domingo, 23 de junho de 2013
Autoestima, Amor próprio, Autovalorização
por João Carvalho Neto - joaoneto@joaocarvalho.com.br
Estes são termos muito utilizados por todos para se referirem ao sentimento de importância própria com que cada um de nós convive.
À falta desses sentimentos, surgem a carência, a baixa autoestima, que caracterizam um ser que não se ama o suficiente para agir em função de seus interesses.
Mas como tudo isso acontece?
Quais os mecanismos psíquicos que envolvem estas construções?
Algumas elucidações são necessárias para tentarmos elaborar nossas ideias.
Claro que isso exigiria terminologias mais técnicas, do que me abstenho para desenvolver o tema, dentro do possível, ao alcance do público leigo em Psicanálise.
Inicialmente, é preciso compreender que existe uma energia psíquica, a que chamamos libido, responsável pelo investimento de amor, tanto em relação aos outros quanto a nós mesmos.
Nos primeiros tempos de nossas vidas, ainda na primeira infância, esta libido se encontra quase totalmente voltada para o próprio indivíduo, naquilo que denominamos narcisismo primário.
É um estado, natural nesse período, em que a criança se encontra egocêntrica, sentindo o mundo como se girasse em função exclusivamente de seus próprios interesses.
Por este estado é que um bebê chora exigindo mamar, independente do que possa estar acontecendo; somente seu desejo existe.
Com o passar do tempo, ele vai aprendendo que existem outros seres, outros desejos que ele vai ter que considerar, iniciando a vida de relação.
Nesse período, o amor por si mesmo é absoluto, e o autoamor futuro, na vida adulta, vai depender muito de como esta criança vai avançando e amadurecendo seu narcisismo.
Ou seja, uma autoestima saudável será o remanescente do narcisismo primário, sem o caráter egocêntrico infantil que inviabiliza a vida de inter-relação.
No estado de narcisismo primário, a criança se sente totalmente preenchida de valor, como se ela se visse perfeita, isenta de falhas.
Durante o processo educacional esse mito vai caindo por terra; ela se vê alvo da censura, de críticas, de informações sobre si passadas por pessoas que ela aprendeu a amar e considera.
Além disso, passa a viver experiências de sucesso e fracasso que, quando mal conduzidas pelos educadores (pais, familiares e professores), podem deixar feridas profundas nos remanescentes narcísicos.
Então, este indivíduo tenta criar um ego ideal para si mesmo, uma imagem que possa ser melhor aceita por ele, pela família e pela sociedade em que deseja se inserir.
Se consegue ser bem-sucedido, pode se autoapaixonar novamente, correndo o risco de retomar o narcisismo original e esquecer os aspectos de sua personalidade que precisam ser trabalhados e desenvolvidos para se tornarem melhores.
Ou seja: "eu sou o bom e todo mundo está errado".
Esses pontos cegos, criados pelo ressurgimento do narcisismo, tendem a gerar muita angústia ao longo do tempo, além de isolarem a pessoa que vai se tornando insuportável.
Por outro lado, se ele não consegue criar um ego ideal satisfatório, pode se tornar profundamente dependente da opinião das pessoas, valorizando mais as relações do que sua própria individualidade, ficando refém daqueles que espera que o amem.
E, quando encontra alguém apaixonado, se entrega e passa a investir sua libido totalmente nesta pessoa, não sobrando energia para manter seu sentido de autovalorização.
São os carentes, dependentes, inseguros, etc.
Bem... diante de tanta tragédia psíquica existe uma solução saudável que sustente uma autoestima positiva?
Vamos considerar que a existência de um ego ideal é inevitável.
Vivemos em um mundo de aparências e, para nele sobrevivermos, temos que manter um certo nível de aceitação social.
Sem uma hipocrisia razoável ninguém se insere.
Imagine, leitor amigo, se você demonstrasse publicamente tudo o que sente e passa pelos seus pensamentos...
Melhor deixar pra lá!
A grande questão é que esse ego ideal não seja uma máscara suficientemente densa para que você se esconda de si mesmo.
Como você poderia realmente se amar tentando se apaixonar por uma imagem que sabe ser irreal?
Na verdade, este autoamor pelo ego ideal é o mesmo do narcisismo primário: antes, um autoamor que desconhecia possibilidades de falhas (quando criança), e agora um autoamor por uma imagem de perfeição irreal criada para se proteger dentro dela.
O grande desafio é resgatar a energia psíquica da libido narcísica e se apaixonar pelo que você é, pelas suas virtudes mas também pelas suas imperfeições.
É se apaixonar pelas possibilidades enriquecedoras de trabalhar por elaborá-las, tomando-as não como algo desprezível mas desafiador.
É aceitar-se tal qual se é, mas com motivação para transformar o que seja possível, sem quimeras ideais nem recriminações derrotistas.
E, um ego forte - por se amar - e flexível - por se aceitar nas suas dificuldades - será sempre muito mais saudável e capaz de enfrentar com otimismo os embates de sua vida.
João Carvalho Neto
Psicanalista, autor dos livros
"Psicanálise da alma" e "Casos de um divã transpessoal".
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Super dica de prosperidade!
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Vinte e dois toques conscienciais - III
:: Wagner Borges ::
(Ponderações Espiritualistas, Simples e Despretensiosas)
1.Quem odeia, escurece o próprio coração.
