Confesso que não esperava
mais, aos 66 anos, passar por uma experiência tão intensa e reveladora que
me deu mais impulso, determinação e coragem para divulgar de forma ampla,
através do STUM -e contando com a sua preciosa e indispensável ajuda-, a todos
que estiverem abertos de coração e mente, a Verdade sobre a Vida.
A Verdade
única que liberta, que cura, que permite vivenciar o Céu aqui mesmo na
Terra.
Mesmo com dezenas de milhares de textos, blogs e interativos realizados até o presente no Site, parecia faltar algo; quando de repente, no final de 2011, descobri o que era absolutamente fundamental para ser levado ao seu conhecimento, Amiga/Amigo leitor. Foi a querida Diva Stael, de Curitiba, uma das primeiras usuárias -que nos apóia e acompanha faz dez anos-, e que incansavelmente colaborou na sustentação do Site, a me enviar um esplêndido presente de Natal: um livro de capa dura cujo título, de início, chegou a me preocupar: "As Cartas de Cristo".
Por várias razões.
Mesmo tendo vindo da Diva, que o havia lido e recomendado, tratava-se de uma canalização, e minha mente desconfiada logo se lembrou de tantas mensagens supostamente recebidas de outras dimensões, mas que, mesmo muito bem formatadas, distorciam a informação e não traziam o conteúdo correto.
Além do mais, logo verifiquei que o
nascimento das "Cartas" datava do ano 2000, mas, embora pensasse estar a par de
tudo que é relevante na Internet, em termos de espiritualidade, nunca havia lido
algo sobre elas.
No entanto, bastou começar a leitura para sentir imediatamente uma ressonância em meu ser que elevou minha vibração, desvendando uma presença amiga, firme, amorosa e próxima, doando-se, ajudando de maneira incondicional com todo seu conhecimento e sabedoria. Feliz como uma criança, cheguei à conclusão de que, mesmo tendo sido traduzidas em 7 idiomas até o momento, "As Cartas" representam algo que as grandes editoras receiam publicar, tanto quanto as principais religiões têm medo que venham atingir o grande público. Desta forma, não vejo outra solução a não ser fazer tudo que está ao nosso alcance para que, ao menos no Brasil -país único em termos de liberdade religiosa e espiritualidade-, e no qual convivem pacificamente todos os credos, a mensagem, os ensinamentos, a verdadeira história deste Irmão iluminado venham, finalmente, a ser conhecidas e repassadas aos seres humanos que de fato estiverem prontos e despertos. Sim, somos muitos, somos conscientes de nossa força inata, de nossa linhagem divina. Temos buscado com foco e bom senso a Verdade, a alegria na Unidade, a felicidade nas experiências pessoais reveladoras; temos sentido a presença dos Guias e dos Mentores; o velho medo já não habita em nós, visto que o espaço por ele ocupado antes foi preenchido pelo Amor Incondicional e pela bem-aventurança. Um novo ciclo começa para quem, guiado pelo coração, perceber que agora chegou a hora.
A
partir deste instante, todos podemos ter em nossas mãos "O Instrumento", o
manual completo para uma existência plena, próspera, consciente e abençoada.
Nunca antes encontrei num livro tantos termos utilizados nos textos do Site e nos boletins... a Fonte, Somos todos um, Consciência Crística, Consciência Universal, autoconhecimento, despertar, Leis Universais, Iluminação, Amor Incondicional, Luz, Céu na Terra e outros, ratificando assim de onde se originam as inspirações recebidas em tantos anos de vida do STUM. Não estamos e nunca estivemos sós, não somos mais almas oprimidas, pecadoras e "As Cartas" vêm reforçar os laços da família espiritual, formada por todos que estão na mesma sintonia; que não buscam a Verdade fora, nas religiões, nas seitas, mas em seu interior, na introspecção, no silêncio da meditação, na experiência direta que dispensa intermediários e que faz aflorar "habilidades místicas" inatas, simples e efetivas.
Sim, há uma Consciência Universal que nos ampara,
protege, cuida de nossa saúde, de nosso organismo perfeito de dia e de noite,
sem parar.
Tanto nós quanto Jesus fomos originados pela mesma Fonte do Ser, de
onde são derramados todos os demais aspectos de que necessitamos: intuição,
alegria, inspiração, apoio, soluções pontuais e corretas, direção, socorro
espiritual, mestrias e habilidades únicas.
A Almenara editorial, que traduziu e colocou no mercado o livro em português, disponibiliza em seu site cinco textos básicos.
De leitura fundamental.
Por
gentileza, abra seu coração e perceba a importância do livro e das informações
nele contidas.
O Prefácio nos conta um pouco da história, das sincronicidades que o Universo produziu para que a obra pudesse ver a luz.
Sugere-nos a importância acerca do conteúdo das mensagens e não da identidade do
mensageiro, uma mulher de origem inglesa, com 92 anos de idade, lúcida e ativa,
que continua recebendo até hoje "artigos" de Cristo, que serão objeto de novo
livro. Destaca que deverá se formar uma forte ligação do leitor com a
Consciência Crística (Algo indescritível que aconteceu de fato comigo),
recomendando "ponderar" cuidadosamente sobre as frases, a fim de entrar na
sintonia correta de sua substância, seu significado mais profundo.
A seguir, temos a Introdução onde o mensageiro abre mais e mais seu relato acerca de toda sua longa preparação e afinação para se tornar um fiel porta-voz de Cristo, numa cronologia de quarenta anos cheia de eventos, que consegue colocar em destaque os aspectos humanos -e ao mesmo tempo divinos-, de uma incrível e belíssima parceria. Nada há de sobre-humano, de misterioso, de pirotécnico.
Tudo é à medida do homem; sublime, quase palpável, como a vida é,
até levando o canal a um estado de "paz e alegria interior".
Finalmente, podemos conferir neste link o Sumário das Cartas, um rápido resumo da cada capítulo e ainda da diversidade e importância dos temas abordados.
Tudo é contemplado de
maneira clara, mesmo que por vezes exija concentração e até meditação para
chegar à compreensão profunda das questões.
Não há dogmas, provas de fé,
tradicionalismos de nenhum tipo.
Nas "Cartas", encontramos -além disso-, técnicas excelentes para melhorarmos nossa essência, socorrendo a tempo nossa alma tão maltratada e agora definitivamente resgatada da escuridão, da hipocrisia, da manipulação e da ignorância. Aspectos mais práticos como educação dos filhos, Ego, relacionamentos, afetivos e sexuais, são tratados de forma clara e amorosa, proporcionando a esperança de um novo e magnífico horizonte de realização plena também para os casais. Neste link da Carta 1 V. poderá ler online a primeira das 9 cartas.
Procure sentir o fluxo das palavras se transformando em luz enquanto tomam conta
de seu ser.
É deveras confortador conferir finalmente a realidade da natureza
humana de Jesus, com seu nascimento do ventre de Maria igual ao de toda criança,
sendo ele ainda menino levado e rebelde... "eu não era uma criança santa" ele
disse, e afirma, todavia, algo libertador que nos faz respirar profundamente
várias vezes:
A verdade a respeito do meu estado humano, por um acordo comum entre meus discípulos, foi suprimida para dar maior credibilidade à minha suposta "Divindade" e ministério.
Segundo os evangelhos, eu era o "único Filho
de Deus".
Por que então frequentemente eu me referia a mim mesmo como o "Filho
do Homem"?
Fiz estas afirmações especificamente para confrontar as crenças
predominantes a respeito da minha "divindade" e para gravar na mente das pessoas
que eu tinha a mesma origem física delas. Minha intenção era a de que
compreendessem que, o que eu podia fazer, elas também poderiam, se tivessem o
meu conhecimento e seguissem as minhas instruções para pensar e atuar
acertadamente.
