quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

“Algo” cruzou os céus do Rio de Janeiro em 17/02/13

 


A “Mancha luminosa” se deslocou pelo céu do Rio de Janeiro, no final de domingo; astrônomo descarta meteoro. Quase 20 leitores do G1 enviaram seus registros da passagem do objeto no céu do Rio de Janeiro.

O Instituto Nacional de Pesquisas Nacionais não quis levantar hipóteses sobre qual seria o objeto visto.
Mas, segundo a assessoria de imprensa do órgão, “uma das pesquisadoras chegou a considerar que, pela foto, até parecia um meteoro“…

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O INPE-Instituto de Pesquisas Espaciais diz que não pode afirmar do que se trata.
Pelos Internautas, RJ e G1-Globo
19/02/2013 09h05 - Atualizado em 19/02/2013 09h05 
 
Entre o final da tarde e o começo da noite de domingo (17), a visão de uma “mancha” que se deslocava pelos céus da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e deixava um rastro por onde passava fez com que quase 20 leitores do G1 encaminhassem seus vídeos e fotos com o registro do objeto.

O funcionário público Raphael Dias, de 25 anos, filmou o fenômeno de sua casa, em Realengo, por volta das 17h30:
“Avião deixa rastro de fumaça, mas isso que eu filmei o rastro ia se apagando.

No final, desapareceu”.

 
O leitor Carlos Sidney Ferreira Dutrain, que mora em Nova Iguaçu, na região metropolitana do RJ, também filmou o fenômeno por volta das 17h do domingo (18).

Estávamos eu, minha esposa e minha filha no quintal de casa quando minha mulher avistou a situação“, relata.

O leitor Andrei Martins Soncin Santos, de 18 anos, fotografou “uma luz incandescente” que “apareceu no céu” em São João de Meriti por volta das 18h30.

Era visível a olho nu”, lembra ele.

O internauta afirma que ficou surpreso, e começou a filmar “para saber se, com o zoom da câmera, dava para ver o que era”.

No entanto, ele não conseguiu identificar o objeto.

Leitor fotografou “uma luz incandescente” que “apareceu no céu” em São João de Meriti, na Região Metropolitana do RJ  (Foto: Andrei Martins Soncin Santos/VC no G1)
 
Leitor fotografou “uma luz incandescente” que “apareceu no céu” em São João de Meriti, na Região Metropolitana do RJ (Foto: Andrei Martins Soncin Santos/VC no G1)
 
O Instituto Nacional de Pesquisas Nacionais não quis levantar hipóteses sobre qual seria o objeto visto.

Mas, segundo a assessoria de imprensa do órgão, “uma das pesquisadoras chegou a considerar que, pela foto, até parece um meteoro”, porém ela mesma ressaltou que no vídeo a passagem parece ser muito lenta.

Os meteoros costumam ser muito mais rápidos do que aparece no vídeo.

O próprio exemplo do meteoro da Rússia mostra isso”.

O astrônomo Fernando Roig, pesquisador do Observatório Nacional, acredita na possibilidade de um avião e descarta a ideia de o objeto ser um meteoro.

“Se durou de 5 a 10 minutos como relatado, não foi um meteoro.
Pela hora do dia, com o Sol já baixo, a coloração avermelhada do traço é devida ao reflexo do Sol. Então, a explicação mais plausível é que foi um avião.

O fato de ver ele ‘caindo’ é apenas um efeito visual, devido a que a trajetória do avião segue a curvatura da Terra e, portanto, em algum momento ele deve sumir abaixo do horizonte.”

Objeto visto no bairro de Campo Grande, no Rio (Foto: Jéssica Alves de Medeiros/VC no G1)
 
Objeto visto no bairro de Campo Grande, no Rio (Foto: Jéssica Alves de Medeiros/VC no G1)
 
 
Ele complementa dizendo que “quando o avião voa à uma altura em que em que o ar é muito seco e frio, o ar quente e úmido que sai da turbina se condensa rapidamente e forma o rastro de nuvens ou de ‘fumaça’ que é observado.

É o mesmo efeito que faz com que quando você está num lugar muito frio, você consiga ver o vapor da sua respiração. As nuvens de vapor se dissipam logo em seguida, e o efeito passa rapidamente”.

A professora Jéssica Alves de Medeiros percebeu que havia algo diferente no céu e achou que fosse uma estrela cadente.

No entanto, o namorado da leitora, Vinícius Abreu Areas, alegou que a velocidade estava muito lenta para ser uma estrela cadente.

Foi quando o casal decidiu começar a fotografar.

“Demorou uns dez minutos”, diz Jéssica, que mora em Campo Grande.
“Eu achei legal.
Queria saber o que era.”

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