sexta-feira, 20 de julho de 2012

Não desperdice sua energia


Existem coisas na vida que nos passam despercebidas, uma delas que acho muito interessante é a arte de observar pessoas sem julgamento.
A observação contínua das reações das pessoas frente a fatos e situações conflitantes nos levam a um enorme aprendizado interior.

É através da observação que crescemos.
Veja, neste ponto, cabe adicionar um adendo: esta observação não pode vir acompanhada de julgamento, porque senão ela se transforma em crítica e esta desperdiça a nossa energia.

Esta observação desprovida de julgamento nos faz remeter à nossa própria maneira de viver, verificando se o nosso comportamento está adequado, se não agimos da mesma forma, se conseguimos comandar a nossa vida de maneira a confiar e entregar tudo ao Universo, permitindo que as coisas aconteçam da forma como devem ser.

Puxa! Como tudo isso é profundo...
Podemos aproveitar para refletir um pouco sobre o que estamos vivendo...
Será que nesse exato momento de sua vida você está lutando contra uma situação conflitante?
Situações conflitantes geram desperdício de energia!

Estas podem se apresentar de várias formas:
- Em um relacionamento doentio e desgastante, no qual lutamos contra tudo e todos para mantê-lo;
- Em um amor não correspondido, em que nos contentamos com as migalhas, quando na realidade somos dignos de ter o todo;
- Em uma situação familiar desgastante, em que nos colocamos como elo de ligação, tentando realizar uma união entre todos que há muito não existe;
- Em um emprego que não nos satisfaz, mas que nos apegamos a ele como se fosse o último no mundo;
- Em doenças que não procuramos a origem para nos libertarmos dela... sim, o seu corpo fala, e a doença é uma forma de alerta sobre determinado comportamento repetitivo que lhe trouxe o resultado, mas que deve ser modificado e não mais fazer parte de sua vida;
- Pode ainda ser vivido como uma forma de rejeição contínua, ou seja, em cada situação de sua vida você vive um processo de rejeição com uma face diferente;

Eliminar os conflitos significa adquirir o controle de nossa vida, isto pode ser feito pelo equilíbrio de nossas frequências energéticas e eliminando os bloqueios de nossa vida que nos levaram a tais situações desgastantes.
Em outras palavras, significa colocar a sua vida em Ordem Divina, permitir que o Universo, o Todo direcione cada passo de sua existência.
Tenha absoluta certeza... é muito mais fácil viver assim!!!

Quanto mais você se mantiver em equilíbrio total mais o seu Supraconsciente será magneticamente atraído para a sua consciência e você se tornará desta forma mais sábio, mais intuito e mais desperto para o Amor Incondicional.

No campo de observar pessoas, você pode comparar com comportamentos seus e evitá-los. Esta semana, estava conversando com uma grande amiga e ela me transmitia, em sua sabedoria divina, algo que me senti na obrigação de dividir com vocês.

Ela iniciou a conversa como sempre faz, na doçura de comparações e observação de pessoas, para me trazer a mensagem final.
Ela me disse: minha avó que era uma pessoa muito sábia, sempre me dizia que o fato de criticar pessoas faz com que a nossa energia se desperdice, é como se nesse momento houvesse uma troca, ou seja, você entrega tudo que há de melhor seu de energia ao outro e pega dele tudo que não é bom, ou seja, entrega a ele a sua sorte.

Puxa! Isto me fez pensar e observar...
Quantas e quantas pessoas criticam os outros, falam mal de suas vidas, tecem comentários maldosos e muitas vezes até mesmo nós como seres humanos que somos, caímos nessa armadilhar.
Observando as pessoas nesses últimos dias, pude realmente confirmar o que havia sido colocado pela minha amiga, quanto mais criticamos os outros com menos energia positiva ficamos.
Com cada vitória que for adquirindo com a mudança de frequência vibracional, você aumentará a força magnética da sabedoria da sua alma, perceberá que a sua intuição pode guiá-lo, sem que para isso exista algum desgaste emocional.

Situações desgastantes e comportamentos críticos acentuados não podem fazer parte de sua vida, quanto mais nos entregamos à intensidade de comportamentos e emoções desgastantes, mais perdemos tempo em nossa vida.

Por último, quero lhe dizer com toda intensidade de minha alma: você está aqui para ser feliz, elimine de sua vida o que não lhe pertence.
Se uma situação é desgastante para você, ela não é para ser vivida, equilibre-se e elimine-a de sua vida!

Desejo de coração que você deixe de viver situações conflitantes e possa vislumbrar uma realidade completamente diferente da que vive hoje!
Não desperdice a sua energia, mantenha-se em equilíbrio.
Para isto a radiestesia com auxílio da mesa radiônica pode ajudá-la.

Preste atenção aos Sinais

Receber notícias de pessoas imediatamente após termos sonhado com elas.
Receber telefonemas de amigos em quem não conseguimos parar de pensar.
Começar a falar ao mesmo tempo, a mesma frase que nosso interlocutor.
Cantarolar a mesma canção que nosso colega de trabalho está começando a assobiar.
Encontrar, repentinamente, sem ter marcado, ou planejado, justamente aquela pessoa com quem queremos ou precisamos conversar.
Descobrir que alguém que acabamos de conhecer como cliente já foi vizinho de nosso melhor amigo.

Estar numa cidade em que você nunca esteve, entrar num restaurante qualquer, apenas para constatar que o gerente foi seu colega de turma na faculdade.

E, finalmente, experimentar a esquisita sensação de estar vivendo uma situação pela enésima vez, em todos os seus mínimos detalhes, sem conseguir determinar quando - ou onde - a primeira vez aconteceu.
Você sabe: aquilo que as pessoas costumam chamar de 'dejá-vu', deixa sempre um traço de mistério no ar.

A maioria das pessoas costuma considerar fatos assim como frutos do mero acaso.
Elas acham que as coincidências se explicam pela lei das probabilidades.

Certamente, no meio da infinita gama de interações que acontecem entre os seres humanos, a cada instante, em todo o planeta, ocorrências como as que descrevemos são matematicamente previsíveis.

O que não parece fácil de explicar é a dimensão de seu impacto sobre a vida das pessoas.

Há coincidências que mudam completamente a vida da gente.
Acasos, que nos levam por caminhos inusitados, apontando, como setas fluorescentes, soluções que, de outra forma, estariam totalmente fora do nosso campo de visão.
Acontecimentos inusitados, que chacoalham nossa existência, apresentando-nos uma nova perspectiva do mundo e das coisas.

É justamente por causa disso, que algumas pessoas acreditam que as coincidências são eventos reveladores, sinais de que uma força superior atua sobre nossas vidas, criando situações de aprendizado, abrindo um caminho claro em meio à densa névoa de ilusão que teimamos em aceitar como realidade.

Pessoas que pensam assim chamam as coincidências de sincronicidades.

O livro Profecia Celestina descreve de que maneira esses fenômenos ocorrem em nosso dia-a-dia e como podemos utilizá-los para acelerar nosso processo de autoconhecimento e nosso desenvolvimento espiritual.

De muito me valeu ter lido esse livro, mas muito mais eficaz foi observar como as sincronicidades aconteceram em minha vida, fazendo-me cada vez mais sensível ao seu poder transformador.

Hoje, elas são como uma mão suave que me aponta o caminho seguir, afirmando, cada vez mais forte, que, se nos entregarmos de corpo e alma à suave condução de nossos instrutores e mestres espirituais, o melhor sempre nos acontecerá.

