domingo, 19 de setembro de 2010

O mais importante


Foi há três anos.
A ex-governadora do estado do Texas assistiu à mãe doente, até o seu estágio terminal.

Acompanhando-a dia a dia, observando como a doença ia minando as forças físicas e preparando aquele corpo para a morte, Ann Richards viu a drástica mudança que sua mãe sofreu.

Era uma mulher que passou sua vida inteira obcecada por cristais lapidados, baixelas de prata, toalhas de renda, porcelanas e jóias, que colecionava com extremo cuidado.

À medida que a doença foi destruindo o seu vigor físico e falando-lhe que a morte se aproximava, tudo aquilo deixou de ser importante.

Para ela só importavam agora as visitas, a família e os amigos.

A mudança foi radical.

Depois da morte da mãe, Ann Richards resolveu se livrar de todas as antigüidades que mais de uma vez tinham feito com que ela desse mais importância aos objetos do que às pessoas.

Montou um bazar na garagem.
Ela mesma comentou que tinha uma quantidade enorme de antigüidades, que podia competir com Jaqueline Onassis.

Num só dia, tudo foi embora.
Vendido.
E a ex-governadora, conclui: "aprendi que, para dar valor ao presente, preciso me livrar daquilo que me detém.
Hoje, não hesito diante de nada."

Nada é mais importante na vida do que as pessoas.
As coisas têm o valor que lhes damos.
E o valor muda com o tempo e as convenções sociais.

Em tempos antigos, o sal era tão precioso que se pagavam funcionários com ele.
De onde, inclusive, surgiu a palavra salário.

Depois, os homens foram convencionando, no transcorrer do tempo a considerar este ou aquele metal mais precioso.
De um modo geral, aquele mais raro naquele momento.

Hoje, a preocupação é ter carro do ano, tapetes importados, roupas de grife.
E existem pessoas que fazem coleções de objetos, livros, selos, perfumes.

O importante é amontoar, ter bastante para mostrar com orgulho, como se fossem troféus conseguidos à custa de grandes esforços.

No entanto, quando a enfermidade chega, quando a solidão machuca, nenhum objeto, por mais precioso, por mais que o prezemos, conseguirá espantar a doença, diminuir a solidão.

São as pessoas com seu carinho, sua ternura, seus gestos simples, traduzindo amizade, ternura, afeição que nos conferem forças para agüentar a dor e para espantar a solidão.

São as pessoas que nos dão calor com seu aperto de mão, seu abraço, sua presença, seu olhar.

São as pessoas que fazem a grande diferença em nossas vidas.

***

O afeto é como o sol.
Surge silencioso e ilumina tudo com seus raios, espalhando luz e calor.

Ninguém pode viver sem afeto.
Pode ser o amor de marido, de mulher, de um irmão.

O carinho de um amigo que se candidata a tutor da nossa vida afetiva.
A ternura de alguém com que nos defrontamos na jornada das dores e que nos oferece as flores delicadas de sua atenção.

De tudo que há na terra para se gozar, nada faz mais feliz o homem do que o amor que receba, do amor que compartilhe, do amor que doe.


Fonte: Seleções do Reader´s Digest de junho/2000 - pág. 104

EU TE COMPREENDO


EU TE COMPREENDO - Osho

Eu sei das tuas tensões, dos teus vazios e da tua inquietude.
Eu sei da luta que tens travado à procura de Paz. Sei também das tuas dificuldades para alcançá-la.
Sei das tuas quedas, dos teus propósitos não cumpridos, das tuas vacilações e dos teus desânimos.
Eu te compreendo...

Imagino o quanto tens tentado para resolver as tuas preocupações profissionais, familiares, afetivas, financeiras e sociais.
Imagino que o mundo, de vez em quando, parece-te um grande peso que te sentes obrigado a carregar.
E tantas vezes, sem medir esforços.
Eu conheço as tuas dúvidas, as dúvidas da natureza humana....

Percebo como te sentes pequeno quando teus sonhos acalentados vão por terra, quando tuas expectativas não são correspondidas.
E essas inseguranças com o amanhã?
E aquela inquietação atroz em não saberes se amanhã as pessoas que hoje te rodeiam ainda estarão contigo?
De não saberes se reconhecerão o teu trabalho, se reconhecerão o teu esforço.

E, por tudo isto, sofres, e te sentes como um barco sozinho num mar imenso e agitado.

E não ignoro que, muitas vezes, sentes uma profunda carência de amor....
Quantas vezes pensaste em resolver definitivamente os teus conflitos no trabalho ou em casa.
E nem sempre encontraste a receptivamente esperada ou não tiveste força para encaminhar a tua proposta.

Eu sei o quanto te dói os teus limites humanos e o quanto às vezes te parece difícil uma harmonia íntima.
E não poucas vezes, a descrença toma conta do teu coração...
Eu te compreendo...

Compreendo até tuas mágoas, a tristeza pelo que te fizeram, a tristeza pela incompreensão que te dispensaram, pelas ingratidões, pelas ofensas, pela palavras rudes que recebeste.
Compreendo até as tuas saudades e lembranças.
Saudade daqueles que se afastaram de ti, saudade dos teus tempos felizes, saudade daquilo que não volta nunca mais...


E os teus medos? Medo de perderes o que possuis, medo de não seres bom para aqueles que te cercam, medo de não agradares devidamente às pessoas, medo de não dares conta, medo de que descubram o teu íntimo, medo de que alguém descubra as tuas verdades e as tuas mentiras, medo de não conseguires realizar o que planejaste, medo de expressares os teus sentimentos, medo de que te interpretem mal.

Eu compreendo esses e todos os outros medos que tens dentro de ti...

Sou capaz de entender também os teus remorsos, as faltas que cometeste, o sentimento de culpa pelos pequenos ou grandes erros que praticaste na tua vida...
E sei que, por causa de tudo isso, às vezes te encontras num profundo sentimento de solidão.
É quando as coisas perdem a cor, perdem o gosto e te vês envolto numa fina camada de indiferença pela vida.

Refiro-me àquela tua sensação de isolamento, como se o mundo inteiro fosse indiferente às tuas necessidades e ao teu cansaço.
E nesse estado, és envolvido pelo tédio e cada ação ou obrigação exige de ti um grande esforço.
Sei até das tuas sensações de estares acorrentado, preso; preso às normas, aos padrões estabelecidos, às rotineiras obrigações: "Eu gostaria de... mas eu tenho que trabalhar, tenho que ajudar, tenho que cuidar de, tenho que resolver, tenho que!...".

Eu te compreendo...

Compreendo os teus sacrifícios.
E a quantas coisas tens renunciado, de quantos anseios tens aberto mão!...
E sempre acham que é pouco...
Pouca coisa tens feito por ti e tua vida, quase toda ela, tem sido afinal dedicada a satisfazer outras pessoas. Sei do teu esforço em ajudar às outras pessoas e sei que isso é a semente de tuas decepções.
Sei que, nas tuas horas mais amargas, até a revolta aflora em teu coração.
Revolta com a injustiça do mundo, revolta com a fome, as guerras, a competição entre os homens, com a loucura dos que detêm o poder, com a falsidade de muitos, com a repressão social e com a desonestidade.

Por tudo isso, carregas um grau excessivo de tensões, de angústia e de ansiedade. Sonhas com uma vida melhor, mais calma, mais significativa.

Sei também que tens belos planos para o amanhã.
Sei que queres apenas um pouco de segurança, seja financeira ou emocional, e sei que lutas por ela.

Mas, mesmo assim, tuas tensões continuam presentes.
E tu percebes estas tensões nas tuas insônias ou no sono excessivo, na ausência de fome ou na fome excessiva, na ausência de desejo para o sexo ou no desejo sexual excessivo.

O fato é que carregas e acumulas tensões sobre tensões: tensões no trabalho, nas exigências e autoritarismos de alguns, nas condições inadequadas de salário e na inexistência de motivação, nos ambientes tóxicos das empresas, na inveja dos colegas, no que dizem por trás.

Tensões na família, nas dependências devoradoras dos que habitam a mesma casa; nos conflitos e brigas constantes, onde todos querem ter razão; no desrespeito à tua individualidade, no controle e cobrança das tuas ações.

Eu te compreendo, e te compreendo mesmo...

E apesar de compreender-te totalmente, quero dizer-te algo muito importante. Escuta agora com o coração o que te vou dizer:

Eu te compreendo, mas não te apoio!...
Tu és o único responsável por todos estes sentimentos.
A vida te foi dada de graça e existem em ti remédios para todos os teus males.

Se, no entanto, preferes a autocomiseração ao invés de mobilizares as tuas energias interiores, então nada posso te oferecer.
Se preferes sonhar com um mundo perfeito, ao invés de te defrontares com os limites de um mundo falho e humano, nada posso te oferecer.
Se preferes lamentar o teu passado e encontrar nele desculpas para a tua falta de vontade de crescer;
Se optastes por tentar controlar o futuro, o que jamais controlarás com todas as suas incertezas;
Se resolveste responsabilizar as pessoas que te rodeiam pela tua incompetência em tratar com os aspectos negativos delas, em nada posso te ajudar.
Se trocaste o auto apoio pelo apoio e reconhecimento do teu ambiente, então nada posso te oferecer.
Se queres ter razão em tudo que pensas;
Se queres obter piedade pelo que sentes;
Se queres a aprovação integral em tudo que fazes;

Se escolhestes abrir mão de tua própria vida, em nome do falso amor, para comprares o reconhecimento dos outros, através de renúncias e sacrifícios, nada posso te oferecer.
Se entendeste mal a regra máxima "Amar ao próximo como a ti mesmo", esquecendo-te de amar a ti mesmo, em nada posso te ajudar.
Se não tens um mínimo de coragem para estar com teus próprios sentimentos, sejam agradáveis ou dolorosos;
Se não tens um mínimo de humildade para te perdoares pelas tuas imperfeições;
Se desejas impressionar os outros e angariar a simpatia para teus sofrimentos;
Se não sabes pedir ajuda e aprender com os que sabem mais do que tu;
Se preferes sonhar, ao invés de viver, ignorando que a vida é feita de altos e baixos, nada posso te oferecer.
Se achas que pelo teu desespero as coisas acontecerão magicamente;
Se usas a imperfeição do mundo para justificar as tuas próprias imperfeições;
Se queres ser onipotente, quando de fato está experimentando ser simplesmente humano;
Se preferes proteção à tua própria liberdade;
Se interiorizaste em ti desejos torturadores;
Se deixaste imprimirem-se em tua mente venenosas ordens de: "Apressa-te!", "Não erres nunca!", "Agrade sempre!";
Se escolheste atender às expectativas de todas as pessoas;
Se és incapaz de dar um não quando necessário, em nada posso te ajudar.

Se pensas ser possível controlar o que os outros pensam de ti;
Se pensas ser possível controlar o que os outros sentem a teu respeito;
Se pensas ser possível controlar o que os outros fazem;
Se queres acreditar que existe segurança fora de ti, repito:

Eu te compreendo mas, em nome do verdadeiro Amor, jamais poderia apoiar-te!

