terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

MEIOS PARA ENCONTRAR A HARMONIA INTERIOR


Art by Vojtaherout

O equilíbrio ecológico é apenas a fraternidade, a harmonia, e a relação de causa e efeito unindo as diferentes formas de vida nos vários reinos da natureza. Mas sou humano, tenho muito por aprender, e é correto que me pergunte:
“Será possível viver de fato a fraternidade no dia-a-dia da sociedade que me rodeia hoje? Como posso viver uma ecologia interior, harmonizando-me com a vida humana em geral, aqui e agora, por meu próprio mérito e esforço e sem impor condições prévias aos outros?
Algumas idéias básicas podem ser úteis na tentativa de viver a ecologia da mente e de ser igualmente fraterno para com todos.

1 ) Em primeiro lugar o erro alheio não deve fazer com que eu me sinta autorizado, nem remotamente, a errar da minha parte. Perceber um erro não justifica outro. A verdadeira auto-estima não surge da comparação em que se atribui desvantagem aos outros. A satisfação com o erro alheio é muitas vezes uma fuga de nossas próprias frustrações, e deve ser vencida pela observação atenta do mecanismo da inveja e da competição.

2 ) O erro alheio não deve causar excessiva indignação. Pode-se combater o erro alheio, especialmente quando ele tem conseqüências negativas sobre os inocentes. Mas a indignação excessiva nos cega e tira a serenidade. É preciso combater o erro, não a pessoa que errou. E a indignação exagerada diante do erro pode ser um disfarce da inveja. Perde-se muita energia com indignação emocional diante dos erros alheios. Em alguns casos, estes erros são inclusive imaginários, no todo ou em parte. O excesso de indignação é uma energia que seria melhor empregada no nosso próprio auto-aperfeiçoamento. Esta última tarefa é algo que ninguém pode fazer por nós.

3 ) Saber ouvir a crítica aos nossos próprios erros. Ouvir os outros, em geral, já é difícil. Ouvir uma crítica a nós é mais difícil ainda. Inconscientemente, gostamos de supor que somos infalíveis. É preciso ouvir de fato as críticas dirigidas a nós. São verdadeiras? Então é preciso coragem para mudar. São falsas? Depois de um exame honesto, neste caso, devemos deixar que a crítica injusta entre por um ouvido e saia pelo outro.

4 ) Não devo enxergar erros alheios onde eles não existem. Muitos erros alheios são miragem e alucinação. É cômodo transferir para fora pontos fracos nossos, ou exagerar as falhas dos outros para poder chegar à conclusão de que somos perfeitos, e apenas o mundo é que (injustamente) não nos compreende

5 ) Devo fazer o bem. Não basta manter-me livre tanto do mal quanto do sentimento de raiva contra o mal. É preciso também fazer coisas boas, duráveis, equilibradas. E isto não só no aspecto pessoal, como também na dimensão familiar, social e política. Porque não há muros dividindo um setor e outro da nossa vida. Não é a crítica que elimina o mal, mas a prática firme e paciente do bem, por parte de quem procura ter o máximo de discernimento diante da vida.

6 ) Devo tornar acessível aos outros a prática do equilíbrio e da harmonia. Em casa, no trabalho, na convivência com pessoas e animais, devo colocar ao alcance de todos alguns mecanismos simples, pelos quais a fraternidade humana possa manifestar-se. Isto será eficaz na medida da simplicidade pessoal com que for feito. Deve ser algo natural. Se não estiver ocorrendo, todo o processo precisa ser repensado, porque está faltando algo importante.

7 ) Ter uma meta e um programa definidos para minha vida. A vida de uma pessoa é algo demasiado importante para perder-se em meio aos problemas e ilusões diárias, lembranças de ontem e esperanças para a semana que vem. Quais são os meus objetivos existenciais? De que forma pretendo fazer da minha vida algo realmente significativo e útil? O que desejo aprender e realizar até os 90 anos de idade? São perguntas importantes. E não é por casualidade que, quando enfrentadas, acabam conduzindo aos outros seis pontos abordados anteriormente. O sétimo ponto é, de certa forma, o primeiro.
Assim, a ecologia da mente está presente em nossos relacionamentos e vida diária, em nossos pensamentos e emoções. Antes de olharmos o ecossistema externo, é bom olharmos para o nosso conteúdo interior. Estaremos sendo ecologicamente corretos nos campos das relações humanas?
 
Carlos Cardoso Aveline

O que é uma emoção negativa?





É aquela que é tóxica para o corpo e interfere no seu equilíbrio e funcionamento harmonioso.

