quinta-feira, 23 de maio de 2013

O AVESSO DO RÓTULO NESTLÈ

 
boicote
" o que for feito à Terra, será feito aos filhos da Terra."
Na Hungria havia uma fábrica de chocolates, que vendia para o mercado interno e exportava para os países vizinhos e todo o Leste Europeu.
A Nestlé comprou a fábrica, botou todos os funcionários no olho da rua, demoliu as instalações e saiu do país.
A Nestlé não quer concorrência. Se houver...

Nestlé mata Água Mineral São Lourenço (As águas turvas da Nestlé)

Há alguns anos a Nestlé vem utilizando os poços de água mineral de São Lourenço para fabricar a água marca PureLife.
Diversas organizações da cidade vêm combatendo a prática, por muitas razões.
As águas minerais, de propriedades medicinais e baixo custo, eram um eficiente e barato tratamento médico para diversas doenças, que entrou em desuso, a partir dos anos 50, pela maciça campanha dos laboratórios farmacêuticos para vender suas fórmulas químicas através dos médicos.
Mas o poder dessas águas permanece.
Médicos da região, por exemplo, curam a anemia das crianças de baixa renda apenas com água ferruginosa.

Para fabricar a PureLife, a Nestlé, sem estudos sérios de riscos à saúde, desmineraliza a água e acrescenta sais minerais de sua patente.
A desmineralização de água é proibida pela Constituição.

Cientistas europeus afirmam que nesse processo a Nestlé desestabiliza a água e acrescenta sais minerais para fechar a reação.
Em outras palavras, a PureLife é uma água química.
A Nestlé está faturando em cima de um bem comum, a água, além de o estar esgotando, por não obedecer às normas de restrição de impacto ambiental, expondo a saúde da população a riscos desconhecidos.
O ritmo de bombeamento da Nestlé está acima do permitido.

Troca de dutos na presença de fiscais é rotina.
O terreno do Parque das Águas de São Lourenço está afundando devido ao comprometimento dos lençóis subterrâneos.
A extração em níveis além do aceito está comprometendo os poços minerais, cujas águas têm um lento processo de formação.
Dois poços já secaram.
Toda a região do sul de Minas está sendo afetada, inclusive estâncias minerais de outras localidades.
Durante anos a Nestlé vinha operando, sem licença estadual.
E finalmente obteve essa licença no início de 2004.

Um dos brasileiros atuantes no movimento de defesa das águas de São Lourenço, Franklin Frederick, após anos de tentativas frustradas junto ao governo e à imprensa para combater o problema, conseguiu apoio, na Suíça, para interpelar a empresa criminosa.
A Igreja Reformista, a Igreja Católica, Grupos Socialistas e a ONG verde ATTAC uniram esforços contra a Nestlé, que já havia tentado a mesma prática na Suíça.

Em janeiro deste ano, graças ao apoio desses grupos, Franklin conseguiu interpelar pessoalmente, e em público, o presidente mundial do Grupo Nestlé.
Este, irritado, respondeu que mandaria fechar imediatamente a fábrica da Nestlé em São Lourenço.
No dia seguinte, no entanto, o governo de Minas (PSDB), baixou portaria regulamentando a atividade da Nestlé.
Ao invés de aplicar multas, deu-lhe uma autorização, mesmo ferindo a legislação federal.
Sem aproveitar o apoio internacional para o caso, apoiou uma corporação privada de histórico duvidoso.

Se a grande imprensa brasileira, misteriosa e sistematicamente vem ignorando o caso, o mesmo não ocorre na Europa, onde o assunto foi publicado em jornais de vários países, além de duas matérias de meia hora na televisão.
Em uma dessas matérias, o vereador Cássio Mendes, do PT de São Lourenço, envolvido na batalha contra a criminosa Nestlé, reclama que sofreu pressões do Governo Federal (PT), para calar a boca. Teria sido avisado de que o pessoal da Nestlé apóia o Programa Fome Zero e não está gostando do barulho em São Lourenço.

Diga-se também que a relação espúria da Nestlé com o Fome Zero é outro caso sinistro.
A empresa, como estratégia de marketing, incentiva os consumidores a comprar seus produtos, alegando que reverte lucros para o Fome Zero.
E qual é a real participação da Nestlé no programa?
A contratação de agentes e, parece, também fornecendo o treinamento.

Sim, é a mesma famosa Nestlé, que tem sido há décadas alvo internacional de denúncias de propaganda mentirosa, enganando mães pobres e educadores, para substituir leite materno por produtos Nestlé, em um dos maiores crimes contra a humanidade.

