O Manacá é originalmente brasileiro.
Além de medicinal, a planta pode ser usada com finalidade ornamental, dado beleza das suas flores que assumem tonalidades brancas e roxas.
Origem do Manacá:
De nome científico Tibouchina mutabilis, a planta Manacá é originária do Brasil e pertence à família das Melastomataceae. Também conhecida como Manacá da serra, cuipeuna, jeratacaca, cangambá, eratataca, managá e Manacá da serra anão, a planta é uma árvore de porte variável podendo ficar entre 2 e 4 metros de altura, normalmente.
Quando é multiplicada por meios vegetativos, ela não ultrapassará os 3 metros de altura.
Suas flores são mutáveis tendo, inicialmente, uma coloração branca, depois roxa em tons claros e posteriormente roxa em tons escuros, sendo que se formam normalmente no inverno.
Propriedades e Benefícios do Manacá:
O Manacá possui propriedades medicinais que podem ser usadas em tratamentos fitoterápicos, mas sempre com acompanhamento médico.
Pode ser usada no tratamento de reumatismos, artrites, afecções inflamatórias, dores, cólicas menstruais, cãibras, febres, gripes, resfriados, doenças venéreas, agindo ainda como tônico e depurativo do sistema linfático.
Formas de Consumo do Manacá:
Decoção: para preparar a decoção, coloque as raízes em uma vasilha e acrescente água fria.
Consuma sempre antes das refeições e não adoce com açúcar.
Malefícios do Manacá:
A planta pode apresentar alguns efeitos colaterais quando consumida, como o aumento do número de evacuações, ou ainda diarreia pastosa em intestinos com tendência.
Em caso de superdosagem, o consumo pode causar salivação excessiva, vertigem, anestesia geral, paralisia parcial da face, edema da língua e visão embaçada.
Quando acontecer a ingestão de altas doses, procure um médico que deverá, além das medidas usuais para intoxicação, deverá fazer um tratamento sintomático e monitoramento de funções.
O medicamento pode apresentar interação medicamentosa, potencializando a ação da aspirina e anti-inflamatórios.
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