Meus amados.
No momento em que vocês se desapegam dos seus desejos, ambições de controle, carências...
Quando vocês soltam, a cura espiritual pode acontecer.
Imagine aquele homem, que de repente cai no mar, se os seus braços estão presos, assim mesmo se eles se fecham, se eles se cruzam, ele não poderá se soltar para nadar, nem para ser alcançado por alguma outra pessoa.
O momento da salvação acontece; ou quando ele se solta, se agita e tenta nadar ou finalmente quando ele se deita e se deixa conduzir, boiando.
Quanto mais tensão vocês colocam em suas vidas, menos solução vocês encontram.
Deixem o corpo mais leve.
Não é o momento de tantas cobranças, as pessoas se cobram muito, principalmente aquelas que encontram o caminho espiritual.
Quando aprendem algumas lições, as pessoas acostumam se esquecer de outras tantas.
É como aquela criança, que avança na escola, virando as páginas de um livro, tentando ler com muita pressa para aprender tudo mais rápido.
Meus amados, isso não é possível.
Uma página de cada vez, uma leitura de cada vez, uma lição a seu tempo.
Vocês não precisam ler todos os livros. Vocês não precisam entender todas as lições.
Vocês não precisam fazer o que as outras pessoas fazem, porque é correto para elas.
Cada um tem o seu caminho, cada um tem o seu tempo.
Não seja um náufrago da sua própria vida.
E todas as vezes que vocês exigem demais de si mesmos, naturalmente vocês se perdem, se machucam, se enganam e se castigam.
Não é assim que deve ser.
Não é preciso que assim seja.
Vocês encarnaram como partículas Divina, filhos de Deus, próximo a Deus. E se envolveram tanto nas peripécias de encarnações a encarnações, que esqueceram a sua essência Divina.
E é a essa essência, contribuindo com o aprendizado dessa longa existência no mundo material que vocês devem voltar.
Voltar ao Divino, com a sua contribuição.
E qual é a sua contribuição?
A descoberta da sua individualidade, a descoberta dos seus poderes pessoais, a descoberta da sua força, da sua beleza, da sua criatividade, das coisas que são suas, a sua forma de ver o mundo, a sua forma de beijar alguém, a sua forma de ouvir alguém, a sua forma de ser amigo, de ser colega, parceiro, irmão.
Cada um de vocês veio nesta vida e em muitas vidas para desenvolver a individualidade. Não a individualidade do ego que separa, que machuca e que gera competição. Mas a individualidade da beleza, como fazem as flores, que não brigam umas com as outras para brotar e fazer a sua beleza acontecer.
Existem flores das sombras, existem flores do Sol, existem flores rasteiras, aquelas que dão em árvores, aquelas que se penduram em cachos.
E cada uma tem a sua beleza.
E cada uma tem a sua época de florir no jardim.
E cada uma tem a sua peculiaridade; umas precisam mais de sombra, outras de água, outras jamais irão florir se estiverem encharcadas, precisam do tempo seco.
A individualidade dessas flores deve ser respeitada.
Vocês vivem num mundo, que o belo, deve servir para todos e nem sempre serve. E assim vêm as grandes frustrações.
Felizmente, a mudança planetária, está trazendo a quebra de muitos padrões; Porque o magro é bonito e gordo é feio?
Porque o preto é inadequado e o branco é perfeito?
Porque só o rico é feliz e só o pobre infeliz?
Essas são verdades superficiais.
São verdades que acolhem o social, mas esquecem o espiritual. Encontrem a sua verdade e busquem lapidar-se no amor.
A sua individualidade deve ser boa a você e aos outros. Uma individualidade que pode ser quem ela é e acolher os outros e respeitar os outros e enxergar nos outros, a beleza dos outros. Vocês compõem um jardim.
Cada um na sua beleza, cada flor no seu tempo, cada energia com o seu propósito.
Não briguem com vocês, não é mais tempo de brigar internamente.
É tempo de aceitar, compreender, caminhar e se ver dentro desta lapidação que a sua vida lhe oferece.
Trabalhem o lado espiritual, mas principalmente meus filhos, se fortaleçam no amor, se fortaleçam no único sentimento que preenche, de verdade, que é o Amor.
