domingo, 21 de agosto de 2011
IGREJA CATÓLICA RECONHECE COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS
Recentemente foi lançado no mercado cultural um livro mediúnico trazendo as reflexões de um padre depois da morte, atribuído, justamente, ao Espírito Dom Helder Camara, bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife, desencarnado no dia 28 de agosto de 1999, em Recife (PE).
O livro psicografado pelo médium Carlos Pereira, da Sociedade Espírita Ermance Dufaux, de Belo Horizonte, causou muita surpresa no meio espírita e grande polêmica entre os católicos. O que causou mais espanto entre todos foi a participação de Marcelo Barros, monge beneditino e teólogo, que durante nove anos foi secretário de Dom Helder Câmara, para a relação ecumênica com as igrejas cristãs e as outras religiões.
Marcelo Barros secretariou Dom Helder Câmara no período de 1966 a 1975 e tem 30 livros publicados. Ao prefaciar o livro Novas Utopias, do espírito Dom Helder, reconhecendo a autenticidade do comunicante, pela originalidade de suas idéias e, também, pela linguagem, é como se a Igreja Católica viesse a público reconhecer o erro no qual incorreu muitas vezes, ao negar a veracidade do fenômeno da comunicação entre vivos e mortos, e desse ao livro de Carlos Pereira, toda a fé necessária como o Imprimátur do Vaticano. É importante destacar, ainda, que os direitos autorais do livro foram divididos em partes iguais, na doação feita pelo médium, à Sociedade Espírita Ermance Dufaux e ao Instituto Dom Helder Câmara, de Recife, o que, aliás, foi aceito pela instituição católica, sem qualquer constrangimento.
No prefácio do livro aparece também o aval do filósofo e teólogo Inácio Strieder e a opinião favorável da historiadora e pesquisadora Jordana Gonçalves Leão, ambos ligados à Igreja Católica. Conforme eles mesmos disseram, essa obra talvez não seja uma produção direcionada aos espíritas, que já convivem com o fenômeno da comunicação, desde a codificação do Espiritismo; mas, para uma grandiosa parcela da população dentro da militância católica, que é chamada a conhecer a verdade espiritual, porque "os tempos são chegados", estes ensinamentos pertencem à natureza e, conseqüentemente, a todos os filhos de Deus.
A verdade espiritual não é propriedade dos espíritas ou de outros que professam estes ensinamentos e, talvez, porque, tenha chegado o momento da Igreja Católica admitir, publicamente, a existência espiritual, a vida depois da morte e a comunicação entre os dois mundos.
Na entrevista com Dom Helder Câmara, realizada pelos editores, o Espírito comunicante respondeu as seguintes perguntas sobre a vida espiritual:
Dom Helder, mesmo na vida espiritual, o senhor se sente um padre?
Não poderia deixar de me sentir padre, porque minha alma, mesmo antes de voltar, já se sentia padre. Ao deixar a existência no corpo físico, continuo como padre porque penso e ajo como padre. Minha convicção à Igreja Católica permanece a mesma, ampliada, é claro, com os ensinamentos que aqui recebo, mas continuo firme junto aos meus irmãos de Clero a contribuir, naquilo que me seja possível, para o bem da humanidade.
Do outro lado da vida o senhor tem alguma facilidade a mais para realizar seu trabalho e exprimir seu pensamento, ou ainda encontra muitas barreiras com o preconceito religioso?
Encontramos muitas barreiras. As pessoas que estão do lado de cá reproduzem o que existe na Terra. Os mesmos agrupamentos que se formam aqui se reproduzem na Terra. Nós temos as mesmas dificuldades de relacionamento, porque os pensamentos continuam firmados, cristalizados em crenças em determinados pontos que não levam a nada. Resistem a ideia de evolução dos conceitos. Mas, a grande diferença é que por estarmos com a vestimenta do espírito, tendo uma consciência mais ampliada das coisas podemos dirigir os nossos pensamentos de outra maneira e assim influenciar aqueles que estão na Terra e que vibram na mesma sintonia.
Como o senhor está auxiliando nossa sociedade na condição de desencarnado?