Ainda a respeito de sua atitude sempre serena, coerente e de seu legado espiritual: Eu fui um rebelde contra as tradições judaicas existentes.
Quando emergi das seis semanas de jejum no
deserto, vi uma forma melhor de pensar -e viver- e tentei transmitir o meu
conhecimento aos meus companheiros Judeus, com pouco sucesso.
(...) Meus discípulos e Paulo construíram seu próprio edifício de "crenças sagradas" com aquilo que queriam preservar de minha vida e ensinamentos.
Eles ensinaram e
consolidaram somente o que consideravam valioso para as pessoas -Judeus e
gentios do mesmo modo- os daquele tempo e do futuro.
Consequentemente, filtraram
o que podiam usar e "deixaram de fora" a maior parte do que eu chamava os
"Segredos do Reino de Deus", pois eles nunca os compreenderam. Tampouco os
acharam desejáveis na criação de uma nova percepção do "Divino" - o "Pai".
E paro por aqui, tudo que é apresentado no livro é absolutamente enriquecedor, essencial e profundo. E, por fim: Como Meditar Quero lembrar aqui que não se trata absolutamente de um livro de auto-ajuda, no entanto, Jesus coloca ênfase em técnicas diversas, em particular na meditação, por sua importância na libertação de fardos emocionais, mentais; para a compreensão das próprias cartas e ainda para atingir um estado de união sutil com o Divino, de percepção dos aspectos mais profundos da existência, para chegar ao estado de samadhi (nirvana), a fusão com o Todo, a verdadeira bem-aventurança.
Experimente, treine com afinco
silenciando sua mente; procure memorizar a oração do texto (pode baixá-lo aqui)
e vá acompanhando as instruções. É o que estou fazendo diariamente e recomendo
de todo coração.
Se V. sentiu firmeza e quiser comprar o livro, aqui está o link: As Cartas de Cristo Confesso que levo o meu exemplar a todos os lugares, desde o meu banheiro até o consultório do dentista.
Está sempre à mão, na mesa
de trabalho ou no criado-mudo e talvez tenha sido o livro mais importante que li
até o momento.
Estou em paz, sinto-me motivado e feliz como nunca antes.
Seu comentário no Blog será muito bem-vindo e poderá nortear movimentos bem legais e amplos dependendo de sua participação. Sim, somos um só! Agradeço aqui os queridos e pacientes Guias e mais a turma toda que permite que o site exista: Rodolfo, Sandra, Teresa, Marcos, Anderson, Ian, Lidiane... e Você! * A imagem que ilustra este texto foi pintada aos 8 anos por Akiane Kramarik, uma menina muito, muito especial. Assista ao vídeo deste link para conhecer mais sobre ela e a sua belíssima obra. Namastê (O Deus que É em mim saúda o Deus que É em Você). Se desejar adquirir o livro, acesse: www.cartasdecristobrasil.com.br http://somostodosum.ig.com.br |
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Especial STUM: As Cartas de Cristo
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As Cartas de Cristo (Carta 2 - Parte 5) – O trabalho natural de cura
Coloquei as mãos sobre a cabeça do rapaz e rezei sabendo, e silenciosamente dando graças com todo o coração, que o “Pai” VIDA fluiria pelas minhas mãos para dentro de seu corpo.
Desta forma o trabalho de cura se realizaria.
Senti um calor extremo e um formigamento em minhas mãos e o Poder vertendo para seu frágil corpo.
Fui inundado por uma alegre gratidão.
Como era grandioso e maravilhoso o “Pai Vida”, quando liberado para fazer o seutrabalho natural de cura!
Sua mãe e seu pai, olhando ansiosos para ver o que aconteceria a seguir, seguravam a mão um do outro e observavam com muita atenção.
Quando eles viram a cor do seu filho mudar, do branco para um rubor mais sadio, exclamaram com espanto e alegria.
Depois de algum tempo, o rapaz levantou seu olhar para mim, dizendo claramente:
- Agradeço, estou bem melhor agora.
Estou faminto e quero algo para comer!
Sua mãe riu de felicidade e o abraçou apertado, mas estava um pouco apreensiva.
- Não posso dar comida a você, filho meu.
O médico ficaria zangado.
Ela havia sido avisada para não dar comida a ele, somente água.
Eu sorri e disse:
- Ele está curado.
Pode dar pão e vinho a ele, que não fará mal!
Seu pai, Zedekias, estava maravilhado de alegria e gratidão.
Depois de abraçar o seu amado filho, voltou-se para mim e apertou minhas mãos calorosamente.
Ficou dando tapinhas em meus ombros enquanto balançava sua cabeça, incapaz de falar devido às lágrimas que escorriam por sua face.
Quando ele finalmente se recompôs, entrou no salão e falou às pessoas que lá estavam:
- Meu filho, quase morto, recuperou a plenitude da vida novamente!
Suas palavras foram recebidas com gritos de alegria, entusiasmo, incredulidade, questionamentos, risadas e felicitações.
A mãe do rapaz ficou parada, com um sorriso estampado na face.
Depois disso, não foi mais necessário buscar por acomodações.
Quando Zedekias disse aos atônitos “consoladores” que o garoto estava curado e o próprio jovem apareceu na porta sorrindo e pedindo novamente por comida, todos os “consoladores” rodearam-me e convidaram-me às suas casas.
No entanto, preferi ficar com o pai do garoto, que agora dizia estar cheio de perguntas a fazer-me.
Ele esperava que eu pudesse respondê-las.
Depois de colocar o vinho e a comida sobre a mesa, todos foram convidados a comer até saciarem-se. Zedekias sentou-se e formulou sua primeira pergunta.
Ele disse:
- Você fez algo que nenhum sacerdote ou médico poderia fazer.
A cura vem somente de Deus.
Embora seja um desconhecido, percebo que você deve vir de Deus.
- Sim, respondi.
E as pessoas murmuraram assombradas.
- Esta doença que veio ao meu filho era um castigo por algo que eu tenha feito de errado no passado?
E como eu poderia cometer um pecado tão grave que Deus quereria levar meu único filho?
Muitas das pessoas que escutaram estas palavras acenaram com a cabeça.
- Você fez a pergunta que mais quero responder, Zedekias. Deus nos dá a VIDA e a existência do ser.
Ele não iria arrancá-la de nós como um homem arrancaria um tesouro de outro só porque está zangado com ele.
Esta é a maneira como a humanidade se comporta, não Deus.
E Deus não está sentado em um trono em algum lugar do céu, como fazem os reis humanos que se sentam em seus tronos e governam o seu povo.
Esta é a maneira humana de proceder, uma crença humana - não a verdade.
A maneira de proceder de Deus vai muito além do que a mente humana pode conceber ou sonhar. Somente eu “vi” “Aquele que nos trouxe a existência” e sei que ELE não é o tipo de “Deus” que os Rabinos ensinam.
Vi que ELE é o “Perfeito Amor”, e por esta razão eu prefiro falar do “Pai”, pois eu vi que Ele trabalha dentro de cada ser vivo, mantendo-o num bom estado de saúde assim como um pai humano trabalha para manter seus filhos bem alimentados, vestidos e protegidos dentro do abrigo de um lar.
Eu O “vi” dentro de todas as coisas do mundo.
- Como pode ser isso? - perguntou um homem duvidando.
- Não é possível para um “ser” individual, de qualquer tipo, estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
Mas o ar está em todo lugar ainda que não se possa ver.
No entanto, sabemos - sem dúvida alguma - que ele é muito real e muito importante para nossa existência.
Se o ar não existisse e não pudéssemos respirá-lo, morreríamos.
Não podemos ver o movimento do ar que chamamos de vento, mas vemos que ele agita as folhas e conduz as nuvens no céu.
Por isso sabemos que o ar está acima de nós, ao nosso redor e que é forte.
E agora pergunto: qual é a parte mais real e mais valiosa do homem - seu corpo ou sua mente?
