A Ordem dos Cavaleiros Templários caiu em desgraça e foi perseguida e dissolvida pela igreja de Roma em 1307 pela (falsa) acusação de heresia, e de sua dissolução há mais de sete séculos.
A divisa da Ordem era:
“Non nobis Domine, non nobis, sed nomini Tuo da gloriam - Não a nós senhor, não a nós, mas ao teu nome glorifique.”
Fonte: www.telegraph.co.uk
Por Fiona Govan, Correspondente em Madrid, Espanha.
Tradução, imagens e acréscimos: Thoth3126@gmail.com
A Associação da Ordem Soberana do Templo de Cristo, cujos membros alegam ser descendentes dos lendários cavaleiros cruzados, entraram com uma ação contra a igreja de Bento XVI pedindo a ele para reconhecer a apreensão de bens da ordem pela igreja no valor de $ 100 bilhões de euros (£$ 79 bilhões).
Mas o motivo não é somente para recuperar os bens materiais, mas também restabelecer o “bom nome” dos Cavaleiros Templários.
“Nós não estamos tentando provocar o colapso econômico da Igreja Católica Romana, mas para mostrar ao tribunal a magnitude do complô orquestrado pela Igreja contra a nossa Ordem” (quando ele aconteceu em 1307), disse em um comunicado emitido pelos auto-proclamados Cavaleiros Templários modernos de hoje em dia.
A Ordem dos Templários eram um poderoso grupo de monges guerreiros, uma ordem secreta fundada pelo cavaleiro francês Hugues de Payens após a Primeira Cruzada, em 1099 para proteger os peregrinos a caminho de Jerusalém, em peregrinação à Terra Santa.
A seguir, à direita e abaixo, a Insígnia da Ordem dos Templários.
Eles acumularam enorme riqueza e ajudaram a financiar as guerras travadas pelos monarcas europeus, mas caíram de forma espetacular em desgraça depois que os muçulmanos reconquistaram a Terra Santa em 1244 e surgiram rumores de suas práticas religiosas heréticas, em desacordo com aquilo que o Vaticano considerava normal.
Os cavaleiros também foram acusados de negar Jesus, que adorariam ícones do demônio nas suas cerimônias de iniciação secretas, e que eventualmente praticavam a sodomia.
Muitos Templários confessaram seus crimes sob tortura e alguns, incluindo o último Grão-Mestre da ordem, Jacques de Molay, foram queimados na fogueira.
Os documentos estavam escondidos por mais de três séculos, tendo sido “enviados por engano” aos arquivos papais, onde permaneceram até que foram descobertos por um acadêmico em 2001.
Esquerda Jacques de Molay, o último Grão Mestre da Ordem.
O documento chamado Pergaminho de Chinon revelou que, ao contrário da crença histórica, Clemente V (um Papa francês posto no trono de São Pedro em Roma pelo próprio rei francês, Filipe IV, o Belo) havia declarado que os templários não eram culpados de heresia, do que eles eram acusados, mas desfez a Ordem dos Cavaleiros Templários assim mesmo para manter a paz de qualquer maneira com o seu principal acusador, o rei Filipe IV, o Belo, da França. (n.t. que estava falido e que perseguiu os Cavaleiros Templários para por as mãos em seu tesouro, que segundo se comentava à época era imenso e de valor inestimável, no que ele não teve sucesso.)
Ao longo dos séculos, vários grupos têm reclamado de serem legítimos descendentes dos Cavaleiros Templários e lendas abundam sobre tesouros escondidos, rituais secretos, e rumores sobre o Santo Graal e a sua posse pela ordem dos Cavaleiros Templários.
À direita, uma foto do marco no lugar da execução de Jacques de Molay, na Île de la Cité (em português: Ilha da Cidade), em Paris. Traduzindo para o português o que está escrito:
“Nesse local, Jacques de Molay, último Grão-Mestre da Ordem dos Templários, foi queimado, em 18 de março de 1314”.
Tal placa está localizada na Pont-Neuf (em português: Ponte Nova).
Mais recentemente, os Cavaleiros da Ordem dos Templários fascinaram a geração moderna depois de serem apresentados no filme ’’Indiana Jones e a Última Cruzada’’ e no romance de Dan Brown ’’O Código Da Vinci’’.
Postado originalmente em Agosto de 2012.
Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.
www.thoth3126.com.br
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