2.De que adianta alguém se ajoelhar e rezar, se a crista de sua arrogância continua alta?
3.O Papai do Céu conhece todos os corações; e só Ele é que sabe de tudo.
Então, porque é que as pessoas tentam enganá-lo com preces carregadas de hipocrisia e pedidos descabidos?
4.Quem bate, sempre perde a razão.
E, com isso, somente evidencia que é escravo de sua própria intemperança.
Ou seja, é fraco de caráter.
5.O racismo é uma doença psíquica gravíssima...
E quem padece desse mal, precisa de doses cavalares de discernimento e universalismo, direto na veia, para ver se toma jeito.
6.É na hora da morte que se vê uma das coisas mais engraçadas da vida: vários materialistas gritando o nome do Papai do Céu e pedindo uma forcinha do Além...
7.O dia de finados é o dia mais escuro do ano.
Não por causa dos desencarnados, mas, sim, por causa dos encarnados, que enchem a atmosfera psíquica dos cemitérios com formas mentais pesadíssimas.
8.Existe coisa mais ridícula do que um médium que tem medo de espíritos?
9.O trem do Umbral** está mais lotado do que nunca!
E a passagem para viajar nele não é adquirida após a morte, não.
Ela é adquirida durante a própria vida, a cada maldade praticada.
10.A mente de alguém preso ao passado é semelhante a uma casa mal-assombrada: está cheia de fantasmas!
11.Algumas pessoas almejam viagens espirituais elevadíssimas; porém, padecem de grande medo do invisível.
Por isso, durante a madrugada, empacam diante de qualquer ruído no escurinho de seus quartos.
E isso, às vezes, é só um teste que os guias espirituais fazem, para ver até onde ela vai, e se há profundidade em sua busca espiritual.
12.Quem é curador e usa suas mãos para projetar a Luz e curar, jamais poderá usá-las para bater em alguém. Porque Luz e violência não combinam.
13.Por que é que algumas pessoas não se tocam que os guias espirituais não são "babás extrafísicas" delas?
E que eles não estão à disposição de seus desejos egoístas?
14.Como é ridículo, ver algum estudante espiritual, que sabe que a vida continua nos planos extrafísicos, num momento de ira, ameaçar alguém de morte.
15.Para os bichinhos da terra, tanto faz se o caixão é de mogno ou de madeira barata; e eles também não ligam se o cadáver é alto ou baixo, magro ou gordo; ou se é branco, negro, amarelo ou vermelho. Não, realmente eles não ligam para nada disso.
Eles simplesmente aceitam o jogo da natureza e seu lugar na cadeia alimentar - e recebem o que for e mandam ver...
Afinal, para eles trata-se apenas de mais um rango.
E, talvez, um dia, eles tenham ouvido alguém (adaptando a fala de Lavoisier***), dizer o seguinte: "Na natureza, nada morre, tudo se transforma!"
16.Se a matéria é energia condensada, então até o corpo físico é uma manifestação energética. Logo, se a energia não pode ser criada ou destruída, tudo é questão de transformação, pois nada permanecerá nas mesmas condições para sempre.
E isso é lei da natureza!
17.Há invernos que são muito rigorosos - e o frio é de doer.
Da mesma forma, há corações que não se abrem ao Amor.
E, aí, é sempre inverno dentro deles - e isso também é de doer!
18.Quem não perdoa, comprime o próprio chacra cardíaco.
E, aí, por sintonia espiritual trevosa, várias consciências extrafísicas tenebrosas se aproximam e apertam o coitadinho mais ainda.
E o resultado é um só: a obsessão espiritual instalada na vida do infeliz - ou, em outras palavras, "dormindo com o inimigo", ou "jantando com o Umbral".
19.Algumas pessoas são tão maldosas, que, até mesmo os espíritos obsessores fogem de medo delas.
20.Algumas pessoas podem até manipular bem suas energias e, por orgulho disso, se acharem imunes às obsessões espirituais.
No entanto, esse mesmo orgulho é a brecha psíquica por onde elas são assediadas extrafisicamente, de várias maneiras.
E elas são as únicas que nunca notam isso, pois sempre se acham o máximo!
21.Que coisa linda é ver um coração encontrando outro coração, no mesmo Amor.
22.E, coisa mais linda, ainda, é ver alguém, cheio de gratidão, sentindo o Grande Coração Cósmico do Papai do Céu pulsando dentro do seu próprio coração...
P.S.: Esses escritos são inspirados em vários toques conscienciais dos espíritos da Companhia do Amor****.
Paz e Luz.
São Paulo, 27 de março de 2011.
- Notas:
** Umbral: plano astral inferior; plano espiritual atrasado.
*** Antoine Laurent de Lavoisier (Paris, 26 de agosto de 1743 - Paris, 8 de maio de 1794) foi um químico francês, considerado o criador da química moderna.
Foi o primeiro cientista a enunciar o princípio da conservação da matéria.
Além disso, identificou e batizou o oxigênio, refutou a teoria flogística e participou na reforma da nomenclatura química. Célebre por seus estudos sobre a conservação da matéria, mais tarde imortalizado pela frase popular:
"Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma."
**** A Companhia do Amor é um grupo de cronistas, poetas e escritores brasileiros desencarnados que me passam textos e mensagens espirituais há vários anos.