Alguns respondiam que era o seu corpo, caso contrário não teriam lugar na terra, não poderiam trabalhar, não poderiam ser vistos, não seriam conhecidos.
Outros diziam que sua mente era mais importante do que seu corpo.
Ao que eu respondi:
- A mente é a parte mais importante do homem, uma vez que sem sua mente ele não teria o comando do seu corpo.
Ele não poderia comer, beber, dormir, mover-se, planejar, não poderia viver.
Contudo, não podemos ver a mente.
Simplesmente sabemos que temos uma mente por causa dos pensamentos que ela produz e porque os pensamentos elaboram algum tipo de ação em nossas vidas.
Acreditamos que a mente funciona por meio do cérebro.
Sim, é assim que funciona!
Senão como poderia o cérebro, que nasceu da carne, produzir pensamentos, sentimentos, ideias e planos?
Agora deve estar ficando claro para vocês que é assim que o “Pai” está presente em todas as coisas; “Ele” é a mente que dirige a “mente” humana, fazendo Seu grande trabalho dentro de cada ser vivo. Sabemos que é assim, porque vemos as maravilhas da sua obra.
Vemos o crescimento das crianças, vemos o alimento que comem ser milagrosamente convertido em outra substância que os nutre e os faz crescer.
Como isso acontece não sabemos, nem sequer podemos imaginar.
Mesmo que soubéssemos, ainda assim continuaríamos sem saber o que acionou tão importante processo de vida dentro dos corpos vivos de cada espécie.
Vejam de que forma tão maravilhosa os corpos de cada espécie são formados e criados propositalmente, de forma expressa para transformar o tipo de alimento que se come em energia para nutrir ossos, sangue e carne.
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As Cartas de Cristo (Carta 2 - Parte 4) - Discursando na Sinagoga de Nazaré
Como era o costume, levantei e me foi entregue o livro de Isaías para ler.
Escolhi a passagem que profetizava a vinda do Messias que viria libertar o povo Judeu de todo tipo de escravidão.
“O Espírito do Senhor está sobre mim,
porque o Senhor me ungiu para pregar as boas-novas aos pobres.
Ele me enviou para anunciar a libertação aos encarcerados e a recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos, para proclamar o ano da graça do Senhor”.
Então sentei-me dizendo:
- Hoje, vocês veem esta profecia cumprir-se em mim.
Isto produziu choque e espanto no rosto dos homens, que me olhavam atônitos, mas eu continuei falando, sabendo que o “Pai” me diria o que falar.
As palavras vieram sem hesitação.
Falei de minha experiência no deserto e relatei a visão do bebê crescendo até a idade adulta, sendo envolvido inconscientemente em correntes e ataduras mentais e assim ficando cego e aprisionado na escuridão interior, fechando-se para Deus.
Expliquei que ao fazer isso, eles expunham-se à opressão de conquistadores, escravidão, pobreza e doenças.
Porque Deus é LUZ - eu disse. E LUZ é a substância de todas as coisas visíveis.
E LUZ é o AMOR que faz todas as coisas para que o homem desfrute delas.
Todas as bênçãos de abundância e saúde foram livremente disponibilizadas para aquele que amar a Deus com a mente, o coração e a alma e que viver estritamente segundo as Leis de Deus.
Quando terminei, houve um completo silêncio na sinagoga.
Senti que a congregação havia experienciado algo estranho, poderoso e que tinha sido elevada a um plano superior do pensamento.
Desejei que nada interrompesse a tranquilidade transcendente daquele momento.
Em seguida, começaram a sussurrar entre si.
Eles se perguntavam quem eu era!
Alguns estavam convencidos de que eu era Jesus, a pessoa cuja família era bem conhecida na aldeia, mas outros não podiam aceitar aquilo, uma vez que eu havia falado como alguém que tinha autoridade.
Infelizmente, senti ressurgir minhas antigas reações para com aqueles homens religiosos.
Sabia que tinham me desprezado no passado, de forma que esperava por essa rejeição.
Voltei às antigas atitudes desafiadoras e isso os enfureceu por completo.
Pelas minhas próprias reações humanas, atraí o desastre.
E este quase aconteceu.
Os mais jovens, instigados pelos mais velhos, correram até mim e me arrastaram para o topo mais alto do penhasco a fim de lançar-me à morte, mas orei ao “Pai” para que me salvasse.
De repente, ficaram tão alterados que mal sabiam o que faziam, se voltaram uns contra os outros, então pude sair do meio deles e escapar.
Foi estranho.
Eles pareceram não notar a minha saída.
Muito abalado por esta experiência, consegui mandar uma mensagem para minha mãe, dizendo que estava deixando Nazaré imediatamente e indo para Cafarnaum, uma agradável cidade junto ao mar da Galileia.
A princípio, pensei em juntar-me a antigos conhecidos, mas senti intuitivamente que isso não seria o correto a fazer.
De modo que durante todo o caminho, e ao entrar na cidade, pedi orientação e ajuda ao “Pai” para encontrar acomodações.
Eu não tinha dinheiro e não pediria esmola.
Ao caminhar pela rua, uma mulher de meia-idade veio em minha direção.
Ela carregava pesados cestos e seu rosto estava triste.
Parecia ter chorado.
Num impulso abordei-a perguntando onde poderia encontrar alojamento.
Ela disse brevemente que normalmente me ofereceria uma cama, mas que estava com seu filho muito doente em casa.
Também disse que tinha ido comprar algumas provisões para alimentar os “consoladores” que haviam se reunido para chorar a morte iminente de seu filho.
Meu coração se afligiu por ela, mas também se alegrou.
Prontamente tinha sido dirigido para alguém que eu poderia ajudar.
Expressei minha simpatia e ofereci-me para carregar suas cestas até a casa.
Ela me olhou por um momento, perguntando-se quem eu poderia ser, mas aparentemente ficou satisfeita com minha aparência e conduta.
No caminho, disse-lhe que talvez eu pudesse ajudar seu filho.
- Você é médico? - perguntou-me.
Respondi que não havia recebido formação médica, mas que poderia ajudá-lo.
Ao chegar em sua casa - de pedra, grande e bem construída, o que indicava boa situação social e prosperidade - levou-me até seu marido dizendo: “Este homem diz que pode ajudar nosso filho.”
Melancólico, o homem inclinou a cabeça e não disse nada.
A mulher, que se chamava Miriam, afastou-me dizendo que ele estava aflito e muito zangado.
- O rapaz é nosso único filho entre muitas filhas e ele culpa Deus pela doença do garoto.
Miriam começou a chorar.
Se ele fala assim contra Deus, que outros problemas cairão sobre nós? - perguntou-me.
- Tranquilize-se - disse-lhe.
Logo verá que seu filho ficará bem novamente.
Ela olhou-me com dúvidas, mas levou-me até o quarto onde o rapaz estava.
Fazia calor e o ambiente estava sufocante, cheio de gente, bem intencionada e triste, conversando.
Pedi à mãe para esvaziar o quarto, mas os visitantes resistiram.
Eles queriam ver o que aconteceria e somente saíram do quarto contrariados quando Miriam chamou seu marido para falar com eles.
Podia escutá-los discutindo com o pai no quarto ao lado.
O que este homem achava que poderia fazer, se o médico já havia declarado ser incapaz de ajudar o rapaz?
O pai veio até o quarto para ver por si mesmo.
Seu filho estava mortalmente pálido, com muita febre.
A mãe explicou que ele não podia engolir a comida e que estava com o intestino solto.
Ele havia estado assim por vários dias e tinha perdido muito peso.
O médico disse que nada mais poderia ser feito.
Ele provavelmente morreria.
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As Cartas de Cristo (Carta 2 - Parte 3) - Diálogos ásperos com a Mãe
Ela chamou a atenção de meus irmãos dizendo que calassem a barulhenta discussão e virou-se para mim:
- Pode ficar aqui até que esteja melhor - disse ela.