Há cerca de vinte anos, fui surpreendida num domingo à noite por um telefonema.
Era uma colega de escola que eu não via deste que concluí o segundo grau.
Animada, ela me dizia que estava em São Paulo, e que queria muito me fazer uma visita. Imediatamente, convidei-a para jantar em minha casa.
No fim da noite, em meio às lembranças de um tempo feliz que não volta mais, ela me explicou que trabalhava como advogada numa estatal, e havia sido transferida para São Paulo.
Fiquei contente, porque teria minha colega morando perto de mim.
Porém ela me disse que havia conseguido concentrar seus horários de prestação de serviço em apenas dois dias, e que iria ficar viajando todas as semanas para cá, porque não queria separar-se do namorado, que era diretor de um hospital no Rio de Janeiro.

Ofereci minha casa para que ela nela se hospedasse todas as semanas, pelo menos até que encontrasse um lugar melhor onde pudesse pernoitar.
A Angela ficou muito feliz, aceitou o meu convite e assim passaram-se mais de dois anos, vendo-nos todas as semanas e podendo conversar bastante.
Ao final ela voltou a trabalhar no Rio e deixamos de nos encontrar.

No mesmo ano em que Angela deixou de freqüentar minha casa, meu filho adolescente viajou ao Rio para passar as férias e sofreu gravíssimo acidente, que o deixou em coma, internado na UTI de um Hospital Público.
Não havia possibilidade alguma de removê-lo para São Paulo, e, no Rio de Janeiro, os hospitais particulares estavam fora do nosso convênio.
Estava eu nesta situação desesperadora, quando a Angela me telefonou.
Ela soube do que havia acontecido e estava colocando à minha disposição o hospital onde o namorado dela trabalhava.
Este hospital, não só tinha todas as condições de prestar o atendimento de que meu filho precisava, como ainda havia se filiado fazia pouco tempo ao mesmo convênio médico que a empresa onde eu trabalhava oferecia à minha família.

Durante cada um dos sessenta dias em que meu filho ficou internado, não tive nenhum tipo de despesa, e fui atendida com todo o carinho.
Nunca deixei de agradecer à Divina Providência por ter conduzido Angela até minha casa e por tê-la conservado por dois anos junto de mim.

Quando a recebia a cada semana em minha casa, e estreitava nossa amizade, não sabia que estava abrigando o anjo bom que haveria de ajudar meu filho a se recuperar.
Mas era isso que estava fazendo.

As sincronicidades acontecem o tempo todo, mas só somos capazes de percebê-las quando despertamos para o fato de que nossa existência é um contínuo diálogo com o Universo e, mais precisamente, com tudo o que existe e com todos os que nos cercam.

Conto isso a vocês não somente para dar um testemunho de que nossas vidas são guiadas por dedos invisíveis e benevolentes, mas também para que entendam que quando afirmo a existência de mestres e instrutores espirituais não estou falando de algo teórico, mas de uma realidade com a qual convivo diariamente, um precioso tesouro, de que sou depositária e que fui incumbida de transmitir a vocês.

Acredito que se fui levada a vivenciar essas experiências, e brindada com a maravilhosa possibilidade que este site na Internet me oferece de compatilhá-las, deve ser porque, de alguma forma, muitos de vocês precisam tomar conhecimento delas.

Quando um de nós é tocado pela magia, ela se expande e transforma a todos nós.
Não há limite para o grau de conexão que podemos alcançar.
Porque somos todos um.

Maria Guida

Conheça a história do Escapulário de N.S.do Carmo

 
16 de Julho
Nossa Senhora do Carmo
Neste dia se comemora a Festa de Nossa Senhora do Carmo, ou do Monte Carmelo. A Ordem carmelitana considera seus fundadores o Profeta Santo Elias - que viveu no Monte Carmelo, na Terra Santa, e que séculos antes da vinda ao mundo de Nosso Senhor já vira sua Santa Mãe simbolizada numa nuvenzinha - e seu discípulo Santo Eliseu.
O Escapulário de Nossa Senhora do Carmo, dado pela Santíssima Virgem a São Simão Stock no século XIII da Era Cristã, é ao mesmo tempo o privilégio maior e o sinal distintivo da espiritualidade carmelitana.
 
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Pelo ano de 1222, dois cruzados ingleses levaram para a Inglaterra, alguns Carmelitas que habitavam o Monte Carmelo.
Um homem penitente, austero, logo se uniu a eles.
Era Simão Stock.
Consta que tivesse ele recebido um aviso de Nossa Senhora que viriam da Palestina Monges devotos de Maria e que deveria unir-se a eles.
Vieram depois tantos Carmelitas para a Europa que foi preciso nomear um Superior Geral para os mesmos.
Em 1245, foi ele eleito para desempenhar este cargo.
Encontrou ele dificuldades quase insuperáveis.
Mandou que os Carmelitas estudassem: isto gerou uma discórdia interna, pois não queriam os mais velhos que contemplativos estudassem.
O clero secular revoltou-se contra eles e pediu a Roma sua supressão.
Diante de tanta oposição, Simão Stock, com seus 90 anos, retirou-se para o mosteiro de Cambridge, no Ducado de Kent, e pedia a proteção de Maria.
Orava ele em sua cela, quando viu um clarão, na noite de 16 de julho de 1251. Rodeada de anjos, Maria Santíssima entregou-lhe o Escapulário, dizendo-lhe: "Recebe, filho queridíssimo, este Escapulário de tua Ordem: isto será para ti e todos os Carmelitas um privilégio.
Quem morrer revestido dele não sofrerá o fogo eterno".
Desde aquele 16 de julho de 1251, Nossa Senhora do Carmo jamais deixou de amparar seus devotos, revestidos do Escapulário.
O maior inimigo do Escapulário do Carmo foi o Galicano Launoy, dizendo que é uma lenda.
O livro de Launoy foi colocado no Índice dos Livros Proibidos.
O papa Bento XIV, um dos mais sábios teólogos de todos os tempos, não se limitou apenas a condenar Launoy, mas disse claramente que só um desprezador da Religião podia negar a autenticidade da Visão do Escapulário.
São Simão Stock morreu em Bordeus, na França, quando visitava a Província de Vascônia em 1261.
Um carmelita contemporâneo de São Simão Stock, que vivia na Palestina, escreveu um livro intitulado:."De multiplicatione Religionis Carmelitarum per Provinciais Syriae et Europae; et de perditione Monasteriorum Terrae Sanctae".
Nesta obra, contava as terríveis perseguições e dissensões que arruinavam a Ordem do Carmo, antes da aparição de Nossa Senhora .
Opinava ele que eram fomentadas por Satanás.
Declarava ele que a Santíssima Virgem apareceu ao Prior Geral, São Simão Stock e que, após a Visão de Nossa Senhora do Carmo, o Papa não só aprovara a Ordem, mas ordenara que se empregassem censuras eclesiásticas contra todo aquele que, daí em diante, fosse contra os Carmelitas.
O Papa mandou cartas a todos os Arcebispos e Bispos, exortando-os a tratar com mais caridade e consideração os seus amados irmãos Carmelitas e permitissem a construção de mosteiros adequados.
Quinze anos depois da morte de S. Simão Stock, ocorrida em 1261, foi sepultado em Arezzo, a 10 de janeiro de 1276, o Papa Gregório X, que governou a Igreja, desde 1271.
Consta que antes de ser Papa usava o Escapulário.
Em 1830 quando foi exumado seu corpo para ser colocado num relicário de prata, foi encontrado intacto o Escapulário de Nossa Senhora do Carmo.
Encontra-se, hoje, no museu de Arezzo, como um dos tesouros.
Este é o primeiro Escapulário conhecido na História.