Do mesmo jeito. Nós temos as mesmas preocupações com aqueles que passam fome, que estão nos hospitais, que são injustiçados pelo sistema que subtrai liberdades, enriquece a poucos e colocam na pobreza e na miséria muitos; todos aqueles desvalidos pela sorte. Nós juntamos a todos que pensam semelhantemente a nós, em tarefas enobrecedoras, tentando colaborar para o melhoramento da humanidade.
Como é sua rotina de trabalho?
A minha rotina de trabalho é, mais ou menos, a mesma.. Levanto-me, porque aqui também se descansa um pouco, e vamos desenvolver atividades para as quais nos colocamos à disposição. Há grupos que trabalham e que são organizados para o meio católico, para aqueles que precisam de alguma colaboração. Dividimo-nos em grupos e me enquadro em algumas atividades que faço com muito prazer.
Qual foi a sua maior tristeza depois de desencarnado? E qual foi a sua maior alegria?
Eu já tinha a convicção de que estaria no seio do Senhor e que não deixaria de existir.
Poder reencontrar os amigos, os parentes, aqueles aos quais devotamos o máximo de nosso apreço e consideração e continuar a trabalhar, é uma grande alegria. A alegria do trabalho para o Nosso Senhor Jesus Cristo.
O senhor, depois de desencarnado, tem estado com freqüência nos Centros Espíritas?
Não. Os lugares mais comuns que visito no plano físico são os hospitais; as casas de saúde; são lugares onde o sofrimento humano se faz presente. Naturalmente vou à igreja, a conventos, a seminários, reencontro com amigos, principalmente em sonhos, mas minha permanência mais freqüente não é na casa espírita.
O senhor já era reencarnacionista antes de morrer?
Nunca fui reencarnacionista, diga-se de passagem. Não tenho sobre este ponto um trabalho mais desenvolvido porque esse é um assunto delicado, tanto é que o pontuei bem pouco no livro. O que posso dizer é que Deus age conforme a sua sabedoria sobre as nossas vidas e que o nosso grande objetivo é buscarmos a felicidade mediante a prática do amor. Se for preciso voltar a ter novas experiências, isso será um processo natural.
Qual é o seu objetivo em escrever mediunicamente?
Mudar, ou pelo menos contribuir para mudar, a visão que as pessoas têm da vida, para que elas percebam que continuamos a existir e que essa nova visão possa mudar profundamente a nossa maneira de viver.
Qual foi a sensação com a experiência da escrita mediúnica?
Minha tentativa de adaptação a essa nova forma de escrever foi muito interessante, porque, de início, não sabia exatamente como me adaptar ao médium para poder escrever. É necessário que haja uma aproximação muito grande entre o pensamento que nós temos com o pensamento do médium. É esse o grande de todos nós porque o médium precisa expressar aquilo que estamos intuindo a ele. No início foi difícil, mas aos poucos começamos a criar uma mesma forma de expressão e de pensamento, aí as coisas melhoraram. Outros (médiuns) pelos quais tento me comunicar enfrentam problemas semelhantes.
Foi uma surpresa saber que poderia se comunicar pela escrita mediúnica?
Não. Porque eu já sabia que muitas pessoas portadoras da mediunidade faziam isso. Eu apenas não me especializei, não procurei mais detalhes, deixei isso para depois, quando houvesse tempo e oportunidade.
Imaginamos que haja outros padres que também queiram escrever mediunicamente, relatarem suas impressões da vida espiritual. Por que Dom Helder é quem está escrevendo?
Porque eu pedi. Via-me com a necessidade de expressar aos meus irmãos da Terra que a vida continua e que não paramos simplesmente quando nos colocam dentro de um caixão e nos dizem "acabou-se". Eu já pensava que continuaria a existir, sabia que haveria algo depois da vida física. Falei isso muitas vezes. Então, senti a necessidade de me expressar por um médium quando estivesse em condições e me fossem dadas as possibilidades. É isto que eu estou fazendo.
Outros padres, então, querem escrever mediunicamente em nosso País?
Sim. E não poucos. São muitos aqueles que querem usar a pena mediúnica para poder expressar a sobrevivência após a vida física. Não o fazem por puro preconceito de serem ridicularizados, de não serem aceitos, e resguardam as suas sensibilidades espirituais para não serem colocados numa situação de desconforto. Muitos padres, cardeais até, sentem a proteção espiritual nas suas reflexões, nas suas prédicas, que acreditam ser o Espírito Santo, que na verdade são os irmãos que têm com eles algum tipo de apreço e colaboram nas suas atividades..
