas levou-a numa nuvem de vento até a Tracia e teve com ela dois filhos: Zetes e Calais, e duas filhas, Quíone e Cleopatra.
Desde então, os atenienses viam a Bóreas como um parente político.
Quando Atenas foi ameaçada pelos persas, os atenienses clamaram por Bóreas que lançou ventos fortes fazendo afundar 400 barcos persas.
Por isso, os atenienses construiram um altar dedicado a Boreas junto ao Rio Iliso.
A lenda descreve-o como um vento primitivamente violento, que destruía tudo com o seu sopro indomável: arrasava plantações, provocava naufrágios, causava grandes danos aos homens mas uma grande paixão o fez mudar.
Clóris era a rainha da primavera e era quem espalhava a beleza das flores ao mundo, dando-lhes as cores e o perfume.
O contraste com Zéfiro, o vento que destruía a beleza das flores, fez com que Cloris o rejeitasse.
Para conquistar Clóris, ele transformou a sua personalidade tempestuosa e destrutiva, tornando-se um vento suave que soprava lentamente para não danificar a beleza criada por sua amada.
Representado na forma de um jovem com asas que anunciava a primavera e o renascer das plantas, Zéfiro e Clóris tiveram um filho, Carpo - o fruto.
Morador das ilhas Eólias, acolheu amigavelmente Ulisses e seus companheiros e deu-lhes um odre em que estavam encerrados todos os ventos contrários à navegação Ítaca.
Os companheiros de Ulisses, por curiosidade, abriram-no e os ventos desencadearam uma terrível tempestade que causou o naufrágio de quase toda a frota.
Divindades das Águas.
Era representado com os cabelos, sobrancelhas, queixo e peito cobertos por juncos marinhos e por folhas de plantas similares.
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