Algo que sempre me gerou um desconforto, mesmo sem saber conscientemente o porquê, é os rótulos que criamos para tentar definir as pessoas.
Talvez por eu ser uma pessoa que se difere da maioria em alguns aspectos, senti na pele como isso pode gerar transtornos na vida de alguém.
À medida em que fui ganhando consciência e cultivando uma mente curiosa, pude compreender como os rótulos sociais que sustentamos, influenciam nas nossas relações e na felicidade que sentimos ou facilitamos aos outros.
Rotular consiste em determinar, ilusoriamente, que certa pessoa é uma “coisa”.
Se chamamos alguém de “tóxico”, por exemplo, defendemos que essa pessoa é tóxica, em sua natureza. Esquecemos que, na verdade, ela pode ter apresentado comportamentos que prejudicam a outrem, mas que essas atitudes não a definem na essência.
É muito perigoso estabelecermos um rótulo.
Ter cautela ao refletir sobre escolher se uma pessoa deve ou não fazer parte da nossa vida, é diferente de difamar. E a nossa responsabilidade está em ter consciência do quão identificados estamos com o que nos incomoda no que o outro expressa.
No entanto, isso tem a ver com a nossa própria transformação mental.
Se trabalhamos a nossa mente para ela se tornar aberta, curiosa, satisfeita, presente e menos crítica, nós também nos tornamos mais compassivos.
Ao observarmos a teia da interdependência, reconhecemos que o nosso poder de influência é muito intenso.
Um grande abraço,
Daniel Danguy
Psicoterapeuta
CRP 08/30999
Autor: Daniel Danguy
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