Como o senhor se sentiu em interação com o médium Carlos Pereira?
Muito à vontade, pois havia afinidade, e porque ele se colocou à disposição para o trabalho. No princípio foi difícil juntar-me a ele por conta de seus interesses e de seu trabalho. Quando
acertamos a forma de atuar, foi muito fácil, até porque, num outro momento, ele começou a pesquisar sobre a minha última vida física. Então ficou mais fácil transmitir-lhe as informações que fizeram o livro.
O senhor acredita que a Igreja Católica irá aceitar suas palavras pela mediunidade?
Não tenho esta pretensão. Sabemos que tudo vai evoluir e que um dia, inevitavelmente, todos aceitarão a imortalidade com naturalidade, mas é demais imaginar que um livro possa revolucionar o pensamento da nossa Igreja. Acho que teremos críticas, veementes até, mas outros mais sensíveis admitirão as comunicações. Este é o nosso propósito.
É verdade que o senhor já tinha alguns pensamentos espíritas quando na vida física?
Eu não diria espírita; diria espiritualista, pois a nossa Igreja, por si só, já prega a sobrevivência após a morte. Logo, fazermos contato com o plano físico depois da morte seria uma conseqüência natural. Pensamentos espíritas não eram, porque não sou espírita. Sem nenhum tipo de constrangimento em ter negado alguns pensamentos espíritas, digo que cheguei a ter, de vez em quando, experiências íntimas espirituais.
Igreja - Há as mesmas hierarquias no mundo espiritual?
Não exatamente, mas nós reconhecemos os nossos irmãos que tiveram responsabilidades maiores e que notoriamente tem um grau evolutivo moral muito grande. Seres do lado de cá se reconhecem rapidamente pela sua hombridade, pela sua lucidez, pela sua moralidade. Não quero dizer que na Terra isto não ocorra, mas do lado de cá da vida isto é tudo mais transparente; nós captamos a realidade com mais intensidade. Autoridade aqui não se faz somente com um cargo transitório que se teve na vida terrena, mas, sobretudo, pelo avanço moral.
Qual seu pensamento sobre o papado na atualidade?
Muito controverso esse assunto. Estar na cadeira de Pedro, representando o pensamento maior de Nosso Senhor Jesus Cristo, é uma responsabilidade enorme para qualquer ser humano. Então fica muito fácil, para nós que estamos de fora, atribuirmos para quem está ali sentado, algum tipo de consideração. Não é fácil. Quem está ali tem inúmeras responsabilidades, não apenas materiais, mas descobri que as espirituais ainda em maior grau. Eu posso ter uma visão ideológica de como poderia ser a organização da Igreja; defendi isso durante minha vida. Mas tenho que admitir, embora acredite nesta visão ideal da Santa Igreja, que as transformações pelas quais devemos passar merecem cuidado, porque não podemos dar sobressaltos na evolução. Queira Deus que o atual Papa Ratzinger (Bento XVI) possa ter a lucidez necessária para poder conduzir a Igreja ao destino que ela merece.
O senhor teria alguma sugestão a fazer para que a Igreja cumpra seu papel?
Não preciso dizer mais nada. O que disse em vida física, reforço. Quero apenas dizer que quando estamos do lado de cá da vida, possuímos uma visão mais ampliada das coisas.
Determinados posicionamentos que tomamos, podem não estar em seu melhor momento de implantação, principalmente por uma conjuntura de fatores que daqui percebemos. Isto não quer dizer que não devamos ter como referência os nossos principais ideais e, sempre que possível, colocá-los em prática.
Espíritas no futuro?
Não tenho a menor dúvida. Não pertencem estes ensinamentos a nossa Igreja, ou de outros que professam estes ensinamentos espirituais. Portanto, mais cedo ou mais tarde, a nossa Igreja terá que admitir a existência espiritual, a vida depois da morte, a comunicação entre os dois mundos e todos os outros princípios que naturalmente decorrem da vida espiritual.
Quais são os nomes mais conhecidos da Igreja que estão cooperando com o progresso do Brasil no mundo espiritual?
