Nos últimos 100 anos, as temperaturas globais tem aumentado de 0,74°C em média.
Esta mudança parece mínima, mas está acontecendo muito rapidamente – mais da metade desde 1979, de acordo com o Painel Intergovernamental de Mudança Climática.
Apesar de ainda ser difícil determinar o papel das mudanças climáticas sobre qualquer evento meteorológico, as mudanças estão, sem dúvida, acontecendo.
Veja aqui como o planeta, as pessoas e outros seres vivos estão respondendo ao aquecimento global:
De acordo com o U.S. Geological Survey, 30% do gás natural ainda não descoberto e 13% das reservas de óleo não descoberto mundiais estão no Ártico.
O resultado direto é que as ações militares na região estão esquentando, com os Estados Unidos, Rússia, Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia e Canadá mantendo conferências sobre a segurança regional e problemas de fronteira.
Várias nações, incluindo o EUA, estão também fazendo exercícios militares no extremo norte, preparando-se para um aumento nas atividades de controle de fronteira e resposta a desastre, em um Ártico mais agitado.
Um estudo em março de 2012 descobriu que os pinguins-gentoo estão se adaptando mais rapidamente a um clima mais aquecido, por que eles não são tão dependentes do gelo marinho para acasalamento como outras espécies.
E não são só os pinguins que parecem estar respondendo às mudanças climáticas.
Abrigos de animais nos EUA notaram um aumento no número de gatos de rua e filhotes, devidos a estações de acasalamento mais longas para os felinos.
Os alces têm destruído árvores como os carvalhos silvestres e faias, o que leva a um declínio nas aves canoras, que dependem destas árvores para habitat.
Lendo os diários, os pesquisadores constataram o quanto a primavera foi alterada no último século.
Se comparado com o final dos anos 1800, as datas das primeiras floradas para 43 das espécies mais comuns de plantas na área tem se adiantado uma média de 10 dias.
Outras plantas simplesmente desapareceram, incluindo 15 espécies de orquídeas.
A resposta tem mudado com o passar das décadas, conforme a primavera tem começado cada vez mais cedo.
O auge das visitas nos parques nacionais dos EUA tem se adiantado mais de quatro dias, em média, desde 1979.
Atualmente, o maior número de visitantes ao Grand Canyon acontece no dia 24 de junho, comparado com o dia 4 de julho em 1979.
De acordo com um estudo de 2006, os padrões genéticos das moscas das frutas normalmente encontradas em latitudes mais quentes estão começando a aparecer com maior frequência em latitudes maiores.
De acordo com a pesquisa, os padrões genéticos da Drosophila subobscura, uma mosca das frutas comum, estão mudando de forma que as populações estão parecendo um grau mais próximas do equador do que realmente estão.
Em outras palavras, os genótipos estão se deslocando de forma que uma mosca no hemisfério norte tem um genoma que se parece mais com uma mosca de 120 a 161 quilômetros mais ao sul.
A rápida perda de gelo ártico está forçando os ursos a nadarem às vezes até mais de 12 dias de cada vez.
Os filhotes de ursos adultos que tem que nadar mais de 48 quilômetros têm uma taxa de mortalidade de 45%, comparados com 18% dos filhotes que têm que nadar distâncias menores.
Áreas onde a temperatura está aumentando mais têm as maiores dispersões de espécies nativas.
O rouxinol de Cetti, por exemplo, tem se mudado para o norte nas últimas duas décadas mais de 150 km.
[Live Science]
Nenhum comentário :
Postar um comentário