Se recusas buscar no âmago do teu ser respostas para os teus descaminhos,
Se dás pouca importância a teus sussurros interiores;
Se esqueceste a unidade intrínseca dos opostos em nossa vida terrena;
Se preferes o fácil e abandonaste a paciência para o Caminho;
Se fechaste teus ouvidos ao chamado de retorno;
Se perdeste a confiança a ponto de não poderes entregar tua vida à vontade onipotente de Deus;
Se não quiseste ver a Luz que vem do Leste;

Se não consegues encontrar no íntimo das coisas aquele ponto seguro de equilíbrio no meio de todas as tormentas e vicissitudes;
Se não aceitas a tua vocação de Viajante com todos os imprevistos e acidentes da Jornada;
Se não queres usar o tempo, o erro, a queda e a morte como teus aliados de crescimento, realmente nada posso fazer por ti.
Se aspiras obter proteção quando o que precisas é Liberdade;
Se não descobriste que a verdadeira Liberdade e a autêntica Segurança são interiores;
Se não sabes transformar a frase "Eu tenho que..." na frase "Eu quero!";
Se queres que o fantasma do passado continue a fechar teus olhos para a infinidade do teu aqui e agora;
Se queres deixar que o fantasma do futuro te coloque em posição de luta com o que ainda não aconteceu e, provavelmente, não chegará a acontecer;
Se optaste por tratar a ti mesmo como a um inimigo;
Se te falta capacidade para ver a ti mesmo como alguém que merece da tua própria parte os maiores cuidados e a maior ternura;
Se não te tratas como sendo a semente do próprio Deus; se desejas usar teus belos planos de mudar, de crescer, de realizar, como instrumentos de auto-tortura;

Se achas que é amor o apego que cultivas pelos teus parentes e amigos; se queres ignorar, em nome da seriedade e da responsabilidade, a criança brincalhona que habita em ti;
Se alimentas a vergonha de te enternecer diante de uma flor ou de um por de sol;
Se através da lamentação recusas a vida como dádiva e como graça, não posso te apoiar.
Mas, se apesar de todo o sono, queres despertar;
Se apesar de todo o cansaço, queres caminhar;
Se apesar de todo o medo, queres tentar;
Se apesar de toda acomodação e descrença, queres mudar, aceita então esta proposta para a tua Felicidade:

A raiz de todas as tuas dificuldades são teus pensamentos negativos.
São eles que te levam para as dores das lembranças do passado e para a inquietação do futuro.
São esses pensamentos que te afastam da experiência de contato com teu próprio corpo, com o teu presente, com o teu aqui e agora e, portanto, distanciando-te de teu próprio coração.

Tens presentes agora as tuas emoções?
Tens presente agora o fluxo da tua respiração?
Tens presente agora a batida do teu coração?
Tens agora a consciência do teu próprio corpo?

Este é o passo primordial.
Teu corpo é concreto, real, presente, e é nele que o sofrimento deságua e é a partir dele que se inicia a caminhada para a Alegria...
Somente através dele se encaminha o retorno à Paz...

Jamais resolverás os teus problemas somente pensando neles.
Começa do mais próximo, começa pelo corpo.
Através dele chegarás ao teu centro, ao teu vazio, àquele lugar onde a semente germina.

Através da consciência corporal, galgarás caminhos jamais vistos, entrarás em contato com os
teus sentimentos, perceberás o mundo tal como é e agirás de acordo com a naturalidade da vida.
Assume o teu corpo e os teus sentimentos, por mais dolorosos que sejam; assume e observa-os, simplesmente observa-os.
Não tentes mudar nada, sê apenas a tua dor.
Presta atenção, não negues a tua dor.

Para que fingir estar alegre se estás triste?
Para que fingir coragem se estás com medo?
Para que fingir amor se estás com ódio?
Para que fingir paz se estás angustiado?

Não lutes contra teus sentimentos, fica do teu próprio lado, deixa a dor acontecer, como deixas acontecer os bons momentos.
Para, deixa que as coisas sejam exatamente como são...
Entra nos teus sentimentos sem os julgar, não fujas deles, não os evites, não queira resolvê-los escapando deles - depois terás de te encontrar com eles novamente, é apenas um adiamento, uma prorrogação.
Torna-te presente, por mais que te doa.

E, se assim fizeres, algo de muito belo acontecerá!

Assim como a noite veio, ela também se irá e então testemunharás o nascer do dia, pois à noite o sol escurece até a meia-noite e, a partir daí, começa um novo dia.
Se assim fizeres, sentirás brotar de dentro de ti uma força que desconhecias e te sentirás renovado na esperança e a vida entrando em ti.

Se assim fizeres, entenderás com o coração que a semente morre mesmo, totalmente, antes de germinar e que a morte antecede a vida.
E, se assim fizeres, poderei dizer-te então que:

Eu te Compreendo e que, assim, tens todo o meu apoio!
E verás com muita alegria que, justamente agora, já não precisas mais do meu apoio, pois o foste buscar dentro de ti e o encontraste dentro da tua própria dor!

A CAUSA É INTERIOR...

O homem traz a semente de sua vida dentro de si mesmo.
O que quer que lhe aconteça, acontece por sua própria causa.
As causas externas são secundárias; as causas internas são as principais.
Existe a possibilidade de uma transformação...
E que só você pode conseguir, basta querer...

APOIEM UNS AOS OUTROS



Canalização: Luxonia
19 de setembro de 2010

Acreditem.
Tenham Fé.
Confiem.
Nós somos os Elohim.

Seus corpos estão passando por uma enorme mudança.

No nível da mente, vocês estão passando por situações e libertando-se delas.

Mesmo que pareça que os problemas ficam voltando, eles estão se elevando cada vez mais e libertando vocês.

Seu estado de ser é o estado salvador - vocês libertam a si e aos outros dessas situações que pertencem à antiga Terra.

A mudança está se aproximando.
Vocês estão indo bem.

Observem, ouçam, e já sintam a mudança.
Em breve vocês receberão mais instruções para a mudança.
O potencial da mudança se fortifica o tempo todo.

As pessoas que nunca pensaram sobre a mudança começaram a procurar informação sobre ela e rapidamente estão se elevando para o nível da mudança.

Elas agora têm a consciência que as ajuda, a consciência do mundo, Maitreya.

Maitreya libertará aqueles que desejam mudar, mas não conseguem emitir o nível de luz necessário.

Quando eles tiverem, de certo modo, mudado sem sua própria luz, o resultado será um humano que precisa imensamente da ajuda dos outros.

Onde está o Amor quando seu irmão ou irmã precisa de ajuda?

Na fase da mudança, aqueles que são capazes de apoiar são os que ajudam.

Vocês assumirão a responsabilidade uns pelos outros.
Vocês vão descobrir uns aos outros.

Amem todos que mudam, porque o desejo deles é evoluir na luz verdadeira.

Eles podem parecer iguais ao que eram, mas não deixem essa casca enganar vocês.

Em seus Corações eles desejam trilhar o caminho da Luz.

Abram seus Corações e ouçam.
Tudo é UNO, tudo é AMOR.

Sua missão é criar conjuntamente.

Suas habilidades e talentos para criar estão agora se tornando disponíveis.

Vocês sentem grande alegria ao criar.

Vocês vão se descobrir uns aos outros para que vocês possam criar juntos.

Sigam a voz do seu Coração, ele é a voz da Verdade, ele é a voz do Amor.

Permitam que outros se juntem a vocês e todos se tornem uma voz, um Coração.

Se vocês encontrarem resistência, porque a antiga Terra ainda está presente com a sua polaridade, avancem com seu próprio poder, pois vocês portam a Luz, ela removerá os obstáculos.

Focalizem-se em aumentar sua Luz, ela é a ponte que cria a mudança.

Treinem o controle de sua mente para que quando vocês encontrarem a escuridão, vocês possam alterar sua consciência para a Luz e permanecer assim.

Vocês provêm da Luz, vocês estão na Luz, vocês voltarão para a Luz, saibam disso.

Não permitam que preocupações dominem sua mente, e sim focalizem a Alegria, porque este é o final dos tempos, o fim do tempo da antiga polaridade.

É algo jubiloso, porque significa o fim do sofrimento na experiência humana.

Inspirem o ar novo, ele está apenas a um pensamento de distância.

A Nova Terra já está aqui e vocês já podem respirar seu ar - vocês conseguem sentir essa diferença?

Respirem e existam, tudo está bem.

Tudo existe.

Amor.

Uno.
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do link da publicação da canalização original:
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Fonte: http://lightworkers.org/channeling/
Tradução para De Coração a Coração:
Selene - sintesis@ajato.com.br
http://stelalecocq.blogspot.com/

Seu EU Sagrado




Um dia eu falei para uma mulher que ela não existia.
Em vez de corpo físico, uma virtualidade, uma ilusão, o ser luminoso que ocupava aquele local onde ela se encontrava, embora invisível para os olhos menos experimentados, era o verdadeiro EU dela e único ser real a habitar aquele espaço.

Tínhamos nos conhecido pessoalmente há poucas horas, o que potencializava o risco de eu perder a companhia mesmo antes de conhecê-la melhor.

Por algum motivo ela não se atirou do 16º andar do meu prédio, embora tenha ficado com a impressão de que seu anfitrião não passava de um maluco.

Dois anos e alguns meses depois daquele primeiro encontro e de muitas tardes e noites conversando sobre espiritualidade, ela retorna e me presenteia com um livro do Dr. Waine W. Dier, que apresenta seu trabalho, em frase única na página, com a seguinte sentença:


"Toda a minha vida quis ser alguém,
Agora, sou finalmente alguém...
Mas não sou eu."

O livro "Seu Eu Sagrado", do autor citado, Editora Nova Era, é uma leitura imperdível.

Um daqueles livros que fica na cabeceira por meses, anos.

Companheiro certo mesmo nas viagens, percorrerá milhares de kilômetros dentro das minhas bagagens.

Fará companhia a alguns outros, como o Livro de Ouro de Saint Germain, Conversando com Deus e outros do Neale Donald Walsh e alguns do casal Hicks.

Fica aqui o agradecimento público pelos presentes (foram dois, um outro do Neale), embora o maior deles seja vê-la linda e encantadora, como sempre, mas agora com esses atributos a ornamentar um ser espiritual que se abre para a vida como um botão de rosa se abre para a luz do dia.

taddeu vargas

Conheça Lucas, o cavalo mais inteligente do mundo



Por Renan Vicente de Andrade (da Redação)
http://www.anda.jor.br/2009/09/26/conheca-lucas-o-cavalo-mais-inteligente-do-mundo/


Foi necessário um grande montante de cenoura, paciência e amor para que uma tutora reabilitasse seu garanhão de 16 anos de idade.

“Certo, Lucas irá soletrar seu nome.
Vamos começar pelo ‘L’”, disse a tutora.

Lucas pode soletrar seu nome simplesmente tocando, com o nariz, blocos marcados com as letras.
Este ex-cavalo de corrida também sabe contar até cinco.

“Agora o um.
E o dois ?
Muito bom.
E o cinco?
Bom”, disse ela ao cavalo, que respondia tocando com o nariz nos blocos de madeira.