Enumerá-los seria uma injustiça, pois há base em todas as localidades. Então, dizer um nome ou outro seria uma referência pontual porque há muitos, que são poucos conhecidos, mas que desenvolvem do lado de cá da vida um trabalho fenomenal e nós nos engajamos nestas iniciativas de amor ao próximo.
Amor - Que mensagem o senhor daria especificamente aos católicos agora, depois da morte?
Que amem, amem muito, porque somente através do amor vai ser possível trazer um pouco mais de tranqüilidade à alma. Se nós não tentarmos amar do fundo dos nossos corações, tudo se transformará numa angústia profunda. O amor, conforme nos ensinou o Nosso Senhor Jesus Cristo, é a grande mola salvadora da humanidade.
Que mensagem o senhor deixaria para nós, espíritas?
Que amem também, porque não há divisão entre espíritas e católicos ou qualquer outra crença no seio do Senhor. Não há. Essa divisão é feita por nós, não pelo Criador. São aceitáveis porque demonstram diferenças de pontos de vista, no entanto, a convergência é única, aqui simbolizada pela prática do amor, pois devemos unir os nossos esforços.
Que mensagem o senhor deixaria para os religiosos de uma maneira geral?
Que amem. Não há outra mensagem senão a mensagem do amor. Ela é a única e principal mensagem que se pode deixar.
Sinais da Contagem Regressiva
(autor desconhecido, traduzido por @novarafael)
A “inversão dos polos” não vai pegar ninguém de surpresa devido à quantidade de Sinais Inegáveis de que alguma coisa grave está prestes a acontecer, tais como o aumento de terremotos e erupções vulcânicas, secas intratáveis e tormentas inexplicáveis, além da mais reveladora de todas, uma crescente diminuição da rotação da Terra.
Contudo, o momento exato, o dia, ou a semana que vai acabar com os planos de todo mundo e a ida pro campo ou pro sítio parece difícil de determinar. Será que existem sinais da contagem regressiva que podem servir de guia? Sim, existem.
O sinal mais dramático vai ser a diminuição da rotação. Enquanto no momento essa taxa é suficiente pra causar ocasionalmente uma fração de um segundo, por ano, de ajuste no relógio mundial, isso logo vai mudar.
Essa crescente desaceleração vai ter pouca repercussão na imprensa, porque os relógios são ajustados silenciosamente nos bastidores e o público vai ficar achando que são os seus relógios que estão muito adiantados.
Mas vai chegar um ponto em que, alguns poucos dias antes de quando a rotação vai parar, que isso tudo vai ficar escancaradamente óbvio.
Quando a pessoa acordar de manhã bem cedo, e descobrir que ainda está escuro lá fora ao invés de estar amanhecendo, e os relógios na casa mesmo assim e em toda vizinhança confirmam que realmente está no período da manhã – esse é um sinal da contagem regressiva.
A rotação do planeta vai parar completamente logo após um dia mais ou menos, com um amanhecer seguido por um entardecer em que o Sol parece não querer se pôr, e se pondo horas bem mais tarde do que o normal, então a rotação vai parar completamente.
Um segundo sinal da contagem regressiva é uma poeira fina vermelha, inequívoca, porque isso não tem como ser confundido com nenhum outro evento natural.
Fontes e rios vão ficar vermelhos, naquela cor de sangue citada no livro bíblico do “Apocalipse”, com essa poeira de metal ferroso dando um sabor salobro à água.
Esses sinais da contagem regressiva vão chegar quase ao mesmo tempo com essa rápida desaceleração da rotação, já que “o 12º Planeta” vai estar bem entre a Terra e o Sol com os destroços da sua cauda varrendo a Terra.
De novo: isso vai acontecer um dia mais ou menos antes da rotação parar, e viajar vai ser bem difícil ou totalmente impossível quando isso acontecer.
Quando chegar mais tarde, praqueles povos primitivos sem relógios mecânicos, vai ter um terceiro sinal dessa contagem regressiva que não tem como ser facilmente ignorado.
Os gemidos da Terra, durante o momento da desaceleração e da parada da rotação – um som que não é percebido pelos humanos exceto quando há terremotos. Nesse período, o murmúrio vai ser crônico, essencialmente contínuo, já que sob estresse ele dificilmente pode ser liberado com um terremoto, também não pode ficar no silêncio.
