quinta-feira, 8 de novembro de 2012

JORNADA À GAIA - PARTE DOIS


PARTE DOIS
Por Suzanne Lie PhD
Em 17 de julho de 2012


Reflexões sobre o AGORA

Algo muito interessante e um pouco perturbador está acontecendo comigo. Saímos de casa apenas quatro dias atrás, mas tive de perguntar quando partimos e onde ficamos a primeira noite. Na verdade, exigiu certo esforço lembrar onde estivemos nas últimas duas noites. Tenho sentido esta lembrança ir e vir desde que saímos da cidade.

Tenho um ofício que exige que eu tenha muita informação em minha memória e opere numa base horária. Portanto, minha memória é bem aguçada.

Entretanto, desde o início desta "busca", parece que tenho perdido o que acabou de acontecer, como também o que nós planejamos que aconteceria no futuro. Eu sei que decidi que iria deixar ir durante esta viagem. Isto para mim significa que eu iria permitir o que quer que seja que acontecesse e eu não tentaria controlar a situação.

Claro, eu ainda tenho minhas próprias opiniões teimosas, mas desde que deixei ir o controle, há muito mais sendo liberado, ou estava somente esquecido?

Agora estou começando a compreender profundamente como é difícil liberar o tempo, pois ele está muito ligado à memória. Na verdade, o tempo parece ser primariamente experimentado como lembranças. Nós não sabemos o que acontecerá no futuro e nós estamos tão ocupados experimentando o AGORA que normalmente nem estamos pensando nisso.

Realmente, quando estamos pensando sobre o presente, nós não o estamos vivendo, nós estamos pensando em vivê-lo. Para liberarmos nosso vício de tempo tridimensional, nós precisamos parar de pensar?

Pode haver alguma verdade nessa teoria.

Desde que saímos de casa, não tenho pensado nada sobre o que deveria fazer, para onde ir ou quando deveria chegar lá.

Preciso admitir que andei olhando a hora, me perguntado quando estaríamos em determinado lugar, mas não tive que fazer nada. Portanto, tempo e fazer não estão conectados. Por causa deste fato, o tempo parece diferente e não estive pensando sobre fazer alguma coisa. Felizmente não estou dirigindo, o que me dá liberdade para deixar ir enquanto estamos viajando de um lugar para outro.

Está bem claro para mim que precisaremos liberar nosso apego ao que precisamos fazer numa determinada hora para liberar nosso vício de terceira dimensão. As regras desta realidade são muito familiares. Portanto, mesmo que aparentemente sejam limitantes e às vezes temerosas, elas são conhecidas. Por outro lado, as regras para a nossa realidade pentadimensional são imensamente desconhecidas.

Além do mais, em nossa vida diária, estamos acostumados a pensar no que queremos. Contanto que não pensemos em voz alta, está tudo certo. Certo?

Mas nós realmente queremos que TODOS os nossos pensamentos se manifestem, como será na quinta dimensão?

Poderemos reinar sobre nossas energias para realizar nosso AGORA atual e escolher nossas palavras, pensamento e emoções em todos os momentos?

Tenho falado sobre manifestar com nossos pensamentos e escolher nossa realidade há décadas. Porém, uma coisa é falar sobre este tipo de Mestria e outra bem diferente é se manter nisto.

Quando tento verdadeiramente viver no AGORA, me vem a preocupação de ter o Mal de Alzheimer, porque eu perco toda conexão com o passado. Então, quando eu tento realmente SER, não apenas falar, mas SER o Mestre de todo meu pensamento e emoção, isto dura cerca de três minutos.

Eu posso ver que essa coisa de ascensão não será fácil. Estamos acostumados a ficar ansiosos, com medo, nervosos e cansados. Estamos acostumados a suportar, sofrer, relevar e trabalhar duro. Na verdade, esses estados mentais são algo de que nos orgulhamos. Somos boas pessoas se tentarmos realmente e sofrermos pela vida. Mas, ser uma pessoa tem pouco peso num mundo sem polaridades.

