A descoberta do bóson de Higgs descoberta do bóson de Higgs foi largamente celebrada pela comunidade científica como “a última peça do Modelo Padrão da Física”.
Esse tipo de matéria seria responsável pela maior parte (84%) da massa do universo.
Curiosamente, porém, suas partículas praticamente não absorvem nem emitem luz (ou outros tipos de radiação eletromagnética) e, assim, não podem ser vistas.
O que se percebe são os efeitos gravitacionais que elas exercem sobre a matéria que nós conhecemos, mas ainda assim é extremamente difícil detectá-las.
Uma cidade, duas populações e um tradutor
A interação da matéria escura com as partículas da matéria comum é mínima.“É possível que milhões delas passem pelo seu corpo a cada segundo”, aponta Carroll.
“É como uma cidade com duas populações, cada uma com uma linguagem diferente, e sem tradutores.
Os dois grupos de pessoas vivem suas vidas sem jamais conversar um com o outro”.
O bóson de Higgs, sugere o físico, pode ser uma “partícula bilíngue” capaz de interagir com os dois tipos de matéria.
Isso pode ajudar cientistas de várias partes do mundo que realizam experimentos a detectar matéria escura, que supostamente passa despercebida e sem qualquer interação com átomos comuns.
“Uma vez que entendermos o [bóson de] Higgs e a partícula na qual ele se degenera, poderemos, talvez, inferir a presença de matéria escura apenas por um processo de eliminação”, destaca.
Usando o LHC (o famoso colisor de partículas que permitiu a descoberta do bóson de Higgs), será possível observar colisões em que houve “sumiço” de energia – um sinal de interação com matéria escura.
[CNN]
http://hypescience.com
Nenhum comentário :
Postar um comentário