NOVENA de São Roque 20/07

Histórico da Vida de São Roque
São Roque, um dos santos mais conhecidos e venerados no mundo, foi um verdadeiro seguidor de Cristo, e Deus lhe deu grande força de intercessão pelos homens, principalmente em casos de doenças.
São Roque nasceu em Montepellier, provavelmente em 1295. Seus pais eram Jean e Libérie Roch; vem daí o nome do Santo, conhecido pelo nome da família: para nós Roque. Eram idosos quando o seu único filho nasceu.
Com os pais o menino aprendeu os princípios cristãos e o grande amor à Virgem Maria, de quem logo cedo, foi devoto.
Quando Roque perdeu o pai, ele era ainda muito jovem, e herdou uma boa fortuna. Não tardou em distribuí-la aos pobres, principalmente aos enfermos, que já costumava visitar.
Livre de qualquer vínculo, pôs-se a caminho de Roma. Na região de Aguapendente, na Toscana, foi surpreendido por uma epidemia da peste. Sem hesitar, pôs-se a cuidar dos empestados, ali, e depois em Ceseana, sempre abençoando-o com o sinal da cruz. Já então começou a correr a voz de que suas mãos curavam.
Assim que a peste regrediu, Roque continuou o seu caminho, e, em Roma, foi recebido pelo Cardeal Butônio. Em Roma também se alastrava a peste, e ele continuou ali dedicando-se aos enfermos, por quem rezava pedindo a Deus para cessar a peste.
Em Roma demonstrava o seu respeito e amor ao Papa Urbano V, que já reconhecia nele a presença da santidade.
Tendo empreendido o caminho de volta, sabe-se que esteve em Rimini, depois em Novara e finalmente em Piacenza, onde contraiu a moléstia tratando dos doentes.
Teve a mesma sorte dos leprosos de então, vendo-se obrigado a deixar a cidade.
Abrigou-se numa cabana, em um bosque da propriedade do sr. Gothard, homem de caráter brutal e orgulhos.
Ali, no seu refúgio, o santo peregrino recebia a visita de um cão, que todos os dias lhe trazia um pedaço de pão. Intrigado, o dono do castelo seguiu o animal e presenciou a cena. Foi o momento de sua conversão, e passou então a dar-lhe assistência. Diz a tradição que um anjo veio e curou o santo; ele realmente foi curado. Essa passagem em Piacenza, que é a mais conhecida pelos devotos de São Roque, justifica a presença do cachorrinho e às vezes do anjo em grande número de imagens que o representam. O sr. Gothard também se fez peregrino e acompanhou a Roque na pobreza, e no regresso à cidade.
Ainda em Piacenza, Roque prosseguiu cuidando dos empestados, abençoando-os e curando-os.

Passando o surto da peste, o Peregrino continua sua caminhada. Mas o seu sofrimento não parou aí. Às portas da cidade de Angera, como houvesse um estado de guerra, foi preso como suspeito de espionagem, o que era comum com os estrangeiros que vinham de Roma. Ele porém ficou abandonado na prisão durante cinco anos, sem que ninguém o libertasse. Sofreu muito, e acabou por adoecer gravemente.
Sua morte ocorreu aproximadamente em 1327, segundo a tradição francesa, no dia16 de agosto. 
O  padre, que a assistia na prisão com a Santa Eucaristia, acompanhou a sua morte. 
Testemunhou-se que uma luz muito intensa iluminou o seu corpo e toda a cela.
Rapidamente se iniciaram as investigações sobre sua identidade, e o reconhecimento chegou na pessoa de um tio materno, que lançou as luzes sobre a pessoa do prisioneiro anônimo e injustiçado.
O sepultamento de Roque foi precedido pela recomendação e benção episcopal.

Os milagres começaram a acontecer para aqueles que buscavam a sua sepultura, e multiplicam-se até hoje. 
O Peregrino do Amor, na glória dos céus, continua intercedendo por nós.

Novena à São Roque
1. Glorioso São Roque, que desprezando as riquezas e vaidades do mundo, se dedicou a Deus e aos enfermos; nós lhe pedimos que desapegue nosso coração dos bens passageiros da vida, para que nos consagremos a Deus e ao Próximo.
PAI NOSSO, AVE MARIA, GLÓRIA.
2. Glorioso São Roque, imolastes a saúde, os talentos e as riquezas na prática fraterna, fazei, que, a vosso exemplo, compreendamos e pratiquemos o grande mandamento de amar a Deus e ao Próximo.
PAI NOSSO, AVE MARIA, GLÓRIA.
3. Glorioso São Roque, cuja dedicação aos enfermos, Deus recompensou com curas maravilhosas, compadecei-vos também de nós e afastai os males que nos afligem, tornando-nos puros no corpo e na alma.
PAI NOSSO, AVE MARIA, GLÓRIA.
4. Glorioso São Roque, que praticastes em grau heróico, a humildade e a caridade, virtudes básicas da perfeição cristã, obtendo-nos a Deus essas virtudes para que mereçamos o Paraíso.
PAI NOSSO, AVE MARIA, GLÓRIA.
5. Glorioso São Roque, que compreendestes o valor da fé e esperança, aumentai em nós essas virtudes para que saibamos aceitar os supremos desígnios da providência.
PAI NOSSO, AVE MARIA, GLÓRIA.
6. Glorioso São Roque, por amor a Deus, sujeitastes vosso corpo à penitência, fazei que entendamos a advertência do Evangelho: " Se não fizerdes penitência todos perecereis".
PAI NOSSO, AVE MARIA, GLÓRIA.
7. Glorioso São Roque, que conservastes a pureza integral da alma, dai-nos a graça de merecer a bem aventurança de "felizes os puros de coração porque verão a Deus"
PAI NOSSO, AVE MARIA, GLÓRIA.
8. Glorioso São Roque, que atingido pela peste sofrestes tribulações e dores, concedei-nos a vossa fortaleza e resignação nas provações físicas e morais da vida.
PAI NOSSO, AVE MARIA, GLÓRIA.
9. Glorioso São Roque, que realizastes a palavra do Evangelho de "Sede perfeitos como vosso Pai Celeste", olhai para nós, vossos devotos e irmãos na fé e tornai-nos dignos de seguir os vossos exemplos.
PAI NOSSO, AVE MARIA, GLÓRIA.


Oração à São Roque
Glorioso São Roque, alcançai-nos de Cristo Nosso Senhor as graças que nos são necessárias para vivermos dignamente a vida cristã.
Aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade.
Seguindo o Vosso Exemplo queremos amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como Cristo nos mandou.
Queremos ajudar aos pobres, aos doentes, aos necessitados de toda a espécie, como vós mesmo o fizestes.
E que um dia, na glória do céu, nós possamos, convosco, gozar da vida eterna. Amém.