Na verdade, como sabemos se somos "bons" se não podemos destacar esse conceito de sua polaridade de "mau"?

Poderíamos dizer que bom é igual a ser um ser de luz. Porém, a luz é muito relativa. Passamos tantas vidas estando "no escuro" quanto à verdade do que estava acontecendo em nossa realidade. Portanto, se sabemos somente um pouquinho, podemos nos sentir como se estivéssemos totalmente despertos.

Mas, como podemos avaliar quanto sabemos quando não temos ideia de quantos segredos nos são escondidos por inúmeras vidas?

Em outras palavras: se não estivermos totalmente conectados à nossa expressão superior de EU e em constante conexão com essas frequências superiores de realidade, nós simplesmente estaremos como sempre estivemos - vivendo na ilusão.

É possível estar em constante conexão com o nosso Eu e como saberemos se estamos ou não?

Constante significa o tempo todo.

Mas, se o tempo está acabando, e definitivamente parece que sim, como podemos fazer qualquer coisa "o tempo todo"?

Eu sei que o que estou dizendo pode parecer muito confuso. Mas, da perspectiva do Ser Ascendido que estamos nos aventurando a ser, não é necessário que expandamos nosso pensamento além de nossas antigas limitações?

Quando eu estava quase dormindo numa das noites desta semana, não me lembro de qual delas, ouvi uma voz dizendo: "Como sua realidade física parece da perspectiva de seu EU Ascendido e como seu EU Ascendido se parece através dos olhos de seu eu físico?".

Caí no sono antes de responder a essas perguntas, mas mesmo que eu fique me esquecendo delas, eu também fico me lembrando.

Como nossa realidade física se parece para o nosso EU pentadimensional e como nosso SER pentadimensional se parece para o nosso ser físico?

E também, se nós somos simultaneamente essas representações de nosso EU, nós conseguimos ver cada uma delas?

Creio que estamos desejando pensar fora desta caixa (3D).

Um tempo atrás, quem sabe quando, eu escrevi algumas páginas na linguagem multidimensional. Não havia tempo, separação, gênero, limitação, medo ou hierarquia. Foi bem difícil e pareceu bastante tolo.

Cometeremos muitos erros enquanto liberamos as limitações que nos têm mantido firmemente integrados à Caixa 3D. Cometeremos muitos erros.

Vai exigir alguma coragem para rir com os outros enquanto tentamos voltar ao nosso verdadeiro EU. Por exemplo, todos nós sabemos que tivemos inúmeras encarnações e que em cada encarnação nós tivemos de lembrar como controlar nosso novo vaso terreno aprendendo a andar, treinar a higiene, falar, ler, escrever, etc. etc..

Como nós cometemos muitos erros quando estávamos nos lembrando - de novo - a andar, falar, ler, etc., nós cometeremos muito erros enquanto nos lembramos como viver no AGORA, sermos Mestres de nossos Pensamentos, somente permitirmos que emoções baseadas no amor se assentem em nossa consciência, perceber com nosso Terceiro Olho e ativar nossas percepções superiores de clariaudência, clarividência, clariciência e telepatia.

Todos esses atributos são comuns e normais ao nosso EU pentadimensional. Mas, a transição de um ser físico a um ser multidimensional, sem morrer antes, é uma habilidade novinha em folha.

Quanto tempo nos levará nos lembramos de como SERMOS nosso EU?
Na verdade, por quanto tempo ainda teremos tempo?

Um flash de luz instantaneamente nos transmutará em 21/12/12, ou teremos de deixar ir quem fomos para que possamos aceitar o EU que estamos nos tornando?

Em outras palavras: temos que FAZER alguma coisa ou devemos simplesmente CONFIAR e Deixar Ir?

Eu não tenho as respostas.

De fato, não creio que eu tenha até todas as perguntas.


Fonte:
http://suzanneliephd.blogspot.com/
Tradução: SINTESE para postagem simultânea em http://blogsintese.blogspot.com/ http://stelalecocq.blogspot.com/
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