segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Medicina ortomolecular





Área da medicina, recentemente regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina, através da resolução 1938/2010. 

Baseia-se principalmente no equilíbrio bioquímico do organismo, no controle dos fenômenos oxidativo (formação de radicais livres e do stress oxidativo), controle de intoxicações crônicas seja ela por excesso de minerais (ex: ferro, cobre), presença de metais tóxicos (ex.: chumbo, mercúrio, alumínio), agrotóxicos, pesticidas ou aditivos alimentares, além de atuar na correção nutricional e de hábitos de vida e na reposição medicamentosa das deficiências de nutrientes.

Este acerto (orto=certo) das moléculas se dá através do uso de substâncias e elementos naturais, sejam vitaminas, minerais, e/ou aminoácidos.


Estes elementos, além de proporcionarem um reequilíbrio bioquímico, combatem os radicais livres.




Mas por que o organismo se desequilibra?

Para entendermos como isto se dá, podemos partir de uma analogia.

O organismo é uma máquina que está permanentemente se produzindo.

Durante este processo de produção podem surgir falhas, seja na chegada de matéria-prima (vitaminas, minerais, etc.), seja na própria integração de todo e qualquer sistema que compõe a máquina.

Estes sistemas devem trabalhar de forma harmoniosa, como uma engrenagem.

Estas engrenagens são os sistemas: NEUROENDÓCRINO, PSÍQUICO E IMUNE.






Qualquer falha em algum ponto ou mecanismo desta máquina (ser humano) compromete toda a produção (vida), surgindo os defeitos (doença).
Por exemplo: uma pessoa deprimida tem mais chances de apresentar infecções recorrentes, já
que uma falha no sistema psíquico leva consequentemente a alterações no sistema imune.




Outro fator importante na gênese de várias enfermidades, como artrite e câncer, é a formação de radicais livres.

Podemos entendê-los da seguinte forma: o organismo utiliza cerca de 98 a 99% do oxigênio que consumimos para produzir energia.

A pequena parcela que sobra (1 a 2%) não participa do processo, formando as espécies tóxicas reativas do oxigênio - os radicais livres. 


Estes correspondem a átomos ou grupos de átomos com um elétron não emparelhado em sua órbita mais externa, sendo, portanto, muito reativos, pois para recuperar o equilíbrio precisam 'doar' o elétron desemparelhado.

Desta forma, combina avidamente com as várias estruturas celulares do corpo, o que resulta em destruição e, consequentemente, em enfermidades.

Entre estas podem ser citadas o câncer, osteoartrite, lúpus, enfisema e doenças cardio vasculares.





O Homem está sendo permanentemente submetido a condições que levam ao excesso de radicais livres como, por exemplo, o estresse, o fumo, a poluição, exposições prolongadas ao sol, entre outras.

A Medicina Ortomolecular, através do uso de vitaminas e minerais, objetiva, entre outros, neutralizar os efeitos tóxicos destas espécies reativas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.

A Medicina Ortomolecular também trata das deficiências de uma série de nutrientes.

Sabe-se, por exemplo, que um fumante gasta 25 mg de vitamina C a cada cigarro que consome.

Caso esta pessoa fume um maço por dia, estará perdendo 500 mg desta vitamina diariamente.

E, hoje em dia, sabemos os inúmeros benefícios que esta vitamina proporciona, seja no combate a radicais livres, na síntese de hormônios, ou mesmo estimulando o sistema imunológico.

Todavia, apesar da medicina ortomolecular ter um sentido curativo, ela também é eminentemente preventiva.

Assim, p. ex. é possível tratar uma pessoa com estresse antes que ele evolua para uma hipertensão arterial.

Da mesma forma, é possível tratar obesidade antes que ela ocasione diabetes.




O mais importante é que com a Medicina Ortomolecular o paciente volta a ser encarado como um todo, um conjunto que deve funcionar em harmonia.

Com esta visão global, qualquer tratamento torna-se muito mais vantajoso, pois encontra a origem dos problemas, a verdadeira raiz a partir da qual todo o processo patológico se desenvolve. 

Ou ,ainda, voltando à analogia, se encontrarmos o defeito exatamente onde ele origina-se na máquina, é muito mais fácil consertá-la antes que o problema atinja toda a produção, que nada mais é do que a própria vida.
http://ritmofuncional.blogspot.com.br

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