Oração à Nossa Senhora da Assunção
Ó Deus onipotente e eterno, arrebatastes à glória do Céu em Corpo e Alma, a Imaculada Virgem Maria, Mãe do Vosso Filho, concedei-nos vos pedimos que nos preocupemos sempre com as coisas do alto e mereçamos ser participantes da Vossa Glória. Por Cristo Nosso Senhor na Unidade do Espírito Santo. Amém.

Oração à São Roque - Para alcançar a cura em qualquer enfermidade
Ó inefável padroeiro nosso, São Roque, pela ardente caridade com que amastes o próximo nesta terra, chegastes a expor vossa própria vida para assisti-lo nas necessidades e doenças, especialmente nas moléstias contagiosas.  
Oh! Fazei que estejamos sempre livres dessas terríveis enfermidades e livrai-nos da peste ainda mais perigosa que é o pecado. Amém.

- AVISO DE ATUALIZAÇÃO DA RÁDIO IPPB:




Foram inseridas duas novas gravações do programa "Viagem Espiritual" (apresentado pelo Prof. Wagner Borges - aos domingos, das 12h30min às 13h, na Rádio Mundial de São Paulo, 95.7 FM), na seção Rádio IPPB, dentro da seção de Multimídia do site.
OBS.: O programa pode ser ouvido diretamente pelo site da Rádio Mundial, no mesmo dia e horário. O site da rádio é: www.radiomundial.com.br
Segue-se abaixo a relação dos temas das gravações:
* 15 de julho de 2012 - "Esclarecimentos Sobre a Influência da Música nos Estados de Consciência".
* 08 de julho de 2012 - "Luz - Espírito Vivo".
OBS.: As gravações dos meses anteriores estão disponibilizadas dentro da mesma seção.
O endereço específico da Rádio IPPB no site é: http://multimidia.ippb.org/
Alguns tocadores portáteis de MP3 não conseguem tocar o arquivo inteiro.
Use o www.koyotesoft.com para reconverter o arquivo.
Bom programa!
- Emilio Cid -
Equipe I.P.P.B.

APOCALIPSE DE SÃO JOÃO (Com áudio)




João na ilha de Patmos
(Saint John on Patmos)

O livro do Apocalipse (chamado também Apocalipse de São João) é um livro da Bíblia — o livro sagrado do cristianismo — e o último da seleção do Cânon bíblico.

A palavra apocalipse, do grego αποκάλυψις, apokálypsis (termo primeiramente usado por F. Lücke,em 1832), que significa "revelação".
Um "apocalipse", na terminologia do judaísmo e do cristianismo, é a revelação divina de coisas que até então permaneciam secretas a um profeta escolhido por Deus.
Por extensão, passou-se a designar de "apocalipse" aos relatos escritos dessas revelações.
Devido ao fato de, na maioria das bíblias em língua portuguesa se usar o título Apocalipse e não Revelação, até o significado da palavra ficou obscuro, sendo às vezes usado como sinônimo (errôneo) de "fim do mundo".

Neste livro da Bíblia, conta-se que antes da batalha final, os exércitos se reúnem na planície abaixo de "Har Meggido" (a colina de Meggido).
Entretanto, a tradução foi mal-feita e Har Meggido foi erroneamente traduzido para Armagedom, fazendo os exércitos se reunirem na planície antes do Armagedom, a batalha final.
Trecho extraído de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Apocalipse

O apóstolo João exilado na ilha de Patm

Mapa do mundo antigo, com a localização das sete igrejas

APOCALIPSE DE SÃO JOÃO

Áudio em Português (voz masculina)

Link para download: clique aqui

Áudio em Português (voz feminina)

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Homenagem aos amigos Portugueses
(voz Português de Portugal)

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CAPÍTULO 1

Cristo no meio dos candeeiros (REV. 1:12-20)

1. Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João,
2. O qual atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu.
3. Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo.
4. João, às sete igrejas que se encontram na Ásia, graça e paz a vós outros, da parte daquele que é, que era e que há de vir, da parte dos sete Espíritos que se acham diante do seu trono
5. E da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra.
6. E nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!
7. Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém!
8. Eu sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso.
9. Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.
10. Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta,
11. Dizendo: O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia.

12. Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro
13. E, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro.
14. A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo;
15. Os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas.
16. Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força.
17. Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último
18. E aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.
19. Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas.
20. Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita e aos sete candeeiros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas.

CAPÍTULO 2
1. Ao anjo da igreja em Éfeso escreve:
2. Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos;
3. E tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer.
4. Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor.
5. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.
6. Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.
7. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.
8. Ao anjo da igreja em Esmirna escreve:
9. Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás.
10. Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
11. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.
12. Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve:
13. Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.
14. Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição.
15. Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas.
16. Portanto, arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada da minha boca.
17. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.
18. Ao anjo da igreja em Tiatira escreve:
19. Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que as primeiras.
20. Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos.
21. Dei-lhe tempo para que se arrependesse; ela, todavia, não quer arrepender-se da sua prostituição.
22. Eis que a prostro de cama, bem como em grande tribulação os que com ela adulteram, caso não se arrependam das obras que ela incita.
23. Matarei os seus filhos, e todas as igrejas conhecerão que eu sou aquele que sonda mentes e corações, e vos darei a cada um segundo as vossas obras.
24. Digo, todavia, a vós outros, os demais de Tiatira, a tantos quantos não têm essa doutrina e que não conheceram, como eles dizem, as coisas profundas de Satanás: Outra carga não jogarei sobre vós;
25. Tão-somente conservai o que tendes, até que eu venha.
26. Ao vencedor, que guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações,
27. E com cetro de ferro as regerá e as reduzirá a pedaços como se fossem objetos de barro;
28. assim como também eu recebi de meu Pai, dar-lhe-ei ainda a estrela da manhã.
29. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

CAPÍTULO 3
1. Ao anjo da igreja em Sardes escreve:
2. Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus.
3. Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti.
4. Tens, contudo, em Sardes, umas poucas pessoas que não contaminaram as suas vestiduras e andarão de branco junto comigo, pois são dignas.
5. O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.
6. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
7. Ao anjo da igreja em Filadélfia escreve:
8. Conheço as tuas obras -- eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar -- que tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.
9. Eis farei que alguns dos que são da sinagoga de Satanás, desses que a si mesmos se declaram judeus e não são, mas mentem, eis que os farei vir e prostrar-se aos teus pés e conhecer que eu te amei.
10. Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra.
11. Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
12. Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá; gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do meu Deus, e o meu novo nome.
13. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
14. Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve:
15. Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente!
16. Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca;
17. pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.
18. Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas.
19. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te.
20. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.
21. Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono.
22. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

CAPÍTULO 4
A porta aberta no céu (Ap 4:1)

A cena trono de esmeralda no céu (Ap 4:2-11)

As Coroas diante do trono (REV. 4:9-11)

1. Depois destas coisas, olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas.
2. Imediatamente, eu me achei em espírito, e eis armado no céu um trono, e, no trono, alguém sentado;
3. E esse que se acha assentado é semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe e de sardônio, e, ao redor do trono, há um arco-íris semelhante, no aspecto, a esmeralda.
4. Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro.
5. Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões, e, diante do trono, ardem sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus.
6. Há diante do trono um como que mar de vidro, semelhante ao cristal, e também, no meio do trono e à volta do trono, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás.
7. O primeiro ser vivente é semelhante a leão, o segundo, semelhante a novilho, o terceiro tem o rosto como de homem, e o quarto ser vivente é semelhante à águia quando está voando.
8. E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir.
9. Quando esses seres viventes derem glória, honra e ações de graças ao que se encontra sentado no trono, ao que vive pelos séculos dos séculos,
10. Os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono, proclamando:
11. Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.