A vendedora de leites e papinhas "substitutos" estaria envolvida com o treinamento dos agentes brasileiros do Fome Zero, recolhendo informações e gerando lucros e publicidade nas duas pontas do programa: compradores desejosos de colaborar e famintos carentes de comida e informação.
Mais preocupante: o Governo Federal anuncia que irá alterar a legislação, permitindo a desmineralização "parcial" das águas.
O que é isso?
Como será regulamentado?

Se a Nestlé vinha bombeando água além do permitido e a fiscalização nada fez, como irão fiscalizar agora a tal desmineralização "parcial"?
Além do que, "parcial" ou "integral", a desmineralização é combatida por cientistas e pesquisadores de todo o mundo.
E por que alterar a legislação em um item que apenas interessa à Nestlé?
O que nós, cidadãos, ganhamos com isso?

É simples.

Sabemos que outras empresas, como a Coca-Cola, estão no mesmo caminho da Nestlé, adquirindo terrenos em importantes áreas de fontes de água.
É para essas empresas que o governo governa?
Uma vergonha !!!

Colabore.
Transmita estas informações para outras pessoas e não consuma o que prejudica a saúde.

Mais informações sobre o caso Nestlé em
http://www.circuitodasaguas.org/




Seja bem-vindo e participe de nossa luta!

     
Esta era a Fonte Oriente, a mais antiga do Parque das Águas de São Lourenço, erguida em 1892 e símbolo turístico da comunidade.

A destruição do patrimônio secular que a aética empresa Nestlé Waters empreende no Parque faz coro com a destruição das águas das fontes.

A Fonte Magnesiana, a mais consumida pelos usuários e a água mais antiga a ser distribuída no país, secou há mais de três anos.
As águas da Fonte Vichy, só existente em São Lourenço e na França, está por um fio.

As demais águas vêm sofrendo alterações em sua composição química e perdendo o sabor.

Além disso, a empresa construiu no Parque uma imensa fábrica em local não permitido pela legislação, e também não apresentou EIA/RIMA, o que torna a construção ilegal e sujeita a interdição.

E passou sete anos retirando todos os minerais de uma água riquíssima, o que é ilegal no país, para fabricar uma água artificial cuja produção foi finalmente interditada em outubro de 2004.

Os Parques das Águas das estâncias do Circuito são patrimônio coletivo, e suas águas são medicamentosas e servem para o tratamento de doenças.

Dizemos NÃO à posse e exploração privada do patrimônio das nossas comunidades por empresas.

Diga NÃO junto conosco.

Saiba tudo sobre essa empresa aética que comete crimes ambientais e contra a saúde pública, e sobre os órgãos do governos federal, estadual e municipal que acobertaram e acobertam suas ilegalidades, lendo as matérias e notícias deste sítio.

É chegada a hora de demonstrarmos o nosso repúdio às atividades da Empresa de Águas São Lourenço, que insiste em negar a evidente e continuada agressão ao Parque das Águas e ao meio ambiente da cidade de São Lourenço.

Conclamamos você cidadão, para que nos ajude a dizer não e basta à multinacional Nestlé, mediante a discriminação e negativa de consumo dos produtos que oferecem ao consumo público.

O boicote é um instrumento democrático e eficaz que nós consumidores temos para fazer a Nestlé rever seu comportamento ilícito

Isso significa um dano, talvez, irreversível ao nosso Parque das Águas, à nossa cidade que vive essencialmente do turismo e, por consequëncia, aos cidadãos que nela moram, dela vivem, e nela depositam suas esperanças de uma qualidade de vida adequada.

Assim como é impossível negar a existência do dano, também é impossível suportar sem resistência a desfaçatez de uma atividade predatória como a dessa multinacional, sem pátria e sem coração, que não tem vergonha de nos subtrair um bem que a natureza nos deu.

Não temos dúvida que a justiça se fará mediante a atividade de seus Egrégios Órgãos, mas também não a temos, de que nos cabe o direito de exercermos a legítima defesa , pacífica e ordeira, dos nossos interesses mais essenciais.

É em nome desses interesses legítimos, que conclamamos você cidadão, para que nos ajude a dizer não e basta à multinacional Nestlé, mediante a discriminação e negativa de consumo dos produtos que oferecem ao consumo público.

O boicote é um instrumento democrático e eficaz que nós consumidores temos para fazer a Nestlé rever seu comportamento ilícito.

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