Em sua grande maioria, são poetas e muito bem humorados.
Segundo eles, os seus escritos são para mostrar que os espíritos não são nuvenzinhas ou luzinhas piscando em um plano espiritual inefável.
Eles querem mostrar que continuam sendo pessoas comuns, apenas vivendo em outros planos, sem carregar o corpo denso.
Querem que as pessoas encarnadas saibam que não existe apenas vida após a morte, mas, também, muita alegria e amor.
Os seus textos são simples e diretos, buscando o coração do leitor.
Para mais detalhes sobre o trabalho dessa turma maravilhosa, ver os livros "Companhia do Amor - A Turma dos Poetas em Flor - Volumes 1 e 2" - Edição independente - Wagner Borges, e sua coluna no site do IPPB (que é uma das seções mais visitadas no site): www.ippb.org.br
Wagner Borges é pesquisador,
conferencista e instrutor de cursos de Projeciologia
e autor dos livros Viagem Espiritual 1, 2 e 3 entre outros.
Visite seu Site e confira a entrevista.
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Vinte e dois toques conscienciais - II
:: Wagner Borges ::
(Ponderações Espiritualistas, Simples e Despretensiosas)
1. O orgulho cega e a teimosia faz as pessoas baterem a cabeça nos muros da vida.
(Errar é humano. Mas achar em quem colocar o erro é mais humano ainda!)
2. Espiritualidade não é doutrina, é estado de consciência.
Não é um lugar aonde ir.
É dentro do coração.
E só o Supremo é que sabe por onde a consciência anda, o que ela pensa, o que ela sente e o que ela faz.
(De nada adianta ajoelhar-se só com o corpo físico, se a crista do ego continua alta.
Preces arrogantes não são verdadeiras, são apenas lamúrias do orgulho de cada um).
3. Turbante na cabeça não significa chacra coronário (2) aceso!
(Que penitência agradaria mais ao Todo (3), se não aquela em que o devoto entrega a cabeça do orgulho numa bandeja e diz, de coração: Senhor tudo é Seu, inclusive eu!).
4. Visualize uma grande bola de luz dourada em frente a você.
Em seguida, interpenetre o seu rosto nela. Mergulhe na luz e fique dentro dela por alguns minutos. Pense que está com a cara dentro de um sol.
Pense em coisas boas e eleve sua auto-estima.
Sinta-se bem.
(Muitas pessoas alegam não conseguir fazer práticas de visualização criativa.
Argumentam que não conseguem visualizar a imagem sugerida.
Dizem que sua mente é agitada e a concentração é fraca.
Porém, conseguem visualizar facilmente o rosto de seus inimigos e também conseguem prestar muita atenção nos defeitos dos outros).
5. Muitas vezes, olhando nos olhos de alguém, vê-se claramente o olhar de um espírito obsessor (4) refletido ali.
E aí, não se sabe mais quem é que está olhando e quem está realmente no comando.
E o mesmo se dá com a expressão facial, que, muitas vezes, fica endurecida, refletindo outra atmosfera, invisível, mas real.
Pessoas encarnadas e espíritos desencarnados andam mais entranhados do que nunca!
O elo que interliga suas existências é feito de emoções mal-resolvidas.
(A integridade da pessoa é sua grande defesa contra ataques espirituais.
Pensamentos positivos formam atmosferas psíquicas saudáveis em torno da aura da pessoa. Sentimentos legais fazem o coração brilhar muito.
E auto-estima elevada permite transformar lances ruins em experiências assimiladas e compreendidas.
Diante das trevas conscienciais, que cada um aumente sua luz!).
6. Visualize duas esferas energéticas douradas, uma em cada mão.
Ao mesmo tempo, visualize que o seu peito virou um sol cor de rosa brilhante.
Então, preste atenção nos três centros luminosos: peito e mãos acesas.
E, com o pensamento elevado, sinta-se grato pela existência.
Pense que a luz rosa que emana do seu peito é fruto do seu amor, e que a luz das suas mãos é capaz de melhorar suas energias.
Pense em alguma coisa boa e deixe rolar...
Na luz!
(Quando há amor real, tudo vira sol.
Andar com a energia limpa é um prazer.
Alegria cura.
E gratidão é graça).
7. O ódio envenena o coração e faz com que faixas escuras bloqueiem sua luz.
(Espíritos densos adoram se agarrar nessas faixas escuras.
Coração com ódio é parque de diversões de seres trevosos!).
8. Muita gente é capaz de entristecer-se por causa da derrota de seu time do coração, ou porque uma relação de amor não deu certo.
Porém, quantos ficam tristes quando notam que perderam a luz espiritual em suas vidas?
(Como dizia o sábio Ramakrishna (5), muitos choram por ouro e por amor, mas quem chora por Deus? Quem chora pela falta do Divino em seu coração?).
9. De nada adianta alguém dizer que é do raio azul ou dourado, ou evocar a chama violeta, se suas atitudes são trevosas e desprovidas de luz e bondade.
Cada um atrai para si mesmo aquilo que projetou e desejou em sua própria mente.
(Ditado hermético: Quem quer mais luz, que seja luz!).
10. Só o amor reconhece o amor!
(Há ligações que são de espírito para espírito.