- Talvez enquanto estiver por aqui, eu possa trazer bom-senso para você.
Posso dizer que se sair às ruas falando da forma como o fez comigo, terminará em uma situação ainda pior do que agora.
Pessoas boas vão cuspir e jogar seu lixo podre sobre você.
Você é uma desgraça para esta família.
Apesar de toda a sua raiva, ri e agradeci, beijando-a calorosamente.
Fiquei contente, sabendo muito bem que, por trás de toda essa raiva, ela estava profundamente preocupada comigo.
Alimentou-me bem e confeccionou-me boas roupas novas.
Agradeci por tudo o que ela fez para melhorar minha aparência, porque sabia que para mover-me livremente entre os ricos e pobres deveria estar com roupas decentes e adequadas.
Às vezes havia escassez de alimentos em casa.
Recorrendo ao poder do “Pai”, eu a reabastecia sem dizer nada.
Ela também não disse nada.
Eu sabia que ela se perguntava, com tristeza, se além de todos os meus péssimos hábitos eu agora também era ladrão.
Então me pegou com um pão recém-saído do forno nas mãos.
Ela sabia que eu não havia saído de casa para comprá-lo e também que o forno não havia sido usado naquele dia.
Não me disse nada, mas me olhou de forma reflexiva.
Eu pude ver então as suas atitudes mudarem.
Ela já não estava mais tão certa de si.
Ela começava a questionar a sua própria atitude em relação a mim e também a verdade acerca das minhas afirmações: “O que realmente aconteceu com ele no deserto?
Como ele poderia fazer um pão sem usar o fogo, a farinha e o fermento?
O que isso significa?
É ele o Messias”?
Então meu irmão feriu sua mão.
Ele sentiu muita dor quando o ferimento infeccionou.
Permitiu-me colocar minhas mãos em sua ferida e fazer uma oração em silêncio.
Eu podia ver que ele sentia o fluxo do “Poder” entrando em sua mão, porque ele me olhou de forma estranha.
“A dor foi embora”- disse brevemente.
Estava mal-humorado quando se afastou.
E eu sabia que ainda que tivesse sentido alívio da dor, não havia gostado de que eu fosse capaz de ajudá-lo.
Senti seu ciúme.
Minha irmã havia queimado sua mão e outro irmão muitas vezes se queixava de fortes dores de cabeça.
Fui capaz de curar os dois.
Meus irmãos começaram a caçoar a respeito dos meus “poderes mágicos”.
Perguntavam-se que mal eu poderia fazer a eles, se me irritassem.
A tensão em casa aumentou e senti a tristeza de minha mãe, que ansiava pela paz no lar.
Mas ela viu mudanças em meu comportamento e sentiu-se reconfortada.
Eu estava mais tranquilo, visivelmente controlava minhas prováveis explosões, continha minha energia, refreava minha impaciência e já não discutia mais.
Tornei-me mais atencioso, ouvindo suas queixas de mulher, ajudando-a em casa, consertando os móveis quebrados, caminhando pelas colinas até fazendas distantes para encontrar as frutas e verduras que ela queria.
Cheguei a amá-la com ternura e compaixão, como uma mãe deve ser amada.
Um dia ela se aventurou a perguntar-me:
- Você ainda acredita que Jeová seja um mito?
- Jó disse que, se Jeová retirasse sua respiração, toda a carne viria abaixo.
Este é o “Jeová” que vi e em quem acredito.
- Ninguém viu a Jeová! - disse ela com firmeza.
- Eu vi AQUELE que criou todas as coisas - respondi calmamente.
Eu O chamo de “Pai” porque ELE é AMOR PERFEITO; um AMOR mais perfeito que o de uma mãe - acrescentei, sorrindo para ela.
ELE trabalha dentro, através e para toda a SUA criação.
É o “Pai” em mim quem tem trazido as coisas de que você necessita em casa e que curou a meus irmãos e irmãs tão rapidamente.
Eu podia ver que ela estava começando a entender um pouco do que eu dizia.
- E o que é o “castigo”? Perguntou-me.
- Não existe “castigo” da forma como o compreendemos.
Nascemos para nos comportarmos da forma como o fazemos.
Temos que encontrar uma maneira de superar nossos pensamentos e sentimentos humanos, porque estes nos separam da proteção do “PAI” e nos trazem as doenças e a miséria.
Quando tivermos aprendido a superar o “eu”, então entraremos no Reino dos Céus.
Minha mãe afastou-se silenciosa, claramente ponderando sobre o que eu dissera, mas não mais com raiva.
Eu sabia que ela estava meditando sobre minhas afirmações e percebi que eu estava colocando de cabeça para baixo o seu seguro e bem conhecido mundo.
Ela se sentia perdida e insegura sem a sua crença num Jeová ameaçador e terrivelmente vingativo, se a humanidade fosse indisciplinada.
Perguntava-se no que o mundo iria se tornar se dependesse inteiramente dos homens controlarem as suas maldades e a dos outros.
Mesmo os Reis e governantes eram malvados em suas ações.
Sem Jeová para reinar e castigar os pecadores, onde iríamos parar?
Enquanto restabelecia minhas forças, estudei as Escrituras cuidadosamente, para que pudesse encontrar-me com os Fariseus e Escribas de forma confiante.
Também era absolutamente necessário que eu soubesse o que havia sido escrito a respeito do Messias porque estava convencido de que eu era “aquele” sobre quem os profetas haviam falado.
Eu poderia verdadeiramente resgatar - salvar - as pessoas da doença, miséria e pobreza, restaurar-lhes a saúde e a prosperidade, ensinando a verdade a respeito do Reino dos Céus e a Realidade do “Pai”.
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As Cartas de Cristo (Carta 2 - Parte 2) - Voltando pra casa
Algumas pessoas me olhavam com desconfiança, vendo minha alegria e também minha aparência suja e descuidada.
Será que eu estava bêbado? - perguntavam-se.
Outros me olhavam com aversão.
Ao invés de reagir com raiva, como fazia no passado, eu lembrava que havia sido abençoado com visões e conhecimento que eles não podiam nem imaginar.
Abençoei-os, rezei para que sua visão interior se abrisse de maneira semelhante e continuei em paz o caminho até minha casa.
Entretanto, alguns aldeões olharam com compaixão para meu lamentável aspecto e correram para suas casas para buscar-me pão e mesmo vinho, para ajudar-me a continuar o caminho.
Havia sempre alguém que me oferecia abrigo para a noite.
O“Pai Vida” de fato supriu todas as minhas necessidades e me deu toda a proteção necessária.
Durante todo esse tempo, eu não disse nem uma palavra a respeito das minhas semanas no deserto. Sentia que ainda não era o momento.
Por fim cheguei a minha aldeia, Nazaré, e o povo caçoou abertamente de mim, apontando meu aspecto imundo e minha roupa rasgada.
“Vagabundo, preguiçoso, sujo” foram algumas das palavras mais amáveis que me lançaram.
Cheguei à porta de minha mãe com um sentimento de pavor, pois eu sabia que ela ficaria mais chocada do que seus vizinhos ao me ver diante dela: magro, mostrando os ossos sob a pele, os olhos fundos, as bochechas vazias, a face queimada, os lábios rachados do sol, a barba longa e embaraçada.
E a roupa!
Ficaria furiosa ao ver minha roupa - sua cor original totalmente irreconhecível pelo pó do deserto e o tecido desfeito e rasgado.
Subi os degraus e preparei-me para aguentar a fúria de minha mãe.
Quando chamei, minha irmã veio à porta.
Olhou-me boquiaberta, assustada e com os olhos arregalados e bateu-me a porta na cara.
Ouvi-a correr para os fundos da casa, gritando:
- Mãe, venha depressa, há um homem velho e sujo na porta.
