terça-feira, 14 de agosto de 2012
Reze com São Francisco de Assis a Paráfrase do Pai-Nosso
O santíssimo Pai
nosso: Criador, Redentor, Salvador e Consolador;
que
estais nos céus: nos anjos e nos santos.
Vós os
iluminais para o conhecimento, porque vós,
Senhor,
sois a Luz.
Vós os
inflamais para o amor, porque vis, Senhor,
sois o
Amor.
Vós
habitais neles repletando-os para a vida
beatífica,
porque
vós, Senhor, sois o sumo Bem, o Bem eterno,
do qual
procede todo bem
e sem o
qual nada pode ser bom;
Santificado seja o vosso nome:
reluza
em nos o conhecimento de vós,
para
podermos reconhecer a largura de vossos benefícios,
o
comprimento de vossas promessas,
a
altura de vossa majestade e a profundidade dos juízos
(cf. Ef
3,18);
Venha a
nós o vosso reino:
para
que reineis em nós por vossa graça
e nos
deixeis entrar no vosso reino,
onde
veremos a vós mesmo sem véu, teremos o amor perfeito a vós,
a
beatífica comunhão convosco, a fruição de vossa essência;
Seja
feita a vossa vontade, assim na terra como no céu:
a fim
de que vos amemos de todo o coração,
pensando sempre em vós;
de toda
a alma, aspirando sempre a vós;
de todo
o nosso entendimento, ordenando
todos
os nossos desejos a vós
e
buscando em tudo a honra vossa;
de
todas as nossas forças,
empenhando todas as virtudes e sentidos do
corpo
e da
alma na obediência a vosso amor e em nada mais.
E para
amarmos o nosso próximo como a nós mesmos,
atraindo, na medida de nossas forças,
para o
vosso amor todos os homens,
alegrando-os pelo bem dos outros e pelo nosso próprio bem,
compadecendo-nos deles em suas tribulações
e
jamais ofendendo a ninguém;
O pão
nosso de cada dia:
vosso
dileto Filho Nosso Senhor Jesus Cristo, nos dai hoje,
a fim
de lembrar e reconhecer o amor que teve por nós
bem
como tudo o que por nós tem falado, operado e sofrido;
Perdoai-nos as nossas ofensas:
por
vossa inefável misericórdia
e o
inaudito sofrimento de vosso dileto Filho,
Nosso
Senhor Jesus Cristo,
e pela
poderosa intercessão da beatíssima Virgem Maria
bem
como pelos méritos e súplicas de todos os vossos eleitos;
Assim
como nós perdoamos a quem nos tem ofendido:
e o que
nós não perdoamos totalmente,
fazei
vós, ó Senhor, que o perdoemos plenamente,
a fim
de que possamos amar sinceramente os nossos inimigos
e por
eles intercedamos junto de vós,
não
retribuamos a ninguém o mal pelo mal (cf. Rm 12,17)
e nos
esforcemos por ser úteis a todos em vós;
E não
nos deixeis cair em tentação:
oculta
ou manifesta, impetuosa ou inesperada;
Mas
livrai-nos do mal:
passado, presente e futuro.
Amém
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