Transcendem o corpo físico.
Estão além das emoções convencionais.
Não podem ser mensuradas por parâmetro algum.
Simplesmente existem, sem qualquer explicação do mundo.
E quem ama, compreende isso, em espírito e verdade).
11. Dormir não é só dormir.
Os sonhos revelam tantas coisas...
E há também as viagens espirituais, onde o espírito se projeta (6) para fora do seu corpo físico e voa por entre os planos da vida universal.
Logo, a cama é local de decolagem para o infinito...
(Enquanto seus corpos dormem, algumas pessoas despertam em outros planos.
Se vêem livres temporariamente do corpo denso e acessam outras realidades...
Voam em corpo espiritual e se relacionam com outras consciências, algumas também projetadas temporariamente para fora do corpo, e outras, desencarnadas, com as quais se identificam de alguma maneira.
Se isso é bom ou não, depende da qualidade consciencial daqueles com quem se relacionam.
De toda forma, a maioria raramente lembra-se desses encontros extrafísicos.
No entanto, um eco psíquico faz com que isso retorne como intuições e sensações que se apresentam espontaneamente na vigília física convencional.
E algo lhes diz, dentro do coração, que há algo mais por aí...
E, então, elas ficam com uma vontade danada de voar e uma saudade de algum lugar indefinido, talvez das estrelas, quem sabe?).
12. Determinadas músicas podem fazer a pessoa evocar climas psíquicos elevados; podem fazer pensar no Eterno... Talvez porque o coração, inconscientemente, se lembre de outras paragens, algures, na imensidão da vida.
(Música adequada cura. Inspira. Harmoniza. E os seres de luz também gostam).
13. Quanto maior o nível de conhecimento de alguém, maior precisa ser o seu nível de responsabilidade. É por esquecer-se disso que muitos estudantes espirituais caem bem feio.
(Nunca consegui entender uma coisa: como é que alguém que estuda temas espirituais elevados, pode carregar ódio e desejos de vingança em seu coração?).
14. Muitos estudantes espirituais cometem o erro de usar seus estudos para fugir das coisas da vida. Isso não é iluminação, é covardia!
Não é no plano espiritual que alguém prova seu valor, é na Terra mesmo.
É na vida, nas coisas do dia-a-dia.
É por isso que há reencarnação: para viver as coisas em planos densos.
Resumindo: reencarnou, dançou.
Tem que viver!
(Novamente lembrei-me de Ramakrishna, que dizia, vive no mundo, mas não seja do mundo! – Acho que é por aí mesmo.
Entrar no mundo, mas sem deixar que as coisas do mundo tomem conta dos interesses e motivações maiores.
E sem deixar de viver.
Ou seja, viver com sabedoria, esse é o lance.
É para isso que cada espírito veio à Terra, para aprender a ser gente. E eu estou nessa também!).
15. Muita gente abandona os estudos espirituais, por motivos variados, mas todos remontando a uma única coisa: o seu próprio ego, ferido por alguma situação ou pessoa.
E eu pergunto: “O que é que o plano espiritual tem a ver com as tolices humanas e dos grupos espirituais?”
(Outros largam os estudos conscienciais por causa de alguma área materialista que seduziu sua atenção e prendeu seu raciocínio apenas em parâmetros fisicalistas e limitados.
O resultado disso é que anestesiam a parte espiritual e até fingem que ela não existe, tornando-se agnósticos e negando aquilo que antes estudavam com afinco.
E, novamente eu pergunto: “O que é que o plano espiritual tem a ver com as ilusões e com o congelamento consciencial ao qual essas pessoas se deixaram levar?”).
16. A morte não tem hora para chegar.
Cada ser vivo é paciente terminal, que não sabe a hora final, pois, quem nasce sabe que irá, inexoravelmente, ao encontro da morte no final de sua jornada de vida.
O que entra, sai!
E é nessa hora final que muita gente chora desconsolada, justamente por falta de perspectiva espiritual.
(O tempo é senhor dos destinos.
E, ao fim do tempo de vida carnal de cada um, quando as máscaras caem, é que se vê o quanto de verdade e lucidez transitava dentro da consciência.)
17. Não é a crença de alguém que lhe garante nada espiritualmente.
É o seu caráter e sua atitude diante das pessoas e da vida.
Cada um é o que pensa e realiza no mundo.
(Mais do que gente com medo da morte, o mundo está cheio de pessoas com medo da vida!).
18. O amor não tem idade.
(Que coisa legal é ver um casal de idosos andando de mãos dadas pela rua e rindo juntos).
19. Não há dinheiro no mundo que pague uma presença espiritual legal, uma mão amiga estendida no meio da luz, na hora da morte, dizendo espiritualmente: “Venha!
Entre nessa luz e vamos viajar de volta para casa.
O seu tempo na Terra acabou.
Mas, agora, se inicia um novo tempo para você, em outros planos. Venha comigo.
É hora de voltar a voar...”
(De que adianta uma pessoa viver com arrogância, se a morte não liga a mínima para isso e irá levá-la no momento certo, de forma simples e certeira?).
20. Nenhum ser de luz pode dar a alguém o que só a vida pode ensinar.
E nenhum mestre pode viver por alguém.
(Mas passar toques conscienciais profundos faz os homens pensarem e é essa a função dos seres mais avançados, que são como irmãos mais velhos da humanidade.