CAPÍTULO 5
A abertura do livro selado (REV. 5:5-14)

1. Vi, na mão direita daquele que estava sentado no trono, um livro escrito por dentro e por fora, de todo selado com sete selos.
2. Vi, também, um anjo forte, que proclamava em grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de lhe desatar os selos?
3. Ora, nem no céu, nem sobre a terra, nem debaixo da terra, ninguém podia abrir o livro, nem mesmo olhar para ele;
4. E eu chorava muito, porque ninguém foi achado digno de abrir o livro, nem mesmo de olhar para ele.
5. Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos.
6. Então, vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados por toda a terra.
7. Veio, pois, e tomou o livro da mão direita daquele que estava sentado no trono;
8. E, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos,
9. E entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação
10. E para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra.
11. Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares,
12. proclamando em grande voz: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor.
13. Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos.
14. E os quatro seres viventes respondiam: Amém! Também os anciãos prostraram-se e adoraram.

CAPÍTULO 6
Os primeiros quatro selos, quatro cavaleiros (REV. 6:1-8)

O quinto selo, as almas dos mártires (Rev. 6:9-11)
O sexto selo, a destruição da natureza (REV. 6:12-17)

1. Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem!
2. Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer.
3. Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizendo: Vem!
4. E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada.
5. Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão.
6. E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho.
7. Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizendo: Vem!
8. E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra.
9. Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam.
10. Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?
11. Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram.
12. Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda, como sangue,
13. As estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira, quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes,
14. E o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então, todos os montes e ilhas foram movidos do seu lugar.
15. Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes
16. E disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro,
17. Porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?

CAPÍTULO 7
Receber o selo de Deus (REV. 7:2-8)

144.000 selados e da multidão de vestes brancas (REV. 7:3-10)

1. Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma.
2. Vi outro anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano à terra e ao mar,
3. Dizendo: Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus.
4. Então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel:
5. Da tribo de Judá foram selados doze mil; da tribo de Rúben, doze mil; da tribo de Gade, doze mil;
6. Da tribo de Aser, doze mil; da tribo de Naftali, doze mil; da tribo de Manassés, doze mil;
7. Da tribo de Simeão, doze mil; da tribo de Levi, doze mil; da tribo de Issacar, doze mil;
8. Da tribo de Zebulom, doze mil; da tribo de José, doze mil; da tribo de Benjamim foram selados doze mil.
9. Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos;
10. E clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação.
11. Todos os anjos estavam de pé rodeando o trono, os anciãos e os quatro seres viventes, e ante o trono se prostraram sobre o seu rosto, e adoraram a Deus,
12. Dizendo: Amém! O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graças, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém!
13. Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram?
14. Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro,
15. Razão por que se acham diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que se assenta no trono estenderá sobre eles o seu tabernáculo.
16. Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum,
17. Pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima.

CAPÍTULO 8
O sétimo selo, sete anjos, sete trombetas (REV. 8)

Trombeta seis primeiros julgamentos (REV. 8:6-13 e REV. 9)

1. Quando o Cordeiro abriu o sétimo selo, houve silêncio no céu cerca de meia hora.
2. Então, vi os sete anjos que se acham em pé diante de Deus, e lhes foram dadas sete trombetas.
3. Veio outro anjo e ficou de pé junto ao altar, com um incensário de ouro, e foi-lhe dado muito incenso para oferecê-lo com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que se acha diante do trono;
4. E da mão do anjo subiu à presença de Deus a fumaça do incenso, com as orações dos santos.
5. E o anjo tomou o incensário, encheu-o do fogo do altar e o atirou à terra. E houve trovões, vozes, relâmpagos e terremoto.
6. Então, os sete anjos que tinham as sete trombetas prepararam-se para tocar.
7. O primeiro anjo tocou a trombeta, e houve saraiva e fogo de mistura com sangue, e foram atirados à terra. Foi, então, queimada a terça parte da terra, e das árvores, e também toda erva verde.
8. O segundo anjo tocou a trombeta, e uma como que grande montanha ardendo em chamas foi atirada ao mar, cuja terça parte se tornou em sangue,
9. E morreu a terça parte da criação que tinha vida, existente no mar, e foi destruída a terça parte das embarcações.
10. O terceiro anjo tocou a trombeta, e caiu do céu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas uma grande estrela, ardendo como tocha.
11. O nome da estrela é Absinto; e a terça parte das águas se tornou em absinto, e muitos dos homens morreram por causa dessas águas, porque se tornaram amargosas.
12. O quarto anjo tocou a trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, da lua e das estrelas, para que a terça parte deles escurecesse e, na sua terça parte, não brilhasse, tanto o dia como também a noite.
13. Então, vi e ouvi uma águia que, voando pelo meio do céu, dizia em grande voz: Ai! Ai! Ai dos que moram na terra, por causa das restantes vozes da trombeta dos três anjos que ainda têm de tocar!

CAPÍTULO 9
1. O quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela caída do céu na terra. E foi-lhe dada a chave do poço do abismo.
2. Ela abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como fumaça de grande fornalha, e, com a fumaceira saída do poço, escureceu-se o sol e o ar.
3. Também da fumaça saíram gafanhotos para a terra; e foi-lhes dado poder como o que têm os escorpiões da terra,
4. E foi-lhes dito que não causassem dano à erva da terra, nem a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma e tão-somente aos homens que não têm o selo de Deus sobre a fronte.
5. Foi-lhes também dado, não que os matassem, e sim que os atormentassem durante cinco meses. E o seu tormento era como tormento de escorpião quando fere alguém.
6. Naqueles dias, os homens buscarão a morte e não a acharão; também terão ardente desejo de morrer, mas a morte fugirá deles.
7. O aspecto dos gafanhotos era semelhante a cavalos preparados para a peleja; na sua cabeça havia como que coroas parecendo de ouro; e o seu rosto era como rosto de homem;
8. Tinham também cabelos, como cabelos de mulher; os seus dentes, como dentes de leão;
9. Tinham couraças, como couraças de ferro; o barulho que as suas asas faziam era como o barulho de carros de muitos cavalos, quando correm à peleja;
10. Tinham ainda cauda, como escorpiões, e ferrão; na cauda tinham poder para causar dano aos homens, por cinco meses;
11. E tinham sobre eles, como seu rei, o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom.
12. O primeiro ai passou. Eis que, depois destas coisas, vêm ainda dois ais.
13. O sexto anjo tocou a trombeta, e ouvi uma voz procedente dos quatro ângulos do altar de ouro que se encontra na presença de Deus,
14. Dizendo ao sexto anjo, o mesmo que tem a trombeta: Solta os quatro anjos que se encontram atados junto ao grande rio Eufrates.
15. Foram, então, soltos os quatro anjos que se achavam preparados para a hora, o dia, o mês e o ano, para que matassem a terça parte dos homens.
16. O número dos exércitos da cavalaria era de vinte mil vezes dez milhares; eu ouvi o seu número.
17. Assim, nesta visão, contemplei que os cavalos e os seus cavaleiros tinham couraças cor de fogo, de jacinto e de enxofre. A cabeça dos cavalos era como cabeça de leão, e de sua boca saía fogo, fumaça e enxofre.
18. Por meio destes três flagelos, a saber, pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre que saíam da sua boca, foi morta a terça parte dos homens;
19. Pois a força dos cavalos estava na sua boca e na sua cauda, porquanto a sua cauda se parecia com serpentes, e tinha cabeça, e com ela causavam dano.
20. Os outros homens, aqueles que não foram mortos por esses flagelos, não se arrependeram das obras das suas mãos, deixando de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar;
21. Nem ainda se arrependeram dos seus assassínios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos.

