domingo, 14 de julho de 2013

São Bento - 11/07




São Bento de Núrsia, patriarca dos monges do ocidente nasceu em 480, em Itália, na província de Núrsia. Nasceu numa família da alta nobreza.

É o monge fundador da Ordem dos Beneditinos, uma das maiores ordens monásticas do mundo.

O seu lema era “ora e labora”, e São Bento foi assim o criador da “Regra de São Bento”, sendo esta a mais utilizada regra de vida monástica existente, e inspiradora de outras comunidades religiosas.

São Bento foi agraciado com vários dons, nomeadamente o dom da profecia: tinha a capacidade de anunciar com grande precisão acontecimentos futuros. 

A graça da compunção e o Dom das lágrimas fazia de São Bento um homem compassivo e profundamente orante.

Como que associado ao Dom da profecia, as lágrimas lhe desciam pelos olhos diante das revelações que Deus lhe permitia receber.

São Bento previu a sua morte, sendo que 6 dias antes mandou preparar o seu túmulo, doente e com o corpo abatido devido ás penitências dirigiu-se á celebração Eucarística, comungou e morreu de pé, sustentado pelos seus disciplos.

São Bento servia-se do sinal da cruz para fazer milagres e vencer as tentações.

Daí, veio o costume muito antigo, de representá-lo com uma cruz na mão.

São Bento foi designado Santo Padroeiro da Europa pelo Papa Paulo VI em 1964, sendo venerado tanto por católicos como por ortodoxos.

São Bento foi o fundador da Abadia do Monte Cassino, na Itália, destruída durante a 2º Guerra Mundial, posteriomente restaurada.



São numerosos os fatos maravilhosos atribuídos a esta medalha.

Contudo, a medalha não age automaticamente contra todas as adversidades, como se fosse um talismã ou vara mágica.
Todo cristão, a exemplo de Jesus Cristo, deve carregar a sua cruz.
Pois, é necessário que nossas faltas sejam expiadas; nossa fé seja provada; e nossa caridade purificada, para que aumentem nossos méritos.

O símbolo da nossa redenção, a Cruz, gravada na medalha, não tem por fim nos livrar da prova; no entanto, a virtude da Cruz de Jesus e a intercessão de São Bento produzirão efeitos salutares em muitas circunstâncias.

A medalha concede, também, graças especiais para a hora da morte, pois São Bento com São José são padroeiros da boa morte.

Para se ficar livre das ciladas do demônio, é preciso, acima de tudo, estar na graça e amizade com Deus.

Portanto, é preciso servi-lo e amá-lo, cumprindo todos os deveres religiosos: oração, Missa dominical, recepção dos Sacramentos, cumprimento dos deveres de justiça; em uma palavra, cumprimento de todos os mandamentos da Lei de Deus e da Igreja.
Nem o demônio, nem alguma criatura, tem o poder de prejudicar verdadeiramente uma alma unida a Deus.

Em resumo, o efeito da medalha de São Bento depende em grande parte das disposições da pessoa para com Deus e da observância dos requisitos acima mencionados.

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