Escutei minha mãe resmungando irritada para si mesma, enquanto corria para a porta.
Abriu-a de repente e ficou paralisada pelo choque.
Eu sorri por um momento, ela olhou-me de cima a baixo cada vez mais horrorizada ao dar-se conta de que este homem de terrível aspecto era de fato seu filho rebelde, Jesus.
Estendi minha mão para ela, dizendo:
- Sei que causo pena a você, mas pode ajudar-me?
Imediatamente sua expressão mudou e, levando-me para dentro, trancou a porta.
- Depressa, - disse para minha irmã assustada.
Deixa de escândalo e põe água para ferver.
Seu irmão está morto de fome.
Não importa em que confusão se meteu, ele é da família.
Temos que cuidar dele.
Suavemente me ajudou a tirar a roupa, inclinou-me sobre um grande recipiente de água e esfregou-me até ficar limpo.
Lavou-me, cortou meu cabelo e barba e cuidadosamente cobriu as feridas do meu corpo e lábios com uma pomada cicatrizante.
Nenhum de nós quebrou o silêncio.
Saboreei o amor que ela me demonstrou e tentei demonstrar minha gratidão com uma atitude mais doce e sensível.
Depois de vestir-me uma túnica limpa, ela serviu-me uma refeição frugal de pão, leite e mel.
Relutante, deu-me vinho para recuperar as forças, embora estivesse claro que ela pensava que era o vinho a grande causa de minha terrível situação.
Então conduziu-me até a cama e cobriu-me.
Dormi por várias horas e acordei revigorado pela luminosa manhã de sol que se via pela janela.
Eu agora estava ansioso para falar com minha mãe e dizer-lhe que eu era de fato um Messias, mas não daquele tipo que imaginava o povo Judeu.
Eu podia salvar as pessoas das más consequências de seus “pecados”.
Podia ajudá-las a encontrar saúde, abundância, a satisfação de suas necessidades, porque agora podia ensiná-las exatamente como havia sido criado o mundo.
Assim que comecei a falar, ela começou a ficar encantada e animada.
Pulou de pé e quis sair correndo para contar aos vizinhos que seu filho era realmente o Messias - deveriam ouvir a maneira como ele falava - e ele havia jejuado no deserto!
Mas eu a impedi de fazer isso.
Eu disse que ainda não havia contado a ela o que me fora revelado.
Uma das coisas mais importantes que havia aprendido era que os Judeus Ortodoxos estavam completamente equivocados a respeito de suas crenças num “Deus” vingativo.
Não havia tal coisa!
Isto a deixou contrariada e desconcertada, então exclamou: Como, então, Jeová vai governar o mundo e nos tornar bons e nos fazer escutar seus profetas, se não nos castigar?
Agora você ficou tão importante que pode ensinar aos Sumos Sacerdotes o seu próprio trabalho, que foi transmitido a eles desde o tempo de Moisés?
Vai trazer ainda mais vergonha para esta casa?
Ela começou a chorar e disse com raiva: Você em nada mudou!
Somente mudaram as coisas que diz.
Você só me trouxe dor!
Como pude acreditar que você seria um Messias?
Com suas ideias estranhas só levará nosso povo a maior tormento do que nunca!
Meus irmãos a ouviram em prantos e vieram correndo, querendo colocar-me para fora de casa. Ofereci sair pacificamente, porque não queria mais alvoroço.
Se essa era a forma de minha mãe reagir, eu poderia estar certo de que os demais também reagiriam da mesma forma ao que eu tinha para dizer.
Percebi que precisava de paz de espírito, descanso absoluto e silêncio para colocar em ordem meus pensamentos e experiências.
Teria que rezar e pedir inspiração para saber a melhor maneira de abordar os Judeus com minha mensagem de “boas-novas”.
Estava certo de que o “Pai Vida” atenderia a minha necessidade e que eu encontraria a acomodação mais conveniente em algum lugar.
Minha mãe, embora furiosa com minha atitude de “grande cabeça-dura”, estava atormentada por seus sentimentos de amor e compaixão por mim, devido ao estado deplorável em que me encontrava.
Ela rejeitou tudo o que eu parecia representar - a rebeldia, o desprezo pela religião judaica, as atitudes contestadoras em relação à autoridade, meu caráter voluntarioso e arrogante.
Mas ela ainda me amava e estava profundamente preocupada por me ver envolvido em problemas tão grandes quanto jamais havia pensado ser possível.
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As Cartas de Cristo (Carta 2 - Parte 1) - Os IMPULSOS GÊMEOS
(Esta carta, mais do que lida, deve ser ponderada).
Eu sou o CRISTO.
Enquanto atuo desde as mais altas esferas da CONSCIÊNCIA CRIATIVA DIVINA, minha influência envolve o seu mundo.
Usando uma metáfora: estou tão distante em “consciência” do seu mundo quanto o Sol está da Terra.
Entretanto, se você me chamar com sinceridade, estarei tão perto quanto for necessário para ajudá-lo.
Haverá muitos que não poderão receber estas CARTAS.
Estes ainda não estão prontos para elas.
Haverá aqueles que tentarão abafar a sua existência, uma vez que os ensinamentos que contêm serão uma ameaça para o seu sustento ou religião.
Eles não terão êxito.
A oposição apenas reforçará estas CARTAS.
Haverá aqueles que receberão estas CARTAS com alegria, uma vez que suas almas sabem que mais além das religiões do mundo se encontra a VERDADE - a REALIDADE da existência.
Estes prosperarão e finalmente salvarão o mundo da autodestruição.
Agora continuarei minha “autobiografia” do ponto onde parei em minha última CARTA.
Meu propósito, ao dar a você alguns detalhes biográficos de minha entrada na vida pública como mestre e curador, é evidenciar as atitudes e comportamentos da minha juventude, assim como as circunstâncias em que alcancei o meu próprio estado de humanidade espiritualizada.
É importante que você possa visualizar como era a Palestina na época em que estive na Terra e perceber claramente os conflitos internos que meus ensinamentos despertaram nas pessoas doutrinadas na crença Judaica e nos ritos tradicionais.
Estes conflitos são o ponto central que incapacitou os evangelistas de registrar, com precisão, tudo aquilo que tentei ensinar.
Nos evangelhos são frequentes as referências às minhas parábolas que descrevem a realidade do Reino dos Céus ou Reino de Deus, seja qual for o termo que os evangelistas tenham utilizado.
Porém, em nenhum lugar foi feita uma tentativa para aprofundar o sentido das palavras em si, para explorar as figuras de linguagem, ou para chegar ao significado espiritual do Reino de Deus ou do Reino dos Céus.
À medida que eu falar sobre os verdadeiros sermões que dei às pessoas, à luz das minhas experiências no deserto e do seu próprio conhecimento dos fatos científicos, você será capaz de entender pelo menos um pouco daquilo que tentei ensinar naquele tempo.
Uma vez que meu sucesso foi muito limitado, é imperativo que outra tentativa seja feita no começo desta nova era, deste milênio, pois é com base no meu elevado conhecimento espiritual, privilegiado e iluminado, que será fundada e se desenvolverá a próxima era.
Foi - e ainda é - essencial que um Mestre como eu e como outros que existiram, muito sensíveis e totalmente comprometidos mental e emocionalmente com a busca da Verdade da Existência, venham à Terra Cunhar Palavras para descrever para a humanidade, aprisionada em palavras, aquilo que reside na DIMENSÃO CRIATIVA UNIVERSAL em um estado não definido.
Se não fosse por tais Mestres inspirados, as pessoas na Terra permaneceriam na ignorância a respeito de tudo o que há além da Terra - pronto para ser contatado e pessoalmente experimentado e absorvido, para promover a futura evolução espiritual.
E ainda mais: se diz que a Bíblia é o livro mais amplamente lido no mundo.