Faz 6 anos desde que a tutora de Lucas o comprou.
No começo, o animal nem sempre tinha vontade de brincar.
“Muito nervoso, até assustava.
Ele era muito desobediente”, explica a tutora.

Lucas nasceu para ser cavalo de corrida, mas este destino não lhe caiu bem.
Aos 2 anos de idade, foi retirado das corridas, 8 anos depois ele foi vendido.

“Originalmente deixamos a crina dele crescer, pois cavalgar nele era tão perigoso que eu tinha de segurar-me nela”, explica.

A tutora de Lucas o declara como sendo o cavalo mais inteligente do mundo.

De um pequeno estábulo em Walnut, Califórnia, sua popularidade está crescendo.
Ele foi, recentemente, convidado a ser o cavalo-propaganda de uma organização de retiro para cavalos.

“Na Califórnia, todos os anos, cerca de 2 mil cavalos deixam as pistas e precisam de um lar”, disse Bonnie Adams, diretora da organização.

“Há uma infindável quantidade de cavalos de corrida que são abandonados entre as idades de 2 e 6 anos de idade.

Eles são cavalos jovens, saudáveis e vibrantes que amam aprender e amam ter uma atividade para desempenhar”.

Veja aqui um vídeo mostrando Lucas

http://www.news10.net/video/default.aspx?maven_playerId=articleplay...

Quanto ao futuro de Lucas, sua tutora declarou que não irá ensinar-lhe mais truques, mas espera ainda ensinar adição e subtração à lista de coisas que o animal sabe fazer.

AMOR ALÉM DA VIDA



QUEM AINDA NÃO ASSISTIU NÃO DEVE PERDER ESSA OPORTUNIDADE, É MARAVILHOSO....

Amor Além da Vida - Reencontro



Filme Amor Alem da Vida - O que é o "EU"???






Os Mentores De Cura



Quem São
Os mentores de cura trabalham em diversas religiões, inclusive na Umbanda. São muito discretos em sua forma de se apresentar e trabalhar, e estas formas mudam de acordo com a religião ou local em que irão atuar.

São espíritos de grande conhecimento, seriedade e elevação espiritual.

Alguns deles não demonstram muito sentimento mas mesmo assim têm muita vontade de ajudar ao próximo, com o tempo tedem a evoluir também para um sentimento maior de amor ao próximo.

São extremamente práticos, não aceitando conversas banais ou ficar se extendendo a assuntos que vão além de sua competência ou nos quais não podem interferir, pois não são guias de consulta no sentido ao qual estamos habituados na Umbanda.


Para se ter uma idéia melhor, sua consulta seria o pólo oposto à consulta com um Preto Velho. Normalmente os pretos velhos dão consultas longas, cheias de ensinamentos de histórias, apelando bem para o lado emocional.

Já os Mentores de Cura, se dirigem ao raciocínio, buscam fazer o encarnado compreender bem as causas de suas enfermidades e a necessidade de mudança nessas causas, bem como a necessidade de seguirem à risca os tratamentos indicados. Quando precisam passar algum ensinamento o fazem em frases curtas e cheias de significado, daquelas que dão margem à longas meditações.

São espíritos que quando encarnados foram: Médicos, Enfermeiros, Boticários, Orientais (que exercem sua própria medicina desde bem antes das civilizações ocidentais), Religiosos (monges, freis, padres, freiras, etc.), ou exerceram qualquer outra atividade ligada a cura das enfermidades dos seres humanos, seja por métodos físicos, científicos ou espirituais.


Métodos de Trabalho

Cada guia tem sua forma de restituir a saúde aos encarnados, normalmente se utilizam de meios dos quais já se utilizavam quando encarnados, mas de forma muito mais eficiente, pois após chegarem ao plano espiritual puderam aprimorar tais conhecimentos.

Além disso esses espíritos aprenderam a desenvolver a visão espiritual, através da qual podem fazer uma melhor anamnese (diagnóstico) dos males do corpo e da alma.

Aliados aos seus próprios métodos individuais eles se utilizam de tratamentos feitos pelas equipes espirituais ou ministrados pelos encarnados com auxílio do plano espiritual.

Alguns deles são:

Cirurgia Espiritual
É realizada pelo mentor de cura incorporado ao médium.
E envolve a manipulação do corpo físico através das mãos do médium, podendo ou não haver a utilização de meios cirúrgicos elementares (cortes, punções, raspagens, etc…).
O maior representante deste método de trabalho no Brasil é o espírito do Dr. Fritz, mas este método é utilizado em diversas culturas e religiões.


Cirurgia Perispiritual
É realizada diretamente no perispírito do paciente, com ou sem a colaboração de um médium presente, costuma ser realizada por uma equipe espiritual designada especificamente para cada caso e ser feita em dia e horário pré determidados.

Visita Espiritual
É realizada por uma equipe espiritual, que visita o paciente no local onde ele estiver repousando, também com um dia e hora predeterminados.
Na visita, darão passes, farão orações, etc…


Cromoterapia
É indicada pelos mentores de cura e aplicada por médiúns que conheçam o método de aplicação.
Atua no corpo físico e no duplo etérico. Muito utilizado para males de origem emocional.


Fluidoterapia
É indicada pelos mentores de cura e aplicada por médiúns que conheçam o método de aplicação.
Atua no corpo físico e no perispírito.


Reiki
É indicada pelos mentores de cura e aplicada por médiúns que conheçam o método de aplicação.
Atua no corpo físico e no duplo etérico.
Muito utilizada para males de origem emocional ou psíquica e para realinhamento de chacras.


Homeopatia
Indicada e receitada pelos mentores espirituais.
As fórmulas são feitas normalmente por laboratório de manipulação homeopáticos.
E devem ser tomados de acordo com o determinado.


Outros

Fora estes tratamentos, também podem ser utilizados, florais de Bach, cristaloterapia, chás, aromaterapia, acumpuntura, do-in, etc…

Em alguns casos os guias também indicam dietas, alimentos a serem evitados ou ingeridos para melhoria da saúde geral.

OBS: Para o momento da visita espiritual e cirurgia espiritual: O paciente deverá vestir-se e deitar-se com roupas claras (de preferência branca); ficar num ambiente calmo, com pouca luz e colocar ao lado um copo d’água para ser bebida após o tratamento.

Após a visita e a cirurgia, o paciente deverá manter-se em abstenção por mais 6 horas, para que a energia doada seja melhor absorvida.

Como interagem com os médiuns


Incorporação
É muito sutil e dificilmente inconsciente a incorporação dos mentores de cura. Muitas vezes atuam apenas na fala e só assumem o controle motor quando necessário.


Intuição
Alguns mentores trabalham com seus médiuns apenas pela via intuitiva, indicando as providências a tomar e tratamentos.
Neste caso, é necessário um grande equilíbrio e desenvolvimento do médium, para que o mesmo não atrabalhe nas indicações dadas pelo mentor.


Psicografia (Receitistas)
Funciona da mesma forma que a psicografia comum, mas os espíritos comunicantes costumam psicografar receitas de tratamentos e medicamentos (que em alguns casos podem até mesmo ser da medicina comum).


Equipes Espitituais

Cirúrgicas
São formadas da mesma forma que as equipes cirúrgicas do plano material, compostas de cirurgião, assistente, anestesista, instrumentista, enfermeiros, etc…
Apenas diferem no que se refere aos instrumentos e tecnologia utilizados.
Incluindo também a aplicação de passes e energias associados a intervenção cirúrgica.


De Oração
Formadas normalmente por espíritos religiosos, acostumados às preces quando encarnados.
Estas equipes se reúnem junto ao paciente em uma corrente de orações com finalidade de equilibrar o mental e emocional do paciente e também de buscar energias dos planos superiores.
Como efeito adicional, a prece tende a elevar a energia gelal do ambiente onde está o paciente, asiim como dos encarnados que estam atuando junto ao mesmo.


De Proteção
Quando o mal físico está associado a interferência de espíritos inferiores, essas equipes fazem a proteção do paciente, enquanto o mesmo é tratado nas cirurgias ou visitas, ou enquanto está seguindo as recomendações indicadas pelos mentores de cura.


De Passes (passe espiritual)
Seu trabalho é realizado em sua maior parte durante as sessões de cura e durante as visitas espirituais.
Dando passes no paciente, nos asistentes e nos médiuns; antes, durante e após a sessão.


De Apoio
Estas equipes atuam levantando o histórico do paciente diretamente no seu campo mental, preparando-o através da intuição para a consulta, estimulando-o através do pensamento a reeducar hábitos nocivos, a mudar as situações que estejam prejudicando a própria saúde, inspirando-os força de vontade para continuar os tratamentos e seguir as recomendações e dietas.


O que curam e o que náo curam

Males Físicos
A maior parte dos males físicos de que os encarnados sofrem, são causados pelos maus hábitos, vícios e má alimentação.
Os mentores nestes casos se utilizam das diversas terapias para a cura mas principalmente esclarecem ao encarnado quanto a órigem de tais males, sugerindo dietas, o abandono ou diminuição dos vícios e mudança de hábitos.
Nestes casos a cura definitiva só pode ser obtida com a plena conscientização do paciente e com a sua força de vontate e compromisso na obtenção do equilíbrio orgânico.


Males Mentais
Parte dos males mentais (depressão, angústia, apatia) são causados por obsessores, mas a maior parte deles tem por origem a própria atitude mental do paciente. Pensamentos negativos atraem energias negativas, que quando se tornam constantes e intensas podem se materializar no corpo físico na forma de doenças.

Males como: úlceras, enchaquecas, hipertensão, problemas cardíacos, e até mesmo algumas formas de câncer podem ser provocados pela mente do pacinte, quando esta se encontra tomada por pensamentos negativos.

Também neste caso os mentores além de indicarem os tratamentos apropriados, esclarecem ao paciente quanto a necessidade de mudar a atmosfera mental, com objetivo de não ficar atraindo continuamente energias desequilibrantes, costumam também sugerir passeios por locais da natureza e o hábito da prece como forma de atrair energias novas e regeneradoras.


Males Kármicos
Os males kármicos se caracterizam por doenças incuráveis (fatais ou não) tanto pela medicina alternativa, quanto por terapias alternativas ou por meios espirituais.
Nestes casos o tratamento visa o alívio do paciente ou ampará-lo emocionalmente para que sua atitude mental não tome o rumo da revolta ou do desespero.

As doenças karmicas são males que escolhemos antes de encarnar como forma de resgatarmos erros passados.
Típicos males kármicos são: Cegueira de nascença, mudez, Idiotia, Eplepsia, Sindrome de Down, Más-Formações do corpo físico, etc.
Na maior parte são males de nascença, embora algumas doenças possam ter sido “programadas” para surgir em determinada época da encarnação.


Nestes casos os mentores não podem (e nem deveriam) curar o corpo, pois através do padecimento deste é que o espírito está resgatando suas faltas e aprendendo valiosas lições para sua evolução e crescimento.