CAPÍTULO 10
O Anjo e o livrinho (REV. 10)

1. Vi outro anjo forte descendo do céu, envolto em nuvem, com o arco-íris por cima de sua cabeça; o rosto era como o sol, e as pernas, como colunas de fogo;
2. E tinha na mão um livrinho aberto. Pôs o pé direito sobre o mar e o esquerdo, sobre a terra,
3. E bradou em grande voz, como ruge um leão, e, quando bradou, desferiram os sete trovões as suas próprias vozes.
4. Logo que falaram os sete trovões, eu ia escrever, mas ouvi uma voz do céu, dizendo: Guarda em segredo as coisas que os sete trovões falaram e não as escrevas.
5. Então, o anjo que vi em pé sobre o mar e sobre a terra levantou a mão direita para o céu
6. E jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe: Já não haverá demora,
7. Mas, nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele estiver para tocar a trombeta, cumprir-se-á, então, o mistério de Deus, segundo ele anunciou aos seus servos, os profetas.
8. A voz que ouvi, vinda do céu, estava de novo falando comigo e dizendo: Vai e toma o livro que se acha aberto na mão do anjo em pé sobre o mar e sobre a terra.
9. Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele, então, me falou: Toma-o e devora-o; certamente, ele será amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel.
10. Tomei o livrinho da mão do anjo e o devorei, e, na minha boca, era doce como mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo.
11. Então, me disseram: É necessário que ainda profetizes a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis.

CAPÍTULO 11
As duas testemunhas e o julgamento sétima trombeta (Apocalipse 11)

1. Foi-me dado um caniço semelhante a uma vara, e também me foi dito: Dispõe-te e mede o santuário de Deus, o seu altar e os que naquele adoram;
2. mas deixa de parte o átrio exterior do santuário e não o meças, porque foi ele dado aos gentios; estes, por quarenta e dois meses, calcarão aos pés a cidade santa.
3. Darei às minhas duas testemunhas que profetizem por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco.
4. São estas as duas oliveiras e os dois candeeiros que se acham em pé diante do Senhor da terra.
5. Se alguém pretende causar-lhes dano, sai fogo da sua boca e devora os inimigos; sim, se alguém pretender causar-lhes dano, certamente, deve morrer.
6. Elas têm autoridade para fechar o céu, para que não chova durante os dias em que profetizarem. Têm autoridade também sobre as águas, para convertê-las em sangue, bem como para ferir a terra com toda sorte de flagelos, tantas vezes quantas quiserem.
7. Quando tiverem, então, concluído o testemunho que devem dar, a besta que surge do abismo pelejará contra elas, e as vencerá, e matará,
8. E o seu cadáver ficará estirado na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde também o seu Senhor foi crucificado.
9. Então, muitos dentre os povos, tribos, línguas e nações contemplam os cadáveres das duas testemunhas, por três dias e meio, e não permitem que esses cadáveres sejam sepultados.
10. Os que habitam sobre a terra se alegram por causa deles, realizarão festas e enviarão presentes uns aos outros, porquanto esses dois profetas atormentaram os que moram sobre a terra.
11. Mas, depois dos três dias e meio, um espírito de vida, vindo da parte de Deus, neles penetrou, e eles se ergueram sobre os pés, e àqueles que os viram sobreveio grande medo;
12. E as duas testemunhas ouviram grande voz vinda do céu, dizendo-lhes: Subi para aqui. E subiram ao céu numa nuvem, e os seus inimigos as contemplaram.
13. Naquela hora, houve grande terremoto, e ruiu a décima parte da cidade, e morreram, nesse terremoto, sete mil pessoas, ao passo que as outras ficaram sobremodo aterrorizadas e deram glória ao Deus do céu.
14. Passou o segundo ai. Eis que, sem demora, vem o terceiro ai.
15. O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos.
16. E os vinte e quatro anciãos que se encontram sentados no seu trono, diante de Deus, prostraram-se sobre o seu rosto e adoraram a Deus,
17. Dizendo: Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso, que és e que eras, porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar.
18. Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra.
19. Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da Aliança no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada.

CAPÍTULO 12
A mulher e o dragão (REV. 12:1-5)

Guerra no céu; Miguel derrota o dragão (REV. 12:7-12)

Mulher com as asas de uma águia (REV. 12:14)

1. Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça,
2. Que, achando-se grávida, grita com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz.
3. Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas.
4. A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse.
5. Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono.
6. A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias.
7. Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos;
8. Todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles.
9. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos.
10. Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus.
11. Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida.
12. Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta.
13. Quando, pois, o dragão se viu atirado para a terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão;
14. E foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse até ao deserto, ao seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo, tempos e metade de um tempo, fora da vista da serpente.
15. Então, a serpente arrojou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, a fim de fazer com que ela fosse arrebatada pelo rio.
16. A terra, porém, socorreu a mulher; e a terra abriu a boca e engoliu o rio que o dragão tinha arrojado de sua boca.
17. Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus; e se pôs em pé sobre a areia do mar.

CAPÍTULO 13
Os três animais e 666 (REV. 13)

1. Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia.
2. A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade.
3. Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta;
4. E adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela?
5. Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses;
6. E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu.
7. Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação;
8. E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
9. Se alguém tem ouvidos, ouça.
10. Se alguém leva para cativeiro, para cativeiro vai. Se alguém matar à espada, necessário é que seja morto à espada. Aqui está a perseverança e a fidelidade dos santos.
11. Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão.
12. Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada.
13. Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens.
14. Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu;
15. E lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta.
16. A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte,
17. Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome.
18. Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis.

CAPÍTULO 14
1. Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai.
2. Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas, como voz de grande trovão; também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem a sua harpa.
3. Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes e dos anciãos. E ninguém pôde aprender o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.
4. São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro;
5. E não se achou mentira na sua boca; não têm mácula.
6. Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo,
7. Dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
8. Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição.
9. Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão,
10. Também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro.
11. A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome.
12. Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.
13. Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham.
14. Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, tendo na cabeça uma coroa de ouro e na mão uma foice afiada.
15. Outro anjo saiu do santuário, gritando em grande voz para aquele que se achava sentado sobre a nuvem: Toma a tua foice e ceifa, pois chegou a hora de ceifar, visto que a seara da terra já amadureceu!
16. E aquele que estava sentado sobre a nuvem passou a sua foice sobre a terra, e a terra foi ceifada.
17. Então, saiu do santuário, que se encontra no céu, outro anjo, tendo ele mesmo também uma foice afiada.
18. Saiu ainda do altar outro anjo, aquele que tem autoridade sobre o fogo, e falou em grande voz ao que tinha a foice afiada, dizendo: Toma a tua foice afiada e ajunta os cachos da videira da terra, porquanto as suas uvas estão amadurecidas!
19. Então, o anjo passou a sua foice na terra, e vindimou a videira da terra, e lançou-a no grande lagar da cólera de Deus.
20. E o lagar foi pisado fora da cidade, e correu sangue do lagar até aos freios dos cavalos, numa extensão de mil e seiscentos estádios.

