sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Manacá é bom para quê?






O Manacá é originalmente brasileiro. 
Suas propriedades medicinais são extraídas a partir das folhas no conhecimento curativo popular, herdado da população indígena e ribeirinha há centenas de anos. 
O Manacá é uma árvore de pequeno porte, podendo chegar a até oito metros de altura. 
As folhas dessa planta são de formato ovalado, já o cálice é tubuloso, campanulado e os ramos possuem medula amarela. 
O fruto é uma cápsula semilenhosa com inúmeras sementes.

Dependendo do local onde é encontrada, a Manacá pode ser conhecida por vários outros nomes. 
Entre os mais comuns, destaque para mercúrio-vegetal, jeratacá, jeratacaca, cangambá, caá-gamba, eratataca e managá.

Além de medicinal, a planta pode ser usada com finalidade ornamental, dado beleza das suas flores que assumem tonalidades brancas e roxas. 

Origem do Manacá:

De nome científico Tibouchina mutabilis, a planta Manacá é originária do Brasil e pertence à família das Melastomataceae. Também conhecida como Manacá da serra, cuipeuna, jeratacaca, cangambá, eratataca, managá e Manacá da serra anão, a planta é uma árvore de porte variável podendo ficar entre 2 e 4 metros de altura, normalmente.

Quando é multiplicada por meios vegetativos, ela não ultrapassará os 3 metros de altura. 
Suas folhas são ovais e as flores normalmente são solitárias. 
Seu fruto é uma cápsula semilenhosa que possui muitas sementes.

Suas flores são mutáveis tendo, inicialmente, uma coloração branca, depois roxa em tons claros e posteriormente roxa em tons escuros, sendo que se formam normalmente no inverno. 
Essa planta pode ser cultivada isoladamente ou em grupos, e reproduz-se por sementes ou pode ser multiplicada por estacas.

Propriedades e Benefícios do Manacá:

O Manacá possui propriedades medicinais que podem ser usadas em tratamentos fitoterápicos, mas sempre com acompanhamento médico. 
Suas ações são como purgativo, diurético, emenagogo, antivenéreo, antissifílico e antirreumático.

Pode ser usada no tratamento de reumatismos, artrites, afecções inflamatórias, dores, cólicas menstruais, cãibras, febres, gripes, resfriados, doenças venéreas, agindo ainda como tônico e depurativo do sistema linfático.

Formas de Consumo do Manacá:

Decoção: para preparar a decoção, coloque as raízes em uma vasilha e acrescente água fria. 
Em seguida, leve ao fogo por um período de, no máximo, 10 minutos. 
Retire do fogo e, em seguida, tampe a mistura. 
Deixe por alguns minutos e em seguida coe, consumindo conforme orientação médica.
Consuma sempre antes das refeições e não adoce com açúcar. 
Caso achar necessário adoçar, o faça com pequenas quantidades de mel.

Malefícios do Manacá:

A planta  pode apresentar alguns efeitos colaterais quando consumida, como o aumento do número de evacuações, ou ainda diarreia pastosa em intestinos com tendência. 
Pode acarretar ainda um quadro de sensibilização a salicilatos e alterações na coagulação sanguínea.

Em caso de superdosagem, o consumo pode causar salivação excessiva, vertigem, anestesia geral, paralisia parcial da face, edema da língua e visão embaçada.

Quando acontecer a ingestão de altas doses, procure um médico que deverá, além das medidas usuais para intoxicação, deverá fazer um tratamento sintomático e monitoramento de funções.

O medicamento pode apresentar interação medicamentosa, potencializando a ação da aspirina e anti-inflamatórios. 
Procure orientação médica antes de consumir, pois existem ainda diversas interações.

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