domingo, 11 de janeiro de 2009


A PRECE SILENCIOSA


A oração Silenciosa é um reconhecimento de Tudo O Que É.
Nesta oração eu sei que tudo que eu evoquei foi ouvido pelo espírito e que me foi dado tudo aquilo que pedi.
É um reconhecimento de que minha alma é completa no amor e na graça de Deus. É um reconhecimento de meu total estado de perfeição e de Ser.
Tudo aquilo que desejo, tudo o que quero co-criar, já esta dentro de minha realidade.
Eu a chamo de Prece Silenciosa porque sei que meu ser já está realizado.
Não há necessidade de pedir nada ao espírito, porque tudo já lhe foi dado.


Em meu coração, eu aceito meu Ser Perfeito.


Eu aceito que a alegria que eu quis já esta em minha vida.


Eu aceito que o amor que rezei por ter já está dentro de mim.


Eu aceito que a paz que pedi já faz parte de minha realidade.


Eu aceito que a abundância que procurei já preenche minha vida.


Em minha verdade, eu aceito meu Ser Perfeito.


Eu assumo responsabilidade por minhas próprias criações, e todas as coisas que estão dentro de minha vida.


Eu reconheço o poder do espírito que está dentro de mim, e sei que todas as coisas são como devem ser.


Em minha sabedoria, eu aceito meu Ser Perfeito.


Minhas lições foram cuidadosamente escolhidas por mim mesmo,e agora eu caminho por elas em completa experiência.


Meu caminho me leva em uma jornada sagrada com propósito divino.


Minhas experiências se tornam parte de tudo que há.


Em meu conhecimento, eu aceito meu Ser Perfeito.


Neste momento, eu me sento em minha cadeira de ouro e sei que sou um anjo de luz.


Eu olho sobre a bandeja dourada- o presente doespírito-e sei que todos os meus desejos já foram realizados.


Em amor por mim mesmo, eu aceito meu Ser Perfeito.


Não faço julgamentos nem ponho fardos sobre mim mesmo.


Eu aceito que tudo em meu passado foi dado em amor.


Eu aceito que tudo neste momento vem do amor.


Eu aceito que tudo no meu futuro resutará sempre em amor maior.


Em meu ser, eu aceito minha perfeição.


E assim é.

ANTE O OFENSOR
Aquele que nos fere terá assumido, aos nossos olhas, a feição de inimigo terrível, no entanto, o Divino Mestre que tornamos por guia de nosso pensamento e conduta, determina venhamos a perdoá-lo setenta vezes sete.
Por outro lado as ciências psicológicas da atualidade, absolutamente concordes com Jesus, asseveram que é preciso desinibir o coração de quaisquer ressentimentos e estabelecer o equilíbrio na governança de nossas potências mentais a fim que a tranqüilidade se nos expresse na existência em termos de saúde e harmonia.
Como, porém, realizar semelhante feito?
Entendendo-se que a compreensão não é fruto de afirmativas labiais, é forçoso reconhecer que o perdão exige operações profundas nas estruturas da consciência.
Se um problema desse nos aflora ao cotidiano, – à nós, os que aspiramos a seguir o Cristo, – pensemos primeiramente em nosso opositor na condição de filho de Deus, tanto quanto nós, e situando-nos no lugar dele, imaginemos em como estimaríamos que a Lei de Deus nos tratasse, em circunstâncias análogas.
De imediato observaremos que Deus está em nosso assunto desagradável tanto quanto um pai amoroso e sábio se encontra moral-mente na contenda dos filhos.
Então, à luz do sentimento novo que nos brotará do ser, examinaremos espontaneamente até que ponto teremos ditado o comportamento do adversário para conosco.
Muito difícil nos vejamos com alguma parte de culpa nos sucessos indesejáveis de que nos fizemos vitimas, mas ao influxo da Divina Providência, a cujo patrocínio recorremos, ser-nos-á possível recordar os nossos próprios impulsos menos felizes, as sugestões delituosas que teremos lançado a esmo, as pequenas acusações indébitas e as diminutas desconsiderações que perpetramos, às vezes, até impensadamente, sobre o companheiro que não mais resistiu à persistência de nossas provocações, caindo, por fim, na situação de inimigo perante nós outros.
Efetuando o auto-exame, a visão do montante de nossas falhas não mais nos permitirá emitir qualquer censura em prejuízo de alguém.
Muito pelo contrário, proclamaremos, de pronto, no mundo íntimo a urgente necessidade da Misericórdia Divina para o nosso adversário e para nós.
Então, não mais falaremos no singular, diante daquele que nos fere:
– "eu te perdôo" e sim, perante qualquer ofensor com que sejamos defrontados no caminho da vida, diremos sinceramente a Deus em oração:
– “Pai de Infinita Bondade, perdoai a nós dois.
Do livro "Atenção"
Emmanuel /Francisco Cândido Xavier

SÊ TU QUEM AMA


Não esperes pela ofensa de quem ainda te não pode compreender para exercitares o perdão.