Eles veiculam toques legais.
Cabe aos homens refletirem e crescerem, e aplicarem os ensinamentos em suas vidas.
E só vivendo é que dá para fazer isso).
21. Um buraco negro é gigantesco e imponderável.
Todo mundo especula, mas ninguém sabe realmente o que rola dentro de um.
E eu pergunto: “E não é assim também no coração do homem?
Todo mundo especula, mas ninguém sabe realmente o que rola dentro de um, principalmente quando um Grande Amor está ali”.
(Viver é muito mais do que apenas comer, beber, copular, respirar e dormir.
Viver também é pensar, sentir, amar, sorrir, refletir, estudar, trabalhar, e seguir em frente... E, após a morte do corpo, em outros planos da vida, continuar vivendo e seguindo em frente, para novamente pensar, sentir, amar, sorrir, refletir, estudar, trabalhar... Sempre vivo, eternamente...)
22. Grandes mestres exalam naturalmente uma atmosfera de modéstia e contentamento. Jamais se consideram grandes em coisa alguma.
Pelo contrário, sempre dizem que a verdadeira sabedoria vem do Supremo, ao qual elevam seus pensamentos de gratidão.
Mais do que mestres, eles se consideram eternos discípulos do Todo.
(Há consciências elevadas que abraçam e ajudam o mundo em silêncio.
Jamais aparecem. São anônimas, serenas e amorosas.
E, quando alguém percebe o abraço fraterno delas, sente que seu coração derrete de amor...
E aí, só ficam as lágrimas de agradecimento rolando pelo rosto, silenciosamente, sem que mais nada possa ser dito).
P.S.:
Há uma expressão do sânscrito que designa algo belo: “Manju”.
Trata-se de alguma coisa com beleza espiritual, rara de se ver.
É como o bondoso preto-velho de Umbanda dizendo para seus pupilos, depois de um trabalho espiritual legal: “Meus filhos, hoje o trabalho foi formoso, cheio de luz!” – Pois é essa formosura, a da luz, a do espírito, que os antigos mestres da Índia chamaram de Manju.
E é a mesma que se vê brilhando nos olhos de quem ama.
Essa é a luz do amor que mora no coração. Então, que haja muito Manju para quem ler essas linhas...
(Dedico esses escritos aos meus amigos de Salvador: Jerônimo, Eliana e João, Raquel Mei, Regina Defenddi, Juliana e Raíssa, Rodrigo e Ingrid, Sizenanda e Luis, Sérgio Nogueira Reis e Tânia, e Gel).
Paz e Luz.
Wagner Borges – espiritualista, com muito gosto e manju.
- Notas:
1. Chacra Coronário - é o centro de força situado no topo da cabeça, por onde entram as energias celestes. É o chacra responsável pela expansão da consciência e pela captação das idéias elevadas. É também chamado de chacra da coroa.
Em sânscrito o seu nome é “sahashara”, o lótus das mil pétalas.
Está ligado à glândula pineal.
(A pineal é a glândula mais alta do sistema endócrino, situada bem no centro da cabeça, logo abaixo dos dois hemisférios cerebrais.
Essa glândula está ligada ao chacra coronário, que, por sua vez, se abre no topo da cabeça, mas tem a sua raiz energética situada dentro dela.
Devido a essa ligação sutil, a pineal - também chamada de “epífise” - é o ponto de ligação das energias superiores no corpo denso e, por extensão, tem muita importância nos fenômenos anímico-mediúnicos, incluindo nisso as projeções da consciência para fora do corpo físico).
Obs.: Chacras - do sânscrito - são os centros de força situados no corpo energético e que têm como função principal a absorção de energia - prana, chi - do meio ambiente para o interior do campo energético e do corpo físico.
Além disso, servem de ponte energética entre o corpo espiritual e o corpo físico.
Os principais chacras são sete – que estão conectados com as sete glândulas que compõem o sistema endócrino: coronário, frontal, laríngeo, cardíaco, umbilical, sexual e básico.
2. O TODO: expressão hermética para designar o Poder Absoluto que está em tudo.
O Supremo, O Grande Arquiteto Do Universo, Deus, O amor Maior Que Gera a Vida.
Na verdade, O Supremo não é homem ou mulher, mas pura consciência além de toda forma.
Por isso, tanto faz chamá-lo de Pai Celestial ou de Mãe Divina. Ele é Pai-Mãe de todos.
3. Espírito Obsessor – entidade assediadora; espírito maléfico; consciência extrafísica maldosa; espírito inferior; espírito trevoso.
4. Paramahamsa Ramakrishna: mestre iogue que viveu na Índia do século XIX e que é considerado até hoje um dos maiores mestres espirituais surgidos na terra do Ganges.
Para se ter uma idéia de sua influência espiritual, posso citar que grandes mestres da Índia do século XX se referiram a ele com muito respeito e admiração, dentre eles o Mahatma Ghandi, Paramahamsa Yogananda e Rabindranath Tagore.
5. Projeção da consciência – é a capacidade parapsíquica - inerente a todas as criaturas -, que consiste na projeção da consciência para fora de seu corpo físico.
Sinonímias: Viagem astral – Ocultismo.
Projeção astral – Teosofia.
