Jornal italiano divulgou complô para matar o Papa Bento XVI
O cardeal colombiano Dario Castrillón Hoyos entregou ao papa Bento XVI, em fevereiro de 2012, um documento no qual informava sobre a existência de um complô para matá-lo dentro dos próximos 12 meses, afirmou o jornal italiano Il Fatto Quotidiano…
Então não é que os loucos tomaram conta do hospício (a civilização), o fato é que o lugar maldito foi projetado e construído por eles”. Anônimo.
Fonte: http://www.ilfattoquotidiano.it/2012/02/10/complotto-di-morte-benedetto-xvi/190221/
Tradução: Thoth3126@gmail.com
Em 10 de fevereiro de 2012: Segundo documento publicado pelo jornal Il Fatto Quotidiano, Bento XVI teria apenas mais 12 meses de vida (até FEVEREIRO DE 2013).
“Vaticano, tramas e venenos.
O papa morrerá dentro de 12 meses“, escreveu a capa do jornal, que nas páginas internas publicou uma parte do documento e a tradução ao italiano de toda a mensagem.
Este texto, que foi considerado “estritamente confidencial“, cita declarações “de uma pessoa bem informada“ sobre as conversas mantidas sobre o complô contra o papa, durante uma viagem do cardeal Paolo Romeo à CHINA em novembro.
Capa de 10 de fevereiro de 2012 do jornal italiano com a manchete do complô contra o papa Bento XVI: VATICANO, TRAMAS E VENENO: “COMPLÔ CONTRA O PAPA.
Ele MORRERÁ DENTRO DE DOZE MESES” (ATÉ FEVEREIRO DE 2013)
“Seguro de si mesmo, como se soubesse com precisão dos fatos futuros, o cardeal Paolo Romeo anunciou que ao Santo Padre restavam apenas 12 meses de vida”, diz a tradução do documento.
Durante estas conversas, Romeo assegurou que Bento XVI estava também preparando sua sucessão e que tinha indicado o nome do cardeal e arcebispo de Milão, Angelo Scola como o seu sucessor.
O cardeal Paolo Romeo se sentia seguro durante sua viagem na CHINA e não podia imaginar que estas conversas realizadas
durante as reuniões secretas com chineses fossem depois informadas por terceiras pessoas ao Vaticano”, continua a mensagem.
O Cardeal colombiano
Castrillón se inteirou destas conversas e decidiu escrever ao papa no dia 30 de dezembro do ano passado e Bento XVI recebeu a mensagem alguns dias depois, acrescenta a publicação.
O porta-voz do escritório de imprensa do Vaticano, o jesuíta Federico Lombardi, perguntado pelo jornal italiano afirmou que a informação estava “tão fora da realidade e tão pouco séria que não podia ser levada em consideração”.
“Parece incrível e não quero nem comentar”, acrescentou Lombardi, de acordo com o jornal.
Luta pelo poder na igreja de Roma após denúncias de corrupção no I.O.R.- o Banco do Vaticano.
Agência France Presse - Atualizado em 02/02/2012 14h51
CIDADE DO VATICANO, 2 Fev 2012 (AFP)
Recentes denúncias de
“corrupção” no Vaticano provocaram uma luta pelo poder entre pessoas próximas ao Papa, minando as intenções de Bento XVI em relação ao saneamento das finanças ou à limitação das intrigas na Santa Sé.
Anos depois de o Papa ter
adotado medidas com o objetivo de sanear as finanças e acrescentar transparência financeira em 2005, os meios de comunicação italianos divulgaram no mês passado várias cartas do
arcebispo Carlo Maria Vigano, que foi secretário-geral do Vaticano até 2011 antes de ser designado pelo sumo pontífice, em agosto passado, núncio apostólico nos Estados Unidos.
Nestas cartas ao Papa, Vigano denunciava no ano passado a “corrupção” e a desordem que imperavam na administração vaticana.
“Minha transferência (aos Estados Unidos) servirá para desanimar aqueles que acreditaram que seria possível limpar diversos casos de corrupção e de desvio de verbas na gestão” do Vaticano, explicava Vigano em março passado.
”
Nunca pensei em ter que enfrentar uma situação tão desastrosa“, escreveu, destacando que esta
situação “inimaginável” era
“conhecida por todos na Cúria”.
Vigano (em foto à esquerda) também criticou os banqueiros italianos do Comitê de Finanças e Gestão, que teriam privilegiado “seus interesses”.
Em dezembro, segundo suas acusações, uma operação financeira causou uma perda líquida de 2,5 milhões de dólares para o Vaticano.
Para o prelado, as obras eram atribuídas sempre às mesmas empresas, com tarifas que costumam ser o dobro das aplicadas fora do Vaticano.
Segundo o jornal italiano Corriere della Sera, o Arcebispo Vigano se sentia ameaçado por manobras hostis no Vaticano, razão pela qual se dirigiu diretamente a Bento XVI, considerado preocupado com a transparência nas finanças da igreja.
Para a imprensa italiana, as denúncias custaram a Vigano não ser promovido a cardeal.
O canal de televisão La7 assegurou que a iniciativa de Vigano foi tomada depois da
operação “mãos limpas”.
Após estas revelações, o porta-voz do Vaticano desmentiu uma eventual queda em desgraça de Vigano, assegurando que sua nomeação como núncio (embaixador) em Washington demonstrava a confiança do Papa.
Joseph Ratzinger, Bento XVI e a crise de um pontificado.
De acordo com profecias só haverá mais um papa, o sucessor de Bento XVI será o último pontífice de Roma e então a Igreja romana deixará de existir durante o papado do sucessor de Bento XVI.
Federico Lombardi também criticou o programa de televisão do La7 por apresentar “o exercício do governo de uma instituição complexa e articulada” de maneira “parcial e banal, exaltando os aspectos negativos”.
Lombardi lamentou que o programa mostrasse um governo da Igreja caracterizado “profundamente por disputas, divisões, corrupção e lutas de interesses” e expressou sua “amargura pela divulgação de documentos confidenciais”.
”Os valores” mencionados e as “acusações muito graves” apresentadas pela rede de televisão são equiparáveis a “difamação”, acrescentou.
Especialistas consideram que a divulgação das cartas de Vigano reflete uma luta interna de poder dentro fa igreja. Aqueles que estimularam sua divulgação tentaram fazer que o número dois do Vaticano, o cardeal Tarcisio Bertone (foto à direita), abandonasse seu cargo, por considerar que não se opôs a operações insuficientemente transparentes ou muito arriscadas.
Para muitos especialistas, Bertone não agiu necessariamente de modo desonesto, mas não controlou as coisas da forma adequada.
Segundo o vaticanista Sandro Magister, há a possibilidade de que o cardeal Bertone, que conta apenas com o apoio do Papa, abandone seu cargo neste ano. Já Marco Politi, autor do livro “Joseph Ratzinger, crise de um pontificado”, disse à AFP que considera “improvável que o Papa se prive de um colaborador que não elegeu por sua experiência de governo, mas por uma estreita relação baseada na confiança”.
jlv/fka/pm/dmc/ahg/ma/dm
“Ao entardecer, dizeis: haverá bom tempo porque o céu está rubro. E pela manhã: hoje haverá tempestade porque o céu esta vermelho-escuro. Hipócritas ! Sabeis, portanto discernir os aspectos do céu e não podeis reconhecer OS SINAIS DOS TEMPOS?” Mateus 16: 2 e 3
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