domingo, 15 de setembro de 2013

Os pais da Terra não SÃO nossos pais, eles ESTÃO nossos pais.






Pela visão espírita, todos somos adotados.

Porque o único Pai legítimo é Deus.

Porque a cada encarnação, mudamos de pais consanguíneos, mas em todas elas Deus é sempre o mesmo Pai.

Mas, para entendermos melhor a existência desta experiência na vida de muitos pais, é necessário analisá-lo sob a óptica espírita, sob a luz da reencarnação.

A formação de um lar é um planejamento que se desenvolve no Mundo Espiritual.

Sabemos que nada ocorre por acaso.

Assim como filhos biológicos, nossos filhos adotivos também são companheiros de vidas passadas.
E nossa vida de hoje é resultado do que angariamos para nós mesmos, no passado.


Surge, então, a indagação: “se são velhos conhecidos e deverão se encontrar no mesmo lar, por que já não nasceram como filhos naturais?”

Na literatura espírita encontramos vários casos de filhos que, em função do orgulho, do egoísmo e da vaidade, se tornaram tiranos de seus pais, escravizando-os aos seus caprichos e pagando com ingratidão e dor a ternura e zelo paternos.

De retorno à Pátria Espiritual (ao desencarnarem), ao despertarem-lhes a consciência e entenderem a gravidade de suas faltas, passam a trabalhar para recuperarem o tempo perdido e se reconciliarem com aqueles a quem lesaram afetivamente.

Assim, reencontram aqueles mesmos pais a quem não valorizaram, para devolver-lhes a afeição machucada, resgatando o carinho, o amor e a ternura de ontem.

Porque a lei é a de Causa e Efeito.

Não aproveitada a convivência com pais amorosos e desvelados, é da Lei Divina que retomem o contato com eles como filhos de outros pais chegando-lhes aos braços pelas vias de adoção.

Aos pais cabe o trabalho de orientar estes filhos e conduzi-los ao caminho do bem, independente de serem filhos consangüíneos ou não.

A responsabilidade de pais permanece a mesma.

Recebendo eles no lar a abençoada experiência da adoção, Deus sinaliza aos cônjuges estar confiando em sua capacidade de amar e ensinar, perdoar e auxiliar aos companheiros que retornam para hoje valorizarem o desvelo e atenção que ontem não souberam fazer.

Trazem no coração desequilíbrios de outros tempos ou arrependimento doloroso para a solução dos quais pedem, ao reencarnarem, a ajuda daqueles que os acolhem, não como filhos do corpo, mas sim filhos do coração.

Allan Kardec elucida: “Não são os da consanguinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias”.


DEVEMOS ESCONDER QUE ELES SÃO ADOTIVOS?


Um dos maiores erros que alguns pais adotivos cometem é o de esconder a verdade aos seus filhos.
É importante, desde cedo, não esconder a verdade.

Ás vezes, fazem por amor, já que os consideram totalmente como filhos; outros o fazem por medo de perder a afeição e o carinho deles.

Quando os filhos adotivos crescem, aprendendo no lar valores morais elevados, sentem-se mais amados por entenderem que o são, não por terem nascido de seus pais, mas sim frutos de afeição sincera e real, e passam a entender que são filhos queridos do coração.

Revelar-lhes a verdade somente na idade adulta é destruir-lhes todas as alegrias vividas, é alterar-lhes a condição de filhos queridos em órfãos asilados à guisa de pena e compaixão.

Não devemos traumatizá-los, livrando-os do risco de perderem a oportunidade de aprendizado no hoje.

André Luiz esclarece-nos quanto a este perigo: “Filhos adotivos, quando crescem ignorando a verdade, costumam trazer enormes complicações, principalmente quando ouvem esclarecimentos de outras pessoas”.

Identicamente ao que ocorre em relação aos nossos filhos biológicos, buscar o diálogo franco e sincero, com base no respeito mútuo, sob a luz da orientação cristã de conduta.

Pais que conversam com os filhos fortalecem os laços afetivos, tornando a questão da adoção coisa secundária.

Recebendo em nossa jornada terrena a oportunidade de ter em nosso lar um filho adotivo, guardemos no coração a certeza de que Jesus está nos confiando a responsabilidade sagrada de superar o próprio orgulho e vaidade, amando verdadeiramente e desinteressadamente a criatura de Deus confiada em trabalho de educação e amparo.

E, ajudando-o a superar suas próprias mazelas, amanhã poderá retornar ao seio daqueles que o amam na posição de filho legítimo.


É CERTO A ADOÇÃO POR CASAIS HOMOSSEXUAIS?


Raul Teixeira responde: “O amor não tem sexo.

Como é que podemos imaginar que o melhor para uma criança é ser criada na rua, ao relento, submetida a todo tipo de execração, a ser criada nutrida, abençoada por um lar de casal homossexual?

Muita gente assevera que a criança corre riscos. Mas como?

Nós estamos acompanhando as crianças correndo riscos nas casas de seus pais heterossexuais todos os dias.
Outros afirmam que a criança criada por homossexuais poderá adotar a mesma postura, a mesma orientação sexual.


O que também é falso.

A massa de homossexuais do mundo advêm de lares heterossexuais.

Então, teremos de concluir que são os casais heterossexuais que formam os homossexuais.

Logo,não devemos entrar nessa discussão que é tola e preconceituosa. aquele que tem amor para dar que dê.”

Amemos nossos filhos, sem cogitar se nos vieram aos braços pela descendência física ou não, como encargo abençoado com que o Céu nos presenteia. Encerremos com Emmanuel:
“Recorda que, em última instância, seja qual seja a nossa posição nas equipes familiares da Terra, somos, acima de tudo, filhos de Deus”.


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