quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Os Gárgulas

  





Acredita-se que originalmente as figuras monstruosas, e por vezes assustadoras, dos gárgulas tenham sido criadas para alertar os fiéis católicos de que o mal nunca dorme.
Por esse motivo os fiéis deveriam estar sempre em estado de alerta e em vigilância contínua, mesmo em locais sagrados e santos como as igrejas e catedrais.

Além dos clássicos gárgulas existem também nos telhados dos templos a bizarra figura das "Quimeras", elas basicamente possuem as mesmas características físicas dos gárgulas, com a única diferença de que elas não possuem a função de desaguadouros, mas servem somente como ornamentos artísticos.
Geralmente essas figuras também acabam sendo chamadas de gárgulas.

As gárgulas apresentam uma função primordial nos templos e igrejas católicas, que é servir de desaguadouros, ou seja, são calhas destinadas a escoar a água de cima dos telhados a uma certa distância das paredes.

Mas devido a influencia gótica na Idade Média, essas calhas ficaram escondidas dentro de figuras monstruosas e animalescas.
O termo "gárgula" se origina do francês "gargouille", originado de gargalo ou garganta, em latim "gurgulio", gula.

Palavras similares derivam da raiz "gar", engolir, a palavra representando o gorgulhante som da água, naturalmente emitido pelas esculturas.
Apesar de ter ganhado popularidade na Idade Média, os gárgulas também estão presentes em templos Gregos, apesar de não possuir seu aspecto clássico medieval.





No antigo Egito, as gárgulas escoavam a água usada para lavar os vasos sagrados, que geralmente precisavam ser feitos nos telhados planos dos templos religiosos. 
[Já nos templos gregos, a água dos telhados passava através da boca de leões (algumas vezes de pássaros) os quais eram esculpidos ou modelados em mármore. 
Na cidade de Pompéia, muitas gárgulas foram encontradas modeladas na forma de animais.



Uma lenda francesa gira em torno de São Romano (+ ou - 641 d.c), primeiro chanceler do rei merovíndio Clotário II. 
A história diz como ele e mais um prisioneiro voluntário derrotaram "Gárgula", um dragão-do-rio que vivia nos pântanos na margem esquerda no rio Sena. 
A dita criatura afundava, barcos, comia pessoas e animais. 
Um dia, o bispo atraiu a Gárgula para fora do rio com um crucifixo, e usando seu lenço como cabresto, levou o monstro até à praça principal. 
Lá, os aldeões a queimaram até a morte .

Apesar da maioria das gárgulas ser de figuras grotescas de animais misturados com humanos, o termo gárgula inclui todo o tipo de imagem. 
Algumas gárgulas são também esculpidas como monges sinistros.

Na ficção contemporânea, as gárgulas são tipicamente descritas como uma raça humanóide alada com características demoníacas (geralmente chifres, rabo, garras e bico). 
Segundo as lendas, as gárgulas podem usar suas asas para voar ou planar a noite, e muitas vezes são descritos como tendo uma pele rochosa, ou sendo capazes de se transformar em pedra.

Catedral de Notre-Dame
A catedral de Notre-Dame de Paris é o local onde se encontra as gárgulas mais famosas e clássicas do mundo.

Agora fiquem com uma seleção de gárgulas muito legais.



































http://ocalafrio.blogspot.com.br/2013/05/os-gargulas.html

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