Projeção do corpo psíquico - Ordem Rosacruz.
Experiência fora do corpo – Parapsicologia.
Viagem da alma – Eckancar.
Viagem espiritual – Espiritualismo.
Viagem fora do corpo – Diversos projetores extrafísicos e autores.
Emancipação da alma (ou desprendimento espiritual) – Espiritismo.
Arrebatamento espiritual - autores cristãos.
Obs.: Para enriquecer as informações sobre as saídas do corpo, reproduzo na seqüência um texto sobre o tema, postado pelo site do IPPB – www.ippb.org.br -, no ano de 2005.
Wagner Borges é pesquisador,
conferencista e instrutor de cursos de Projeciologia
e autor dos livros Viagem Espiritual 1, 2 e 3 entre outros.
Visite seu Site e confira a entrevista.
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Vinte e dois toques conscienciais
:: Wagner Borges ::
(Ponderações Espiritualistas, Simples e Despretensiosas)
1. Tudo tem um duplo!
(A energia é a base de todas as coisas).
2. Emoções estagnadas bloqueiam a circulação sadia das energias.
(Má resolução afetiva = Bloqueios energéticos e Chacra cardíaco esmaecido).
3. As energias seguem os pensamentos.
(Cada um é o que pensa!)
4. Se a mágoa prende as energias, o oposto também é verdadeiro; o perdão libera as energias e faz o coração virar um sol.
(A compreensão enche a aura de luz).
5. Fios energéticos interligam as pessoas.
Às vezes, espíritos densos se agarram nesses fios e interagem com as energias, conectando-se psiquicamente com aqueles que estão interligados.
Muitas vezes, através dos acoplamentos áuricos negativos entre pessoas, espíritos densos interligam-se a elas e fazem um verdadeiro trampolim energético, pulando de uma para outra.
O objetivo desse pessoal pesado é sempre o vampirismo psíquico e o rebaixamento espiritual de todos.
(Por isso o sábio Jesus ensinava que é preciso orar e vigiar!).
6. De que adianta uma vestimenta luxuosa, se, por dentro, o coração está miserável?
(A verdadeira roupa do Ser é sua aura, que reflete bem o que cada um pensa, sente e quer da vida e dos outros.
Por isso, é essencial encher a aura de luz, diariamente, e lembrar-se da própria natureza espiritual).
7. Da mesma forma que é necessária e vital a higiene diária do corpo físico, assim também é em relação aos corpos sutis.
(Preces, meditações, mantras, contato com a natureza, estudos e práticas espirituais sadias renovam as energias dos corpos sutis e tornam a aura uma verdadeira vestimenta de luz).
8. Espíritos assediadores não ligam a mínima para a formação acadêmica de ninguém.
Eles entram nas energias das pessoas por sintonia com o que elas pensam, sentem e fazem na vida.
Não lhes interessa o diploma ou a cultura da vítima de seu vampirismo, pois sempre procuram nela o clima psíquico interno adequado para suas atividades nefandas.
(Esse é um paradoxo curioso: espíritos infelizes, sem formação alguma, conseguem infligir grandes danos psíquicos em técnicos e doutores de várias áreas humanas, simplesmente explorando neles o mais básico: suas emoções mal-resolvidas e seus pensamentos estranhos).
9. De nada adianta alguém dizer que é do raio azul ou dourado, ou evocar a chama violeta, se suas atitudes são trevosas e desprovidas de luz e bondade.
Cada um atrai para si mesmo aquilo que projetou e desejou em sua própria mente.
(Ditado hermético: Quem quer mais luz, que seja luz!).
10. Outros paradoxos estranhos: médiuns com medo de espíritos desencarnados; iogues que trabalham com práticas respiratórias, mas que são escravos do fumo; doutrinadores de sessões de desobsessão, que sequer doutrinaram a si mesmos e jamais fazem o que dizem aos espíritos, principalmente perdoar a alguém; passistas, curadores prânicos e reikianos andando no mundo com os chacras das mãos apagados; projetores extrafísicos com medo das saídas do corpo; e espiritualistas variados que sempre falam de vida após a morte, mas não deixam de chorar e visitar tumbas no cemitério no dia de finados.
(E, mais um paradoxo, que nunca consegui entender: estudantes espirituais, de várias linhas, que estudam sobre carma e reencarnação, mas ainda padecem da doença do racismo e do preconceito em seus corações).
11. Ninguém é dono da verdade, mas tem gente que acha que sabe tudo!
E isso só revela o seguinte: dentro da magnitude da vida, em todos os níveis, planos e dimensões, quanto mais se estuda, mais dúvidas aparecem, pois se percebe, claramente, que o que se sabe é bem pouco diante do infinito.
Logo, quem estuda a sério e com discernimento das coisas, descobre o óbvio: nunca saberá o bastante, nem em mil vidas...
Em contrapartida, pode descobrir a si mesmo e admirar-se com a grandeza da vida, e isso é mais importante do que os segredos do universo.
(Conhecer a si mesmo é o grande desafio do ser humano).
12. Alguém pode comprar o amor verdadeiro de outro?
E que coisa da Terra poderá preencher o vazio existencial do coração?
(Nem bebida nem drogas são capazes de dar o que o próprio coração não descobriu: a arte de ser feliz).