Males Espirituais
São aqueles causados pela atuação dos espíritos (obsessores, vampirizadores, etc.) e que se refletem no corpo físico.
Nestes casos os mentores cuidam do corpo físico enquanto o paciente é tratado também em sessões de desobsessão, descarrego, etc.

Ou seja os mentores com as terapias à seu alcance minimizam e atenuam os males causados ao corpo físico enquanto o paciente é tratado na origem espiritual do mal de que sofre.
Quando o paciente se vê livre da presença espiritual nociva, os mentores costumam ainda continuar com os tratamentos visando reparar os males que já haviam sido causados ao organismo, até que ele retorne ao seu equilíbrio.


A Sessão de Cura (O visível e o Invisível.)

Os Pacientes
O paciente deverá abster-se de bebidas alcoólicas, café, cigarro, carnes de origem animal e sexo, 24 horas antes da consulta, da visita e da cirurgia espiritual.

A Preparação
Muito tempo antes dos portões da casa espírita se abrirem ou dos médiuns chegarem, o ambiente destinado aos tratamentos já está sendo limpo e preparado.


Os procedimentos começam com o isolamento da casa espírita que é cercada por equipes de vigilantes espirituais (os exus), que impedem a entrada de espíritos perturbadores e fazem a limpeza fluídica dos encarnados que chegam.

Caso seja nessessário, podem provocar até mesmo um mal estar ou utra situação de forma a afastar as pessoas que venham a casa espiritual com má intenção ou envolta em fluidos que possam perturbar os trabalhos.

Logo após se procede a limpeza do ambiente interno da casa e em seguida há uma energização do ambiente.
Em paralelo a isto, alguns espíritos trazem até o ambiente alguns fluidos extraídos da natureza, para serem utilizados posteriormente no tratamento dos pacientes.

Em seguida a isso vão chegando a casa os mentores com suas equipes de trabalho de forma a se reunirem e fazerem o planejamento dos trabalhos a serem executados.

Fora da casa espírita, os médiuns que irão ser veículo dos mentores, devem estar se preparando física e mentalmente para os trabalhos, e já estão sendo magnetizados e preparados pelo plano espiritual de forma a terem maior sintonia com os mentores.

Quando os médiuns chegam a casa, continuam sendo preparados pelas equipes espirituais.
E enquanto cuidam do ritual (incensos, cristais, velas, etc.) vão entrando em sintonia com o plano espiritual.
A preparação termina com a prece de abertura, onde o pensamento dos encarnados e desencarnados se une numa súplica ao Divino Médico para que ele interceda por todos.

Após isso os mentores de cura se manifestam e dão sua mensagem indvidual para o início dos trabalhos.

A Mesa
A mesa da sessão de cura é composta por 3 ou 4 médiuns que devem se manter em concentração/oração durante todo o tempo em que estiverem compondo a mesa, e só devem romper a concentração após a partida de todos mentores que estiverem trabalhando.

A mesa funciona como um ponto focal de energias, é através da mesa que chegam as energias e ordens de mais alto e são distribuídas às equipes.
Por ser um local onde existe alta concentração/oração é o ponto para onde convergem as energias mais puras e mais sublimes da sessão de cura.
Eventualmente, podem se manifestar à mesa algum mentor de cura, ou algum dos médiuns pode ser utilizado em alguma psicografia (por isso mesmo é interessante manter lápis e papel á mesa).
Na mesa também fica a água a ser fluidificada e o nome de algumas pessoas que receberão irradiação.


Os Médiuns
Os médiuns que não estiverem trabalhando com seus mentores, compondo a mesa ou atuando como cambonos dos mentores devem manter o silêncio a concentração e a oração.

Devem utilizar esse momento para permitir que seus próprios mentores os preparem para futuramente trabalharem com eles.
E ter também consciência de que toda a energia positiva que estiverem atraindo para os trabalhos de cura através de sua concentração/oração estará sendo amplamente utilizada pelos mentores e pelas equipes de cura para levar a caridade a todos os que estiverem sendo tratados.


O Encerramento
No encerramento, os mentores de cura dão suas mensagens finais e partem.
Neste momento os médiuns que compõem a mesa também pode romper a concentração.
Todos os médiuns tomam da àgua fluidificada que está na mesa.
E caso o digigente julgue conveniente, pode efetuar a leitura de alguma mensagem que porventura tenha sido psicografada.

No plano espiritual, o trabalho ainda continua, com distribuição de serviço entre as equipes espirituais.
Somente após a saída de todos os médiuns e com o encerramento dos trabalhos de cura no plano espiritual é que a corrente dos vigilantes (exus) se desfaz.
Embora a casa continue sendo vigiada, apenas não de forma tão ostensiva.

Retirado da Apostila do curso de Umbanda da Sociedade Espiritualista Mata Virgem
Fontes de Pesquisas: Não informadas
Imagens Retiradas da internet

http://povodearuanda.wordpress.com/2008/08/05/os-mentores-de-cura/

NA EXPERIÊNCIA ATUAL


Lameira Andrade

A evolução é a transição do ser da condição de escravo à condição de senhor do próprio destino.

Almas milenarmente necessitadas somos agora discípulos do bem.

E ainda no estágio da experiência, atual, por vezes, inconsciente e distraídos, se aprendemos, fazemos segredo do que sabemos; se ganharmos, erguemos o monopólio do que temos; se nos emocionamos, disfarçamos o que sentimos em prejuízo dos semelhantes.

Por isso, freqüentemente, nossos espíritos, cegos – não vêem as bênçãos da Providência; surdos – não ouvem as vozes que cascateiam da Altura; mudos – não confessam as próprias faltas.

Cumpre-nos considerar, entretanto, que ninguém adita um milímetro de imperfeição perene à obra Imperecível de Deus, da qual participamos inevitavelmente, desde que fomos criados, porquanto, toda manifestação impura tem a duração de um átimo, à frente da Eternidade.

Desse modo, não te amofines quanto às condições difíceis em que te encontras, na romagem terrestre, sejam elas quais forem.

Se a Lei concede o corpo conforme o espírito, não olvides que as melhores posições, perante o mundo, são aquelas que nos oferecem as inibições físicas, as dificuldades de nascimento, as heranças fisiológicas de amargo teor, as lutas e os obstáculos incessantes, as adversidades e provações sucessivas, pois somente no círculo dessas desvantagens aparentes é que superamos os nossos antigos defeitos morais e nos candidatam às Estâncias Resplandecentes da Vida Maior.

Estuda as tuas facilidades do momento que passa.
Quase sempre a obsessão entra na vida humana de braços dados com elas...

Se trouxeres a consciência arpoada pelo remorso, não te entregues inerme ao aguilhão com que te prende a cabeça. Busca refazer o destino, ajudando os outros, hora após hora, sem te esqueceres de que se o sorriso é idioma internacional, o gemido também o é...

E auxiliando, age com presteza, de vez que o remédio que chega atrasado, torna-se fraco para combater a doença que já progrediu...

Auscultemos intuitivamente o báratro do pretérito, no pélago de nós mesmos, pois a culpa, em forma de tentação, se nos imiscui no presente, até o resgate final dos próprios débitos, contudo, ainda, assim, arrima-te no trabalho e asserena-te na esperança, porque, mesmo nas mais densas trevas, ninguém vive órfão da solidariedade Divina.

(Do livro "Ideal Espírita", Francisco C. Xavier - Espíritos Diversos)

Frequência Vibratória



"Descobrimos que a frequência na qual um Ser vibra está diretamente relacionada ao controle que ele tem sobre seus pensamentos, palavras e emoções.

Quando um Ser vibra numa frequência mais baixa, permite a muitas outras formas de energia se misturarem e se fundirem com seu reservatório de energia e seus ciclos.

Quando isso acontece, os pensamentos têm a tendência de ficar confusos, o que leva o Ser a sentir frustração.

Nesse estado de Ser, aquele que está operando nesta frequência pode ficar muito desanimado e deprimido, o que, por sua vez, tem a tendência de manter o nível vibratório num plano permanentemente baixo.

Quando a pessoa eleva a própria frequência vibratória até a frequência
da velocidade da luz, ela começa aí o processo de domínio.

Isso significa que o Ser agora tem acesso a mais informações da Consciência Universal...

que o Ser pode ditar o que vai ou não passar pelo filtro.

Nesse processo de transformação, o Ser passa a ficar centrado e as configurações energéticas são mais ordenadas, holísticas e harmônicas.

Quando estamos centrados, temos acesso ao código universal e, quando entramos em contato com essa frequência, compreendemos também as estruturas
energéticas dos outros.

Porque, repito, somos todos um só.

Na Unidade dessa existência, temos condições de transmitir e receber mensagens; e, o que é mais importante, podemos nos transformar no remetente e no destinatário de mensagens, com uma compreensão perfeita."

Dra. Norma Milanovich, em "We, the Arcturians"

Revista AMALUZ



Estou enviando um site da REVISTA AMALUZ, com muitos textos para vc saber mais um pouco sobre o processo da ascensão.

Aqui vc poderá fazer uma boa pesquisa, tem muita coisa.

http://www.eurooscar.com/amz/indice.htm
http://www.eurooscar.com:80/amz/indice.htm

Revista Veja (digital)



Estou enviando para vocês, um Link de acesso a todas as revistas Veja, editadas pela Abril nesses últimos 40 anos.

Da capa à contra-capa, incluindo todas as páginas.

É um trabalho impressionante e creio que servirá como fonte de consulta e garimpagem de dados para efetivação de eventuais trabalhos de pesquisa.

A revista VEJA abre todo o seu acervo de 40 anos de existência na internet.

Todas as edições poderão ser consultadas na íntegra em formato digital no endereço:

http://veja.abril.com.br/acervodigital/

A revista liberou o acervo em comemoração ao seu aniversário de 40 anos.

A primeira edição de VEJA foi publicada em 11 de setembro de 1968.

O sistema de navegação é similar ao da revista em papel: o usuário vai folheando as páginas digitais com os cliques do mouse.

O acervo apresenta as edições em ordem cronológica, além de contar com um sistema de buscas, que permite cruzar informações e realizar filtros por período e editorias.

Também é possível acessar um conjunto de pesquisas previamente elaborado pela redação do site da revista, com temas da atualidade e fatos históricos.

Com investimento de R$ 3 milhões, o projeto é resultado de uma parceria entre a Editora Abril e a Digital Pages e levou 12 meses para ficar pronto.

Mais de 2 mil edições impressas foram digitalizadas por uma equipe de 30 pessoas.

Recomendem e repassem aos seus filhos, familiares e amigos.

O CAMINHO DE RETORNO



O CAMINHO DE RETORNO
(Uma introdução ao nosso duplo dimensional)


Quando este Fogo que vocês são, quando este Facto Central assume a experiência terrestre, os seus prolongamentos de consciência, os seus veios de consciência, as suas ramagens de Luz, quando este Facto Central, em nós, assume a experiência terrestre, as suas ramagens, os seus prolongamentos luminosos, passam por portais dimensionais.

Então, estar aqui, usar esta túnica biológica, sentir o calor do vento, relacionarmo-nos nesta dimensão, estar aqui, já é uma experiência interdimensional.