CAPÍTULO 15
1. Vi no céu outro sinal grande e admirável: sete anjos tendo os sete últimos flagelos, pois com estes se consumou a cólera de Deus.
2. Vi como que um mar de vidro, mesclado de fogo, e os vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome, que se achavam em pé no mar de vidro, tendo harpas de Deus;
3. E entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações!
4. Quem não temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor? Pois só tu és santo; por isso, todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos.
5. Depois destas coisas, olhei, e abriu-se no céu o santuário do tabernáculo do Testemunho,
6. E os sete anjos que tinham os sete flagelos saíram do santuário, vestidos de linho puro e resplandecente e cingidos ao peito com cintas de ouro.
7. Então, um dos quatro seres viventes deu aos sete anjos sete taças de ouro, cheias da cólera de Deus, que vive pelos séculos dos séculos.
8. O santuário se encheu de fumaça procedente da glória de Deus e do seu poder, e ninguém podia penetrar no santuário, enquanto não se cumprissem os sete flagelos dos sete anjos.

CAPÍTULO 16
A tigela sete julgamentos (REV. 16)

As pragas das sete taças (REV. 16)

1. Ouvi, vinda do santuário, uma grande voz, dizendo aos sete anjos: Ide e derramai pela terra as sete taças da cólera de Deus.
2. Saiu, pois, o primeiro anjo e derramou a sua taça pela terra, e, aos homens portadores da marca da besta e adoradores da sua imagem, sobrevieram úlceras malignas e perniciosas.
3. Derramou o segundo a sua taça no mar, e este se tornou em sangue como de morto, e morreu todo ser vivente que havia no mar.
4. Derramou o terceiro a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue.
5. Então, ouvi o anjo das águas dizendo: Tu és justo, tu que és e que eras, o Santo, pois julgaste estas coisas;
6. porquanto derramaram sangue de santos e de profetas, também sangue lhes tens dado a beber; são dignos disso.
7. Ouvi do altar que se dizia: Certamente, ó Senhor Deus, Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos.
8. O quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com fogo.
9. Com efeito, os homens se queimaram com o intenso calor, e blasfemaram o nome de Deus, que tem autoridade sobre estes flagelos, e nem se arrependeram para lhe darem glória.
10. Derramou o quinto a sua taça sobre o trono da besta, cujo reino se tornou em trevas, e os homens remordiam a língua por causa da dor que sentiam
11. E blasfemaram o Deus do céu por causa das angústias e das úlceras que sofriam; e não se arrependeram de suas obras.
12. Derramou o sexto a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol.
13. Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs;
14. Porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso.
15. (Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha.)
16. Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom.
17. Então, derramou o sétimo anjo a sua taça pelo ar, e saiu grande voz do santuário, do lado do trono, dizendo: Feito está!
18. E sobrevieram relâmpagos, vozes e trovões, e ocorreu grande terremoto, como nunca houve igual desde que há gente sobre a terra; tal foi o terremoto, forte e grande.
19. E a grande cidade se dividiu em três partes, e caíram as cidades das nações. E lembrou-se Deus da grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira.
20. Todas as ilhas fugiram, e os montes não foram achados;
21. Também desabou do céu sobre os homens grande saraivada, com pedras que pesavam cerca de um talento; e, por causa do flagelo da chuva de pedras, os homens blasfemaram de Deus, porquanto o seu flagelo era sobremodo grande.

CAPÍTULO 17
A grande Babilônia montada na besta (REV. 17)

1. Veio um dos sete anjos que têm as sete taças e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei o julgamento da grande meretriz que se acha sentada sobre muitas águas,
2. Com quem se prostituíram os reis da terra; e, com o vinho de sua devassidão, foi que se embebedaram os que habitam na terra.
3. Transportou-me o anjo, em espírito, a um deserto e vi uma mulher montada numa besta escarlate, besta repleta de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres.
4. Achava-se a mulher vestida de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícias da sua prostituição.
5. Na sua fronte, achava-se escrito um nome, um mistério: BABILÔNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA.
6. Então, vi a mulher embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus; e, quando a vi, admirei-me com grande espanto.
7. O anjo, porém, me disse: Por que te admiraste? Dir-te-ei o mistério da mulher e da besta que tem as sete cabeças e os dez chifres e que leva a mulher:
8. A besta que viste, era e não é, está para emergir do abismo e caminha para a destruição. E aqueles que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida desde a fundação do mundo, se admirarão, vendo a besta que era e não é, mas aparecerá.
9. Aqui está o sentido, que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis,
10. Dos quais caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou; e, quando chegar, tem de durar pouco.
11. E a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição.
12. Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora.
13. Têm estes um só pensamento e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem.
14. Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele.
15. Falou-me ainda: As águas que viste, onde a meretriz está assentada, são povos, multidões, nações e línguas.
16. Os dez chifres que viste e a besta, esses odiarão a meretriz, e a farão devastada e despojada, e lhe comerão as carnes, e a consumirão no fogo.
17. Porque em seu coração incutiu Deus que realizem o seu pensamento, o executem à uma e dêem à besta o reino que possuem, até que se cumpram as palavras de Deus.
18. A mulher que viste é a grande cidade que domina sobre os reis da terra.

CAPÍTULO 18
1. Depois destas coisas, vi descer do céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a terra se iluminou com a sua glória.
2. Então, exclamou com potente voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável,
3. Pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram à custa da sua luxúria.
4. Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos;
5. Porque os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou dos atos iníquos que ela praticou.
6. Dai-lhe em retribuição como também ela retribuiu, pagai-lhe em dobro segundo as suas obras e, no cálice em que ela misturou bebidas, misturai dobrado para ela.
7. O quanto a si mesma se glorificou e viveu em luxúria, dai-lhe em igual medida tormento e pranto, porque diz consigo mesma: Estou sentada como rainha. Viúva, não sou. Pranto, nunca hei de ver!
8. Por isso, em um só dia, sobrevirão os seus flagelos: morte, pranto e fome; e será consumida no fogo, porque poderoso é o Senhor Deus, que a julgou.
9. Ora, chorarão e se lamentarão sobre ela os reis da terra, que com ela se prostituíram e viveram em luxúria, quando virem a fumaceira do seu incêndio,
10. E, conservando-se de longe, pelo medo do seu tormento, dizem: Ai! Ai! Tu, grande cidade, Babilônia, tu, poderosa cidade! Pois, em uma só hora, chegou o teu juízo.
11. E, sobre ela, choram e pranteiam os mercadores da terra, porque já ninguém compra a sua mercadoria,
12. Mercadoria de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho finíssimo, de púrpura, de seda, de escarlata; e toda espécie de madeira odorífera, todo gênero de objeto de marfim, toda qualidade de móvel de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e de mármore;
13. E canela de cheiro, especiarias, incenso, ungüento, bálsamo, vinho, azeite, flor de farinha, trigo, gado e ovelhas; e de cavalos, de carros, de escravos e até almas humanas.
14. O fruto sazonado, que a tua alma tanto apeteceu, se apartou de ti, e para ti se extinguiu tudo o que é delicado e esplêndido, e nunca jamais serão achados.
15. Os mercadores destas coisas, que, por meio dela, se enriqueceram, conservar-se-ão de longe, pelo medo do seu tormento, chorando e pranteando,
16. Dizendo: Ai! Ai da grande cidade, que estava vestida de linho finíssimo, de púrpura, e de escarlata, adornada de ouro, e de pedras preciosas, e de pérolas,
17. Porque, em uma só hora, ficou devastada tamanha riqueza! E todo piloto, e todo aquele que navega livremente, e marinheiros, e quantos labutam no mar conservaram-se de longe.
18. Então, vendo a fumaceira do seu incêndio, gritavam: Que cidade se compara à grande cidade?
19. Lançaram pó sobre a cabeça e, chorando e pranteando, gritavam: Ai! Ai da grande cidade, na qual se enriqueceram todos os que possuíam navios no mar, à custa da sua opulência, porque, em uma só hora, foi devastada!
20. Exultai sobre ela, ó céus, e vós, santos, apóstolos e profetas, porque Deus contra ela julgou a vossa causa.
21. Então, um anjo forte levantou uma pedra como grande pedra de moinho e arrojou-a para dentro do mar, dizendo: Assim, com ímpeto, será arrojada Babilônia, a grande cidade, e nunca jamais será achada.
22. E voz de harpistas, de músicos, de tocadores de flautas e de clarins jamais em ti se ouvirá, nem artífice algum de qualquer arte jamais em ti se achará, e nunca jamais em ti se ouvirá o ruído de pedra de moinho.
23. Também jamais em ti brilhará luz de candeia; nem voz de noivo ou de noiva jamais em ti se ouvirá, pois os teus mercadores foram os grandes da terra, porque todas as nações foram seduzidas pela tua feitiçaria.
24. E nela se achou sangue de profetas, de santos e de todos os que foram mortos sobre a terra.

