O que devemos curar em
nós?
Todos os tipos de comportamento, de raciocínios, de características de
personalidade, que nos diferenciam dos nossos irmãos mais evoluídos do Plano
Astral, dos Mestres, dos Orientadores.
Eles estão lá em cima, num lugar de
freqüência vibratória mais elevada.
O que nós temos e eles não têm mais são as
impurezas e as imperfeições, das quais viemos nos libertar.
O nosso caminho nos
direciona para a perfeição e eles nos sinalizam o rumo, mas para isso é preciso
que não culpemos nada e ninguém e entendamos que as nossas imperfeições são
coisas nossas, que nos acompanham há muito tempo, há muitas encarnações.
E se
isso acontece é porque não temos realmente aproveitado nossas encarnações para
nos libertarmos delas, nos curarmos, nos purificarmos.
O ser humano é
muito incompetente na sua evolução espiritual.
Geralmente lida melhor com o
terreno, o material.
A regra de ouro é: ante um fato desagradável fique bem
atento ao que emerge de negativo de dentro de si.
Aí está a imperfeição que veio
ser eliminada!
Se acreditar que tem razão para sentir essa imperfeição, entenda
que esse raciocínio está vindo do seu Eu Inferior, uma fonte nada confiável...
Os nossos Eus inferiores sempre acham que têm razão para sentir e manifestar
raiva, mágoa, tristeza, medo, etc.
Enquanto que, lá de cima, os nossos Eus
Superiores ficam "torcendo" para que diante as situações que fazem essas
imperfeições aparecerem, nós aproveitemos para nos curarmos delas, entendendo
que essas situações, aparentemente negativas, são potencialmente positivas para
a nossa evolução espiritual (purificação).
Colocar as questões
aparentemente injustas ou desagradáveis como questões potencialmente positivas e
não negativas, ou seja, experiências oportunizadoras necessárias para a nossa
evolução, faz com que o paciente, ao invés de vitimizar-se, passe a entender que
esses fatos, são, na realidade, testes necessários e indispensáveis, e se ele os
vencer estará cumprindo a sua Missão.
Se for derrotado, essa encarnação vai aos
poucos perdendo seu sentido, pela repetição de erros e enganos (mágoa, raiva,
medo, insegurança, etc.) já cometidos em encarnações anteriores.
O caminho
para a vitória é a liberdade emocional, de si mesmo e dos outros, através da
compreensão da relatividade da persona e de suas ilusões, por seu caráter
temporário, de apenas uma encarnação.
Na verdade, quanto mais "obstáculos"
encontrarmos pelo caminho, mais estaremos sendo exigidos por nós mesmos para
vencê-los e superá-los.
E se os testes e provas parecem pesados demais, das duas
uma: ou somos evoluídos o suficiente e nos propusemos na fase pré-reencarnatória
a enfrentá-los para tentar vencê-los ou somos "merecedores" daquilo por acúmulo
de erros e enganos em vidas terrenas anteriores e optamos por vivenciá-los na
esperança de superá-los.
Somos seres que estão evoluindo nesse planeta e
isso implica na necessidade de passarmos pelas situações aqui vigentes e que
irão nos atingir, nos conflitar.
A finalidade disso é fazer vir à tona o que
temos de curar em nós, o que ainda temos de imperfeito.
Então nós descemos do
Plano Astral da Terra para encontrarmos essas situações, e elas são consideradas
ruins, injustas e cruéis porque fazem aflorar o que temos de desagradável em
nós.
Por exemplo, alguém que necessita curar uma antiga tendência de magoar-se,
sentir-se abandonado e rejeitado, necessitará passar por situações que lhe façam
confrontar-se com isso para que venha à tona essa tendência.
Num primeiro
momento, ele sentir-se-á magoado, abandonado e rejeitado, pois isso é o que veio
"dentro" dele para ser curado e se continuar toda a sua vida com esses
sentimentos negativos, com essa tendência, passará por mais e mais situações
semelhantes e de nada adiantará o sofrimento decorrente, já que o que deve ser
curado e não está sendo, seguidamente será confrontado com situações semelhantes
(gatilhos).
Se desencarnar com essa tendência, voltará a encarnar para passar
por situações idênticas, em seu conteúdo emocional, para tentar novamente.
Então, nesse exemplo, se uma infância extremamente traumática, com um pai ou
uma mãe ausente, fizeram emergir tais sintomas, visto pelo enfoque terreno,
ilusório e patogênico, foi uma situação injusta e cruel, que "gerou" a mágoa e o
sentimento de rejeição.
Mas, visto pelo enfoque reencarnacionista, nada foi
injusto e cruel e sim experiências necessárias, elaboradas no próprio tecido do
destino daquela Alma, e que visam fazer aflorar o que veio para ser curado nessa
encarnação e que necessitava de tais situações para ser revelado e poder ser
curado.
Quem veio curar o orgulho vai ter de passar por situações que façam
aflorar o orgulho; quem veio curar a mágoa vai ter de passar por situações que
façam aflorar a mágoa; quem veio curar a raiva vai ter de passar por situações
que façam aflorar a raiva; e assim por diante.
Para quem veio para
trabalhar questões como dinheiro, beleza, poder, etc., desde a infância surgirão
situações e experiências que farão vir à tona o que veio para ser curado.
Se for
encarado pelo ponto de vista da Personalidade Inferior o mais provável é que a
verdade seja distorcida e as ilusões predominem, gerando conseqüências
comportamentais em desacordo com os objetivos da Essência.
Isso se aplica em
quem reencarna em famílias com grande poder aquisitivo, em uma “casca” muito
bonita, atraente, etc.
E também o contrário, em quem nasce em famílias muito
pobres, quem nasce com uma “casca” feia, etc.
O psicoterapeuta reencarnacionista
deve sempre lembrar ao seu paciente que existe um por quê dele ter vindo em uma
família rica, ou em uma pobre, com um veículo físico bonito, ou feio, etc.
Tudo
tem uma explicação e uma finalidade, e sempre visa aflorar o que necessitamos
purificar em nós.
Uma pessoa não vale pelo que aparenta ser e sim pelo que é
realmente.
Muitas vezes, alguém de uma classe inferior, para usar um termo de
estratificação social, é mais evoluído espiritualmente do que outro de classe
mais elevada, mas é tratado como inferior.
Conheço empregadas domésticas mais
evoluídas do que suas patroas e secretárias mais evoluídas do que seus
patrões.
Enquanto ainda estamos longe do tempo em que todas as pessoas
exercerão trabalhos gratificantes e edificantes, que visem a evolução de si
próprios e da humanidade, é de fundamental importância que os terapeutas e as
terapias em geral atentem para essas questões que colocamos aqui.
Aos que não
sabem o que estão fazendo aqui, os que não acham importante viver, os que
prendem-se em sentimentos negativos, em pensamentos autodestrutivos, os que
fogem nas drogas, socialmente aceitas ou não, os que vivem por viver, os que
prendem-se ao fútil e ao superficial e a todos os que não sabem do que estamos
falando aqui, o psicoterapeuta reencarnacionista deve mostrar que existe, sim,
um objetivo em viver, que é importante, sim, estarmos aqui, que a vida terrena é
como uma corrida de obstáculos e que é de fundamental importância para as
Essências que as suas Personalidades terrenas sejam vencedoras nessa prova.
É
preciso que saibam que esses obstáculos desaparecerão quando forem vencidos,
pois não mais serão necessários, e que não são negativos em si, mas apenas
experiências possibilitadoras de vitória.
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