Na sua forma presente ela serviu aos seus propósitos.
O Novo Testamento, da forma como está, com toda a carga de interpretações errôneas, é um impedimento para a evolução espiritual.
Agora é tempo de avançar para uma nova esfera de percepção e compreensão mística.
Uma vez que me é impossível descer novamente a um corpo humano para falar ao mundo, além de ter outras dimensões nas quais ensino, treinei uma alma sensível para receber e transcrever.
É o melhor que posso fazer para falar pessoalmente com você.
Espero que você possa receber e aceitar isso.
Tudo aquilo que for errôneo será apagado.
Esteja certo disso!
Os incidentes e as curas relatados nas páginas que seguem não são importantes.
Eles aconteceram, mas são contados apenas para que você possa entender o seu verdadeiro significado espiritual.
À medida que for lendo, quero que você relacione as condições de dois mil anos atrás com a sua vida e tempo presentes.
Quero que você considere a pessoa de “Jesus” como um “ícone” do que finalmente pode vir a ser alcançado por todo ser humano que estiver pronto e disposto a converter-se num membro fundador do “Reino do Céu” na Terra.
Ainda que as pessoas do seu mundo sejam o que você chama de sofisticadas e cheias de importância, com seus modernos “conhecimentos e ensinamentos”, versados nos costumes contemporâneos e nas novas formas de se relacionarem uns com os outros, as pessoas daquele tempo eram basicamente iguais a você.
Elas eram controladas e motivadas inteiramente pelos seus IMPULSOS GÊMEOS de:
Ligação - Rejeição
Desejos - Repulsões
assim como você.
Elas amavam, odiavam, criticavam, condenavam, caluniavam e intrigavam, tinham ambições de chegar ao topo da sociedade, desprezavam aqueles que fracassavam na vida, secretamente eram promíscuas, e insultavam aqueles que de alguma forma eram diferentes delas.
Para ajudar você a compreender e a entrar plenamente naquele tempo em que estive na Terra, minha “consciência” desceu até o seu plano de existência terrena para experimentar mais uma vez a “pessoa” de “Jesus”, as emoções e os acontecimentos nos quais estive envolvido.
Quando saí do deserto e pus o pé na estrada em direção a minha aldeia de Nazaré, ainda estava exultante, exuberantemente feliz com o conhecimento tão gloriosamente revelado a mim no deserto. Fixei completamente meus pensamentos em tudo o que havia aprendido e, se meus pensamentos se perdiam nas minhas antigas formas negativas de pensar, rapidamente me voltava para o “Pai” para receber inspiração e determinação para superá-los.
Desta forma, eu voltava constantemente à Luz da consciência e do entendimento.
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As Cartas de Cristo (Carta 1 - Parte 18) - Você - Expressar a Consciência Criativa Universal
Abandone seus temores, eles não o beneficiam em nada.
Volte-se agora para o “Pai” Criador universal - que é a FONTE DO SEU SER, concepção, crescimento, desenvolvimento, nutrição, regeneração, cura, satisfação de todas as suas necessidades, PROTEÇÃO, tudo dentro de um sistema de LEIS ESPIRITUAIS E ORDEM.
Perceba que todo este maravilhoso trabalho é construtivo, intencional e ordenado.
Você tem verdadeiramente uma MENTE MESTRA sustentando você, sua família e suas condições de vida.
CONFIE NELA.
Não permita que sua forma de pensar estrague a Operação Criativa Divina!
Lembre-se acima de tudo de que - Eu, o CRISTO, apenas executei os meus chamados milagres porque percebi que “O Reino de Deus” estava dentro de mim e que eu poderia contar sempre com meu “Pai” Criador que trabalhava em mim e através de mim.
Lembre-se de que você tem uma consciência individual somente porque você é um esboço do “Pai” Consciência Criativa.
Quando a sua consciência pessoal estiver completamente limpa de negatividades, descobrirá que você também se tornou um canal purificado do “Pai” Consciência Criativa.
Você também será, para todos aqueles que entrarem na sua órbita, uma alegre fonte de crescimento, nutrição, cura, carinho, proteção, satisfação das necessidades, dentro de um sistema bem organizado de lei e ordem.
Esta poderosa influência se estenderá, por meio de sua mente, a seus familiares, amigos, vizinhos, fazendas, animais e plantações.
Assim como a eletricidade ao passar pelas suas mãos acenderá um bico de Bunsen em um laboratório, da mesma forma suas radiações de FORÇA VITAL beneficiarão a todos aqueles que entrarem em seu raio de influência.
Esta foi a intenção primeira da criação.
Você estava destinado a expressar a Consciência Criativa Universal por meio de sua mente e do seu coração.
Eu, o CRISTO, venho neste momento para mostrar-lhe como fazer isso.
Em primeiro lugar, considere o “estado de consciência” em que realizei os meus chamados milagres. Não fiz nenhuma oração específica.
Apenas pedi ao Pai Criador, que estava irradiando por meio da minha própria consciência, por qualquer coisa que se fizesse necessária.
Fortemente percebi e visualizei que o “Pai Consciência Criativa” era uma Força dinâmica operante manifestada por meio do mundo visível, como: criatividade, intenção inteligente, crescimento, nutrição e alimentação, proteção, cura, regeneração, satisfação de todas as necessidades - tudo dentro de um sistema de lei e ordem.
Percebi que o “Pai Consciência Criativa” irradiaria toda a Sua Natureza através da minha consciência para entrar na consciência daqueles que me pedissem a cura e sinceramente acreditassem que poderiam recebê-la.
Também sabia que se não tivessem “fé e esperança de cura”, este tipo de consciência negativa não permitiria o fluxo da NATUREZA da “Consciência do Pai”, e a cura não aconteceria.
Também percebi que o trabalho de cura feito pelo Pai Consciência Criativa era realmente o Amor manifestado de forma visível na Terra.
Também compreendi que todo o trabalho realizado pelo Pai Consciência Criativa no mundo visível, era o amor manifestado - e agradeci por isso.
Tive consciência de que todas as substâncias do universo originavam-se na Consciência Universal - e agradeci por isso.
Compreendi que o “Pai Consciência Criativa” era o “trabalhador” e que Ele era eterno e infinito, e nada - nada exceto a mente humana - poderia impedir que fizesse o seu trabalho.
Portanto, livrei a minha mente de todos os sentimentos e pensamentos humanos e soube que eu era um canal perfeito do “Pai Amoroso” e que a Sua vontade perfeita seria cumprida na pessoa que precisasse de cura.
Mas tome nota disso: eu também soube que, o que quer que fosse que na consciência da pessoa tivesse levado a sua invalidez, mutilação ou doença, tinha sido apagado de seu corpo naquele momento.
A questão era: a “consciência” habitual da pessoa faria voltar os males divinamente apagados de seu corpo?
Por isso eu dizia à pessoa que havia sido curada: “Vá e não volte a pecar”.
Quero que você saiba e acredite de todo o coração que o meu estado de consciência, quando estive na Terra, descrito nos parágrafos acima, é o “estado de consciência” a que você deve aspirar com toda sua mente e todo o seu coração.
Minhas experiências de iluminação no deserto me permitiram alcançar a CONSCIÊNCIA CRÍSTICA em grande medida enquanto estive na Terra.
Mas você pode seguir meus passos se tiver vontade de fazê-lo e com certeza estarei disponível para ajudá-lo em sua jornada.
Você poderá sentir minha presença se for suficientemente sensível para isso.
Mas se em um primeiro momento você não sentir nada, não desanime, porque enquanto você faz o trabalho de mudar sua consciência, você pode estar absolutamente certo de que estará sintonizando com minha CONSCIÊNCIA CRÍSTICA e estarei a par de tudo o que estiver acontecendo com você.