Reconcilia-te com a vida, com as leis que te regem, com os irmãos de experiência que seguem ao teu lado, cada dia.

Cessemos a produção da crítica envenenada, apaguemos os impulsos de destruição, emudeçamos a palavra amarga, afastemo-nos em definitivo, da injúria, da maldade, da ingratidão.

Não bastam afirmativas labiais de bondade.

Não valem promessas constantemente adiadas de apaziguamento e colaboração.

É indispensável pensar e agir em termos de amor, confiando alma e coração à fraternidade.

Alguém nos desatende?
Prossigamos servindo.

Há quem nos atire espinhos da indiferença?
Avancemos no plantio do bem.

Se o clima social não nos favorece, saibamos favorecê-lo com a reafirmação de nossos testemunhos de trabalho incessante, no culto da consciência reta.

Se a instituição a que pretendemos auxiliar não nos estende o concurso sincero, façamos silêncio e continuemos oferecendo o melhor de nós mesmos aos companheiros de ideal.

Apaguemos a fogueira do ódio em nossas manifestações verbalísticas e acendamos a luz da solidariedade para com todos, a fim de que o nosso passo seja útil na senda de nossos semelhantes.

O mundo está repleto de censores, de juízes gratuitos, de gênios da sombra, invariavelmente prontos a atacar e perturbar, de petroleiros da discórdia e da separação!

Sê tu quem auxilie, quem encoraje a esperança, quem aclare o caminho e quem estende sobre a vida o manto da paz, e terás brilhando sobre ti a luz do Mestre Divino, que, em se imolando, por amor, na cruz do sacrifício, reconciliou o transviado homem da Terra com a Luz Celestial.

Trevo de Idéias
Francisco Cândido Xavier/Emmanuel

Regras de Felicidade


Lembre-se de que os outros são pessoas que você pode auxiliar, ainda hoje, e das quais talvez amanhã mesmo você precisará de auxílio.

Todo solo responde não somente conforme a plantação mas também segundo os cuidados que recebe.

Aqueles que renteiam conosco nas mesmas trilhas evolutivas assemelham-se a nós, carregando qualidades adquiridas e deficiências que estão buscando liquidar e esquecer.

Reflita nos arranhões mentais que você experimenta quando alguém se reporta irrefletidamente aos seus problemas e aprenda a respeitar os problemas alheios.

Pensemos no bem e falemos no bem, destacando o lado bom dos acontecimentos, pessoas e coisas.

Toda vez que agimos contra o bem, criamos oportunidades para a influência do mal.

Mostremos o melhor sorriso - o sorriso que nos nasça do coração - sempre que entrarmos em contato com os outros.

Ninguém estima transitar sobre tapetes de espinhos.

Evitemos discussões.

Diálogo, na essência, é intercâmbio.

Se você tem algo de bom a realizar, não se atrase nisso.

Hoje é o tempo de fazer o melhor.

Estime a tarefa dos outros, prestigiando-a com o seu entusiasmo e louvor na construção do bem.

Criar alegria e segurança nos outros é aumentar o nosso rendimento de paz e felicidade.

Não contrarie os pontos de vista dos seus interlocutores.

Podemos ter luz em casa sem apagar a lâmpada dos vizinhos.

Você é uma instituição com objetivos próprios dentro da Vida, a Grande Instituição de Deus.

Os amigos são seus clientes e se você procura ajudá-los, eles igualmente ajudarão você.

Se você sofreu derrotas e contratempos, apenas se deterá se quiser.

A Divina Providência jamais nos cerra as portas do trabalho e, se passamos ontem por fracassos e dificuldades em nossas realizações, o Sol a cada novo dia nos convida a recomeçar.


Na Era do Espírito

Francisco Cândido Xavier e J.Herculano Pires/André Luiz