Para que o Fogo/Vida/Consciência que cada um é, para que este Fogo/Vida/Consciência pudesse ancorar, exprimir-se através da temperatura terrestre, através do campo evolutivo Terra, ele teve que emanar prolongamentos dele, ao longo de lentes dimensionais, diafragmas dimensionais.
Então, nós estamos tendo uma experiência interdimensional.
Só aqui.
Porque esta não é a tua origem.

Tu és um ser criado no Céu, és um ser criado no Oceano, és um ser criado no seio geratriz do Supremo, és pura intenção criadora, és uma emanação dos dínamos paradisíacos...
Então, estar aqui é uma experiência, já razoável, de ter atravessado portais.

Então, esta ideia de que se atravessa portais, e de que existem portais, e de que os portais se atravessam..., tu conheces muito bem, cada um dos portais que deverá reconduzir-te a Casa.
Pelo simples motivo de que tu fizeste o caminho para cá.
E estes seres fazem o caminho de retorno exactamente pelos mesmos portais, e na mesma sequência, em que fizeram o caminho na direcção da vida, na direcção da manifestação.

Quando tu desces, tu estás sendo sujeito à lei da manifestação, à lei da experiência, à lei da limitação.
E quando acontece a inflexão na consciência e tu retornas, estás sob a lei do retorno.
Cada portal atravessado, é um velho conhecido teu, no caminho de retorno. Cada aferidor vibratório que tu encontras no caminho de retorno, foi um adaptador vibratório no caminho de descida.
Isto é: quando a Centelha emana os seus prolongamentos, para que ela possa criar núcleos de atracção de causa e efeito nos planos em que ela se vai manifestar, ela passa por aferidores, por adaptadores vibratórios.
Cada adaptador vibratório produz uma monumental amnésia no teu ser.
E nós estamos no sétimo adaptador vibratório.
Somos seres sete vezes monumentalmente amnésicos! Profundamente amnésicos!

Então, a experiência do retorno, a experiência da inflexão da consciência e o ajuste do ser, e a gradual sincronia do campo vibratório do teu ser com cada um dos sete portais, é uma experiência de cura (com algumas aspas), é uma experiência de cura de um tipo cósmico de amnésia.
É uma experiência - retomando Platão durante uns segundos - é uma experiência de reminiscência, de recobrar a memória, após uma série de pancadas interdimensionais que te trouxeram a este jardim.

Mas em termos ocultos, em termos uterinos - no sentido sideral - em termos da Shakti, da Força, do Facto, tu és um Deus perigoso movendo-se, começando a despertar.

E era muito importante que eu começasse a combinar a minha capacidade de amar, a minha capacidade de incluir, a minha capacidade de magnetizar, a minha capacidade de dar e receber amor..., era muito importante que eu começasse a combinar isto, com a suspeita da entidade terrível que é o meu Ser Central.
Não é só sorrisos!
Não é o benzinho!

Não é uma experiência domingueira!
Não é uma experiência de bem-estar, não é uma experiência confortável...
O Divino não é uma experiência agradável.
É o êxtase!
E o êxtase, isto é, aquela experiência suprema, acontece pela combustão do material humano, do material que te reveste!
É pela combustão!
É pela experiência de ser, de alguma forma, consumido, diminuído, na horizontal. Bom, e ampliado na vertical.

Estes portais são, exactamente, as alfândegas entre dimensões, que fizeram o ajuste da Força/Vida/Consciência do campo Monádico, o ajuste, o afunilamento, a adaptação, os prolongamentos, de forma a que essa estrela bendita, que é o centro do nosso ser, pudesse interlaçar-se no voto da biologia ascendente, no voto do homem natural, na força de aspiração do homem natural - pudesse acontecer um interlaçamento disso.

Na verdade, como estamos cansados de saber, tu não és apenas um animal sofisticado, porque existe essa estrela bendita, perigosa, terrível, insistente, predatória. Predatória de quê?
Predatória do meu comodismo.
Predatória do meu sono.
Predatória da minha inércia.
Predatória das minhas certezas.
Predatória da minha fórmula.
Porque esse Facto Central, essa Irradiação directa, não é uma fórmula.
Não é transportável.
Não é partilhável, no sentido comum do termo.
Não é adaptável.
Ela já se adaptou sete vezes, só para que tu possas sorrir um pouco!

E esta ampola, esta cápsula, este centro de Fogo transformador, encontra-se impedido de seguir viagem e de se reunir às suas irmãs nos planos superiores, encontra-se impedido de seguir viagem, porque os seus prolongamentos, as suas raízes planetárias, as suas ramagens, para baixo, estão ainda prisioneiras.
Estão entrelaçadas para além do grau elegante, harmónico, lúcido, para além do grau inteligente.
Elas encontram-se entrelaçadas com a Terra, com o material terrestre.

Quando a tua estrela emanou, o filamento de luz, força, poder e amor, destinado a ancorar no homem natural, ele atravessou vários portais. Sete portais, em princípio. E cada portal produziu uma distorção no campo de vibração Divina descendente.

E exactamente a experiência de abraço à biologia terrestre, a experiência de abraço ao mundo que se revela no tempo, a experiência de abraço à grande escultura Terra - há esta esfera arquitectónica que é a Terra - esta experiência de abraço implica uma sequência gradual de distorções exactas, de reduções, adaptações, rotações...

Cada portal contém, no sentido em que nós o atravessamos, na direcção do polo substancial da manifestação cósmica - que é este nosso alegre hidrogénio, que vem por aí fora desde o Big Bang, no qual nós, no fundo, estamos sentados... - cada portal contém uma emanação do teu ser.

Para que essa adaptação possa acontecer entre a estrela do teu ser e a substância evolutiva, têm que acontecer rotações, adaptações das ramagens de Luz, angulações, gramagens de força, até que ela adquire o tipo de distorção que lhe permite reconhecer a vibração de um plano.

Isto é tão verdade num planeta sagrado, quanto é verdade num planeta em quarentena - como é o caso da Terra.
A Terra é um Planeta em quarentena, um Planeta suspenso em relação aos circuitos tractores principais.
Em relação à Força de tracção central, Cósmica, Superior.

Tudo o que vocês têm aí como Escola Esotérica, como Escola de Mistério, como Yoga avançado, como pensamento alquímico, como pensamento simbólico..., tudo o que vocês têm aí, são instrumentos de compensação, em relação a uma tradição central que foi quebrada, após a qual a Terra entrou em quarentena.

Tudo o que está aí é compensação. São tentativas de manter o homem num ritmo evolutivo, cósmico, superior, quando as correntes principais tiveram que se recolher.
Então o teu Ser real, a tua Verdade, a tua Vida, foi distorcida, reduzida, angulada, adaptada..., até que aquilo que é, geometricamente falando, uma esfera, pôde entrar em ressonância com aquilo que, geometricamente falando, é um cubo.
Então a tua Mónada, o teu Atman, é, contém, vibra, esfera.

E a experiência terrestre, com os seus flamingos e as suas girafas, a sua generosidade, esta cornucópia de cor e biodiversidade, é um cubo. Não tem nada a ver com o Outro lá em cima.

E é por adaptações sucessivas, por reduções de potência, por filtragens, que o impacto do Divino, neste Planeta, produz, inclusive, a explosão de cor e de biodiversidade.
Porque se fosse directo, não havia nem explosão de cor, nem biodiversidade.
Era outro fenómeno que acontecia.

Então, nós temos estado lidando com dois factos extremamente simples, de entrar em ressonância com; extremamente simples de amar; extremamente simples de compreender; que é este Deus central e o caleidoscópio em torno.
E um sistema de redução de potência e de adaptação de potência, que produz sequências de distorção.

Contudo, à medida que tu foste descendo - porque se nós falarmos aqui para a personalidade, temos que dizer: à medida que fores subindo, fores fazendo ascese, te fores purificando, te fores transformando, fores limando, fores sendo humilde..., mas nós não estamos a falar para a personalidade!

Por isso é que, se tu não estás a perceber nada, óptimo!
Porque não é com essa parte, que não percebe nada, que nós estamos a falar!
É com a outra parte que sabe isto de trás para a frente e da frente para trás.
É com essa parte que nós estamos a falar!

A que não está a perceber nada, é mesmo assim!
Nós estamos comunicando com a que já sabia perfeitamente que isto ia ser dito.
Que até não percebe porque é que não se vai mais depressa!
É com essa que nós estamos a falar.
Não é com a outra que acha que se está a ir depressa de mais - este ser, lá, no centro, quando tu começaste a descer, eras composto por um Fogo que não reconhecia operação nenhuma. Nem precisava.
Consta que em Glória não há grandes métodos a seguir.
Em Glória não há grandes esquemas, não há grandes sequências a cumprir.
Em Glória não grandes tráfegos, não há grandes operações.
É Glória e já está!

Mas no processo de adaptação, ele foi utilizando a mente do Pai, utilizando um transístor matricial de potência, chamado Adão Kadmon - o homem primordial - que corresponde ao conjunto, à soma de frequências que permitem o Divino ancorar no carvão.

Esse homem primordial é um circuito matricial, uma escultura de intencionalidade e Luz, que o Pai mantém sempre, constante.
É um íman cósmico.
Um atractor Divino.
Esse homem matricial - para o qual não há exactamente genoma conhecido - esse homem matricial foi sendo utilizado pelo Fogo Puro para começar a vestir várias vestes.

E estas vestes, do ponto de vista gnoseológico, são identidades.
São consciências. São seres.
Isto significa, meu irmão, que tu deixaste um ser, cada vez que tu atravessaste o portal!
Tu deixaste uma parte da fórmula total do teu ser!
Um aspecto do perfume!
Um ângulo da equação total!

E cada portal, no sentido descendente, produz amnésia.
Mas para que a amnésia não fosse irrecuperável, o Divino retira do Fogo descendente uma emanação. E mantém-na à espera, no portal!
Isto significa que à medida que tu ias descendo como um dardo de fogo para dentro da matéria pura, em cada um dos sete planos tu deixaste uma emanação do teu ser: 1, 2, 3, 4...
Então, existem seres que estão a comer batatas fritas e dizem: Ah! Eu sou um extraterrestre!...
Talvez não seja bem assim!

Talvez tu tenhas entrado em contacto com o teu duplo na quinta dimensão!
Que é um dos seres, um dos revestimentos, uma das películas identidade, uma das tessituras identidade, que tu deixaste num dos portais quando desceste.

Então, nós deixámos um embaixador de nós mesmos em cada portal cósmico.

Desde o Centro Celeste Supremo - que é onde tu realmente nasceste - desde a Grande Plataforma na inalterância, a Grande Placa na permanência, lá, no indizível, no inefável, desde aí, até aqui ao 24 de Julho, tu deixaste um embaixador.

E esta reconstituição do eixo original, (que nós temos estado a aprofundar nos encontros), e que corresponde à activação, em nós, da divinização da matéria - a tal antena no cóccix que contem o poder de divinizar a matéria, entre outros, como alguns de vocês já devem ter observado.