Eu sou Mestra Rowena e venho como missionária do Amor.
Em muitas vidas eu passei na Terra, em meio a grandes sofrimentos, para ajudar as pessoas.
E a única coisa que eu fazia para ajuda-las, muitas vezes, era apenas sentar e ouvir.
Silenciosamente, eu estava ali, orando por aquela pessoa, desejando que ela estivesse em equilíbrio e em luz.
Eu não dizia palavras, porque eu sabia que aquelas palavras podiam não ser ouvidas, podiam não ser aceitas, acolhidas ou compreendidas.
Eu estava ali.
Eu deixava que a minha presença, a minha conexão com Deus, operasse as suas curas.
E eu estava ali.
Eu não queria ser mãe delas, guia-las, protege-las delas mesmas, nada. Eu era só uma amiga, uma irmã, uma alma, um colega... Alguém que não queria julgar, alguém que não queria ter a resposta final ou a palavra certa.
Porque, muitas vezes, ouvindo as pessoas eu deixei de achar que eu sabia a verdade.
Eu também me confundi, eu deixei de saber qual era a resposta certa.
Então, nas minhas amizades, no meu trabalho como ajudante, como enfermeira, como madre, como freira, como irmã, como colega, como esposa...
Em muitas vidas eu fiz isso.
Eu apenas estive ali, presente, oferecendo a minha ajuda, colocando as minhas mãos, oferecendo os meus ouvidos.
Oferecendo para o outro, fosse uma criança, fosse um velho, fosse alguém da minha idade, apenas a minha aceitação.
Porque eu percebi, que todas as vezes que eu julguei, eu errei. Todas as vezes que eu julguei, eu me separei. Eu me vi superior de alguma forma. E eu não fui amiga, eu não fui irmã, eu não fui parceira, eu não fui nada. Eu fui só uma pessoa que julgou uma outra pessoa.
E o meu caminho da ascensão, foi o caminho da aceitação, do entendimento dos outros; de permitir que as pessoas tenham o seu próprio despertar.
De permitir que as pessoas se sintam amadas e também queiram amar. E muitas vezes, foi isso que aconteceu; aquele que veio armado se desfez das suas armas.
Aquele que veio com calúnias, deixou de caluniar.
Aquele que veio com mágoas, esqueceu as suas dores.
Aquele que veio com agressividade, perdeu a intenção de agredir.
E eu só pude fazer isso, só pude muitas vezes ter essa atitude. Porque eu aprendi a fazer isso comigo; a me respeitar, a enxergar quem eu era e a precisar de muito pouco e a entender que eu estava com Deus e que Deus estava comigo.
E é isso que eu ofereço a vocês; os ensinamentos da aceitação, do amor e da profunda paz em Ser quem Eu Sou.
A Chama Rosa, é a chama das flores, do perdão, dos compreensivos jardins.
Na Europa, continente em que eu vivi muitas encarnações, os jardins secam no inverno, os jardins perdem a forma no verão, os jardins se revigoram na primavera, se tornam verdes e suculentos no outono, eles se adaptam.
E esse sentimento dos jardins, cheios de aceitação da natureza, das forças, também muito me ensinaram.
Eu aprendi muito com a natureza.
Com aceitação daquilo que esta ao meu redor.
E é isso que eu trago na minha energia, nas minhas palavras e na minha cura.
E é isso que eu ofereço a vocês; o amor da aceitação.
Pensem nisso, reflitam sobre isso.
E não sejam náufragos da sua vida. Não se afundem num mundo, num mar de desejos.
Compreendam quem vocês são.
E nós estamos aqui.
Nós estamos aí, junto de vocês, para salvá-los.
Existem muitos espíritos de luz; Anjos, Arcanjos, Seres cheios de luz, junto de cada pessoa que entra em oração, que se entrega a oração.
A nossa energia é muito próspera e generosa. Busquem esse amor, que acalma, aquieta e aceita.
Eu Te Amo. Eu sou Mestra Rowena e lhes ofereço o meu amor.
Eu aceito cada um de vocês, como vocês são.
Tenham paz.