O Eu Real
Porque nós habitamos o mundo da relatividade, porque aquilo que nós desejamos alcançar é o Absoluto (a totalidade, a perfeição), é necessário o Mediador, esse ponto da consciência que pode estar ciente do Absoluto simultaneamente, tanto quanto está ciente do relativo – ele está consciente da alma passando pela experiência, passando pela iniciação, enquanto também está ciente da Presença EU SOU como o fogo ardente, o sol da consciência cósmica.
Uma vez que os avatares provaram sua própria identidade cósmica como o Eu Real, eles foram chamados pelo nome do Eu Real.
A figura central representada no gráfico da Presença, então, chamamos de Eu Real ou Cristo Pessoal (de cada um de nós).
A primeira premissa no ensinamento da Grande Fraternidade Branca e de todos os mestres que jamais andaram sobre a Terra, é que esse Cristo Pessoal, esse Eu Real, não é exclusivo dos avatares que provaram a sua existência, mas, é o potencial real de cada homem, mulher e criança criados por Deus.
Está escrito que a Palavra foi feita carne, o Filho unigênito de Deus (João 1:14).
O grande mistério da unidade de Cristo e, ainda, esse Cristo estar em todos, está na declaração feita por Jesus (quando partiu o pão e disse)
A consciência do corpo de Cristo, a Segunda Pessoa da Trindade, torna-se os fragmentos individualizados como o Cristo Pessoal Individualizado, assim como a Presença EU SOU individualizada é Deus - o único Deus individualizado - e é sempre um, embora todos possamos orar para esse ponto de identidade independente que é a nossa própria Fonte de Deus.
Compreender isso exige que transcendamos o tempo e o espaço, porque o tempo e o espaço fazem tudo parecer separado e tudo aparece em números.
Para identificar a unidade em Deus e traduzi-la no tempo e no espaço, nós voltamos a essa compreensão relativa.
Nós estabelecemos o padrão deste ensinamento para vocês, a fim de construir o conceito de fiats de liberdade.
Elizabeth Clare Prophet
-----------------------
A Grande Fraternidade Branca – Ensinamentos sobre Liberdade Espiritual na Conferência da The Summit Lighthouse de Julho de 1975 – na cidade de Shasta, aos pés da Montanha Shasta.
- Tradução e comentários entre parênteses, de Paulo R Simões
Nenhum comentário :
Postar um comentário