Acredita-se que originalmente as figuras monstruosas, e por vezes assustadoras, dos gárgulas tenham sido criadas para alertar os fiéis católicos de que o mal nunca dorme.
Por esse motivo os fiéis deveriam estar sempre em estado de alerta e em vigilância contínua, mesmo em locais sagrados e santos como as igrejas e catedrais.
Além dos clássicos gárgulas existem também nos telhados dos templos a bizarra figura das "Quimeras", elas basicamente possuem as mesmas características físicas dos gárgulas, com a única diferença de que elas não possuem a função de desaguadouros, mas servem somente como ornamentos artísticos.
Geralmente essas figuras também acabam sendo chamadas de gárgulas.
As gárgulas apresentam uma função primordial nos templos e igrejas católicas, que é servir de desaguadouros, ou seja, são calhas destinadas a escoar a água de cima dos telhados a uma certa distância das paredes.
Mas devido a influencia gótica na Idade Média, essas calhas ficaram escondidas dentro de figuras monstruosas e animalescas.
O termo "gárgula" se origina do francês "gargouille", originado de gargalo ou garganta, em latim "gurgulio", gula.
Palavras similares derivam da raiz "gar", engolir, a palavra representando o gorgulhante som da água, naturalmente emitido pelas esculturas.
Apesar de ter ganhado popularidade na Idade Média, os gárgulas também estão presentes em templos Gregos, apesar de não possuir seu aspecto clássico medieval.
Apesar da maioria das gárgulas ser de figuras grotescas de animais misturados com humanos, o termo gárgula inclui todo o tipo de imagem.
Na ficção contemporânea, as gárgulas são tipicamente descritas como uma raça humanóide alada com características demoníacas (geralmente chifres, rabo, garras e bico).
Catedral de Notre-Dame |
Agora fiquem com uma seleção de gárgulas muito legais.
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