SAIBA que o seu propósito na Terra é ascender na consciência espiritual até que você transcenda tudo aquilo de humano que atualmente o impede de avançar, até que, finalmente, você também possa controlar os elementos e se tornar um mestre.
Compreenda também que, quando a consciência mundial estiver plenamente sintonizada com o “Pai Consciência Criativa”, todas as coisas adversas ao perfeito bem-estar do homem desaparecerão.
Não haverá mais mosquitos portadores da malária, gafanhotos que acabem com suas plantações, condições climáticas extremas, infecções, vírus e tudo o mais que atualmente causa problemas para os seres-vivos.
Você viverá sob o manto da proteção universal.
Quando a sua própria consciência estiver em perfeita consonância e harmonia com o Pai Amoroso - então você também será divinamente protegido e se tornará um canal de intenção criativa, crescimento, nutrição e alimentação, proteção, cura, regeneração, satisfação das necessidades, lei e ordem.
O PAI AMOROSO estará operando em sua mente, coração, corpo e em seus assuntos.
Estará operando em todos aqueles para quem você direcionar o seu poder.
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As Cartas de Cristo (Carta 1 - Parte 17) - Padrões Emocionais
Os padrões emocionais podem ser tão prejudiciais ao seu bem-estar como um todo quanto o seu esquema mental.
Seu esquema mental, juntamente com seus padrões emocionais, são suas ferramentas criativas.
Estes dois juntos criam o necessário esboço para as futuras posses, acontecimentos e circunstâncias.
Estas FERRAMENTAS CRIATIVAS trabalham em sua vida, quer você tenha a intenção ou não.
É muito mais difícil descobrir as suas atitudes emocionais profundamente arraigadas, conscientes ou subconscientes, do que reconhecer o seu condicionamento mental.
As pessoas podem estar submetidas a padrões emocionais negativos e serem completamente inconscientes disso, uma vez que estes esquemas são encobertos momento a momento pelas emoções decorrentes da rotina diária.
Para descobrir quais são os seus reais padrões mentais, faça a você mesmo as perguntas das linhas a seguir e seja totalmente honesto.
Tentar esconder a verdade sobre seus padrões emocionais é apenas enganar a si e se privar de alcançar o estado de existência feliz para o qual está destinado.
Como você realmente se sente em relação à VIDA?
Quero que você escreva para si mesmo uma calorosa e compassiva carta, dizendo exatamente como você se sente ao responder as perguntas seguintes.
Você está feliz em estar vivo ou preferiria poder deixar de viver?
Se a sua verdadeira resposta é a segunda, então você tem uma atitude negativa em relação à vida e há uma guerra contra si mesmo em um nível profundo.
Você sabe, conscientemente, que tem que continuar a sua vida cotidiana, mas em seu nível mais profundo você gostaria de deixá-la.
A guerra interior o impede de atrair tudo o que você poderia estar experienciando com um padrão emocional positivo.
Como você realmente se sente em relação aos seus parentes?
Há alguma hostilidade oculta que você não quer admitir ou que você não sabia existir?
Como você se sente a respeito do seu emprego, colegas, entretenimento, outras raças, etc.?
Anote todas as descobertas a respeito de você mesmo e guarde-as em um lugar seguro.
Este trabalho que você faz é para você mesmo - apenas para o seu próprio benefício.
Você não faz isso para ser uma pessoa melhor, ou para agradar a “Deus”, ou para ganhar a aprovação das outras pessoas.
Você faz este trabalho para remover os bloqueios internos existentes, que impedem o seu desenvolvimento espiritual e a felicidade definitiva.
Se você decidir mudar a sua vida lendo estas Cartas diariamente, encorajo você a datar e guardar em lugar seguro a carta que escreveu.
Releia-a depois de um ano e alegre-se com as grandes mudanças que terão ocorrido em seu esquema mental.
Você perceberá também que terão se produzido mudanças nas circunstâncias de sua vida.
Lembre-se de que a oração e a meditação focadas inteiramente no seu Criador trarão a você novas forças e iluminação, as quais mudarão seus sentimentos e seu ambiente.
Quando estiver rezando, nunca ponha o foco nos seus problemas - sempre peça pela solução correta.
Deixe que o Criador traga até você a solução certa, que a sua mente humana é incapaz de elaborar.
Por exemplo, nunca diga ao “Pai” Criador o quanto você está doente.
Concentre-se no Poder que você está recebendo imediatamente em sua condição (mesmo que a sua consciência esteja muito densamente humana para senti-lo), agradeça pelo rápido restabelecimento e acredite nisso.
Quando você “agradece”, está aceitando, reconhecendo, acreditando e impregnando em sua própria consciência a percepção de que a sua prece agora descansa com o “Pai Consciência Amorosa” e está sendo “processada” para a visível manifestação no devido tempo e na hora certa.
Quando estive na Palestina, agradecia constantemente por todo o trabalho antes de realizá-lo.
Nunca reze e logo saia do aposento dizendo às pessoas como você se sente mal, ou como está terrível a situação pessoal ou nacional.
Se você já pediu ao Pai Criador para resolver os seus problemas financeiros ou de saúde, não seria um insulto a Ele continuar levantando condições negativas passadas?
Você desfaz imediatamente o trabalho em que o Pai Criador está engajado.
Se na sua mente, depois da prece, as condições antigas ainda não se tornarem condições negativas do passado, então volte a fazer a oração até que você possa descartá-las da sua mente e possa realmente acreditar que tudo está sendo solucionado de forma Divina - naquele mesmo instante.
Retorne uma e outra vez a agradecer pelos benefícios que você está pedindo.
Eles seguramente se materializarão.
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As Cartas de Cristo (Carta 1 - Parte 16) - Você está feliz com seu Esquema Mental?
Aqueles que estivessem preparados para receber o conhecimento entenderiam e fariam bom uso dele.
Mas, como resultado disso, até mesmo os meus discípulos não puderam libertar-se o suficiente da doutrina judaica para poderem entender o princípio da consciência ou a atividade do “Poder Criativo Divino” na criação.
(Até agora isso continua sendo um mistério para todos, com exceção dos espiritualmente iluminados).
Mesmo as palavras espirituais de iluminação não podem ser plenamente compreendidas de imediato pela mente humana.
Por isso, estas Cartas devem ser lidas lentamente e acompanhadas por muita meditação e oração para que sejam bem compreendidas.
Lembre-se, a menos que você se torne como uma “criança” - (desfazendo-se de muitas crenças, preconceitos, ressentimentos, ambições e impulsos inúteis do ego), com uma mente cheia de admiração e de uma fé total, não poderá absorver estas páginas como deveria.
Para tornar-se uma “criança”, você deve fazer um esforço para despojar-se de todo condicionamento mental do passado.
Se você sofre mental, emocional ou fisicamente, é somente pelo motivo de que suas mais sinceras crenças não têm sido úteis para você, elas não promovem o seu bem-estar.
É tempo de examinar o seu ESQUEMA MENTAL.
Você está feliz com ele?
Você pode fazer escolhas, e, assim que as fizer, você pode chamar o “Pai” para ajudá-lo a realizar as mudanças e esta ajuda certamente será dada a você - contanto que você não duvide disso.
Portanto, encorajo vivamente você a continuar lendo e absorvendo as páginas que seguem.
Eu quero levar você a compreender a força do seu “Esquema Mental” - que é a soma total de toda a programação da sua consciência e do seu subconsciente.
É essencial que você compreenda que nada deste esquema mental humano tem as suas origens na dimensão espiritual.
É completamente terreno e provavelmente cheio de idéias míticas, preconceitos, concepções errôneas, ressentimentos, lembranças ocultas de feridas passadas e métodos habituais para lidar com os altos e baixos da vida.
Seu esquema mental (incluindo qualquer idéia ou crença religiosa) determina o seu mundo, seus relacionamentos, suas experiências, suas conquistas, seus fracassos, suas alegrias e suas tristezas.