13. Nenhum ser no universo pode dar discernimento a outro.
Isso é tarefa íntima e intransferível.
É fruto da própria experiência de ousar raciocinar e se erguer para além dos limites sensoriais e dos convencionalismos humanos.
Não há nenhuma técnica de despertar da consciência que seja baseada na preguiça e no comodismo.
(Seres de luz podem dar toques conscienciais profundos, mas não podem viver a vida por ninguém).
14. A morte não muda ninguém, só joga a consciência definitivamente para fora do corpo físico, do jeitinho que ela é mesmo, com todas as suas qualidades e defeitos.
(Não, não é a morte que muda a consciência.
É a vida.
E quem já descobriu isso, não espera a morte chegar para pensar, pois valoriza o tempo de seu viver para aprender o que for possível).
15. A cor da pele dos corpos humanos pode ser amarela, negra, branca ou vermelha, mas a raça do espírito é da luz.
(Qual seria o povo escolhido de Deus, senão todos os seres vivos?).
16. Mais do que ocidental ou oriental, cada ser humano é filho das estrelas.
(Ninguém é estranho. Todo ser vivo é cidadão do universo!).
17. Dizem que Deus escreve certo por linhas tortas. Isso é verdade.
Ele é muito criativo.
Mas bem que o próprio homem poderia escrever melhor nas páginas de sua vida...
(Também dizem por aí que pau que nasce torto, vive e morre torto.
Isso não é verdade.
Uma das grandezas do homem é poder mudar as coisas e transcender os seus parâmetros limitados. Muitas pessoas mudam de vida e se erguem das cinzas de si mesmas, desentortando a própria consciência e melhorando suas jornadas de vida).
18. Amar não é só fantasiar, mas construir e realizar.
(Igual a uma plantinha, um relacionamento precisa ser regado com amor e atenção, senão seca e morre).
19. Envelhecer não é um problema, faz parte do jogo de viver na Terra.
É natural.
Porém ver o tempo passar e somente ganhar rugas na cara, sem amadurecer, isso sim é encrenca!
(Há pessoas de idade com expressões joviais no rosto e cheias de vida e de interesse por coisas novas. Em contrapartida, há jovens com expressões envelhecidas e sem tesão de viver.
Então, qual é a idade real de alguém?
Aquela que se conta no corpo?
Ou aquela outra, bem mais linda, que não se conta nas rugas ou nos cabelos brancos, mas no interesse pela vida e no sorriso franco, como a aurora iluminando a cara?
Ah, tem tanta gente de idade que parece criança arteira e, por isso, não parece ter idade alguma, a não ser aquela que sua consciência feliz diz.
E tem tanta gente, supostamente jovem, mais parecendo “fim de feira”, chupada e jogada de lado, sem sonhos e sem vida, só ganhando rugas e sem aurora na cara.
Quem é o velho?
Quem é o novo?
Ou, melhor dizendo, quem tem brilho na cara?).
20. A melhor fogueira é a do discernimento, que queima as tolices de dentro do próprio coração.
(Talvez, por isso, Jesus tenha ensinado o seguinte: “De que vale a uma pessoa ganhar o mundo, se ela perder sua alma?”).
21. Séculos antes de Buda e Jesus, Krishna já ensinava que “o espírito é eterno, não nasce e nem morre, só entra e sai dos corpos perecíveis”.
(Será por isso que, toda vez que passo em frente a um cemitério e olho os grandes mausoléus, começo a rir e a lembrar-me de Krishna tocando sua flauta, namorando as gopis e dizendo para Arjuna, o seu discípulo-arqueiro: “O espírito é imperecível!
O fogo não pode queimá-lo; a água não pode molhá-lo; e que arma feita pelo homem poderia destruir o princípio imperecível, que veio da Luz do Infinito”?
22. A missão de todo homem é uma só: viver!
E, se puder, fazer o melhor possível.
(Talvez, por isso, o grande sábio chinês Lao-Tzé ensinou o seguinte: “O sábio pode até andar vestido em andrajos, mas ele carrega uma jóia dentro do seu coração”).
P.S.: Escrevi esses toques conscienciais de forma despretensiosa e informal, de improviso mesmo, enquanto preparava o material de um curso aqui em casa.
Fui escrevendo...
E deu nisso!
Oxalá, os leitores possam peneirar algo bom nessas ponderações conscienciais.
E eu desejo que a cara de cada um vire sol, na aurora de um sorriso...
E que um Grande Amor possa preencher seus corações...
Compreensão e discernimento.
Amor e alegria.
Energias lindas na jornada.
Paz e Luz.
(Dedico esses escritos aos meus amigos espirituais da “Companhia do Amor – A Turma dos Poetas em Flor”, e aos meus amigos Leonardo Dolfini, Frank, Marisa Oliveira, Maísa Intelisano, Beatriz Deak, Vitor Hugo França, Ana Lahis Tano, Maria Sizenanda, Aureo Corrá, Evaldo Ribeiro, Sergio Nogueira Reis, Leandro Dolfini, Eberhard Schoppan, Ismael Ramos, Rafael Cury, Fábio Muranaga, Patrícia Sukha, Luciano Irmaranhão, Regina Defendde, Raquel Mei, Luis Medeiros, Ivan Fernandes, Ricardo Gafanhoto, Dunga, Fernando Cortijos, Nair Cortijos, Fiore e Ana, Jaqueline Mikondo, Enki, Vanderlei Oliveira, Emilio Cid, Simone Schumacher, Washington Lobo Vermelho, Edmilson Federzoni, Sergio Scabia, Rodolfo Fonseca, Wladimir, Janete, Lucas, Sevananda, e tantos outros... Aos quais tenho a honra de chamar de amigos).
