quinta-feira, 28 de junho de 2012

A Responsabilidade Sobre Nossos Vícios

Várias podem ser as causas de um vício: a insegurança, a vaidade, a ideia de não ser uma pessoa boa o suficiente etc.

Em todos esses casos, a forma como o indivíduo se vê acaba gerando uma pressão emocional muito grande - que alguns tentam aliviar com o consumo de álcool, cigarro ou quaisquer outras drogas.

Para tais criaturas, é um grande alívio relaxar, poder se expressar de maneira mais fácil...
Dá-lhes uma agradável sensação de bem-estar.
Daí, o principal motivo que dificulta o abandono dos vícios é um só: elas gostam deles.
Afinal, quando bebe ou se droga, o inseguro, que normalmente não acredita na própria capacidade e sempre se coloca em último lugar, perde o controle mental.
Torna-se ousado e essa sensação é muito prazerosa, de tal sorte que ele deseja cada vez mais sentir-se assim.

Quando não confia em si mesmo, a pessoa se retrai.
Mas continua sonhando em ser socialmente aceita.
Então, finge ser mais do que é na ilusão de, assim, conseguir o que deseja.
Procura se autoafirmar, promover-se, ter um desempenho muito acima de suas possibilidades.
Sob essas circunstâncias, vive entre dois extremos.
Vai do excesso de euforia à depressão e, em ambos os casos, o álcool e a droga aliviam o desconforto, ajudando-a a esquecer sua dor.
Em todos os casos, o viciado é alguém que vive muito fora da realidade.

Não olha nem vê a vida como ela é, pois teme perceber seus pontos fracos.
Por tabela, não consegue enxergar suas qualidades.
Em sua grande maioria são mimados, pensam que os outros têm obrigação de lhes fazer as vontades.
Não desejam fazer nenhum esforço para melhorar de verdade a própria vida.

Ao nascer, o espírito pode, sim, já trazer essa personalidade - desenvolvida em anteriores encarnações.
Mas a finalidade é melhorar e, para tanto, eles precisam fazer a sua parte no processo.
Desde cedo os pais precisam estar atentos para identificar essas tendências e, assim, ajudar os filhos.
O primeiro passo?
Não serem superprotetores, pois não estabelecendo limites nem disciplina, contribuem para que as crianças cresçam sem conseguir reagir e vencer.

A superproteção os torna mais dependentes do que são e impede que testem a própria capacidade. Afinal, vivem acomodados na certeza de que alguém sempre fará tudo para ele.
O problema é que, fora do lar, a vida não funciona assim e o mundo certamente cobrará um desempenho mais real para o qual eles não estão emocionalmente preparados.
Seja na vida afetiva, na profissional e até na social...
Não importa: onde desejarem ter sucesso, terão de enfrentar a desilusão e a descoberta de seus pontos fracos.
Se ao invés de fugir através dos vícios eles decidirem enfrentar a verdade, reconhecerem o erro e as condições de mudar, conseguirão deixar o vício, reaver a autoestima e tornar-se pessoasmelhores.
O poder da mudança está nele.
Só ele tem possibilidade de fazer isso.

A influência de espíritos viciados ocorre de fato, mas eles não induziram ao vício.
Pelo contrário: foram atraídos por ele.
Ao se ligarem com o viciado, há uma troca energética entre ambos e eles sentem o efeito das drogas, do que se privaram depois da morte.
Por isso, quando o viciado quer largar o vício, além da ajuda médica, deve buscar ajuda espiritual para afastar esses espíritos e facilitar a recuperação.

Cada um é responsável pelas suas escolhas.
Não existe vítima.
Mas todos têm o poder de mudar.
Basta querer!

Zíbia Gasparetto

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