quarta-feira, 4 de agosto de 2010

VIVER SEGUNDO A ALMA OU DEPENDER DE DEUS



Hoje veremos quão perigoso pe viver segundo a vida da alma e quão agradável é viver dependendo de Deus.

Essa lição nos é mostrada na história de Caim, Ninrode e Enos.

Caim, movido pelo lado bom de sua alma, tentou aproximar-se de Deus, adorá-Lo e fazer-lhe uma oferta.

Para isso utilizou seus próprios métodos e capacidade e, por essa razão, Deus não se agradou dele nem de sua oferta.

Caim agiu segundo seu próprio pensamento, acreditando que seu esforço humano seria capaz de satisfazer a Deus.

Essa foi uma manifestação da parte boa da alma, que, embora em princípio tenha tido uma intenção louvável, agiu independentemente de Deus.

Logo, Deus não o aceitou, porque ele se conduziu segundo seu próprio plano, ideia e esforço.

Após ser rejeitado por Deus, Caim ficou insatisfeito e passou a sentir inveja de Abel, seu irmão, cuja pessoa e oferta haviam sido aceitas pelo Senhor.

Deus ainda recomendou a Caim: “Se procederes bem, não é certo que serás aceito?

Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo”. (Gn 4:7).

Caim, entrementes, não atendeu à palavra do Senhor e, ao alimentar a inveja que sentia de Abel, passou a odiá-lo, por isso depois o assassinou.

A alma de Caim foi cedendo espaço à inveja, ao ódio, ao homicídio, não conseguindo mais impedir que a natureza de Satanás prevalecesse.

Satanás não pode operar em nosso espírito, onde habita o Espírito de Deus; mas, se não atendermos à Palavra do Senhor; que nos orienta a negar nosso ego, ele pode influenciar nossa alma, por meio de nossa mente, vontade e emoção.

Isso é bastante grave e perigoso.

Por fim, Caim afastou-se de Deus e edificou uma cidade onde viveram seus descendentes, que também tiveram uma vida independente de Deus, de forma que os desígnios do coração deles se tornaram continuamente maus.

Deus entristeceu-Se com isso e, na época de Noé, julgou a terra com as águas do dilúvio.

Após o dilúvio, Deus teve compaixão do homem e fez uma aliança com Noé, segundo a qual jamais voltaria a destruir a terra com águas de dilúvio.

Ainda assim, a humanidade continuou a ter uma vida apartada do propósito de Deus.

O desejo de Deus é estabelecer Seu reino na terra, para que Seu nome seja exaltado e Sua vontade seja feita sem restrições.

O homem, contudo, em vez de trazer o reino de Deus a terra, edificou seu próprio reino, onde o nome do homem foi exaltado e a vontade humana prevaleceu.

Isso é o que vemos em Ninrode, um valente caçador, cujo nome passou a ser admirado e exaltado em lugar do nome de Deus.

A cidade de Babel foi o início de seu reino e ali o povo afrontou a Deus, edificando uma torre com o objetivo de atingir os céus e exaltar o nome do homem.

Esse evento ofendeu a Deus e Ele não permitiu que os homens se unissem com o propósito de tornar célebre o seu nome.

Deus, então, confundiu a linguagem deles, de modo que não mais se compreendiam e, por fim, os homens dispersaram-se pela superfície da terra.

Quando não negamos a nós mesmos, estamos tomando um caminho perigoso que, além de entristecer a Deus, produz morte e destruição para nós próprios e para os que estão ao nosso redor.

Quando, porém, reconhecemos nossa fragilidade e dependemos do Senhor, invocando seu nome, passamos a viver por Ele, e não mais por nós mesmos.

Essa foi a experiência de Enos, pois em sua geração as pessoas começaram a invocar o nome do Senhor.

Ao invocar o nome do Senhor, reconhecemos que somos frágeis e incapazes de agradar a Deus por nosso próprio esforço.

Podemos testificar que, quando invocamos o nome do Senhor em nosso viver diário, negamos a nós mesmos, passamos a andar com Deus e a depender Dele.

Somente assim podemos agradar Seu coração, fazer Sua vontade e trazer Seu reino à terra.


Lauro Gimenes

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