Medo, ansiedade, raiva, ressentimento, tristeza, rancor ou desgosto intenso, ciúme, inveja – tudo isso perturba o fluxo da energia pelo corpo, afeta o coração, o sistema imunológico, a digestão, a produção de hormônios, e assim por diante.

Até mesmo a medicina tradicional, que ainda sabe muito pouco sobre como o ego funciona, está começando a reconhecer a ligação entre os estados emocionais negativos e as doenças físicas.

Uma emoção que prejudica nosso corpo também contamina as pessoas com quem temos contato e, indiretamente, por um processo de reação em cadeia, um incontável número de indivíduos com quem nunca nos encontramos.
Existe um termo genérico para todas as emoções negativas: infelicidade.

Por causa da tendência humana de perpetuar emoções antigas, quase todo mundo carrega no seu campo energético um acúmulo de antigas dores emocionais, que chamamos de “corpo de dor”.

O “corpo de dor” não consegue digerir um pensamento feliz.
Ele só tem capacidade para consumir os pensamentos negativos porque apenas esses são compatíveis com seu próprio campo de energia.

Não é que sejamos incapazes de deter o turbilhão de pensamentos negativos – o mais provável é que nos falte vontade de interromper seu curso.

Isso acontece porque, nesse ponto, o “corpo de dor” está vivendo por nosso intermédio, fingindo ser nós.
E, para ele, a dor é prazer.
Ele devora ansiosamente todos os pensamentos negativos.

Nos relacionamentos íntimos, os “corpos de dor” costumam ser espertos o bastante para permanecer discretos até que as duas pessoas comecem a viver juntas e, de preferência, assinem um contrato comprometendo-se a ficar unidas pelo resto da vida.

Nós não nos casamos apenas com uma mulher ou com um homem, também nos casamos com o “corpo de dor” dessa pessoa.

Pode ser um verdadeiro choque quando – talvez não muito tempo depois de começarmos a viver sob o mesmo teto ou após a lua-de-mel – vemos que nosso parceiro ou nossa parceira está exibindo uma personalidade totalmente diferente.
Sua voz se torna mais áspera ou aguda quando nos acusa, nos culpa ou grita conosco, em geral por uma questão de menor importância.

A essa altura, podemos nos perguntar se essa é a verdadeira face daquela pessoa – a que nunca tínhamos visto antes – e se cometemos um grande erro quando a escolhemos como companheira.
Na realidade, essa não é sua face genuína, apenas o “corpo de dor” que assumiu temporariamente o controle.

Seria difícil encontrar um parceiro ou uma parceira que não carregasse um “corpo de dor”, no entanto seria sensato escolher alguém que não tivesse um “corpo de dor” tão denso.

O começo da nossa libertação do “corpo de dor” está primeiramente na compreensão de que o temos.

É nossa presença consciente que rompe a identificação com o “corpo de dor”.
Quando não nos identificamos mais com ele, o “corpo de dor” torna-se incapaz de controlar nossos pensamentos e, assim, não consegue se renovar, pois deixa de se alimentar deles.
Na maioria dos casos, ele não se dissipa imediatamente.

No entanto, assim que desfazemos sua ligação com nosso pensamento, ele começa a perder energia.

A energia que estava presa no “corpo de dor” muda sua frequência vibracional e é convertida em “Presença”.



Eckhart Tolle

GUIAS ANGÉLICOS - HÁ SENCIÊNCIA EM TODA VIDA


Mensagem dos Guias Angélicos
Por Taryn Crimi
Em 03 de fevereiro de 2014

Hoje gostaríamos de focalizar sua atenção tanto no reino animal como no reino vegetal em seu mundo.

Muitos creem que os humanos são os únicos seres em seu mundo que são capazes de pensar conscientemente.

Então comecemos por lhes explicar qual é a nossa definição de senciência.

Para ser senciente você deve estar conscientemente ciente de sua própria existência, você deve ser capaz de pensar conscientemente, e você deve ter a centelha divina dentro de seu ser.

Dito isto, há humanos que ainda estão sob a crença de que somente a mais inteligente de todas as espécies tem alguma capacidade de perceber e criar sua realidade do modo que os humanos fazem.

A isto respondemos: o que define inteligência?

É a capacidade de raciocinar, pensar e aprender?

É a capacidade de demonstrar compaixão pelo outro, de ser capaz de ter simpatia e empatia?

A inteligência é definida pela capacidade de reinar sobre os outros, ou é ter essas capacidade, mas escolher não exercê-la?

Há uma frase maravilhosa de uma alma muito antiga que encarnou bem à frente de seu tempo, e seu nome era Albert Einstein que diz: "Se você julgar um peixe pela sua habilidade de subir em árvores, ele viverá o resto de sua vida acreditando que é um idiota".