Esse eixo original, que começa aqui, no oitavo chakra e termina no primeiro chakra, este eixo original não começa no oitavo chakra - estávamos só a adaptarmo-nos à realidade mais completa.

Ele começa muito acima do oitavo chakra: num décimo segundo, ou num décimo terceiro chakra - num centro, que jamais abandona a casa do Pai.
E ele está em ti, aqui e agora!
Porque ele não é nem temporal, nem espacial.
Então, existe um décimo segundo, ou um décimo terceiro chakra (não sei bem), que mantém constantemente o Fogo em si próprio.
Sem adaptação e sem distorção.
Sem processo.
Sem impulso evolutivo.

E quando este peregrino começa a reencontrar os condutos electromagnéticos - porque no fim, ninguém dá passo algum por saber coisas, ou por achar coisas, ou por amar coisas só (por amar, sim), tu dás o passo, porque tu encontras o veio electromagnético, o veio de magnetismo Divino, que vem do íman cósmico até ao próximo minuto do teu ser.

É esse rastro que nós temos que reencontrar!
Nós somos aves perdidas!
E estamos em busca do campo electromagnético que nos dá o norte. E isso é frequência!
É prazer!
É alegria!
É vibração!
É ardência!
É incandescência!
É isso que nos vai fazer regressar ao caminho!

Ninguém larga uma etapa, enquanto ela for minimamente encantatória.
As pessoas largam etapas, quando a incandescência, quando a experiência de paixão, a experiência de vida, a experiência de ser, quando o gozo muda de plano.
Nesse momento tu largas uma etapa.
Os seres evoluem de gozo em gozo; de alegria em alegria; de fruição em fruição.
É claro que há uma educação e um refinamento desta fruição.

Há uma educação da paixão. Paixão tem que encontrar o seu centro.
Tem que se tornar numa paixão com um olho no centro.
E não apenas um bólide protótipo, descoordenado, fazendo voltas em torno de uma pista nas 24h a ver que velocidade é que consegue atingir.
Não, não. Paixão, com a serenidade no centro.
É nesse momento que o indivíduo muda de plano.
Muda de nível vibratório.

Então, quando este ser está reencontrando o seu caminho de retorno, ele tem estes portais em frente a ele.
E o caminho de retorno é uma reconstituição do teu verdadeiro rosto.
É uma cirurgia facial.
É um retorno à verdadeira identidade.
É uma reconstituição da identidade.
Cada vez que o Fogo, ao descer, deixava uma identidade guardada, justamente essa separação de um nível de identidade para dentro de outra dimensão é que constitui a amnésia.
A amnésia é uma perca de identidade.

E à medida que eu vou entrando nessa porta estreita - estreita se tivermos falando de parâmetros horizontais; se tivermos falando em termos verticais, não tem fim - à medida que eu vou entrando nessa porta estreita, à medida que eu me vou disciplinando por alegria - não é disciplinando por nada abaixo de alegria.

Porque se um indivíduo se disciplina abaixo da alegria, torna-se um indivíduo insuportável.
Não há paciência!
Um indivíduo que se disciplina por alegria uniu duas funções complementares da estrutura psicológica humana: disciplina e alegria. Uniu-as. Fundiu-as numa outra experiência desconhecida: a alegria da disciplina; a disciplina da alegria. Mas é só um detalhe.
À medida que o ser vai entrando, ele encontra um portal.

O que é um Portal?

Enquanto eu estou concentrado, emantado, em quem eu sou, enquanto eu acho que sei quem eu sou, enquanto eu sei tudo, enquanto eu acho tudo, enquanto eu compreendo tudo, enquanto eu estou no controle, não há portal!
Há vida humana.

A experiência do portal é o que acontece quando tu começas a passar por um esgotamento das baterias de energia que alimentavam uma identidade.
Um tipo de ser.

E a nova identidade, que é um ângulo de visão da realidade a partir do qual tudo volta a fazer sentido.
E se eu estou vivendo, e há um momento em que nada faz sentido, é porque aquele centro está a ser desactivado - aquele centro a partir do qual eu tenho a experiência do mundo.

Nós para termos uma experiência do mundo - isto é um dado psicológico - tu para teres uma experiência do mundo, tens de ter um centro, a partir do qual a experiência acontece.
Quando a experiência começa a passar por uma transfiguração, e quando as coisas perdem um bocado o sentido, e quando há uma desorientação momentânea, tu estás na chamada zona nula.
Estás entre uma dimensão e outra.

E é porque eu encontro quem eu era, quando me deixei a mim mesmo numa dimensão mais alta, que tudo volta a fazer sentido subitamente.
Mas é um novo sentido!
Então, tu tens esse ser que és tu próprio, que te aguarda do lado de lá do portal. Não é o Mestre.
O Mestre é uma operação de charme.
O Mestre não passa de uma operação de charme. De um processo de ajuste e de atracção.
Quem tu vais encontrar do lado de lá do portal, é o ser, o anjo, o facto, a vibração, o abraço, o amor, a realidade que tu deixaste para assumires a distorção seguinte.

Então se eu compreender a minha autodefinição actual, como filha de uma sequência de distorções até à adaptação da força divina à matéria, se eu compreender isto, eu estou a criar um estado mental que facilita o filme ao contrário.
Isto é: a distorção, a rotação, a adaptação, acontecer no sentido inverso.
E nesse momento, tu reencontras o teu duplo dimensional!
Tu reencontras o guardião!

E quando tu olhas para dentro dos olhos do guardião, e quando tu consegues ter essa coragem de manter o olhar para dentro dos olhos do ser que te aguarda na dimensão seguinte, tu vais compreendendo que é o teu ser!
És tu próprio!
Só que és tu próprio, num coeficiente de lucidez, estabilidade, simetria, inalterância, bondade, compaixão...

E o portal atravessa-se na oração e no silêncio.

Ninguém atravessa portais expondo-se.
Ninguém atravessa portais falando do processo que está a acontecer com ele.
Ninguém atravessa portais, fazendo isto que eu estou aqui a fazer: falando de portais.

Tu atravessas o portal no silêncio!
No secreto!
Incógnito!
Misterioso!
Um viajante oculto!
Um peregrino!
A capa da sinceridade!
É desta forma que o ser atravessa o portal.
E a entidade que está do lado de lá, absorve-te.

E, momentaneamente, existe realmente uma ausência de definição.
Pode durar horas, ou dias, ou semanas, minutos..., mas há uma ausência completa de definição.
ealmente tu tens uma experiência de vazio.
E a partir desse momento, és absorvido, acoplado, assimilado, numa dimensão mais alta do teu ser. Por isso se chamam aos portais, iniciações.

A travessia de um portal é feita por similitude vibratória.

Quando a imagem do teu ser, distorcida nesta dimensão actual, conseguir, por momentos que seja, reflectir a imagem da dimensão seguinte, o portal absorve-te e anula-se, enquanto portal. Só existe portal, porque existe diferencial vibratório. Dissemelhança.
E a benção do portal é tu sentires o obstáculo que ele representa. Então, um portal e um obstáculo..., portal não significa passagem. Significa obstáculo!

Significa uma experiência de identidade dividida. Significa que factos, lampejos, partículas do outro ser, já te contaminaram o suficiente para tu saberes que este do lado de cá não é o real.

Então o fenómeno da travessia do portal, o fenómeno de transição entre dimensões, é muito parecido com uma espécie de hesitação da Alice no País das Maravilhas, no momento em que ela não sabe qual é a real: se é a que está no espelho, se é ela. Esta experiência quando tu dizes, eu sou um sonho, e aquele que me aguarda além do portal, sou eu!

Esta experiência é a alquimia necessária da psique.
Mas para isto, eu tenho que amar a consciência de que não sei quem sou.
De que sou um mistério para mim mesmo.
De que transporto o mistério.
Porque se eu não transporto o mistério, então eu estou identificado com o facto biológico ascendente, com o processo natural, com o veículo homo sapiens, sapiens. Eu estou identificado com ele.

E esta consciência de que eu transporto um mistério em mim, e de que eu não me conheço o suficiente para ter uma opinião final sobre mim, quanto mais uma opinião sobre seja quem for...
Porque esta coisa de eu saber que sou um mistério, serve, principalmente, para eu deixar de emitir opiniões.
Sobretudo aquelas opiniões que danificam o campo vibratório dos outros.
Porque se tu não sabes quem tu és, pára!
Pára! Porque o que está a falar, é o que não sabe! Não é o que sabe!

Então, tu tens esse outro ser que te aguarda, e que se prepara para te assimilar, absorver.
E é claro que eu sinto este campo invisível!
Eu sinto que esta realidade deve ser verdadeira, mas que está muito longe!... -
Quando é que ele se cala?...
Porque isto é outra estória!... Isto não tem a ver comigo! O meu problema é outro...
Eu sou um ser humano..., eu tenho defeitos..., eu tenho... - vocês percebem, como é que funciona o mecanismo da retenção?
Todo o material medroso, atávico, mesquinho, reaccionário, que permanece em nós, deseja que isto seja real algures por volta de 2200!

Algures no teu futuro... - Isto deve ser assim, mas não é nesta encarnação de certeza! Porque nesta encarnação eu tenho ciática, nesta encarnação eu tenho uma hérnia discal, nesta encarnação não sei onde é que pára o meu marido, nesta encarnação o meu filho só me dá problemas..., porque é que ele está para ali a falar de portal, e de identidade, e de transição... - vocês percebem, como é que funciona o mecanismo da antiga identidade? Ela está-se a defender!
Quem te colocou na situação em que tu estás, foi a velha identidade, não a nova! Não esta de que nós estamos aqui a falar!

Porque essa, tu não conheces!
É a velha autodefinição, é a velha forma de existir, é a velha planta, que quer reagir à nova plantinha!
É a velha árvore que está a não querer ser desenraizada e ceder espaço para a nova plantinha!
É a velha árvore a vampirizar a seiva da nova plantinha!

Então, este tipo de mecanismo, que fica por detrás da situação a dizer: mas eu não sei, eu só quero ser feliz, o que é que eu estou aqui a fazer?..., vocês percebem, eu só quero um pouco de harmonia, eu só...
Isso não existe!! Isso são exactamente as forças organizadas do cenário que o indivíduo está a resgatar-se de, a sair de, a abandonar!
Foi esse conjunto de forças que criou toda a prisão dimensional em que nós estamos! Prisão dimensional!
Prisão dimensional!!
Prisão dimensional!!!
O indivíduo é prisioneiro!

Enquanto eu não chego (isto tem sido dito centenas de vezes no planeta), enquanto eu não chego a uma reverência pelo meu ser total, enquanto eu não chego a uma reverência completa em relação ao meu ser, eu mantenho-me na prisão dimensional.

Então, cultivar a auto-reverência é começar a transportar-me para o eu, que está do lado de lá do portal.

Eu preciso de estar comigo, como quem está com o Mestre!

Não estar comigo, como quem está com uma bolsa velha! Como quem está com uma roupa para deitar no lixo! Como quem está com algo que não nos interessa!
Como quem está com uma velha raposa conhecida, da qual nós sabemos tudo...
Não sabes nada! Tu não fazes ideia quem tu és!
Esse cantinho da casa em que tu tens vivido, não és tu! Porque sem auto-reverência, tu fortaleces as paredes da prisão!