Ele é mesmo responsável pelas suas doenças e acidentes. Nada acontece por acaso.
Tudo está tecido desde os fios internos de sua consciência pessoal - pensamentos, expectativas, crenças na vida, destino, “Deus”.
Você vive em um mundo feito por você mesmo.
Esta é a razão pela qual as crianças que crescem em um mesmo ambiente se tornam diferentes.
Cada uma tem seu único e individual esquema mental construído de acordo com seus traços de caráter inerentes.
Se, ao nascer, você não tivesse nenhum esquema mental em desenvolvimento, você seria tão inconsciente quanto uma estátua - desprovida de sentimentos, respostas e pensamentos.
Olharia distraidamente para o mundo e ainda que houvesse muita atividade ao seu redor, nada colidiria com sua consciência uma vez que não haveria reação em você.
Nada faria você feliz ou triste, mesmo que uma bomba explodisse na vizinhança.
Sem um esquema mental, você não tem vida, nem desenvolvimento, nem maldade, nem bondade. Seu TIPO de Esquema mental é que determina a qualidade de sua vida.
Esta é a primeiríssima Verdade da Existência que eu quero que você perceba e compreenda por completo.
Além disso, você carrega o seu esquema mental consigo por onde quer que vá.
Não há por onde escapar, e, dia após dia, isto continuará a criar para você o tipo de existência que você já experimentou em seu passado.
Muitas pessoas passam suas vidas inteiras acreditando que são desafortunadas.
Elas pensam que os outros têm sido mesquinhos, cruéis e pouco amáveis com elas e que têm tornado suas vidas completamente infelizes.
Acreditam que “outras pessoas” brigam com elas e criam dificuldades constantemente, enquanto elas são completamente inocentes de qualquer provocação.
Ao contrário, “os outros” não têm culpa.
É o esquema mental pessoal que atrai as suas condições negativas.
Muitas pessoas rejeitam a idéia de que são elas mesmas as únicas responsáveis por suas desgraças.
Para algumas pessoas é muito difícil se confrontarem com as suas incapacidades, enquanto outras têm a força interior e suficiente autoconfiança para olharem-se de frente de forma honrada.
A oração sincera atrai o “Pai Consciência Criativa” para nossa mente silenciosa e secretamente, limpa a consciência humana de tudo aquilo que a pessoa que busca não sente mais como confortável.
Isto é, necessariamente, um processo muito gradual de limpeza e desenvolvimento interior.
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As Cartas de Cristo (Carta 1 - Parte 15) - O Pai Consciência Criativa
Fiquei desanimado com seu aviso.
Meu entusiasmo diminuiu.
O caminho até a primeira vila pareceu interminável.
Como uma mudança no pensamento humano produz mudança de ânimo!
Ocorreu-me que poderia “experimentar” novamente a verdade de tudo o que me havia sido ensinado pulando a borda de um precipício, o que encurtaria bastante a minha jornada.
Quando estava a ponto de pular, ocorreu-me fortemente que eu tentava “provar” que meu tempo de iluminação havia sido real.
Se eu precisava de tal prova, era porque estava duvidando e provavelmente me mataria; além do mais, haviam me mostrado que em qualquer situação poderia elevar meus pensamentos até o “PAI CONSCIÊNCIA CRIATIVA” e pedir por uma solução para qualquer problema.
Com que rapidez me esquecia da Verdade!
Então rezei com grande fervor, pedindo perdão por minha fraqueza e por ser indulgente com minhas fantasias, buscando minha própria forma de fazer as coisas.
Novamente, a resposta chegou como força renovada e maior firmeza no passo, enquanto escalava o terreno acidentado.
Também percebi que cobria distâncias maiores tão rapidamente que parecia estar fora da contagem normal do tempo; e eu me encontrava em uma dimensão mais leve onde a experiência humana era elevada acima da pesada escravidão do esgotante gasto de energia.
Caminhar era tão fácil quanto revigorante.
Exultei pelo fato de ter encontrado a chave para uma “vida mais abundante”!
Um pouco depois, ao sentir-me mais à vontade, minha mente começou a vagar e pensei no encontro com o viajante e toda a bondade que ele me demonstrara.
Mas também relembrei o aviso e novamente minha natureza anterior reafirmou-se e senti uma profunda rebeldia, uma vez que ele pretendia dizer-me como se passaria o meu trabalho.
Decidi que ele não sabia nada a respeito do meu futuro e deixei de lado o seu aviso.
“Pois”, pensei, “com meu conhecimento eu poderia realizar coisas que nenhum homem jamais havia feito antes”.
Ao invés de lutar em uma vida difícil, eu poderia começar a acumular riquezas com facilidade, atrair seguidores por onde quer que fosse, compartilhar meus conhecimentos com eles e também aliviar um pouco as suas vidas. Eu poderia eliminar toda a dor e todo o sofrimento.
Enquanto considerava os muitos lugares que poderia visitar tão facilmente, senti-me tocando de leve a superfície do solo e elevando-me até alcançar o pico mais alto de uma montanha escarpada, dominando a região em volta.
Tudo estava lá, diante de mim.
Senti voltar o meu entusiasmo.
Como seria simples reunir as pessoas e compartilhar todo o meu conhecimento com elas!
Eu me tornaria poderoso, até mesmo famoso, como o homem que salvou a humanidade de todas as suas doenças e problemas.
Eu ganharia a estima e o respeito de todos e deixaria de ser lembrado como um sujeito ocioso e inútil.
Com um tremendo choque, tudo o que eu havia acabado de aprender há tão pouco tempo, há apenas algumas horas, voltou-me à mente com grande força e clareza.
Eu não havia aprendido que a única maneira pela qual poderia prosperar seria abandonando minha própria vontade e retornando ao “PAI” para ter ajuda em tudo que eu empreendesse?
Então lembrei que a criação tinha seus próprios propósitos a cumprir.
O processo de individualização havia criado o “puxar e empurrar”, o “dar e receber” no comportamento humano.
Ainda que estas características humanas fossem a causa da grande angústia na vida das pessoas, não era essa mesma angústia que as obrigava a procurar melhores maneiras de viver a fim de encontrarem a verdadeira felicidade?
Compreendi que os males da humanidade tinham seu lugar no esquema da existência humana.
Seria correto que eu trouxesse informação privilegiada às pessoas, para anular os efeitos do “processo de individualização”?
Percebi que eu pensava desde o “centro” de minha individualidade, o “ego” e era o impulso do ego que levantava barreiras entre a humanidade e o “Pai Consciência Criativa”.
Portanto, meu “centro de desejo humano” teria que ser conquistado caso eu quisesse viver em perfeita harmonia com o “Pai”, como era minha sincera intenção.
E assim eu seguia meu caminho, pensando a respeito do que poderia acontecer e como eu poderia superar da melhor maneira os impulsos que regiam a minha condição humana, a fim de permanecer no Fluxo de “Consciência do Pai”, da qual extrairia inspiração, orientação, soluções para os problemas, minha alimentação, saúde e proteção diários.
De fato, percebi que enquanto eu permanecesse dentro deste “Fluxo diário de Consciência do Pai”, nenhum mal poderia aproximar-se de mim e cada necessidade minha seria atendida.
E o mais importante: a “Consciência do Pai”, trabalhando por meio de mim, faria tudo o que fosse necessário para ajudar as pessoas com tanta necessidade de cura e conforto.
Em todos os momentos, eu deveria superar a minha rebeldia contra a dura realidade da existência para escutar a “voz interior” e submeter-me à “Vontade Maior” do “Pai”.
Esta “Vontade Maior” era o “Amor Perfeito” dirigido unicamente para promover o meu bem maior. Seria uma tolice, pensei, continuar trilhando o caminho da “vontade própria” que até então ditava o meu comportamento.
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