Escrito por Benedito Milioni
Capítulo 2 – QUANDO PROTAGONISTA E DIRETOR DE CENA SÃO A MESMA PESSOA
Precisava de uma espécie de arrancador para a lavra desse livro, cujo título e essência há muito estavam guardados num canto quieto da minha mente.
O livro foi avançando e resolveu sair da minha cabeça para as linhas desse texto e colocar-se a serviço dos (as) leitores (as) que possam, eventualmente, estar hesitando entre começar, recomeçar ou seguir recomeçando.
Começa mal a história que vai escrever: nem sabe qual será o seu final. Bobagem maior ainda,porque ninguém chega onde não queira…
Atua num dado recomeço de forma burocrática, à semelhança de tudo que se faz…
Carrega sentimentos de culpa desnecessários, sequelas do recomeço infrutífero.
Para um recomeço PARA VALER, sugere-se que a pessoa deixe de se punir e impedir o ser feliz, como fica evidente nas frases terríveis e dispensáveis:
“É…é complicado!”
“Não era para ser, então…”
“Que fazer né?…”
A primeira é a desculpa própria de quem não entende até porque a pipoca pula no óleo quente, além de ser clichê dos que usam o cérebro apenas para decorar inutilidades.
A segunda é a justificativa que acalma qualquer sentimento ruim que tenha sobrado de uma ou outra tentativa sem força, sem viço e que, é claro, não resultaram em nada mais que nada ou em mais desesperanças combinadas com nutridos sentimentos de fracasso …
A terceira frase é de lascar!
Para um recomeço PARA VALER, cabem melhor às frases:
“Agora vai, nem que a vaca tussa ou espirre a coruja!”
“Até agora foi treino, daqui pra frente é para valer!”
E a melhor delas: “Chega de ‘era uma vez’ e vamos para ‘é dessa vez!'”
CONTINUA
Nenhum comentário :
Postar um comentário