As energias que chegam a ti vêm para te divinizar!
Pára de achares que sabes quem és!
Pára o desleixo!
Isto é um desleixo, esta familiaridade que nós temos connosco - é que nem sequer é com o vizinho do lado..., porque então aí passa para um nível... é melhor nem falar... - este achar que eu sei quem eu sou, todas estas definições de ti, só te aprisionam mais na dimensão terrestre!
Porque elas não invocam o próximo ser!
A próxima identidade!
O anjo que tu deixaste, a parte, a emanação de ti próprio, que ficou a guardar a passagem dimensional para a nova dimensão!

Tu és lindo! Se tu te pudesses ver nos planos internos..., tu és lindo!!
Tu, nos planos internos, és Luz!
A tua essência, o teu arquétipo é Luz!
Luz tecida pela Mãe Divina!
E tem uma que ainda é assexuada, e depois tem outra que é andrógina..., e está lá tudo!!

Então, por favor, chegou o momento de este ser lúcido adquirir lucidez emocional em relação a si próprio!
Sem uma reverência, sem uma postura connosco mesmos, tu és um mendigo de emoções!
Tu és um mendigo de avaliação dos outros!
Tu és um mendigo de aprovação dos outros! Sem eu reconsiderar uma postura, uma correcção, uma verticalização, um retorno ao eixo, um retorno ao centro, sem eu retornar a esta reverência, a esta sacralidade...
Não é para sacralizar nada fora de nós!
É para sacralizar a relação contigo próprio. Começa por aqui.
Esta é a primeira pedra.
É para sacralizar a relação do indivíduo consigo próprio. Este é o ponto.

Esta sensação de depressão endémica, e de auto-rejeição das pessoas, é vaidade! Esta sensação de que eu sou péssimo, e de que eu..., é vaidade!
É não olhar em frente para o portal!
Esta sensação de falta de amor-próprio, falta de auto-reverência... - vocês sabem, quando se usa a expressão auto-reverência, está-se a tentar evocar aquilo que, antes, estava fechado no sacrário dos templos, para a consciência de nós mesmos.

A hóstia é de ti para ti próprio! Esta hóstia, que estava lá no momento culminante do ritual católico, lá no momento do sacrário, esta hóstia, agora, é de ti para contigo mesmo!
E como é que se faz isto?

Tendo a humildade de aceitar a própria Divindade. Porque é preciso muito mais humildade para aceitar a Divindade Central, do que para a rejeitar.
É o contrário do que as pessoas julgam.
Então eu preciso de me banhar, baptizar, regenerar, em águas desconhecidas!
E preciso de iluminar o antigo olhar sobre mim próprio, e renascer na visão que tenho de mim mesmo.
Porque há uma visão que te desfasa do portal, e uma visão que produz similitude vibratória com o portal. Portanto, há um olhar de nós para nós mesmos, que te vibra, que te arruma, que te organiza, em função da energia do portal.

O principal vodu é o que tu fazes a ti próprio!

Quando o conhecimento está começando a estabilizar-se no éter, quando o éter da Terra é constantemente banhado de informação Cósmica Superior... - cada árvore, cada antena!
Cada criança, cada PBX para os planos superiores!
E o principal vodu, é este vodu que o indivíduo faz sobre si mesmo.
Esta força que tu pões no eclipse da entidade que vem a seguir.
Então, é muito mais confortável manter a tristeza endémica, crónica, da velha entidade gasta, rota, rançosa..., é muito mais confortável isto, do que a alegria - porque a alegria, nesta etapa, é extremamente desconfortável!
Continua tudo a ser o contrário do que as pessoas julgam!
A alegria não é o que as pessoas querem: as pessoas querem felicidade.
Aquela felicidade em que fazes a lista e encomendas!
A alegria é desconfortável, porque ela exige que as crostas do velho ego, comecem a cair no chão.

Não há alegria com ego! Ego e alegria são opostos!

Então, a Alegria Central, aquela que regenera a fibra do teu ser, aquela que põe a electricidade realmente em circulação, aquela que subtiliza os chakras, essa Alegria é uma ameaça à felicidade.

E todos estes seres estão a começar a ser alinhados com um portal, porque muito simplesmente já não se atravessam portais sozinho.

Na Atlântida, os seres atravessavam o portal em grupos de três. Durante os últimos milénios, os seres atravessavam o portal em grupos de sete. Só muito atrás, é que havia iniciações solitárias.
Tecnicamente não é possível contactar a potência de Shamballa (eu peço desculpa por esta linguagem ortodoxa), tecnicamente não é possível contactar a potência de Shamballa isoladamente.
Isoladamente, o ser contacta Lys-Fátima. Ou as portas de Medjugorje, na Juguslávia.
Isoladamente, tu contactas as Energias de Aurora, as Energias de Cura.
Ou contactas o grande Centro de ERKS na Argentina, que é o Centro que guarda, justamente, a vibração dos portais.

Mas a travessia, já só é feita grupalmente.
A travessia de um portal de consciência implica que a tua vibração se universalize.
Que tu tragas mais da humanidade para dentro de ti.
Que tu tragas mais do grupo humano para o centro das tuas preocupações.
Que tu comeces a iniciar-te na ciência do contentamento.
Que é uma coisa do qual nós não sabemos nada.
Porque nós vivemos num queixume de manhã à noite!
Este discípulo contemporâneo vive num queixume de manhã à noite!
Parece que está pregado numa cruz! De facto está.
Mas aqui, aqui, há um ponto extremamente sensível, que é a ciência do contentamento. A ciência do apaziguamento.
A ciência da pequena voz que soa no centro do teu ser.
A ciência desta pequenina voz!
A ciência do contentamento.
Este contentamento - eu não sei se é necessário elaborar muito este ponto, porque é uma coisa que toda a gente sente - este contentamento é a capacidade de eu sorrir porque existo, e encontrar (este é um ponto que está no ar nos últimos encontros) a gratidão central, simples, incondicional, porque fui admitido, porque existo, porque estou presente na experiência evolutiva.

Este contentamento é o momento em que o peregrino se dá perfeitamente bem com as migalhas. Está toda a gente no banquete da Nova Era, e ele está noutro ponto, lá, quieto, com as migalhas.
O contentamento significa capacidade de deixar vir o real, e deixar ir o irreal.
É toda uma ciência que a alma está a desenvolver, de educação da parte de carbono aqui em baixo.

E estes portais, onde te aguarda a tua nova identidade - de tal forma nova identidade, que antigamente dava-se um novo nome, quando elas atravessavam certos portais.
Quando elas atravessavam certos portais, era como se o nome antigo não lhes servisse mais.
Era necessário dar-lhes um novo nome. Isto acontecia nas comunidade Essénica, nas comunidades Monásticas, na Índia e, assim, sucessivamente.
Porque a nova identidade sempre esteve lá.
Ela não nasce em absoluto.
Ela rompe na tua consciência.
Ela atravessa as teias e instala-se na tua consciência.
Estes portais só podem ser vividos em grupo. Como?

Quando um conjunto de seres, na maior liberdade - é melhor nem insistir muito nisso - quando um conjunto de seres começa a construir, entre si, similitude vibratória, quando o Mestre, que está cansado de receber a nossa devoção - caso não saibam, os Mestres dos planos internos não podem mais com a devoção dos discípulos.
Porquê?
Porque nesta altura dos acontecimentos, nós já devíamos ter devoção pela pessoa que está ao nosso lado.

Ainda estamos devotos do Mestre Morya! Ser devoto do Mestre Morya não é trabalho!
É um Mestre!...
Quer dizer, é básico, não?!
Ah, eu tenho muita devoção por Buda! É pena não ter devoção pela mulher a dias lá de casa! Porque ter devoção por Buda já está feito! Inclusive, ele não precisa!
Bom, do ponto de vista esotérico muito interno, pode até ser útil, para ele e para ti. Agora, a esta altura dos acontecimentos, a devoção é para com as pedras da calçada! Será que isto é irrealista?
Será que isto é impossível?
Será que isto é um milagre psicológico?
Eu não sei.
O indivíduo precisa de entrar nesta condição de bodhisattva na qual as pedras da calçada recebem compaixão.
Na verdade, recebe tudo o que apanhar o teu campo vibratório.

Isto significa, que eu tenho que amar, sobretudo num ambiente espiritual de qualidade, eu tenho que amar a pessoa que está ao meu lado.
Não o Mestre!
Deixa o Mestre!
É o indivíduo que está ao teu lado que tem de receber o amor que tu estás a canalizar para o Mestre!
É claro que isto é uma questão de linguagem!
Porque a partir de um certo plano, não há Mestre, nem indivíduo ao teu lado!
Mas enquanto a linguagem, num certo nível de consciência, é útil, quem está a precisar do amor é o ser que está ao teu lado, à tua direita, à tua esquerda.

Esse é que veio para receber o teu amor.

E é quando um núcleo, quando um ambiente de aprofundamento espiritual, consegue criar este campo uno de vibração, que então os Irmãos mandam um relatório para os planos internos a dizer: olhem, está ali um malmequer que parece que já deu flor.

Porque antes disso, enquanto não existe um amor que circula entre todos os seres que se estão coligando com o ambiente, enquanto esse amor não flui como Vida, como Vida que vai alimentar as partes mais desnutridas - porque há aqui pessoas que têm uma grande generosidade de amor, e há pessoas que estão subnutridas de amor - e os Irmãos, nos planos internos, procuram que este milagre, esta vibração, circule. Que vá saindo de ti.

E que vá se espalhando por todos os indivíduos que estão aqui presentes. E que vá colmatando as carências.
Porque é assim: estes seres já amaram muito no passado.
Senão, não eram capazes de suportar nem cinco minutos do que está aqui a ser dito. Já se doaram profundamente.
Já aspiraram profundamente.
Mas souberam fazer isso individualmente.
Ou souberam fazer isso no seio da família.
Ou no seio de uma congregação abstracta qualquer.

E o trabalho actual é que estas portas só se abrem, e tu só tens a tua nova identidade entregue ao domicílio, assim, absolutamente limpa, dourada, virgem, purificada da longa marcha no deserto, só tens esta nova identidade, quando eu sou capaz de viver o amor em grupo.

A doação, a desmultiplicação, também na horizontal. Os Fogos que rompem a tela do portal e que te colocam uno com a parte do teu ser que sempre te aguardou do lado de lá, e que tu sabes perfeitamente o que é...., tu conheces muito bem esse olhar!
Tu conheces muito bem o ser que está do lado de lá do portal!...
Tu não conheces é outra coisa! Então, tu sabes muito bem quem é esse ser.

Esse ser, essa essência, esse olhar, esse abraço, essa realidade, é o Facto Vibratório que tu mais buscas na vida.
É o Facto Vibratório essencial que tu mais procuras nesta existência. O resto é Disneylândia!
É aquele ser, é aquela outra Joana.
A Joana busca uma Joana.
O Carlos busca um Carlos.
O José Manuel busca um José Manuel.
E as relações humanas têm sido usadas para recauchutar a ausência, o furo, o vazio, produzido por esta união, por este matrimónio vertical.