Àqueles que ainda questionarem a exatidão dos seus relógios, ou que podem ter perdido a presença da poeira vermelha porque vivem reclusos, esse gemido da Terra é equivalente ao som estridente de um alarme de incêndio. Então lá vem ele, prontos ou não!
Primeiros Passos
Dentro de suas possibilidades, encaminhe-se para um lugar relativamente seguro pelo menos pelo período em que a parada da rotação da Terra acontecer. A época do evento não vai te pegar de surpresa, já que o “planeta em aproximação será visto no céu, sem ajuda de telescópio, por 7 semanas anteriores à mudança dos pólos”.
O dia da parada da rotação também não vai ser nenhuma surpresa, já que os relógios vão se tornar cada vez mais desajustados, e a rotação leva um dia inteiro pra parar.
Mesmo que esteja no lugar errado nesse momento – onde a maioria da população vai estar em choque, mas ainda ativa – a pessoa ainda vai ter a chance de viajar nas estradas ou mesmo nas estações de trem. Continue em direção ao “seu lugar seguro”, se você ainda não estiver lá.
Durante a semana em que a rotação parar, se os preparativos ainda não tiverem sido feitos pra hora da mudança dos polos, eles poderão ser providenciados com algum esforço e ensaio.
No lado da Terra em que o dia mais longo vai acontecer, vai parecer como se fosse o pior de todos os dias do verão, e no lado em que a noite for a mais longa, vai ser mais frio que se pode esperar e será preciso lidar com a questão da escuridão, então é preciso antever essas situações, dependendo de onde você estiver.
Ventos fortes podem ser evitados se você estiver no nível do solo, em uma trincheira ou debaixo de um beira ou telhado improvisado, ou similares.
Chuvas, enchentes, e inundações podem acontecer, dependendo de onde você estiver, então aonde quer que você pense em se dirigir, o lugar não deve ser onde você possa ser inundado ou se afogar.
Estruturas pré-existentes devem ser evitadas, então não planeje ficar dentro ou sob quaisquer estruturas já existentes. Quanto menos estruturas por perto, melhor, durante terremotos. Lembre-se de ficar inclinado, não reto em pé, pra poder rolar pelo chão ao invés de ser arremessado.
Quando você já tiver decidido o que vai fazer quando a hora chegar, o próximo passo é ficar atento pra hora certa.
No seu grupo, escolha pelo menos uma pessoa pra vigiar o céu e os sinais durante todo o tempo.
A cauda do planeta que vai passar vai se curvar em direção à terra, por causa da atração gravitacional, então uma leva de poeira vermelha vai acontecer tão logo a parada da rotação aconteça.
Mas quanto mais se aproximar da hora da mudança, mais a batida da cauda vai se tornar intensa, e não só com poeira vermelha caindo, mas também pedregulhos e granizo.
Isso tudo é um sinal que a mudança dos polos vai estar muito perto, dentro de horas, e todo mundo deve procurar abrigo debaixo de telhados de metal ou relva que tenham sido construído sobre as trincheiras, ou debaixo dos beirais.
Não é preciso que todo mundo fique inclinado, por horas, se a vigília do céu estiver sendo feita continuamente e por indivíduos competentes. As crianças, particularmente, podem soltar toda sua energia brincando, mas mantenha-as por perto e dentro do alcance da sua voz.
A separação da crosta do núcleo é inconfundível, e uma agitação vai pode ser sentida, e as estrelas ou o Sol ou qualquer coisa visível no céu vai se mexer. Nesse ponto a preparação pra mudança em si deve ser feita.
Deite, mantendo as crianças de mãos dadas firmemente pra que elas não saiam correndo no pânico do momento e acabem entrando no vento ou no açoite da cauda.
Cantar alto em grupo algum tipo de música ou cântico ou então qualquer tipo de atividade que absorva vai ajudar muito a manter os ânimos, e prevenir o pânico de se instaurar nos adultos também.
Solavancos e rachaduras nas árvores próximas poderão ser ouvidos e sentidos, e todos devem ser ignorados se o local foi bem selecionado.
No final da hora, vai parecer que já está seguro pra sair, já que os solavancos vão ter parado. Um teste pode ser feito olhando pro céu: as estrelas ou o Sol pararam de se mexer? Se sim, então a mudança já parou.