Vejam: todos os seres são divinos; a divindade que existe dentro de vocês também existe dentro deles.

Quando dizemos que todos são um, não existem exclusões.

O coletivo humano está avançando rapidamente e finalmente vocês aprenderão que não é a capacidade de reinar sobre os outros que os torna poderosos, é preciso ter essa capacidade, mas escolher amar os outros como seus iguais ao invés de temê-los pela diferença deles.

Vocês já avançaram muito, e com toda certeza ainda há eventos que estão ocorrendo em seu mundo que permitirão os maus tratos aos outros, não apenas animais, vegetais e a Terra, mas também aos humanos.

Porém, esses eventos vieram à tona para que vocês possam ver o que vocês permitiram se manifestar.

Se for algo que vocês não querem mais permitir em seu mundo, então somente vocês podem mudar isso.

Vocês perguntam: mas como vou mudar as ações do outro?

A isto nós respondemos: não podem, vocês têm que mudar a si.

Vamos explicar.

A chave é se lembrar de que vocês sempre atrairão para vocês aquilo com que mais se alinham.

Sempre existirá um número infinito de realidades paralelas se desenrolado simultaneamente.

Se for mudança que vocês procuram, então enviem luz e amor para aquilo que vocês desejam mudar; ódio e fúria somente atrairão mais eventos para produzir mais ódio e fúria.

Vocês não podem eliminar o que vocês odeiam por combatê-lo, vocês eliminam por amar o seu oposto.

E ao fazer isso, vocês também alteram a realidade paralela com que vocês mais ressoam.

Vocês concordaram esquecer muito do que vocês sabem inatamente, vocês concordaram esquecer que todos são um enquanto percebem cada ser como um indivíduo.

Quando vocês se esqueceram de sua própria divindade, como poderiam possivelmente vê-la refletida de volta a vocês dentro do outro?

Isto era parte do acordo sobre crenças que iria lhes fornecer uma tremenda oportunidade única de jogar e aprender dentro das dimensões mais baixas.

Ah, como tem sido muito diferente para todos vocês.

Mas, como mais e mais de vocês começa a despertar de seu sono, seu coração começa a se abrir e os eventos que foram permitidos se manifestarem em seu mundo não são mais aceitáveis para vocês.

Muitos participam da crença que os animais foram colocados aqui para servir às necessidades dos humanos, e com isto nós concordaríamos.

Porém, eles não estão aqui para serem escravizados por vocês, mas sim, para assisti-los na elevação de sua consciência, pois ao se lembrarem da divindade dentro deles, vocês também devem se lembrar da divindade dentro de si mesmo.

Então, se todos os seres são sencientes, isso significa que todos os seres têm uma alma?

Há alguns que têm a impressão de que os animais somente tem uma alma coletiva, mas falta a eles uma alma individual.

O mesmo poderia ser dito dos humanos também, não?

Vejam: de nossa perspectiva, todos são um.

Os humanos têm uma consciência coletiva, entretanto, vocês também têm sua "própria" alma.

Vocês têm sua própria jornada em que vocês gostariam de experimentar diferentes desafios pelo seu caminho, mas nós ainda percebemos todos como um ser.

Este é um conceito bastante difícil para os humanos entenderem completamente e isto é simplesmente porque fazia parte das crenças combinadas que vocês se perceberiam como separados de todos e de tudo: para acreditar que o que afeta um, não afeta o outro.

Mas nós estamos aqui para recordá-los que não pode ser assim.

Se vocês apenas pudessem ver como vocês estão conectados àqueles que vivem do outro lado do globo...

Apenas uma pequena decisão, uma pequena escolha tem a capacidade de impactar todos em seu mundo.

Então, com isto em mente, imaginem o impacto que vocês podem provocar escolhendo amar, escolhendo ver a divindade dentro de todos os seres.

Ninguém é menos merecedor de amor do que qualquer outro.

Todos têm um propósito muito único e remover uma peça do quebra cabeça provocaria efeitos dramáticos em todas as outras.

Vejam: é completamente impossível qualquer consciência não ter uma alma.

Uma alma não é algo que vocês podem ter ou não ter, ela é o que vocês são, não é algo que vocês precisam obter.

Toda consciência tem uma alma, ou melhor, nós deveríamos dizer que é uma alma.

Nós temos a esperança de tê-los servido de algum modo e que nossa mensagem os tenha ajudado a se lembrar de que por reconhecer a senciência dentro de todos os seres, vocês também reconheçam a divindade dentro de seu próprio eu.

Em amor e luz
Nós somos seus Guias Angélicos


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Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com

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