Então, vocês não esperem apaziguamento da dor emocional sem iniciação.
Não existe! Não há apaziguamento, não há cura, não há paz, não há harmonia, não há matar a sede de vazio...
Isto está a ser dito, porque há um trabalho psicoterapêutico no ar, que está a acontecer com alguns seres, com bastantes inclusive, então isto está a ser dito.
Não há terapia abaixo - há paliativos - mas não há terapia abaixo da descoberta, do alçar, da guindagem e da assunção de um novo estado do ser.

De um novo nível de identidade. Não há! Cá em baixo, o plano astral é um sistema de vasos furados: tu queres tirar a água, mas ela está sempre a cair de novo para o poço. O plano astral, meu irmão, ele está danificado!
Ele, inclusive, podia fazer passar a pura água do amor. Sempre!
Mas ele está danificado. Os níveis terrestres, tridimensionais, estão contaminados, bloqueados.

Então, não passa nada. Ou passa muito pouco.
Por isso é que é necessário manifestação sistemática de núcleos de vigília.
Porque um núcleo de vigília, em oração pela Terra, vinte e quatro horas por dia, esse núcleo é uma central, um dínamo de transmutação da contaminação astral psíquica da Terra.
Isso é outro assunto.

Não há cura de carência emocional, não há cura de desorientação psicológica sem iniciação!
Não existe!
É assim: desiste de mentir a ti próprio!
A esta altura dos acontecimentos, o indivíduo já só está a tirar areia para os seus próprios olhos!

E essa cura vibratória, essa cura do corpo astral, essa planificação do corpo astral, acontece no momento em que os Irmãos abrem as comportas e um Raio do Fogo do Senhor do Mundo penetra a equação de um colectivo, de um ambiente de aprofundamento e sincronizadamente, em semanas, todo o ambiente muda de plano vibratório.

Isto significa que os abraços internos, que completam e curam, começam a acontecer sincronizados.
E o poder de Luz do ambiente ao qual tu estás coligado - e não estamos necessariamente a falar deste ambiente - o poder de Luz do ambiente ao qual tu estás coligado actua exponencialmente sobre a tua estrutura interior.

É na proporção em que uns vão vivendo o processo em sincronia, que aqueles que têm mais registos traumáticos, mais registos ansiosos, mais registos neuróticos, mais carência, mais dor, mais bagagem emocional para resolver, que esses vão, ao contactar a turbina do grupo, a turbina colectiva, tendo esse material antigo resolvido.

Há dores em ti, que tu não tens qualquer poder para resolver! Isto será expropriar o poder do indivíduo? Será roubar-lhe o poder?
Porque, como vocês sabem, há escolas de pensamento que dizem: tu és o Divino, tens o poder de resolver tudo em ti...
É equivalente.
Eu, aqui, estou a falar para a personalidade.
Porque quem se queixa é a personalidade.
A lamúria é a personalidade.

E será que lamúria inclui alguma ausência de respeito pela dor alheia? Será que esta palavra inclui...?
Não! Esta palavra vem para deixar claro que um grupo de cura não é um grupo de ombro! Grupo de ombro, é quando as pessoas põem as imagens do Mestre e vão chorar, uns para os ombros dos outros, os problemas deles!
Isso existe, como vocês sabem... É um grupo de ombro!
É um grupo em que se passa uma barrela pseudonãoseiquê... e depois as pessoas ficam ali, no plano astral, anos, décadas!...

Grupo de cura não é grupo de ombro! Grupo de cura é um grupo que te devolve ao teu poder, sim! Mas ao teu poder que te aguarda lá dentro!

Então o indivíduo não faz o trabalho, o que é que ele está à espera? Se o indivíduo julga que o trabalho acontece, ele está atrasado!
Está nos níveis dos tempos em que vinham os redentores.
Não! Não! O próximo redentor vem para baptizar com Fogo!
Baptizar com Fogo é outra história!
É outro assunto. Quando Eles vierem por aí abaixo, é com Fogo!
Baptismo de Fogo! Isso é uma coisa do oitavo chakra, que te coliga com os chakras superiores onde estão as entidades cósmicas ocultas do teu ser.
Os teus duplos Divinos, dimensionais, intraterrenos...
Isso é um outro baptizar. Não vêm aqui para curar emocional directamente.

Então, é o teu ser interno que vai fazer isso através de uma sistemática vida de oração. Uma sistemática vida de recolhimento e activação do mais puro do teu ser.

E aqui, entra um pormenor importantíssimo, que é assim: Quando os portais se abrem, cada ser, no espaço de três meses (eu disse três meses, podem ser dois ou seis..., eu não sei. Mas é assim um espaço.

É definido, não é uma coisa vaga.) cada ser precisa de reunir o mais puro que ele conseguiu realizar nesta vida. Precisa de dizer : eu vou gerar momentos dourados para mim. Eu vou trazer o mais puro à minha consciência.
Ele precisa de reunir isto, de novo. Se são memórias de infância, são memórias de infância.
É um lugar geográfico onde tu, de repente, sentes que estás resolvido quando vais a esse sítio, então é esse lugar geográfico.
É uma relação com um ser, então é uma relação com um ser.
É o fim de uma relação com um ser, então é o fim de uma relação com um ser.

Mas ele precisa de reunir o mais puro que ele já encontrou, que ele já contactou, nesta vida. Reunir isso num núcleo de luz, num feixe de luz, e ficar firme naquela luz, meses. Firmes naquela luz! Porque como eu disse, atravessa-se com silêncio e com oração.

Isto significa que para a Assunção, Assunção, para a Assunção de um novo patamar, este ser precisa de reunir o mais puro que ele tem.
Qual é o mais puro que tu tens?

E essa vibração precisa de ser trazida da memória, da consciência, da estante, para aqui: para a região da hipófise – pineal.
Precisa de ser trazida para esta região; mantida aqui, constantemente. Constantemente.

Quando tu estás nesta região, quando tu estás polarizado nesta região, digno, nobre, sereno, correcto, as vozes da tristeza não entram.
As vozes do passado não entram nesta região. Conhece o Templo em ti no qual a voz, a força, a memória, que te puxa para o teu passado e que activa a tristeza, não entra.

Mas para isso eu preciso de trazer a energia, sistematicamente, para esta região aqui: ou seja, para a zona da pineal e da hipófise.
Manter a energia aí.
A concentração aí. E passar da vibração do plexo solar, para a vibração do chakra cardíaco.

Um trabalho autêntico é sempre conduzido por várias Hierarquias e alguns Serafins. Perante um trabalho autêntico, eu tenho que usar a auto-reverência que eu pratico perante mim próprio, e projectá-la para o ambiente.
Não interessa um reverência feita à pressa, porque alguém inventou que há uns Serafins, vocês entendem?
Eu primeiro tenho que construir um reverência secreta perante o núcleo do meu ser.
Porque senão, eu não tenho mel.
Eu estou seco.
E ninguém dá o que não tem.
Ninguém dá esse trabalho oculto que fez, nele próprio.

Então, eu preciso de reconstruir primeiro a auto-reverência, saber que eu estou em metamorfose do terreno para o celeste, que eu estou numa vigem gradativa, e vai haver realmente uma metamorfose, inclusive física.
A metamorfose é total.
À medida que as portas vão sendo atravessadas, e à medida que o teu campo vibratório vai sendo assimilado na tua contraparte que te espera na dimensão interna, o impacto é ao nível do ADN.

Porque cada entidade que te espera guarda segredos relacionados com o teu ADN.
Então a coisa é física, inclusive.
Mas eu preciso, de cada vez que penso no trabalho espiritual que eu amo - porque as coisas neste ponto já estão no nível do amor, ou não.

Então, este núcleo chegou ao momento em que necessita de aprender a trabalhar com Luz.
Quando se fala de que o núcleo (isto é uma coisa que é válida para os grupos na maior parte do planeta), quando se diz que um núcleo tem que trabalhar a continuidade de consciência, significa que ele tem que aprender a transportar uma vela ao vento.

Isso tem a ver com a continuidade de consciência. Com a dificuldade que este humano tem, em manter-se acima do medíocre.
Então, continuidade de consciência é só eu sair da mediocridade. Não é nada de complicado!
É eu deixar de ser um pálido reflexo do que eu quero ser, e passar a ser o que EU SOU! Simples!
Isto faz-se parando de queixarmo-nos do que nos acontece, ou não acontece - geralmente é do que não acontece - e reconstituindo o templo na zona da cabeça, onde não entra a voz do queixume.

Eu necessito de trazer esta auto-reverência, esta consciência de que há uma porta, uma entidade mais alta, e um processo de identificação, seguido de um processo de assimilação nessa entidade mais alta.
E eu preciso de seguir isto, e depois de conquistada, compreendia, desenvolvida esta auto-reverência, começar a trazer essa reverência para o trabalho.

Um trabalho não tem uma aura de reverência e de aprofundamento autêntico, porque cada ser não atingiu a condição da auto-reverência.

Então, a continuidade de consciência, neste contexto, é eu ser capaz de transportar uma vela em qualquer condição atmosférica.
E não inventar nenhuma desculpa para o fato de não cuidar dessa vela.

Então, neste processo de aprender a gerar continuidade de consciência, a minha voz, a minha comunicação, o som, o timbre, a consciência, a gramagem de Luz que eu coloco em cada palavra, precisam de se renovar profundamente.

O plexo solar não gosta de ouvir isto! Porque ele sabe perfeitamente que o reinado dele termina!
Porque o que define o plexo solar - o que é que define o plexo solar? - o que define o plexo solar é que nós somos todos boas pessoas!
E ninguém tem que se armar em esperto!
E ninguém tem que ir com a vibração à frente!
Mas quem é que ele julga que é?!
Anda cá!
Toma mais um copo!
Vocês sentem como é que funciona o plexo solar?
Ele funciona como um nivelador por baixo!
Um normalizador pela base!
O plexo solar joga a favor da média que a humanidade atingiu.
Por isso é que ele é plexo solar.
Ele apanha o denominador comum da tua cultura e da tua civilização.
É isso que vibra nesta região.

O que significa que ele vai sempre procurar, fingir, fazer passar na tua consciência, uma disciplina espiritual assumida como um acto de isolamento e de pretensiosismo em relação às pessoas à tua volta. Isto é o milagre do plexo solar a esta altura dos acontecimentos!

Qual é o maior serviço que, neste momento, um ser pode fazer pelo seu irmão?

Qual é o maior serviço que tu podes fazer pelos seres que estão em tua casa? Pela tua família?
Eleva a tua vibração!

Traz a imagem que tens de cada um deles para o coração! Mantém a imagem que tens de cada um deles no coração!
Não deixes a imagem deles sair do coração!
Expande o teu coração!
Como se disse no último encontro, reconstitui essa aura, o círculo perfeito dos bodhisattvas! Diminui a intensidade psicológica, de forma que a intensidade espiritual possa suplantar a intensidade psicológica! Dá à Luz o teu amor!
Tu és capaz!


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