Como Identificar
Na semana ou no tempo perto da parada da rotação, o que se pode imaginar é uma continuação de tudo que acontece já hoje, clima louco, terremotos em escala global, e uma diminuição gradual da rotação que vai parecer que os relógios nunca estão certos.
Então no dia ou nos dias antes da rotação parar, vai aumentar a desaceleração de minutos, pra horas, até uma parada total vai acontecer.
Em outras palavras: você vai ter nada mais que dois dias, e o primeiro desses dias já vai ser confuso porque vai envolver minutos, e não segundos, e os relógios deixando de ser úteis então esse já vai ser um momento muito de confusão.
É o dia quando o Sol vai se pôr horas mais tarde do que o normal que vai ser a trombeta tocando nos céus, a luz vermelha cintilando, o aviso que você estava esperando que agora é o momento de deixar tudo e correr pro seu lugar seguro, pro seu abrigo.
Até a rotação parar, a crosta da Terra vai estar sobre estresse mas lidando com ele do mesmo jeito que já estava antes, com cada vez mais terremotos e clima esquisito e o gelo dos polos derretendo, mas só vai ter um leve aumento diário nisso tudo.
Quando a rotação parar, o núcleo vai estar tentando girar, a crosta vai estar trancada no lugar por causa da compressão gerada pela aproximação do Planeta X na altamente magnetizada dorsal meso-atlântica, e mudanças dramáticas vão acontecer.
Os gemidos da Terra, e o estiramento ao longo do Atlântico, vão colapsar pontes, romper linhas elétricas e telefônicas, e descarrilar trilhos. É nesse momento que a implosão dos prédios vai acontecer, já que as fundações subterrâneas vão se mover, colapsando os prédios pra cima.
Nas áreas de compressão, onde a formação de montanhas vai estar ocorrendo ou ao longo da costa do Pacífico, a atividade vulcânica vai aumentar consideravelmente.
Uma rotação parada vai afetar a atmosfera, e nisso as correntes de vento ficarão mais intensas, movimentando ar frio primeiramente pros locais quentes, o que pode resultar em mais atividades de tornados nessas áreas afetadas.
Do mesmo modo, correntes oceânicas vão se movimentar de um modo diferente, com a água fria correndo mais rapidamente pras áreas mornas, e fazendo redemoinhos. Isso vai criar mais acontecimentos do tipo de furacões ou tufões nessas outras áreas afetadas.
Por causa de tudo isso, a população vai ficar muito distraída, e pode acabar perdendo o próximo sinal que precisa ser observado, que é o espalhamento da poeira vermelha que vai deixar rios e lagos na cor vermelha e amargos. Esse espalhamento é seguido por granizo, e fortes terremotos já que aí a inversão dos polos vai estar só a dias ou horas de acontecer.
Pra quem não puder ver o céu, pra saber se houve movimento da crosta durante a hora da inversão pelo movimento do Sol ou da Lua ou das estrelas, é preciso estar já em seu abrigo, praticamente morando nele.
É óbvio – já que a inversão acontece por mais de uma hora, e é na parada do deslizamento da crosta que os maiores terremotos acontecem – que a pessoa pode sair pra se aliviar ou se esticar, mas com certeza dormir só pode acontecer dentro das trincheiras.
No início da mudança, tem uma forte pista que a mudança na crosta começou: é a alta dos ventos.
Conforme a crosta se movimenta, a atmosfera resiste, e isso causa ventos da força de furacões ao redor do mundo.
Durante a parada da rotação o vento foi mais forte que o normal, mas agora é algo único porque ele vem da direção em que a crosta está se movendo.
Na América do Norte, por exemplo, a crosta vai se mover a Nordeste, e ventos de furacão virão dessa direção. Pra quem ficar confuso sobre a direção, pegue um globo, e gire no outro sentido.
Também vai ter uma agitação na Terra, uma sensação de movimento, empurrão, que vai estar relacionada com o movimento da crosta nesse momento da inversão.
Os ventos com força de furacão persistirão por uma hora ou mais depois da inversão, enquanto a atmosfera se ajusta.
Exceto no caso de tomar cuidado se estruturas estão caindo nos arredores, vidros quebrados, animais com medo que podem atacar se sentirem acuados, não existe motivo pra sair dos abrigos.
Tudo terminado, é hora de juntar as coisas e confortar os feridos e começar os reparos da devastação.
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