segunda-feira, 13 de agosto de 2012
O que os outros pensam a seu respeito não é problema seu
O
medo da reprovação pela opinião dos outros se manifesta de diversas maneiras:
dificuldades em expressar opiniões, medo de fazer perguntas em sala de aula,
dificuldades em pedir informações, necessidade de agradar os outros, medo de
falar em público, dificuldades em impor limites e dizer não, medo das críticas ,
medo do ridículo, preocupação excessiva com a aparência, desconforto ao ficar no
centro das atenções, necessidade de se defender ou de provar o contrário, levar
tudo para o lado pessoal, e etc...
O
que os outros pensam a nosso respeito não é problema nosso, mas agimos como se
fosse.
Situações onde somos julgados e nos sentimos incomodados servem apenas
para nos mostrar pontos fracos na nossa autoestima.
O pensamento que passa pela
cabeça de outras pessoas costuma afetar as nossas emoções e comportamentos.
Analisando friamente, é algo muito estranho.
Temos medo que alguém tenha uma
opinião negativa a nosso respeito.
Por que isso acontece?
Existe uma necessidade dentro de nós de ser
reconhecido, aceito e aprovado.
E quando não temos isso, surgem sentimentos
desconfortáveis.
O que ocorre, na verdade, é que quando não somos aprovados,
isso traz a tona sentimentos de que não temos valor ou que não somos bons o
suficiente.
É um processo automático e inconsciente que nos torna dependentes da
aprovação.
Muitas vezes faremos de tudo para evitar opiniões negativas só para
não entrar em contato com esses sentimentos.
O
problema não é o que pensam a nosso respeito.
E sim, essa insegurança e
sentimento de menos valia que guardamos.
Quanto mais baixa a autoestima, mais
seremos afetados pelas opiniões alheias pois haverá uma grande fragilidade
dentro de nós.
Dessa forma, precisaremos sempre da confirmação exterior para
nos sentirmos seguros.
Indo mais fundo, no final das contas, o problema
é o que eu penso a meu respeito e como me sinto com relação a mim mesmo.
Quando
alguém me julga de uma forma negativa, automaticamente eu começo a me julgar e a
não me achar uma pessoa tão boa assim.
E é só por isso que a opinião de uma
outra pessoa me afeta.
Quando me julgam da maneira positiva, automaticamente eu
começo a me aprovar e isso me traz uma sensação temporária de bem estar.
Buscamos então cada vez mais aprovação como uma tentativa equivocada de nos
sentirmos bem permanentemente.
Pessoas com uma autoestima mais elevada tem
níveis de auto aceitação e auto aprovação bem maiores.
Por isso, opiniões de
terceiros terão pouco ou nenhum poder de afetar o seu estado emocional.
Elas não
medem o quanto valem baseadas na aprovação externa.
Isso faz muita diferença e
traz liberdade de ser e agir.
A
necessidade de reconhecimento e aprovação vem da infância.
A criança precisa do
amor externo para que ela possa aprender a se amar.
Quando ela recebe muito
amor e atenção dos pais, vai gradativamente amadurecendo e desenvolvendo o amor
próprio e ficará cada dia mais independente de fontes externas para se sentir
bem.
Entretanto, em maior ou menor grau, todo os
pais tem suas próprias dificuldades emocionais e acabam não conseguindo dar para
a criança amor e aceitação incondicional.
Por mais que se esforcem para fazer o
melhor, suas ações estarão sempre inconscientemente contaminadas com sua falta
de amor próprio (que também teve origem na infância).
Não se trata de ter ou não
boas intenções.
Assim, a criança não amadurece totalmente e guarda dentro dela
uma necessidade de aprovação externa pela vida adulta.
Podemos reagir com tristeza aos julgamentos.
Mas
em alguns casos vamos reagir de forma agressiva, com raiva e irritação.
Em todos
os casos, essas reações demonstram nossas fragilidades.
Alguém seguro de si
mesmo não precisa provar nada, nem precisa tentar mudar a opinião de ninguém.
Caso seja necessário emitir seu ponto de vista, poderá fazer isso de uma forma
muito firme e tranquila.
Felizmente é possível se curar, não importa o
quanto a infância tenha sido complicada.
Podemos usar a EFT para nos ajudar
profundamente a dissolver essa insegurança.
A forma mais adequada de se fazer
isso, é aplicar EFT para limpar os sentimentos de lembranças do passados onde
sentimos: rejeição, abandono, falta de reconhecimento, críticas e os mais
diversos eventos que tenham contribuído para baixar a nossa autoestima.
Ao
dissolver essas emoções, aquela necessidade infantil de reconhecimento e
aprovação vai gradativamente desaparecendo e nos tornamos adultos mais maduros e
emocionalmente seguros.
Algumas vezes o julgamento das pessoas é
totalmente injusto e equivocado.
Podemos até perceber que aquela pessoa está
sendo influenciada pelo seu desequilíbrio emocional.
Ainda assim, nossos
sentimentos podem ser afetados, dependendo do tamanho da nossa insegurança .
Quanto mais baixa a autoestima, mais os julgamentos nos parecem algo real e
pessoal.
Quando a autoestima aumenta, as opiniões de terceiros começam a parecer
algo distante, impessoal, e vemos com mais clareza o que é "viagem" da pessoa
julgadora e o que pode ser verdadeiro.
É
possível também que a nossa insegurança nos faça distorcer a forma de
interpretar uma opinião de alguém a nosso respeito nos levando a exagerar e a
ver coisas onde não existem.
Um olhar ou uma frase qualquer pode ser
interpretada como uma crítica.
A medida que aplicamos EFT, os nossos filtros
emocionais de insegurança vão sendo eliminados e começamos a enxergar as
situações na devida proporção.
Abraços,
Andre Lima
www.eftbr.com.br
Nota: Você entenderá melhor esse texto se
já tiver lido o manual da EFT.
Para receber o manual criado por mim acesse (Sem
custos. Assim você poderá aprender o básico e começar a se beneficiar da
técnica. Veja o artigo logo a seguir):
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