Wagner Borges é pesquisador,
conferencista e instrutor de cursos de Projeciologia
e autor dos livros Viagem Espiritual 1, 2 e 3 entre outros. Visite seu Site e confira a entrevista.
Email: eippb@uol.com.br
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São João: 24.06
biografia de
S. João Batista
S. João Baptista, tem a sua festa em 24 de Junho.
João Baptista foi um judeu que nasceu meio ano antes de Jesus Cristo.
Devia ter
nascido numa pequena cidade perto de Jerusalém, que não conhecemos ao certo.
Seus pais, Isabel e Zacarias, já eram de idade avançada quando ele nasceu.
Isabel devia ser doméstica, dedicando-se a algum trabalho no seu quintal,
enquanto Zacarias era sacerdote a tempo parcia1, ajudando no resto do tempo sua
mulher nas tarefas do campo.
Nas palavras de Jesus, João foi "o maior dos profetas..." e até mais que um profeta!", "foi o maior dos nascidos do homem!".
Nas palavras de Jesus, João foi "o maior dos profetas..." e até mais que um profeta!", "foi o maior dos nascidos do homem!".
Com cerca de 27 anos, talvez depois de ter vivido alguns anos na
comunidade de monges de Qumran, João foi para o deserto, não longe do rio
Jordão.
Pregava aos que dele se aproximavam incitando-os ao arrependimento.
As
suas palavras eram veementes, por vezes ameaçadoras, mas as pessoas acreditavam
nele por causa da vida austera que levava.
Usava roupa feita de pêlo de camelo e
cinto de couro à cintura e comia mel silvestre.
Jesus, que o conhecia bem, disse
que ele não se vestia de roupas finas, como os que estão nos palácios, nem tão
pouco era uma cana agitada pelo vento como se fosse um homem de seguir
modas...
...A certa altura foi preso.
...A certa altura foi preso.
Tivera a coragem de denunciar
frontalmente o rei Herodes que não estava a ter comportamento digno.
Tornou-se
incómodo.
As pessoas que se sentiram atingidas por esta acusação, conseguiram
mandá-lo para a morte.
Cortaram-lhe a cabeça para servir de troça e pândega a
embriagados.
Ao contrário das festas dos outros santos, o dia de S. João Baptista comemora o seu nascimento e não a sua morte, como acontece habitualmente.
Ao contrário das festas dos outros santos, o dia de S. João Baptista comemora o seu nascimento e não a sua morte, como acontece habitualmente.
São João, ou João Baptista, nasceu em uma pequena aldeia próxima a Jerusalém. De origem judaica foi desde seu nascimento escolhido como narizeu.
O voto nazireado é regulamentado pela Tora (ensinamento central da religião judaica), implicado na abstinência de ingerir alimentos fermentados, cortar os cabelos e nunca tocar em cadáveres.
Após a morte de seus pais, João Baptista doou todos seus bens à irmandade nazarita dando início às pregações que anunciava a vinda do Messias, fato aguardado pelo povo judeu e fonte de esperança para restaurar a ordem de uma nação independente.
Batizava seus seguidores, entre eles Jesus, no Rio Jordão, o que causava polêmica na época, por aceitar, entre aqueles, gentios (termo que designa não-judeus, ou não-israelitas).
Foi acusado de liderança revolucionária pelo Rei Herodes Antipas I.
Por isso, foi preso e executado.
Festa de São João – Curiosidades:
1. É costume acordar as pessoas com fogos de artifício no dia de São João.
2. O santo deve ser lavado em água corrente na véspera da festividade. Acredita-se que traga mais proteção.
3. A fogueira de São João tem o formato redondo.
4. O mastro deve ser a primeira reverência a São João, só assim a festa poderá ter início.
5. É considerado o protetor das mulheres grávidas.
6. São João era primo de Jesus.
7. Sua imagem é sempre representada com um carneiro no colo.
Oração de proteção
Ó, Santo Precursor.
Andava pelas cidades, chamando a todos para que fizessem penitência dos seus pecados.
Batizava nas águas do rio Jordão.
Alimentava- se de mel e gafanhotos.
São João Batista, vós que andaste pelo mundo, anunciando a vinda do Nosso Senhor Jesus Cristo.
Como vós, ando arrependida dos meus pecados.
Ando e andarei na fé de Nosso Senhor Jesus Cristo, sob a vossa proteção! Meus inimigos não me verão.
Não me alcançarão, não me perseguirão.
Estou protegida pelo vosso cajado, estou mergulhada nas águas do Jordão, estou escondida no deserto.
É a voz que clama no deserto.
É a voz que anuncia o reino de Deus.
É a voz que atemoriza, espanta e afasta os meus inimigos. Fazei penitência.
Porque o Reino de Deus está próximo.
Ordenais aos meus inimigos que eles se arrependam dos seus pecados.
São João Batista, protegei-me.
São João Batista, guiai-me.
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