O Milagre de Lanciano
Por volta dos anos
700, na cidade italiana de Lanciano, viviam no mosteiro de S. Legoziano os
monges basilianos e, entre eles, havia um cuja fé parecia vacilante, e ele era
perseguido todos os dias pela dúvida de que a hóstia consagrada fosse o
verdadeiro Corpo de Cristo e o vinho o Seu Verdadeiro Sangue.
Foi quando, certa
manhã, celebrando a Santa Missa, mais do que nunca atormentado pela dúvida, após
proferir as palavras da Consagração, ele viu a hóstia converter-se em Carne viva
e o vinho em Sangue vivo.
Sentiu-se confuso e
dominado pelo temor diante de tão espantoso milagre.
Até que em meio a
transbordante alegria, o rosto banhado em lágrimas, voltou-se para as pessoas
presentes e disse: "Ó bem-aventuradas testemunhas diante de quem, para confundir
minha incredulidade, o Santo Deus quis desvendar neste Santíssimo Sacramento e
tornar-se visível aos vossos olhos.
Eis aqui a Carne e o
Sangue do nosso Cristo muito amado!"
A estas palavras os
fiéis se precipitaram para o altar e começaram também a chorar e a pedir
misericórdia. Logo a notícia se espalhou por toda a pequena cidade,
transformando o Monge em um novo Tomé.
Aos reconhecimentos
eclesiásticos do Milagre, veio juntar-se o pronunciamento da Ciência Moderna
através de minuciosas e rigorosas provas de laboratório.
Após algum tempo de
trabalho, exatamente a 4 de março de 1971, os pesquisadores publicaram um
relatório contendo o resultado das análises:
- a Carne é verdadeira
carne e o Sangue é verdadeiro sangue;
- a Carne é do
tecido muscular do coração (miocárdio);
- a Carne e o
Sangue são do tipo AB e pertencem à espécie humana;
- a
conservação da Carne e do Sangue, deixados ao natural por 12 séculos e expostos
à ação de agentes atmosféricos e biológicos, permanece um fenômeno
extraordinário.
Outro detalhe
inexplicável: pesando-se as bolotas de sangue coagulado (e todas são de tamanho
e forma diferentes) cada uma delas tem exatamente o mesmo peso das cinco bolotas
juntas.
Deus parece brincar
com o peso normal dos objetos.
Depois que foram
conhecidas as conclusões dessa pesquisa científica, os peregrinos vêm de toda
parte venerar a Hóstia que se tornou Carne e o Vinho consagrado que se tornou
Sangue.
É bem uma prova direta
de que Jesus Cristo ressuscitou verdadeiramente, de que a Eucaristia é o Corpo e
o Sangue de Cristo glorioso, assentado à direita do Pai e que, tendo saído do
túmulo na manhã de Páscoa, não pode mais morrer.
É assim que o Milagre
de Lanciano, desafiando a ação do tempo e toda a lógica da ciência humana, se
apresenta aos nossos olhos como a prova mais viva e palpável de que o "COMEI
TODOS E BEBEI...", mais do que uma simples simbologia como possa parecer, é o
sinal Divino de que no Sacramento da Eucaristia está o alimento do nosso
espírito, da nossa fé e da nossa esperança nas promessas de Cristo para a nossa
Salvação.
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