segunda-feira, 15 de julho de 2013

Prebiótico ou probiótico, qual a diferença?






A cada dia que passa ouvimos falar mais em prebióticos e probióticos, mas o que são?

Para que servem?
Quando devo usar um ou outro?
Então hoje vamos conhecer um pouco mais sobre eles e aprender a diferenciar um do outro.

Que o intestino tem um papel fundamental para o bom funcionamento de nosso organismo, acredito que não seja mais novidade.


Porém, com a alimentação cada vez mais industrializada, rica em carboidratos refinados, gorduras saturadas e trans e açúcar, a microbiota intestinal fica cada vez mais povoada de microorganismos patogênicos.

Por isso cada vez mais os probióticos e prebióticos estão sendo utilizados com o objetivo de tentar reestabelecer a microbiota intestinal e proporcionar uma boa absorção de nutrientes e melhoras na saúde do indivíduo.
Mas qual a diferença entre prebióticos e probiótico?

Prebióticos são carboidratos que não são digeridos e que acabam por estimular a proliferação e a ação das bactérias que proporcionam benefícios ao nosso organismo.


Já os probióticos, são os microorganismos, que também têm sua ação ou proliferação estimulada pelo uso do prebiótico, porém são administrado em quantidades adequadas e que proporcionem benefícios ao hospedeiro, ou seja, ao homem.

Quando temos em um mesmo produto o probiótico e o prebiótico, ai chamamos esse produto de simbiótico.

Os microorganismos mais utilizados com ação probiótica, são as bactérias pertencentes ao gênero Lactobacillus e Bifidobacterium, que são administrada geralmente na forma de suplementação, via oral.


Porém, cada cepa utilizada tem um efeito específico e que não pode ser extrapolado para outra cepa de uma mesma espécie.

Uma nova definição de fibra inclui os carboidratos não-digeríveis como fibras.


Tendo-se como base essa definição, os prebióticos se enquadram na definição de fibras, e entre estes, encontramos a inulina e a oligofrutose, que são fibras solúveis e fermentáveis, que servem de alimento para as bactérias intestinais.

A fermentação das fibras produz ácido láctico, ácidos graxos de cadeia curta e gases, o que leva a uma redução do pH intestinal e estimula a proliferação de células do tecido que recobre o intestino (mais especificamente, a parte conhecida como cólon).

Identificados atualmente como prebióticos temos os carboidratos não-digeríveis, entre eles a lactulose, inulina e alguns oligossacarídeos que servem de alimento para as bactérias boas que habitam o nosso intestino e que são capazes de fermentar.

E agora, já entendeu a diferença entre os pre e os pro?

Atualmente uma boa opção de alimento para ser introduzido na alimentação, e que possui ação prebiótica, é a biomassa de banana verde.


Devido ao seu alto teor de amido resistente, que no não é digerido e nem absorvido no intestino, e ao fermentar produz substâncias que servem de fonte de energia para as boas bactérias da nossa microbiota intestinal, favorecendo assim para uma boa absorção de nutrientes e na manutenção da integridade da mucosa intestinal.

Mas como preparar essa tal de biomassa?
O principal ingrediente é a banana verde.
Sabe aquela banana que fica sempre por último na banca do hortifruti?
Ela mesma!
E se for orgânica, MELHOR AINDA.

Ao chegar em casa, lave bem as bananas (com a casca), uma a uma, usando água e sabão.

Depois coloque as bananas em uma panela de pressão com a água fervendo e cozinhe as bananas (com casca), cobertas com água, por 20 minutos.

Após os 8 primeiros minutos, desligue o fogo e deixe as bananas cozinhando na pressão.

Espere que o vapor escape naturalmente.

Após cozidas, retire a casca das bananas e passe imediatamente pelo processador (a polpa deve estar bem quente, caso contrário a polpa esfarela).

Processe a polpa cozida até que forme uma pasta bem espessa.

Em seguida pode adicionar em sua receita predileta.

Caso não vá consumir toda a quantidade da biomassa no mesmo dia, coloque-a em um saco plástico e leve ao congelador, onde pode ser guardada por até 3 meses, mas necessitará de um reprocessamento.

A biomassa pode ser utilizada em sucos, sopas, massa de bolo, vitaminas e biscoitos.

Agora que sabemos a diferença entre os pre e probióticos e temos até uma opção barata de prebiótico para melhorar o nossa microbiota intestinal, falta saber quanto de cada devemos utilizar.

Mas infelizmente isso eu não posso dizer.
Por que?

Cada pessoa possui um funcionamento intestinal específico e uma necessidade específica, tanto de prebióticos (tipo e quantidade) quanto de probiótico (tipo e quantidade), e somente a sua nutricionista pode dizer o quê e quanto você deve utilizar.


Fonte: ANutricionista.Com - Francis Moura Santos


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