CAPÍTULO 19
Rei dos reis e Senhor dos Senhores (REV. 19:11-16)

Besta e elenco falso profeta no lago de fogo - (Apocalipse 19:20)

1. Depois destas coisas, ouvi no céu uma como grande voz de numerosa multidão, dizendo: Aleluia! A salvação, e a glória, e o poder são do nosso Deus,
2. Porquanto verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande meretriz que corrompia a terra com a sua prostituição e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos.
3. Segunda vez disseram: Aleluia! E a sua fumaça sobe pelos séculos dos séculos.
4. Os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus, que se acha sentado no trono, dizendo: Amém! Aleluia!
5. Saiu uma voz do trono, exclamando: Dai louvores ao nosso Deus, todos os seus servos, os que o temeis, os pequenos e os grandes.
6. Então, ouvi uma como voz de numerosa multidão, como de muitas águas e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! Pois reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-Poderoso.
7. Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou,
8. Pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos.
9. Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E acrescentou: São estas as verdadeiras palavras de Deus.
10. Prostrei-me ante os seus pés para adorá-lo. Ele, porém, me disse: Vê, não faças isso; sou conservo teu e dos teus irmãos que mantêm o testemunho de Jesus; adora a Deus. Pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia.
11. Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça.
12. Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo.
13. Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus;
14. E seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro.
15. Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso.
16. Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.
17. Então, vi um anjo posto em pé no sol, e clamou com grande voz, falando a todas as aves que voam pelo meio do céu: Vinde, reuni-vos para a grande ceia de Deus,
18. Para que comais carnes de reis, carnes de comandantes, carnes de poderosos, carnes de cavalos e seus cavaleiros, carnes de todos, quer livres, quer escravos, tanto pequenos como grandes.
19. E vi a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército.
20. Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre.

21. Os restantes foram mortos com a espada que saía da boca daquele que estava montado no cavalo. E todas as aves se fartaram das suas carnes.

CAPÍTULO 20
O anjo com a grande cadeia (REV. 20:1-2)

O dragão, acorrentado (Apocalipse 20:3)

O dragão, lançado para reunir as nações para a batalha (REV. 20:7-8)

O dragão lançados no lago de fogo
(Apocalipse 20:10)

O julgamento do grande trono branco
(REV. 20:11-13)

Os livros são abertos e também o livro da vida (Apocalipse 20:12-13)

O lago de fogo (Apocalipse 20:14-15)

1. Então, vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente.
2. Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos;
3. lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos. Depois disto, é necessário que ele seja solto pouco tempo.
4. Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos.
5. Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição.
6. Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos.
7. Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão
8. E sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número dessas é como a areia do mar.
9. Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida; desceu, porém, fogo do céu e os consumiu.
10. O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos.
11. Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.
12. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros.
13. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras.
14. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo.
15. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.

CAPÍTULO 21
A cidade de quatro quadrados, a nova Jerusalém - (REV. 21:1-21)

Os fundamentos da cidade - (REV. 21:12-14 e REV. 21:19-20)

Através do portão da cidade eterna - (REV. 21:21-27 e REV. 22:1-6)

O Arrebatamento - (1 Tessalonicenses 4, e Mateus 24)

1. Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
2. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo.
3. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles.
4. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.
5. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.
6. Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida.
7. O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho.
8. Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.
9. Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro;
10. E me transportou, em espírito, até a uma grande e elevada montanha e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus,
11. A qual tem a glória de Deus. O seu fulgor era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina.
12. Tinha grande e alta muralha, doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.
13. Três portas se achavam a leste, três, ao norte, três, ao sul, e três, a oeste.
14. A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
15. Aquele que falava comigo tinha por medida uma vara de ouro para medir a cidade, as suas portas e a sua muralha.
16. A cidade é quadrangular, de comprimento e largura iguais. E mediu a cidade com a vara até doze mil estádios. O seu comprimento, largura e altura são iguais.
17. Mediu também a sua muralha, cento e quarenta e quatro côvados, medida de homem, isto é, de anjo.
18. A estrutura da muralha é de jaspe; também a cidade é de ouro puro, semelhante a vidro límpido.
19. Os fundamentos da muralha da cidade estão adornados de toda espécie de pedras preciosas. O primeiro fundamento é de jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, de calcedônia; o quarto, de esmeralda;
20. O quinto, de sardônio; o sexto, de sárdio; o sétimo, de crisólito; o oitavo, de berilo; o nono, de topázio; o décimo, de crisópraso; o undécimo, de jacinto; e o duodécimo, de ametista.
21. As doze portas são doze pérolas, e cada uma dessas portas, de uma só pérola. A praça da cidade é de ouro puro, como vidro transparente.
22. Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro.
23. A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada.
24. As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da terra lhe trazem a sua glória.
25. As suas portas nunca jamais se fecharão de dia, porque, nela, não haverá noite.
26. E lhe trarão a glória e a honra das nações.
27. Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro.

CAPÍTULO 22
A Coroação

1. Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro.
2. No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos.
3. Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão,
4. contemplarão a sua face, e na sua fronte está o nome dele.
5. Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos.
6. Disse-me ainda: Estas palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou seu anjo para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer.
7. Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.
8. Eu, João, sou quem ouviu e viu estas coisas. E, quando as ouvi e vi, prostrei-me ante os pés do anjo que me mostrou essas coisas, para adorá-lo.
9. Então, ele me disse: Vê, não faças isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.
10. Disse-me ainda: Não seles as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo.
11. Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se.
12. E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.
13. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim.
14. Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas.
15. Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira.
16. Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã.
17. O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.
18. Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro;
19. E, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro.
20. Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!
21. A graça do Senhor Jesus seja com todos.

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